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  • Caldo de Mandioquinha: A Delícia Quente que Fortalece a Imunidade Durante o Inverno e É Fácil de Fazer

    As sopas e caldos nutritivos ganham destaque durante os meses mais frios, principalmente por sua capacidade de oferecer calor e conforto. Esses pratos não apenas aquecem o corpo, mas também são aliados à saúde, ajudando a fortalecer o sistema imunológico. Com a simplicidade de poucos ingredientes, transformam-se em opções de jantares deliciosos e saudáveis.

    Um ingrediente que se destaca na culinária brasileira é a mandioquinha, também conhecida como batata-baroa. Essa raiz se torna um ingrediente fundamental em muitas preparações, devido à sua riqueza em carboidratos e nutrientes essenciais, além de ser de fácil digestão. Incorporar a mandioquinha em caldos e sopas não só traz sabor, mas também valor nutricional aos pratos.

    Para preparar um caldo saboroso e nutritivo, os ingredientes necessários incluem quatro mandioquinhas, um fio de azeite ou óleo, uma cebola picada, quatro dentes de alho espremidos, duas linguiças calabresas em rodelas, um tablete de caldo de galinha, sal a gosto e aproximadamente 2,5 litros de água.

    O processo de preparo é simples. Comece cozinhando as mandioquinhas com água na panela de pressão por cerca de 20 minutos, ou até que fiquem bem macias. Enquanto isso, em uma panela separada, aqueça um pouco de azeite ou óleo e refogue a cebola, o alho e as linguiças até que fiquem dourados. Após o cozimento das mandioquinhas, libere a pressão da panela e adicione o refogado. Retorne a mistura ao fogo, acrescente o tablete de caldo de galinha esfarelado e tempere com sal a gosto. Deixe cozinhar por mais 30 minutos, permitindo que os sabores se misturem e o caldo engrosse.

    Ao final, essa combinação de sabores proporciona um prato reconfortante e saudável, ideal para os dias frios. Caldos como esse não são apenas uma refeição, mas uma experiência de acolhimento que remete à tradição culinária brasileira, agradando a paladares de todas as idades. Assim, preparar um caldo nutritivo é também uma maneira de cuidar de si e dos que amamos em momentos de necessidade de calor e bem-estar.

  • Justiça Eleitoral anula sentença e reabre investigação sobre fraudes na cota de gênero em eleições, com risco de cassação de mandatos em Igaci.

    Na terça-feira, dia 1, a Justiça Eleitoral da 45ª Zona tomou uma decisão significativa ao anular a sentença que havia arquivado uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). Essa ação questionava a existência de fraudes relacionadas à cota de gênero nas eleições de 2024. O juiz eleitoral Evaldo da Cunha Machado acolheu parcialmente os embargos de declaração apresentados pela parte que solicitou a investigação, reconhecendo problemas processuais sérios, como a nulidade em decorrência de falhas na intimação da sentença e a ausência de prazo para que as partes apresentassem alegações finais.

    Além desses problemas, a Justiça identificou omissões importantes na avaliação das provas documentais e testemunhais. Essas evidências podem ser cruciais para comprovar a possibilidade de candidaturas femininas fraudulentas, o que levanta preocupações sobre a integridade do processo eleitoral. A nova decisão implica que o processo retornará à sua etapa anterior, permitindo que as partes envolvidas se manifestem novamente, o que significa que a análise do mérito da ação será reavaliada em detalhe.

    Os principais investigados são os vereadores Nary Jane Cristina Cavalcante da Silva e Altair Torres de Lima Pianco, ambos eleitos pelo partido União Brasil. Acusações contra eles indicam que suas candidaturas podem ter sido influenciadas por uma manobra para assegurar o preenchimento artificial da cota mínima de 30% de candidaturas femininas, conforme estipulado pela legislação eleitoral.

    Caso a Justiça reconheça a ocorrência de fraudes relacionadas à cota de gênero, os votos conquistados pelo grupo eleitoral pode ser anulados. Essa eventualidade não apenas resultaria na cassação dos mandatos dos vereadores citados, mas também na redistribuição das vagas dentro da Câmara Municipal.

    A decisão do juiz Machado alinha-se com a postura rigorosa do Tribunal Superior Eleitoral, que tem adotado medidas severas contra tentativas de manipulação da cota de gênero, uma prática frequentemente referida como uso de “candidaturas laranjas”. Com a reabertura do processo e a nova análise das provas, a população acompanha atentamente as próximas etapas dessa investigação, que poderá reconfigurar substancialmente o Legislativo Municipal de Igaci.

