Tag: violência

  • Guardiões do Estado: Conselheiro é Assassinato em Presídio de Fortaleza Durante Atendimento Jurídico; Execução Seria Ordenada por Julgamento Interno da Facção.

    Na última quarta-feira, dia 9 de agosto, Francisco Erlanio Jorge da Silva, de 34 anos, um dos principais conselheiros da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE), foi brutalmente assassinado dentro da Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto, conhecida como UP-Itaitinga 2, na Região Metropolitana de Fortaleza. O crime ocorreu enquanto Erlanio aguardava atendimento jurídico, cercado por outros detentos da mesma facção. Ele recebeu golpes de um artefato conhecido como “cossoco”, uma arma perfurocortante de fabricação artesanal, que eleva o nível de violência observado dentro do sistema penitenciário.

    Além da sua notoriedade no delito, Erlanio era conhecido pelos apelidos de “Lano”, “Vela”, “Lampião” e “Sem Sangue”. Sua história criminal é extensa e alarmante, envolvendo acusações que vão de homicídios a tráfico de drogas, tortura, receptação e roubo. Um dos episódios mais vergonhosos de sua trajetória criminosa ocorreu em junho de 2024, quando um vídeo dele torturando um homem foi amplamente compartilhado. A vítima teria desobedecido normas da facção, levando Erlanio a exercer sua brutalidade. Ele foi capturado dias depois ao se apresentar à 1ª Vara Criminal de Tauá para responder a outros processos.

    As circunstâncias de seu assassinato são investigadas pela Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), que informou que os primeiros socorros foram prestados pelos profissionais de saúde do presídio, mas o Samu apenas confirmou a morte no local. Todos os internos envolvidos no episódio foram encaminhados à delegacia para a apuração das causas.

    Fontes ligadas ao sistema penitenciário sugerem que a execução de Erlanio foi determinada em um julgamento interno da GDE, evidenciando a estrutura hierárquica e a disciplina imposta pela facção no ambiente prisional. O crime ocorre em um momento crítico, com o julgamento de Erlanio marcado para o dia 2 de dezembro deste ano, ocasião em que ele enfrentará acusações graves, incluindo um caso de feminicídio pela morte de uma mulher em Tauá.

    A situação levanta questões sobre a segurança e o controle dentro das prisões cearenses, além de evidenciar a crescente influência de organizações criminosas que operam tanto em liberdade quanto em ambientes fechados. A morte de figuras proeminentes dentro das facções pode indicar disputas internas pelo poder e pela influência, refletindo um cenário de instabilidade e violência que continua a desafiar as autoridades.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Assédio Sexual e Moral em Polícias de MG: Audiência Revela Denúncias Alarmantes e Propostas de Proteção para Vítimas nas Forças de Segurança

    Denúncias Alarmantes de Assédio Sexual e Moral nas Polícias de Minas Gerais

    Em um intenso debate realizado na Câmara dos Deputados, membros das Polícias Civil e Militar de Minas Gerais expuseram relatos de assédio sexual e moral, assim como outras violações institucionais graves. A audiência, convocada pela deputada Duda Salabert, ocorreu na manhã de quinta-feira e trouxe à tona a amarga realidade enfrentada por muitas mulheres nas corporações de segurança.

    A deputada Duda Salabert, em sua introdução, destacou a natureza assustadora das denúncias, que incluem casos de assédio sexual por superiores, perseguições a aquelas que se atreveram a denunciar abusos, e manipulações em laudos médicos que acabam levando profissionais a serem afastados de suas funções. Salabert enfatizou que a situação não é um caso isolado, mas sim um padrão recorrente. Entre 2018 e 2023, mais de mil policiais cometeram suicídio, um indicativo alarmante do adoecimento crônico que aflige essas instituições.

