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  • MUNICIPIOS – Tratamento Inovador: SUS Oferece Novo DIU-LNG e Desogestrel para Mulheres com Endometriose, Melhorando Qualidade de Vida e Acesso à Saúde Pública.

    O Ministério da Saúde do Brasil anunciou a incorporação de duas novas opções de tratamento hormonal para mulheres que enfrentam a endometriose, uma condição ginecológica traiçoeira que causa o crescimento do tecido endometrial fora do útero. As inovações são o Dispositivo Intrauterino Liberador de Levonogestrel (DIU-LNG) e o desogestrel, ambos agora disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

    O DIU-LNG se destaca por sua capacidade de suprimir o crescimento do tecido endometrial fora do útero e é uma alternativa viável para mulheres que não podem usar contraceptivos orais combinados. Sua longa duração — com troca recomendada a cada cinco anos — contribui para a adesão ao tratamento e melhora a qualidade de vida das pacientes.

    Por outro lado, o desogestrel funciona como um anticoncepcional hormonal que inibe a ovulação, bloqueando a atividade hormonal que favorece o crescimento do tecido endometrial fora do útero. Este medicamento poderá ser prescrito em estágios iniciais, mesmo antes do diagnóstico definitivo, agilizando o alívio dos sintomas para as pacientes.

    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que essa atualização tecnológica no SUS visa garantir um atendimento eficaz para milhares de mulheres que enfrentam as dificuldades diárias impostas pela endometriose. As novas opções representam um avanço significativo na abordagem dessa condição, potencializando a qualidade de vida das pacientes.

    Além das inovações, é importante mencionar que a endometriose afeta aproximadamente 10% das mulheres em idade reprodutiva, ou seja, cerca de 190 milhões globalmente. No Brasil, o SUS tem registrado um aumento substancial no número de atendimentos voltados para essa condição, evidenciando um compromisso crescente com a saúde feminina.

    As mulheres com endometriose recebem acompanhamento que envolve tratamentos clínicos — como terapia hormonal e analgésicos — além de serviços cirúrgicos para os casos mais complexos. Entre os procedimentos oferecidos estão a videolaparoscopia e, em casos mais graves, a histerectomia. A condição desencadeia uma série de sintomas, como cólicas intensas, dor pélvica crônica e infertilidade, que demandam um diagnóstico e tratamento adequados.

  • SAÚDE – SUS Incorpora Novos Tratamentos Hormonais para Endometriose, Melhorando Qualidade de Vida das Mulheres Atingidas pela Doença.

    Novo Avanço no Tratamento da Endometriose no SUS: Opções Acessíveis para Mulheres

    O Sistema Único de Saúde (SUS) acaba de ampliar suas opções de tratamento para mulheres diagnosticadas com endometriose, oferecendo duas novas alternativas de base hormonal: o dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel (DIU-LNG) e o anticoncepcional desogestrel. Essa inclusão na rede pública se deu após a resposta positiva da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que avaliou a eficácia e a necessidade das novas opções oferecidas.

    O DIU-LNG se destaca como uma solução inovadora no manejo da endometriose. Ele age suprimindo o crescimento do tecido endometrial que, de forma anormal, se desenvolve fora do útero. Essa alternativa se torna especialmente relevante para as mulheres que apresentam contraindicações ao uso de contraceptivos orais combinados. Segundo informações do Ministério da Saúde, uma das principais vantagens do DIU-LNG é a conveniência de sua substituição a cada cinco anos, uma característica que potencialmente melhora a adesão das pacientes ao tratamento.

    Por sua vez, o desogestrel é um anticoncepcional hormonal que pode ser utilizado tanto como uma opção inicial de tratamento quanto durante a fase de avaliação clínica, antes da confirmação do diagnóstico através de exames. O medicamento tem a capacidade de aliviar dores relacionadas à doença e de inibir a progressão do problema, bloqueando a atividade hormonal que favorece o desenvolvimento do tecido endometrial fora da cavidade uterina.

    Para que essas novas opções de tratamento sejam efetivamente implementadas na rede pública de saúde, é necessária a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Endometriose, um passo importante que garantirá a correta administração das tecnologias.

    A endometriose é uma condição ginecológica inflamatória que afeta uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva, totalizando mais de 190 milhões de afetadas ao redor do mundo. Ela se caracteriza pelo crescimento anômalo de tecido semelhante ao endométrio em locais como ovários e intestinos, gerando uma série de sintomas debilitantes, como cólicas intensas, dor durante relações sexuais, infertilidade e desconfortos intestinais.

    Dados recentes do Ministério da Saúde mostram um aumento significativo no atendimento a mulheres diagnosticadas com endometriose, refletindo uma maior conscientização e reconhecimento da doença nos últimos anos. Entre 2022 e 2024, houve um salto de 30% na assistência relacionada ao diagnóstico na atenção primária e um alarmante aumento de 70% nos atendimentos especializados, evidenciando a urgência de recursos e tratamentos para essas pacientes.

    Com a incorporação dessas duas novas opções terapêuticas, o SUS avança no enfrentamento da endometriose, buscando oferecer melhores condições de saúde e qualidade de vida para as mulheres afetadas por essa enfermidade.