  • Maranhão firma aliança de 100 milhões com Mercuria para projetos ambientais durante Climate Action Week em Londres, antecipando compromissos para a COP30 em Belém.

    O governador do Maranhão, Carlos Brandão, esteve recentemente na Europa, onde participou da Climate Action Week, um evento crucial que ocorreu em Londres, com foco na discussão sobre ações climáticas. Essa iniciativa reuniu líderes globais e especialistas em meio ambiente para debater temas que serão contemplados na COP30, marcada para novembro de 2023, em Belém, no Pará.

    Durante sua missão na capital britânica, Brandão teve a oportunidade de engajar-se em várias rodadas de negociações, destacando-se a formalização de uma aliança estratégica entre o governo maranhense e a Mercuria Energy Group, uma das maiores trading houses do mundo, com atuação significativa nos mercados de commodities e energia. Essa colaboração visa investir 100 milhões de dólares em um projeto voltado para a recuperação florestal, regularização fundiária e combate às queimadas no estado.

    Brandão enfatizou a importância dessa parceria, citando um projeto anterior em São Bento que já está em andamento. “Com essa nova proposta aprovada, ampliamos um trabalho que se tornará modelo de recuperação de áreas degradadas, não só para o Brasil, mas para o mundo todo”, afirmou o governador. Essa busca por visibilidade e investimentos internacionais está alinhada com a estratégia do Maranhão de fortalecer sua presença em eventos preliminares à COP30.

    A participação ativa do Maranhão também tem proporcionado um impulso significativo a programas ambientais como o Floresta Viva, Paz no Campo e Terras para Elas, este último já recebido apoio financeiro do Canadá por meio do Fundo ONU-Brasil. Os recursos obtidos com a Mercuria Group serão destinados a financiar essas iniciativas, que têm demonstrado resultados positivos no estado.

    O Programa Floresta Viva, considerado um dos pilares desse esforço, gerencia o maior viveiro público do Brasil, localizado em São Bento, com capacidade para produzir até um milhão de mudas anualmente. O projeto visa a proteção e restauração de habitats naturais, beneficiando mais de 100 famílias até o momento e distribuindo sementes em várias cidades maranhenses.

    Além disso, o Programa Paz no Campo tem se destacado na regularização fundiária de comunidades rurais, com mais de 14 mil títulos de terra entregues e beneficiando 18 mil famílias. Já o Maranhão Sem Queimadas é focado em combater queimadas por meio da formação de brigadistas e ações educativas, o que contribui para a redução da degradação ambiental e proteção da biodiversidade.

    O governo do Maranhão continua comprometido em expandir essas iniciativas, criando alternativas de renda e integrando a sustentabilidade no desenvolvimento local, além de preparar o estado para ser um exemplo nas discussões da COP30.

  • Reino Unido Intensifica Parcerias com Brasil e Chile em Busca de Recursos Estratégicos e Nova Relevância Geopolítica Após o Brexit

    Nos últimos anos, o Reino Unido tem se movimentado para fortalecer seus laços com nações da América do Sul, especialmente Brasil e Chile. Esse movimento estratégico é impulsionado pela necessidade de redefinir sua política externa após o Brexit e a ascendência de Donald Trump nos Estados Unidos, o que, segundo analistas, isolou a nação britânica no cenário global.

    Especialistas em relações internacionais, como Marcos Figueiredo, observam que o Reino Unido está buscando um papel mais relevante e integrado na economia global. A nova parceria com Brasil e Chile é vista como uma tentativa de conectar o Atlântico Sul ao Indo-Pacífico, consolidando um novo eixo estratégico para a Grã-Bretanha. Esse esforço de aproximação não é apenas comercial, mas também se estende a setores de defesa e segurança, incluindo cooperação naval e segurança cibernética.

    A escolha do Brasil e do Chile, conforme mencionado por Figueiredo, deve-se à importância econômica da região e suas ricas reservas naturais, como petróleo e minerais estratégicos. Além disso, os dois países possuem costas que oferecem acesso significativo ao Oceano Pacífico e ao Atlântico, possibilitando um fluxo comercial robusto. Essa geografia torna os países alvos ideais para um aprofundamento nas relações bilaterais.