    Para abordar essas questões, a deputada propôs a criação de um protocolo nacional que ofereça proteção adequada às mulheres que denunciam violência e assédio. Ela também sugeriu a instalação de corregedorias externas independentes e a formação de um grupo de trabalho com a participação de representantes da sociedade civil, visando a atualização do Código Penal Militar para garantir punições mais severas para casos de assédio.

    Relatos como o de Aldair Drumond, pai da escrivã Rafaela Drumond, que se suicidou após ser vítima de assédio, chamaram a atenção, levando à proposta de que a “Lei Rafaela Drumond” se torne uma legislação federal. Esta lei prevê a demissão de servidores envolvidos em assédio moral.

    Os depoimentos apresentados evidenciaram um quadro preocupante. A investigadora Jaqueline Evangelista relatou ter sido submetida a uma série de violências institucionais após denunciar assédio, e expressou sua sensação de vulnerabilidade, afirmando que sua vida estava em risco. Outra prestadora de serviço, Pamella Gabryelle, compartilhou sua experiência traumática, incluindo internações involuntárias e o agravamento de sua saúde mental.

    Além disso, a coordenadora do Programa Segurança Previne, Maria das Neves, reiterou que uma parcela significativa de mulheres nas forças de segurança já sofreu algum tipo de assédio. O Ministério da Justiça também está ciente do problema e, por meio de iniciativas, busca melhorar o atendimento psicológico aos policiais, bem como melhorar a coleta de dados sobre suicídios na categoria.

    A audiência deixou claro que a luta contra o assédio nas forças policiais é uma questão urgentemente necessária, exigindo o engajamento de todos os setores da sociedade e revisões nas práticas institucionais para garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os profissionais de segurança.

  • DIREITOS HUMANOS – Programa ‘Nós+Seguras’ do Rio de Janeiro busca combater violência de gênero, após dados alarmantes sobre meninas vítimas em escolas e promover educação para a saúde emocional.

    Em um panorama alarmante, dados do sistema educacional do Rio de Janeiro revelaram que as meninas são as principais vítimas de violência nas escolas. Em 2023, elas representaram 91% dos casos de violência sexual e 67% das situações de bullying, conforme o Registro de Violência Escolar. Além disso, os números mostram que as meninas foram responsáveis por 73% dos episódios de autoagressão e em todas as tentativas de suicídio registradas.

    Diante dessa preocupante realidade, o governo do estado lançou o programa “Nós+Seguras”, que visa implementar ações educativas nas comunidades escolares com o objetivo de prevenir a violência de gênero. A superintendente de Enfrentamento às Violências da Secretaria de Estado da Mulher, Giulia Luz, explicou que o programa envolverá profissionais da rede de proteção, que atuam em atendimento especializado para meninas e mulheres.

    O programa também se dedica ao desenvolvimento de materiais pedagógicos, que servirão de suporte para professores e diretores na formação e interação com os alunos. Luz enfatizou a importância de discutir temas como masculinidade saudável, consentimento e relações respeitosas, sugerindo que esses assuntos deveriam fazer parte do currículo escolar de forma contínua.

    Coordenado pelas secretarias de mulher, educação e saúde, a iniciativa será realizada em parceria com a Organização Não Governamental Serenas. Amanda Sadalla, diretora da ONG, destacou que o programa surge a partir de um pedido dos alunos. “As meninas demonstram interesse em conhecer seus direitos e as leis que garantem sua proteção. É um sinal de que desejam se conscientizar sobre suas situações”, expressou.

    Além disso, os meninos também se mostraram receptivos às discussões sobre mudar seus comportamentos. Muitos deles manifestaram a vontade de ser “homens diferentes” de seus pais, que, em muitos casos, foram associados a relações tóxicas ou violentas. Ao serem questionados sobre como poderiam aprender a se relacionar de maneira mais saudável, muitos afirmaram que gostariam de abordar esse tema na escola.

