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  • ALAGOAS – Pediatra Destaca Fototerapia como Essencial para Bebês com Icterícia: Tratamento Seguro e Indolor no Hospital da Mulher de Alagoas

    No Hospital da Mulher de Alagoas, a fototerapia se destaca como um tratamento crucial para recém-nascidos com icterícia. Esta condição comum provoca uma coloração amarelada na pele, mucosas e olhos dos bebês, devido à imaturidade do fígado em processar a bilirrubina. Amanda Fragoso, pediatra da unidade, explica que o fígado dos recém-nascidos ainda não está plenamente desenvolvido para executar essa função com eficiência.

    De forma a proporcionar alívio imediato aos pequenos pacientes, o hospital implementa a fototerapia assim que necessário. Este procedimento utiliza luz ultravioleta para transformar a bilirrubina presente na pele, facilitando sua eliminação pelo organismo. Durante o tratamento, o bebê é colocado de fralda e os olhos são protegidos. A abordagem é indolor e permite que a mãe acompanhe o processo, mantendo a amamentação de forma regular.

    Segundo a doutora Amanda, a duração da fototerapia varia, em média, entre 48 e 72 horas, dependendo da resposta individual de cada bebê. Ela destaca que o procedimento é totalmente seguro, simples e permite a presença dos pais, o que ajuda a manter um ambiente tranquilo para a recuperação do recém-nascido.

    A experiência de Rutilene Rodrigues, avó de um dos bebês tratados, reflete a confiança e eficácia do processo. Ela sublinha a importância do tratamento e elogia a equipe médica pelo cuidado e atenção dispensados. Em suas palavras, quanto mais tempo o bebê passa na fototerapia, mais rápida é sua recuperação, permitindo que a família possa levá-lo para casa em segurança.

    Este tratamento continua sendo uma ferramenta essencial na maternidade do Hospital da Mulher, assegurando que os recém-nascidos com icterícia recebam os melhores cuidados logo após o nascimento.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara Analisa Projeto de Lei que Amplia Cuidados Paliativos para Pacientes Oncológicos por Cinco Anos Após Tratamento.

    Aprimoramento no Atendimento a Pacientes com Câncer: Projeto de Lei Propõe Novas Diretrizes

    O Projeto de Lei 659/25, em discussão na Câmara dos Deputados, traz uma proposta significativa para aprimorar o atendimento a pacientes em tratamento de câncer. O projeto visa alterar o Estatuto da Pessoa com Câncer, estabelecendo a necessidade de cuidados paliativos, tratamento da dor e acompanhamento multidisciplinar por um período de pelo menos cinco anos após o término do tratamento, caso persistam sintomas, limitações ou sequelas.

    Atualmente, a legislação já confere aos pacientes o direito a um atendimento integral por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas não define um prazo específico para a continuidade desses cuidados. Essa proposta, de autoria do deputado Murilo Galdino, do partido Republicanos da Paraíba, foi motivada pela observação das dificuldades que muitos pacientes enfrentam após o término do tratamento. Galdino enfatiza a importância de um acompanhamento contínuo e especializado, que é fundamental para lidar com os desafios físicos e emocionais que muitas vezes surgem nesse período.

    "O risco de recidiva é especialmente elevado nos primeiros cinco anos após o tratamento, o que torna necessária uma vigilância cuidadosa”, argumenta o deputado. Ele complementa que a implementação de um acompanhamento multidisciplinar, além de um adequado controle da dor e acesso a cuidados paliativos, pode resultar em melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes.

    O projeto se encontra em fase de análise e será estudado em caráter conclusivo pelas comissões de Saúde, Finanças e Tributação, bem como de Constituição e Justiça e Cidadania. Para que a proposta se torne lei, é essencial que seja aprovada tanto pelos deputados quanto pelos senadores.

    Em um contexto onde a saúde dos pacientes oncológicos frequentemente se torna uma preocupação contínua, esta iniciativa visa garantir que, além do tratamento rigoroso da doença, a qualidade de vida dos pacientes seja uma prioridade nas diretrizes de saúde pública. A expectativa é de que o projeto avance nas comissões e que, se aprovado, possa trazer um alívio significativo à vida de muitos que enfrentam essa difícil realidade.