    Entretanto, a aproximação do Reino Unido não se limita a interesses comerciais. Figueiredo salienta que o Brasil, em particular, é um ator importante em termos de produção bélica, sendo a Embraer uma das maiores fabricantes de armamentos da América Latina. Essa relação é vista como crucial não apenas para o fortalecimento da indústria de defesa britânica, mas também para a construção de uma frente naval mais robusta, capaz de se projetar em um cenário geopolítico onde a China tem se mostrado cada vez mais assertiva.

    Apesar de sua crescente presença, o Reino Unido não pretende confrontar diretamente a influência chinesa na região, uma tarefa que, segundo analistas, cabe mais aos Estados Unidos. A postura britânica parece ser mais defensiva, focada em garantir sua sobrevivência e relevância no novo equilíbrio global que se forma. Assim, a nova aliança com Brasil e Chile emerge não apenas como uma simbiose de interesses, mas também como uma resposta às complexas dinâmicas geopolíticas que caracterizam o século XXI.

    Adriano Cerqueira, outro especialista da área, complementa que a história compartilhada entre os países e o potencial para parcerias sustentáveis tornam esse enlace ainda mais promissor. Com o crescimento das demandas por recursos como lítio e nióbio, a exploração de minerais na região se torna um pilar essencial para essa nova fase de cooperação. A expertise britânica em tecnologia e defesa, aliada à riqueza natural do Brasil e do Chile, pode sintetizar uma aliança estratégica que beneficia todas as partes envolvidas.

  • ECONOMIA – Governo Anuncia Novo Plano Safra de R$ 51,62 Bilhões para o Agronegócio Brasileiro em 2025

    Recentemente, o governo brasileiro anunciou um programa robusto voltado para o agronegócio, destacando um plano safra com um montante expressivo de R$ 51,62 bilhões. A iniciativa visa proporcionar suporte financeiro ao setor agrícola, ajudando na produção, comercialização e na inovação tecnológica, em um momento em que a agricultura se mostra crucial para a recuperação econômica e a segurança alimentar do país.

    Com a implementação deste novo plano, o governo busca não apenas estimular a produção de alimentos, mas também incentivar práticas sustentáveis e tecnológicas que possam aumentar a eficiência e a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado global. O investimento está distribuído entre linhas de crédito voltadas para pequenos, médios e grandes produtores, cada um com condições facilitadas que visam garantir acessibilidade ao financiamento.

    O lançamento deste plano ocorre em um contexto desafiador, onde a necessidade de atender à crescente demanda por alimentos, aliada às flutuações climáticas e às exigências de sustentabilidade, se tornam cada vez mais evidentes. A proposta inclui também incentivos à reciclagem de resíduos agrícolas, além de programas voltados para a redução do uso de agrotóxicos e a promoção de práticas de agricultura regenerativa.

    Outro ponto salientado foi a integração de cooperativas e associações de produtores, que poderão se beneficiar de condições especiais de financiamento, promovendo uma abordagem mais colaborativa e sustentável ao desenvolvimento rural. A expectativa é que, com a injeção desse recurso, o Brasil fortaleça sua posição como um dos principais produtores de alimentos do mundo, garantindo tanto a segurança alimentar interna quanto a capacidade de exportação.

    A divulgação deste plano vem acompanhada de um apelo para que produtores se mobilizem e aproveitem as oportunidades proporcionadas por essas linhas de crédito, essencialmente ajudando a revitalizar a economia agrária em tempos de incertezas. Em suma, o novo plano safra do governo representa um passo significativo em direção a um agronegócio mais forte, inovador e responsável, refletindo a importância do setor na economia nacional e no cotidiano dos brasileiros.

  • MUNICIPIOS – Ambulantes do Coruripe Arretado alcançam vendas recordes, transformando festa em motor econômico e gerando novas oportunidades para a comunidade local em Alagoas.

    Empreendedores ambulantes alavanacam a economia local com sucesso no Coruripe Arretado

    O Coruripe Arretado, que ocorreu nos dias 26 e 27 de junho no estacionamento do Mercado Público Municipal de Coruripe, foi mais do que uma festividade; foi uma verdadeira explosão econômica para a região. Na sua primeira edição, o evento atraiu um grande público e proporcionou oportunidades extraordinárias para 143 ambulantes cadastrados, que viram suas vendas superarem todas as expectativas.

    A realização do evento teve o suporte fundamental da Secretaria de Turismo e Ordenamento Público, que organizou tudo com eficiência. Essa colaboração permitiu que os comerciantes locais não apenas ofertassem produtos variados e de qualidade, mas também garantisse a segurança alimentar e a fluidez no espaço da festa. “Os dois dias de festa foram um sucesso total, especialmente para os ambulantes”, comemorou José Edson (Edinho), Secretário de Turismo e Ordenamento Público, que não escondeu a emoção ao presenciar a prosperidade da comunidade.