    A primeira fase do programa envolverá um diagnóstico das condições em que as escolas operam, com o objetivo de fundamentar a criação dos materiais pedagógicos e das ações de formação. Há a expectativa de que esses materiais sejam entregues aos profissionais da educação até o fim do ano, além da oferta de um curso online a ser lançado no ano seguinte. Com essa proposta, o governo busca não apenas combater a violência de gênero, mas também promover uma transformação cultural nas relações entre estudantes.

  • Paolla Diaz Denuncia Nivardo Paz por Assédio Sexual e Cárcere Privado em Postagem Dramática nas Redes Sociais

    A cantora Paolla Diaz, conhecida por seu trabalho no cenário musical, fez uma denúncia grave nas redes sociais ao acusar o compositor sertanejo Nivardo Paz de assédio sexual e cárcere privado. A artista compartilhou um relato angustiante, afirmando que foi “enganada” ao ser convidada para a casa do produtor musical, onde esperava encontrar apoio para sua carreira. Ao invés disso, segundo Paolla, encontrou-se em uma situação de perigo, onde foi assediada e física e psicologicamente mantida contra sua vontade.

    No desabafo, Paolla revelou que Nivardo prometeu ajudá-la e, ao chegar ao apartamento em São Paulo, se deparou com um ambiente hostil. Ela relatou que o compositor, que já trabalhou com artistas renomados do meio sertanejo, a tratou de forma inadequada e a impediu de deixar o local, fazendo com que se sentisse ameaçada. A cantora descreveu o episódio como um dos piores momentos de sua vida, afirmando que as expectativas em torno do encontro foram rapidamente arruinadas por um comportamento abusivo.

    Paolla compartilhou prints de conversas que teve com o compositor, nas quais ele a convidava para compor uma música, e contou que teve que usar estratégias, como a desculpa de sair para buscar bebidas, para tentar escapar do apartamento. Em um relato emocional, ela expressou sua frustração e o impacto negativo que a experiência teve em sua saúde mental, mencionando que, atualmente, enfrenta dificuldades para dormir e precisa de acompanhamento psicológico.

    Em contrapartida, Nivardo negou todas as acusações, alegando não compreender a razão para as denúncias feitas pela cantora. Em entrevista ao programa Balanço Geral, ele declarou que a cantora teria saído para chamar a polícia e que não houve abuso ou cárcere privado. As respostas de Nivardo foram firmes, enfatizando que a situação não ocorreu como Paolla descreveu e destacando seu próprio nome no meio musical como um fator que poderia ter influenciado a decisão dela de fazer a denúncia.

    O caso traz à tona questões delicadas sobre os desafios enfrentados pelas mulheres na indústria musical, especialmente em um ambiente onde o poder e a vulnerabilidade podem se chocar de maneira profunda e impactante.

  • Câmara Aprova Lei Que Criminaliza Aproximação de Agressor a Vítimas de Violência, Mesmo Com Consentimento, em Avanço na Proteção das Mulheres

    Câmara dos Deputados Aprova Projeto que Fortalece Medidas de Proteção às Mulheres

    Na última terça-feira, dia 8, a Câmara dos Deputados deu um passo significativo na proteção das mulheres ao aprovar um projeto de lei que redefine a abordagem em casos de descumprimento de medidas judiciais em situações de violência doméstica. O Projeto de Lei 6020/23, de autoria da deputada Dra. Alessandra Haber (MDB-PA), tipifica como descumprimento a aproximação do agressor às áreas protegidas, mesmo que essa se dê com o consentimento da vítima.

    O texto agora seguirá para análise do Senado. A proposta foi aprovada com uma emenda apresentada pela relatora, deputada Rogéria Santos (Republicanos-BA), que incluiu a proibição de aproximação de agressor à residência e ao local de trabalho da vítima, ampliando assim as medidas protetivas existentes.

