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  • Brasil e mais quatro países da América Latina ganham isenção de visto para viagens à China por um ano, facilitando turismo e negócios.

    A partir de 1º de junho, brasileiros ganharam uma nova oportunidade para explorar a China, uma vez que o país aboliu a exigência de visto para estadias de até 30 dias. Esta mudança se estende por um ano e também abrange cidadãos de Argentina, Chile, Peru e Uruguai, em uma estratégia do governo chinês voltada para o fortalecimento dos laços com a América Latina.

    A nova política visa facilitar a circulação de turistas e pessoas em viagem de negócios, bem como aqueles que desejam participar de intercâmbios, visitar familiares ou fazer apenas uma conexão em solo chinês. Antes desta alteração, a obtenção de um visto representava um investimento significativo, custando cerca de R$ 475 para os brasileiros. Essa é a primeira vez que a China implementa uma isenção de visto para cidadãos de países latino-americanos e caribenhos, o que representa um marco nas relações diplomáticas e comerciais entre as regiões.

    Com essa iniciativa, o Brasil se junta a um seleto grupo de países que gozam de um acesso facilitado à China, que inclui Japão, Coreia do Sul, Singapura, além de várias nações europeias. Essa abertura é vista como uma maneira de não apenas fomentar o turismo, mas também de estreitar os laços econômicos e culturais entre o Brasil e a China, que já colaboram em diversas áreas, como comércio e investimentos.

    As autoridades veem com otimismo essa nova fase nas relações entre os países, acreditando que a isenção de visto pode gerar um aumento significativo no número de brasileiros visitando a China. Para o setor de turismo, essa movimentação é considerada uma oportunidade ímpar, onde tanto o Brasil quanto a China podem se beneficiar de um intercâmbio mais robusto. A expectativa é que essa ação não apenas promova o turismo, mas também facilite a troca cultural e o entendimento mútuo, essencial para uma convivência harmônica entre as nações.

  • ESPORTE – Hugo Calderano Fica de Fora do WTT Grand Smash nos EUA por Problemas com Visto Após Viagem a Cuba em 2023

    Hugo Calderano, mesatenista brasileiro e atual número 3 do mundo, enfrenta um revés inesperado em sua carreira ao não poder participar do WTT Grand Smash nos Estados Unidos, que acontece em Las Vegas a partir desta sexta-feira. O que deveria ser uma disputa de grande relevância no circuito global de tênis de mesa acabou se tornando uma fonte de frustração e preocupação para o atleta. A situação se deve a complicações relacionadas ao visto de entrada no país, uma questão que nunca havia enfrentado anteriormente.

    Calderano recebeu a notícia de que não poderia ser elegível para a dispensa de visto após sua viagem a Cuba em 2023. Apesar de ter cidadania e passaporte portugueses, o que normalmente garantiria isenção de visto para entrar nos EUA, a sua recente visita a Cuba alterou essa condição. Ao seguir os protocolos habituais para a solicitação de isenção de visto, por meio do Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem (ESTA), o mesatenista teve sua solicitação pendente por bastante tempo. Quando finalmente entrou em contato com a Alfândega e Proteção de Fronteiras (CPB), descobriu o motivo da não-autorização.

    “Segui o mesmo protocolo de todas as viagens anteriores que fiz aos Estados Unidos utilizando meu passaporte português”, afirmou Calderano, expressando sua frustração. Ele mobilizou sua equipe para tentar obter um visto regular de emergência, mas o tempo foi insuficiente para resolver a situação a tempo. A competição, considerada uma das mais importantes do calendário, agora não contará com a presença do vice-campeão mundial.

    A equipe de Calderano, que inclui apoio de organizações como a Associação de Tênis de Mesa dos Estados Unidos (USATT) e o Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC), realizou esforços consideráveis para garantir um visto emergencial. Embora tenha conseguido um agendamento, não houve disponibilidade para uma entrevista consular que permitisse sua participação na competição.

    Recentemente, o atleta brilhou ao conquistar o WTT Star Contender em Ljubljana, na Eslovênia, e teve uma performance notável na Liga Alemã de Tênis de Mesa. No entanto, a ausência em Las Vegas representa um golpe duro em sua preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que se aproximam rapidamente. As novas diretrizes de imigração, especialmente aquelas relacionadas a pessoas que viajaram a Cuba, complicam ainda mais a situação para atletas e viajantes. Assim, o futuro competitivo de Calderano está temporariamente em suspenso, aguardando novas oportunidades e soluções.

  • SENADO FEDERAL – Comissão de Relações Exteriores aprova seis tratados internacionais, incluindo acordo de 90 dias sem visto com a União Europeia e novas normas marítimas.

    Na última quarta-feira, 2 de outubro, a Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado brasileiro protagonizou um momento significativo ao aprovar seis tratados internacionais de grande relevância para o Brasil. Essas aprovações podem impactar não apenas a diplomacia, mas também a economia e as relações comerciais do país.

    Um dos tratados com destaque é o que estabelece um limite de 90 dias para permanência no território brasileiro sem a necessidade de visto para cidadãos da União Europeia. Essa medida facilita a entrada de turistas e empresários europeus no Brasil, promovendo um intercâmbio cultural e aumentando as oportunidades de negócios entre as regiões.

    Outro ponto abordado foi a atualização da Convenção STCW, que trata da formação de marítimos. A revisão é essencial para garantir a adequação da formação dos profissionais que atuam no setor, alinhando-se às melhores práticas internacionais, o que também reflete na segurança e na eficácia das operações marítimas.

    A Comissão também endossou emendas à Convenção da Organização Marítima Internacional (OMI) de 2021, que buscam aprimorar a governança e a segurança das atividades no mar. Esse tipo de regulamentação é fundamental para enfrentar os desafios atuais, como a proteção ambiental e a regulamentação do tráfego marítimo.

    Adicionalmente, foi aprovado o Acordo da Organização Mundial do Comércio (OMC) que visa a redução de subsídios à pesca ilegal e à sobrepesca. Essa era uma questão crítica, dado o impacto ambiental e social que a sobrepesca acarreta, e o Brasil se posiciona para ser uma voz ativa na defesa da sustentabilidade no setor pesqueiro.

    Os tratados também incluem um acordo com a Polônia para evitar a dupla tributação, uma medida que incentivará investimentos e facilitará as transações comerciais entre os dois países. Por fim, destaca-se a entrada do Brasil no Fundo Multilateral de Investimento III do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que promete impulsionar projetos de desenvolvimento na região.

    Essas aprovações refletem um movimento estratégico do país em fortalecer suas relações internacionais e promover um desenvolvimento sustentável e integrado. As decisões da CRE são passos importantes para atrair investimentos externos e fortalecer a posição do Brasil no cenário global, mostrando que o país busca se apresentar como um parceiro internacional relevante.