    Os ambulantes, verdadeiros protagonistas do evento, ofereceram uma ampla gama de delícias: de bebidas refrescantes a churrasquinhos suculentos, cada ponto de venda pulsou com energia comercial. Edinho destacou que, no primeiro dia, muitos vendedores ficaram sem estoque e tiveram que repor os produtos para atender à demanda no segundo dia. É uma demonstração clara de como uma festa bem organizada pode gerar renda e empregos, transformando vidas. “Tivemos casos de vendas que ultrapassaram mil reais em um único dia, um sinal poderoso do impacto econômico do evento”, ressaltou.

    A alegria dos vendedores foi palpável, e muitos manifestaram sua gratidão aos gestores locais, como o prefeito Marcelo Beltrão e o vice-prefeito José Enéas, cujo empenho em organizar o evento não passou despercebido.

    Entre os muitos relatos inspiradores, Janiely dos Santos, uma vendedora de batatinhas fritas, destacou a importância da realização do evento para sua renda. “Vendi tudo no primeiro dia e mantive o ritmo no segundo. Superou as minhas expectativas e vai ajudar muito na minha renda”, declarou, evidenciando como o Coruripe Arretado se tornou um marco de sucesso e uma oportunidade de crescimento para todos os envolvidos.

    Com a união de esforços e a determinação dos ambulantes, o Coruripe Arretado se estabelece como um novo capítulo na história econômica da região, sinalizando que, juntos, é possível realizar grandes sonhos e construir um futuro promissor.

  • ARAPIRACA – Arapiraca Conquista Mais de 250 Projetos Culturais com Recursos da Política Nacional Aldir Blanc e Acelera Reconhecimento dos Fazedores de Cultura Local

    Arapiraca, cidade situada no estado de Alagoas, fez história ao apoiar mais de 250 projetos culturais de diversas manifestações artísticas, em uma iniciativa promovida pela Política Nacional de Fomento à Cultura Aldir Blanc (PNAB). A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura, Lazer e Juventude, já concretizou o pagamento de mais de 60% dos projetos selecionados, superando, assim, o cronograma definido pelo Ministério da Cultura.

    Esse avanço significativo no fomento à cultura local é resultado de uma busca ativa realizada pela Secretaria de Cultura, que se empenhou em alcançar um maior número de artistas e grupos culturais, muitos dos quais nunca haviam tido a oportunidade de participar de editais desse porte. O prefeito Luciano destacou a importância dessa ação, que visa incluir cada vez mais os fazedores de cultura da cidade. A secretária de Cultura, Mônica Nunes, ressaltou que esse esforço conjunto não só atende à demanda local, mas também enriquece a produção artística arapiraquense. Ela afirmou: “Concluímos essa etapa de muito esforço coletivo e seguimos agora com as execuções dos projetos que levarão para a população as produções artísticas de Arapiraca, assim, fortalecemos nossa identidade cultural como cidade e povo.”

    Os recursos da PNAB foram distribuídos em seis editais distintos, abrangendo temas como a Ocupação de Espaços Públicos, as festividades de São João, e a modalidade “Todas as Artes”, além de editais específicos para a Aquisição de Bens Públicos e para os Pontos de Cultura. Um dos editais, o Edital Nº01/2025, foi direcionado para a formação de pareceristas e agentes responsáveis pela busca ativa, coordenado por Marlene Araújo, que preside a comissão de Coordenação da PNAB.

    O secretário de Gestão, Yale Fernandes, elogiou a colaboração intersetorial que possibilitou esse feito, destacando a dedicação e o empenho dos servidores públicos municipais. Ele enfatizou que essa conquista é resultado de uma força-tarefa que abrange diversas secretarias, como Licitação, Procuradoria e Contabilidade, demonstrando a capacidade e qualidade da administração pública local.

    Como uma política pública de caráter permanente, a Política Nacional de Fomento à Cultura Aldir Blanc assegura repasses de recursos da União para estados e municípios, garantindo o impulso a projetos culturais que promovem a diversidade e a riqueza da cultura brasileira.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Déficit Primário das Estatais em 2024 Liga Alertas sobre Sustentabilidade Financeira e Importância Social das Empresas Públicas, Afirma Secretária do MGI.