    Atualmente, a Lei Maria da Penha, que visa coibir a violência contra a mulher, já prevê punições rigorosas para aqueles que não respeitam as ordens judiciais. Especificamente, a violação de medidas protetivas de urgência pode resultar em pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multas. A nova proposta, ao incluir a ideia de que o descumprimento da ordem judicial será considerado crime mesmo com consentimento, acrescenta uma camada de proteção às vítimas.

    Esse avanço é importante, pois reconhece que a dinâmica de violência doméstica muitas vezes é complexa, e o consentimento da vítima pode ser influenciado por diversos fatores, incluindo o medo do agressor. Com as novas diretrizes, espera-se que muitas mulheres sintam-se mais amparadas e seguras em suas decisões, sabendo que a lei estará do seu lado independentemente de suas escolhas momentâneas.

    O debate em torno deste projeto reflete uma crescente conscientização sobre a necessidade de fortalecer as políticas públicas voltadas para a proteção das mulheres, criando um ambiente social mais seguro e justo. O Senado agora terá a oportunidade de analisar e, possivelmente, aprimorar ainda mais essa importante iniciativa legislativa antes de sua promulgação.

  • Polícia Civil de Alagoas prenda homem suspeito de dopar e estuprar jovem em Maceió; crime ocorreu em março e envolveu ameaças e fotografias do ato.

    Na manhã desta segunda-feira (7), a Polícia Civil de Alagoas deu um importante passo na luta contra a violência de gênero ao prender um homem de 54 anos no bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió. O indivíduo é suspeito de ter dopado e estuprado uma jovem de apenas 19 anos em um crime que choca pela brutalidade e pela forma como foi planejado.

    O episódio ocorreu em março deste ano, quando a jovem e um amigo decidiram visitar a casa do investigado com a intenção de socializar e consumir bebidas alcoólicas. O que parecia um encontro inofensivo se transformou em um pesadelo. Após a saída do amigo, o homem começou a forçar a jovem a ingerir uma quantidade excessiva de bebida e a utilizar substâncias entorpecentes, deixando-a incapacitada.

    Ao acordar, a jovem se deparou com uma situação aterrorizante: estava sendo abusada sexualmente. O suspeito, além de cometer o ato criminoso, registrou fotografias do momento e exibiu-as para a vítima, uma atitude que evidencia não apenas a crueldade do ato, mas também uma tentativa de controle e submissão psicológica. É importante ressaltar que o amigo da jovem havia notado tentativas anteriores de aproximação do infrator, momento em que a jovem expressou desconforto.

    Após o ato, o agressor ainda tentou silenciar as vítimas, ameaçando tanto a jovem quanto o rapaz com represálias em caso de denúncia. Essa prática de intimidação é comum em crimes desse tipo, refletindo uma dinâmica de poder desequilibrada e profundamente perturbadora.

    Com base na gravidade das circunstâncias, a delegada Kelly Kristynne, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher 2 (DEAM 2), tomou as medidas necessárias. O inquérito policial foi encerrado, e o caso agora segue para a Justiça, onde o acusado responderá pelo crime de estupro de vulnerável. A prisão deste homem é um marco significativo na proteção das vítimas e na busca por justiça, destacando a importância do trabalho das autoridades no combate à violência sexual.

  • Polícia Civil identifica seis agressores de torcedores em ataque gratuito no Jaraguá após jogo do CSA, e investiga mais possíveis envolvidos no crime.

    Em uma série de investigações conduzidas pela Polícia Civil de Alagoas, novos detalhes emergiram sobre um incidente de violência ocorrido no sábado (5) em Maceió, onde dois jovens, ambos de 19 anos, foram brutalmente agredidos por torcedores no bairro do Jaraguá. De acordo com os dados colhidos até o momento, as vítimas não estavam familiarizadas com seus agresores e foram atacadas em um ato que a autoridade policial considera “gratuito”.

