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  • SENADO FEDERAL – Comissão aprova abono de meio período para pais levarem filhos a vacinação, visando aumentar cobertura vacinal que caiu para menos de 59% em 2021.

    Na última quarta-feira, dia 9, a Comissão de Assuntos Sociais aprovou um projeto de lei que visa a concessão de um abono de meio período para pais e responsáveis que precisem levar seus filhos ou dependentes a postos de vacinação. O projeto, identificado como PL 570/2024, estabelece que esta licença será concedida apenas mediante a comprovação de que o outro responsável não está disponível para acompanhar a criança.

    De acordo com as diretrizes do projeto, o número de afastamentos permitidos estará limitado ao calendário oficial de vacinação. Isso significa que as ausências do trabalho poderão ser justificadas unicamente nas datas designadas para as campanhas de vacinação, evitando assim que a medida seja utilizada de maneira inadequada. A relatora do projeto, a senadora Ana Paula Lobato, do PDT do Maranhão, enfatizou a importância da proposta ao mencionar a preocupação com a queda nas taxas de cobertura vacinal, que em 2021 atingiram alarmantes índices abaixo de 59%.

    A aprovação da proposta é vista como uma resposta à crescente necessidade de aumentar a imunização das crianças, promovendo a saúde pública em um momento em que a sociedade enfrenta o desafio da vacinação em meio a desinformações e hesitações. Com as taxas de vacinação em declínio, a iniciativa busca facilitar o acesso das famílias aos serviços de saúde, garantindo que as crianças possam ser imunizadas adequadamente.

    Após essa etapa na Comissão de Assuntos Sociais, o projeto agora segue para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A expectativa é de que a proposta avance rapidamente, dadas as características urgentes da situação atual de saúde pública e a valorização da proteção infantil. A aprovação final poderá representar um passo significativo na luta para reverter a tendência de queda nas taxas de vacinação e reforçar a proteção das crianças contra diversas doenças evitáveis. A expectativa é que, com essa medida, mais pais possam levar seus filhos para serem vacinados, contribuindo para um futuro mais saudável para toda a população.

  • SAÚDE – Crianças de 12 meses já podem receber vacina ACWY contra meningite no SUS, ampliando proteção contra sorogrupos A, C, W e Y.

    A partir desta semana, uma nova orientação sobre vacinação foi implementada no Sistema Único de Saúde (SUS), que permitirá que crianças de 12 meses de idade recebam a vacina ACWY como reforço no combate à meningite. Este imunizante, que protege contra os sorogrupos A, C, W e Y, substitui a vacina meningocócica C no esquema vacinal que, até então, era a única disponível nessa faixa etária.

    Com essa atualização, o esquema vacinal completo para crianças na rede pública agora inclui duas doses da vacina meningocócica C, a serem administradas aos 3 e 5 meses de idade, seguidas de uma dose de reforço com a ACWY aos 12 meses. Para adolescentes entre 11 e 14 anos, a recomendação é a aplicação da vacina ACWY, que pode ser administrada como uma única dose ou como um reforço, dependendo do histórico vacinal individual.

    O Ministério da Saúde esclareceu que as crianças que já completaram as duas doses iniciais da meningocócica C e a dose de reforço da mesma vacina não precisam da ACWY neste momento. Por outro lado, meninos e meninas que ainda não foram vacinados aos 12 meses têm a oportunidade de receber a ACWY como reforço.

    A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) informa que a vacina ACWY é inativada, o que implica que não há risco de causar a doença. Contudo, a única contraindicação é para aqueles que apresentaram anafilaxia após a administração de algum de seus componentes ou após doses anteriores. A vacinação deve ser realizada por via intramuscular profunda, e os cuidados recomendados incluem o adiamento da aplicação em casos de febre, bem como o uso de compressas frias para aliviar possíveis reações no local.

    Os eventos adversos relatados após a vacinação podem incluir reações leves, como dor e vermelhidão no local da aplicação, perda de apetite e sonolência, sendo que a maioria dessas reações tende a desaparecer em até 72 horas. Em 2025, o Brasil já registrou mais de 4.400 casos confirmados de meningite, destacando a importância da prevenção por meio da vacinação.

    A meningite, uma inflamação das meninges que revestem o sistema nervoso central, pode ser causada por diversos agentes, incluindo bactérias e vírus, e os casos bacterianos são mais comuns em períodos mais frios do ano. A introdução da ACWY no calendário vacinal representa um avanço significativo na proteção das crianças e adolescentes contra essa doença grave.

  • MACEIÓ – “Maceió Inova com Vacinação Porta a Porta: Zé Gotinha Mobiliza Distritos Contra a Influenza”

    A Secretaria de Saúde de Maceió lançou uma campanha inovadora para levar a vacina contra a Influenza diretamente às comunidades, chamada “Imuniza Aqui”. Esta iniciativa tem como objetivo facilitar o acesso à imunização, levando-a de porta em porta. Nesta semana, a campanha se concentra no 1º Distrito Sanitário de Maceió, abrangendo áreas como Poço, Ponta da Terra, Jaraguá, Mangabeiras, Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara.