    No dia 1º de julho de 2025, durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Elisa Leonel, abordou o déficit primário acumulado pelas empresas estatais em 2024. Segundo ela, esse déficit, que alcançou a cifra de R$ 6,7 bilhões, não é resultado exclusivo de operações deficitárias, mas, principalmente, de investimentos significativos que totalizaram R$ 4,85 bilhões. Esses investimentos foram realizados com recursos já disponíveis em caixa, refletindo uma estratégia de alocação de recursos em vez de uma mera situação de desequilíbrio financeiro.

    O debate foi estimulado pelo deputado Alexandre Lindenmeyer (PT-RS), que buscava esclarecimentos após a divulgação dos dados sobre o resultado primário das estatais, em janeiro. Essa revelação, que incluía empresas como Correios, Hemobrás e Infraero, gerou um intenso debate na imprensa, levantando críticas sobre a eficiência e a viabilidade financeira dessas instituições.

    Durante sua apresentação, Elisa destacou que, entre as 20 estatais analisadas pelo Banco Central, 16 conseguiram registrar lucros contábeis em 2024. Ela argumentou que a discrepância entre o déficit primário e o lucro contábil se dá porque este último considera também os recursos acumulados em caixa de anos anteriores, proporcionando uma visão mais abrangente da situação financeira das empresas. Essa diferenciação é crucial para entender a real saúde financeira das estatais.

    O deputado Lindenmeyer, por sua vez, manifestou apoio à perspectiva do MGI, enfatizando a relevância social das estatais para a prestação de serviços essenciais à população. Ele mencionou especificamente a importância dos Correios, ressaltando que, mesmo enfrentando um cenário de déficit primário e prejuízo contábil, a empresa continua a desempenhar sua função vital na sociedade.

    O debate coloca em evidência a complexidade das finanças públicas e o papel das estatais na infraestrutura econômica do país, convidando à reflexão sobre a relação entre investimento e sustentabilidade financeira das empresas estatais. A discussão mostrou-se não apenas técnica, mas também profundamente enraizada nas implicações sociais dessas instituições.

  • SENADO FEDERAL – “Comissão aprova projeto que amplia casos de legítima defesa para policiais, visando proteger agentes em conflitos armados e evitar investigações injustas.”

    Na última terça-feira, 1º de outubro, a Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado Federal organizou uma reunião que culminou na aprovação de um projeto de lei significativo, que visa expandir os parâmetros de legítima defesa para agentes de segurança pública. A proposta, elaborada pelo senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, agora precisa ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

    O projeto de lei, conhecido como PL 2.693/2024, modifica o Código Penal brasileiro, propondo que a legítima defesa se aplique também em situações de conflito armado ou em casos de risco iminente de confrontos armados. Especificamente, a legítima defesa estaria garantida quando o agente de segurança pública repelir uma agressão injusta que está prestes a ocorrer, tanto em seu próprio benefício quanto em benefício de terceiros.

    Atualmente, o Código Penal contempla duas circunstâncias nas quais a legítima defesa é admissível. A primeira se refere ao uso moderado de meios necessários para defender a si mesmo ou outra pessoa contra uma agressão injusta em curso ou que esteja prestes a ocorrer. A segunda é no caso de o agente de segurança intervir para proteger uma vítima que se encontra em situação de refém.

    O relator do projeto, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), destacou a precariedade em que muitos policiais se encontram quando enfrentam situações de conflito armado. Ele ressalta que muitas vezes os criminosos atuam de modo hostil, o que pode colocar a vida dos policiais em risco. Para Bolsonaro, a impunidade em relação a esses agentes tem gerado um clima de insegurança, levando muitos a temer mais os processos judiciais do que a própria atividade de proteção.

    O senador Sergio Moro (União-PR) também se posicionou favorável à proposta, argumentando que ela mitigaria a insegurança jurídica em situações de legítima defesa. Moro enfatizou que a avaliação feita por magistrados ou promotores após os eventos pode ser distorcida, levando à injustiça com aqueles que atuaram naquele momento sob pressão e ministério da lei.

    Carlos Viana, ao justificar sua proposta, lembrou de incidentes recentes onde policiais se viram investigados e indiciados por ações tomadas durante operações que resultaram em mortes de criminosos, reforçando a necessidade de uma revisão nas normas de legítima defesa.

    Com esses novos desdobramentos, o projeto busca não apenas assegurar uma maior proteção legal aos policiais, mas também trazer clareza em situações onde a atuação rápida é crucial para a defesa da vida e da segurança pública.