    O cenário da violência se desenrolou em frente a uma lanchonete, durante o horário da partida entre o Clube de Regatas de Alagoas (CSA) e o Caxias, válida pela 11ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro – um jogo que terminou em derrota para os alagoanos por 3 a 2. A cena foi gravada em vídeo, que, segundo fontes, capturou a brutalidade do momento em que um grupo de jovens, muitos deles usando capacetes, começou a desferir golpes contra um dos rapazes que se encontrava com a camiseta do CSA.

    A delegada responsável pela investigação, Luci Mônica, revelou que a Polícia Civil já identificou seis indivíduos envolvidos diretamente na agressão e que as investigações ainda estão em andamento para determinar se mais pessoas participaram do crime. Ela ressaltou que um dos agressores pertence a uma torcida organizada, mas as vítimas não tinham qualquer vinculação com os supostos atacantes. A delegada descreveu a situação como um “ato covarde”, em que os jovens foram atacados sem motivo aparente, logo após terem avistado um grupo de motocicletas se aproximando, o que inicialmente acreditaram ser um arrastão.

    Além das agressões, uma das vítimas teve seu celular furtado, embora o dispositivo tenha sido recuperado, enquanto a outra perdeu a carteira durante o ataque. A situação poderia ter sido ainda mais trágica, dado que havia mulheres e crianças nas proximidades que conseguiram escapar ao perceberem a chegada dos agressores.

    Neste momento, as autoridades preparam intimativas para que os suspeitos identifados prestem depoimento e continuaram a busca por outros possíveis envolvidos. A violência entre torcidas costuma ser uma preocupação constante nas grandes cidades, e os desdobramentos desse caso poderão ter implicações significativas na gestão da segurança durante eventos esportivos. O foco agora é garantir que a justiça seja feita e que atos de violência como esse não se repitam.

  • Briga por Vaga de Estacionamento Termina em Atropelamento e Intervenção Policial em Indaial

    No último sábado, dia 5 de julho, a manhã tranquila de Indaial, Santa Catarina, foi interrompida por um incidente violento em um estacionamento de supermercado. A situação, que gerou uma intensa discussão entre dois homens por uma vaga, culminou com a intervenção da Polícia Militar após um atropelamento que deixou um dos envolvidos ferido.

    Por volta das 8 horas, na Avenida Minas Gerais, no bairro dos Estados, clientes do supermercado e moradores da região assistiram à cena caótica. Segundo relatos, a discussão entre os dois homens rapidamente se tornou agressiva. Um deles, em um momento de fúria, deixou seu veículo e brandiu um facão, proferindo ameaças de morte contra o outro, afirmando que iria “cortar a cabeça” do adversário. Além disso, ele também teria danificado o carro de seu oponente, elevando ainda mais a tensão presente no local.

    O cenário de altercação chamou a atenção de pessoas que estavam nas proximidades, levando alguns a procurarem a ajuda da polícia. Em meio ao tumulto, o proprietário de um Volkswagen Golf branco se sentiu ameaçado e, em um ato desesperado, atropelou o homem armado com o facão. A colisão causou ferimentos significativos no agressor, que precisou ser rapidamente socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Beatriz Ramos para receber atendimento médico.

    As autoridades policiais foram acionadas e, ao chegarem ao local, tomaram as providências necessárias para controlar a situação e evitar uma escalada da violência. O episódio, que poderia ter tido consequências ainda mais graves, serve como um triste lembrete sobre a fragilidade das interações humanas em espaços públicos e a escalada da violência em disputas cotidianas.

    Casos como o de Indaial, infelizmente, não são isolados e refletem uma sociedade em que pequenas desavenças podem desencadear reações extremas. A polícia continua a investigar o incidente, e a comunidade local se recupera do choque de um episódio tão inesperado. Ações educacionais e de conscientização sobre conflitos no trânsito e em áreas de grande movimentação comercial podem ser o caminho para evitar que esses episódios se tornem mais frequentes.

  • Irmãs Baleadas em Penedo: Suspeitos Fugitivos e Investigações em Andamento Após Ataque na Madrugada de Domingo.