    Profissionais de saúde, acompanhados do icônico personagem Zé Gotinha, percorrem essas regiões visitando não apenas residências, mas também estabelecimentos comerciais, como praças e ruas movimentadas. A aceitação tem sido positiva, como destacou Erivaldo Santos, gerente de uma lanchonete em Jaraguá. Para ele, a iniciativa é essencial para trabalhadores que têm dificuldades em se deslocar até os postos de saúde devido à rotina de trabalho. “Foi importante para nos prevenirmos e manter a vacinação em dia”, comentou.

    Djelba Bertoldo, gerente do 1º Distrito Sanitário, enfatiza a estratégia de buscar locais com grande fluxo de pessoas. A adesão, segundo ela, tem sido excelente em todos os locais visitados, o que demonstra a eficácia da abordagem.

    A vacinação é aberta a toda a população, embora grupos prioritários, incluindo idosos, gestantes, puérperas e crianças, sejam especialmente encorajados a participar, dado o maior risco de complicações decorrentes da Influenza.

    A campanha continuará nos próximos dias em diversos pontos da cidade. No 1º Distrito Sanitário, as atividades ocorrem nos dias 3 e 4 de julho na Unidade de Saúde Osvaldo Brandão Vilela, localizada na Ponta da Terra. Posteriormente, o 2º Distrito Sanitário será contemplado entre 7 e 11 de julho, com ações em locais como Prado e Brejal. A vacinação no 3º Distrito Sanitário segue entre 14 e 18 de julho, atingindo áreas como Farol e Cesmac.

    A expectativa é que a iniciativa aumente significativamente a cobertura vacinal contra a Influenza na capital, reforçando a importância da imunização no combate às doenças respiratórias.

  • Maceió Inicia Vacinação com ACWY e Amplia Proteção Contra Meningite em Crianças a Partir de 12 Meses

    A partir desta terça-feira, 1º de outubro, Maceió implementa uma nova diretriz estabelecida pelo Ministério da Saúde, que altera o esquema vacinal infantil contra a meningite. As principais alterações incluem a substituição da vacina meningocócica C pela vacina meningocócica ACWY como dose de reforço para crianças com 12 meses de idade. Essa atualização visa ampliar a proteção contra a meningite, abrangendo os sorogrupos A, C, W e Y. Anteriormente, o imunizante disponível na rede pública protegia somente contra o sorogrupo C.

    A coordenadora técnica de imunização de Maceió, Eunice Amorim, detalhes a significativa mudança no protocolo de vacinação. Com a nova estratégia, o calendário vacinal para meningite agora contempla as seguintes etapas: aos três meses de vida, a primeira dose da vacina meningocócica C deve ser administrada; aos cinco meses, as crianças recebem a segunda dose da mesma vacina. O reforço com a vacina meningocócica ACWY será aplicado entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, além de um novo reforço entre 11 e 14 anos.

    Eunice também destaca que crianças que não tomarem a dose de reforço com a ACWY no primeiro ano de vida poderão ser vacinadas até completarem quase cinco anos. Por outro lado, aquelas que já completaram o esquema vacinal com as três doses da meningocócica C não necessitam de revacinação com a nova vacina.

    Para facilitar o acesso da população, a vacinação está sendo oferecida em todas as salas de imunização das Unidades de Saúde de Maceió, de segunda a sexta-feira. Além disso, alguns pontos fixos foram designados para atender aos munícipes, como os shoppings Maceió, Pátio e Parque, bem como o Centro de Atendimento ao Turista. Esses locais funcionarão em horários diversos, garantindo que os pais possam levar suas crianças para vacinação em horários convenientes.

    A ampliação da cobertura vacinal é uma oportunidade fundamental para proteger as crianças e reforçar a saúde pública na capital alagoana, destacando a importância da adesão da população às novas diretrizes estabelecidas.

  • ALAGOAS – Sesau Alerta Pais para Vacinar Crianças contra Tuberculose e Destaca Importância da BCG

    A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) lançou um alerta importante sobre a necessidade de vacinação infantil contra a tuberculose, direcionando um apelo especial aos pais. A orientação destaca o papel crucial da vacina BCG, que oferece proteção contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose meníngea e miliar. Idealmente, essa vacina deve ser aplicada logo após o nascimento. No entanto, é possível administrá-la até os quatro anos, 11 meses e 29 dias de idade.

    A enfermeira Everly Menezes, do Programa Nacional de Imunização em Alagoas, ressalta que a BCG também é recomendada para pessoas em contato próximo com pacientes de hanseníase, mesmo que não apresentem sintomas. Estudos sugerem que a vacinação pode reduzir a morbidade e gravidade da hanseníase, destacando a eficácia do imunizante em casos de exposição ao bacilo.

    A vacina é aplicada no braço direito e geralmente resulta em uma cicatriz de até um centímetro de diâmetro. Inicialmente, aparece como uma mancha vermelha, que evolui para uma pequena ferida antes de cicatrizar definitivamente. A imunização está disponível nas unidades básicas de saúde de todo o estado.

    Em 2024, Alagoas alcançou uma impressionante taxa de cobertura vacinal de 102,9% para a BCG, superando a meta nacional de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Este número representa um esforço coletivo para proteger a população infantil, refletido também na diminuição dos casos da doença. No mesmo ano, o estado registrou 1.120 novos casos de tuberculose, com uma taxa de incidência de 35,8 por 100 mil habitantes. Comparando o primeiro semestre do ano passado com o mesmo período atual, houve uma redução significativa nos casos, de 613 para 421, reforçando a importância das medidas preventivas e da vacinação como estratégias eficazes de saúde pública.