    Na madrugada deste domingo (6), um episódio de violência abalou a tranquilidade do centro de Penedo, localizado na região do Baixo São Francisco, em Alagoas. Duas irmãs foram alvos de disparos dentro de sua residência na Rua Camartelo do Meio. Segundo informações da Polícia Militar, três homens armados são os principais suspeitos do ataque, e, até o momento, nenhuma prisão foi efetuada.

    As vítimas estavam em casa quando foram surpreendidas pelos tiros. Uma delas tentou escapar pelo fundo do imóvel e acabou sendo atingida no dedo, enquanto a outra recebeu um disparo no braço. A rápida ação do Corpo de Bombeiros foi crucial, pois as duas irmãs foram socorridas e encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local. De acordo com as autoridades de saúde, o estado delas é estável, oferecendo um alívio em meio à gravidade da situação.

    As testemunhas do incidente relataram que os responsáveis pelo ataque fugiram rapidamente em um veículo da marca Chevrolet, modelo Prisma, mas, até o presente momento, não foram localizados pelas autoridades. O móvel da agressão ainda permanece incerto, e a Polícia Civil já iniciou as investigações para esclarecer os fatos e determinar o que motivou esse ato de violência.

    As vítimas foram orientadas a formalizar um boletim de ocorrência assim que receberem alta médica. Este passo é fundamental para que as autoridades possam prosseguir com a apuração do caso. A comunidade local, sentindo-se insegura e abalada, aguarda por respostas e esperanças de que os responsáveis por essa atrocidade sejam rapidamente encontrados e levados à justiça.

    A situação evidencia não apenas a questão da segurança pública na região, mas também a urgência nas ações que visem combater a criminalidade que, infelizmente, afeta muitos cidadãos. A expectativa é que a Polícia Militar e a Civil possam trabalhar em conjunto para restabelecer a sensação de segurança e paz na comunidade de Penedo.

  • Identificados Agressores de Torcedor do CSA em Violência Durante Jogo em Maceió; Polícia Promete Investigação Rigorosa e Novas Atualizações na Coleta de Dados.

    Na noite do último sábado, 5 de agosto, um torcedor do Clube de Regatas de Alagoas (CSA) foi brutalmente agredido em Maceió, gerando grande preocupação e repercussão entre os moradores da região. O incidente ocorreu no bairro do Jaraguá, onde um vídeo que registra a violência se espalhou rapidamente nas redes sociais. Neste vídeo, um grupo de jovens ataca o torcedor, que estava usando a camisa do CSA, em frente a uma lanchonete durante a disputa de um jogo do time contra o Caxias, válido pela 11ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

    A delegada Luci Mônica, responsável pelo 2º Distrito Policial, informou que todas as pessoas envolvidas na agressão já foram identificadas. A expectativa é de que a delegada conceda uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 8 de agosto, para fornecer detalhes sobre as investigações em andamento e as medidas que estão sendo adotadas pela polícia.

    O vídeo que circulou nas redes sociais mostra de forma chocante a cena em que a vítima é cercada e agredida com socos e chutes por vários indivíduos, alguns dos quais estavam com capacetes, aparentemente para ocultar suas identidades. A brutalidade da cena deixou clientes e pedestres que estavam nas proximidades em estado de choque.

    Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a condição de saúde do torcedor agredido, nem se a polícia foi imediatamente acionada após o ataque. As investigações tentam apurar se a agressão teve alguma relação direta com o resultado do jogo, considerando que o CSA saiu derrotado da partida por 3 a 2, embora não se descarte a possibilidade de outras motivações.

    A delegada Luci Mônica destacou que a apuração será conduzida com rigor e que novas atualizações sobre o caso devem surgir nas próximas horas. A sociedade clama por respostas e pela responsabilização dos envolvidos nesse ato de violência que mancha não apenas o esporte, mas a convivência pacífica na comunidade.