Tag: Tratamento

  • ALAGOAS – Hospital Metropolitano Lidera Combate ao AVC em Alagoas com Atendimento Ágil e Especializado, Salvando Vidas Diariamente

    O Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA) tem se destacado como um centro de excelência no tratamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC), consolidando-se como uma referência no estado para essa grave condição médica. Desde a criação do programa “AVC Dá Sinais”, em 2021, o hospital já atendeu 1.765 casos suspeitos, confirmando mais de mil diagnósticos. Essa iniciativa do governo estadual visa aumentar o acesso ao atendimento rápido e eficiente, crucial para minimizar os danos causados pelo AVC.

    A neurologista Rebeca Teixeira, à frente da Unidade de AVC do HMA, destaca a importância do reconhecimento precoce dos sintomas, como sorriso torto, fraqueza ou dormência unilateral e alterações na fala. Esses sinais são essenciais para agir rapidamente, e o contato imediato com os serviços de emergência, como o Samu pelo telefone 192, pode salvar vidas.

    O Programa “AVC Dá Sinais” tem transformado o atendimento ao envolver uma rede de suporte que abrange, além do HMA, o Hospital Geral do Estado (HGE) e o Hospital de Emergência do Agreste (HEA). As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Samu também desempenham um papel fundamental como portas de entrada para o atendimento inicial e a rápida transferência para hospitais especializados.

    A campanha educacional do programa instrui a população sobre os sinais do AVC, utilizando a sigla SAMU: Sorriso, para verificar assimetria; Abraço, para checar força nas extremidades; Música, para identificar alterações na fala; e Urgência, para reforçar a necessidade de atendimento imediato.

    Além do tratamento emergencial, o HMA garante o acompanhamento dos pacientes no período pós-alta, oferecendo suporte contínuo através de um ambulatório de reabilitação. Este acompanhamento inclui ajustes de medicação e orientações que visam reduzir o risco de futuros eventos, promovendo uma recuperação abrangente e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

    Em sua atuação, o Hospital Metropolitano não apenas foca em salvar vidas, mas também em assegurar que seus pacientes tenham um suporte completo durante a recuperação, refletindo o compromisso com a saúde e a excelência no atendimento.

  • MUNICIPIOS –

    Progresso no Combate às Hepatites: Vacinação e Tratamento Acessíveis pelo SUS Aumentam Chance de Diagnóstico Precoce

    Julho é o mês em que se intensifica a conscientização sobre as hepatites virais no Brasil. A iniciativa, denominada Julho Amarelo, visa alertar a população sobre a gravidade dessas doenças, que frequentemente não apresentam sintomas nas fases iniciais, enganando milhões de pessoas que podem estar infectadas sem saber. De acordo com especialistas, é crucial destacar a importância do diagnóstico precoce e da vacinação.

    As hepatites A, B e C se destacam como os tipos mais prevalentes no Brasil. Enquanto a hepatite A é comumente transmitida por alimentos e água contaminados, a hepatite B diverge, sendo mais perigosa e podendo ser passada através de relações sexuais desprotegidas e contato com sangue. Já a hepatite C, também transmitida pelo sangue, reforça a necessidade de cuidados com objetos cortantes, como agulhas e alicates de unha.

    As unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento gratuito, abrangendo desde a prevenção por meio de vacinas até cuidados médicos e acompanhamento multidisciplinar. Especialistas alertam que, embora muitos pacientes sejam assintomáticos, a detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações graves, como cirrose e câncer de fígado.

    Além disso, a hepatite não tratada pode levar a complicações severas. Por isso, a realização de testes rápidos e gratuitos em unidades de saúde se mostra essencial. A informação e a prevenção são as melhores armas na luta contra essas doenças silenciosas, ressaltando que o cuidado e a conscientização podem salvar vidas.

  • Inverno pode agravar sintomas de varizes: especialistas alertam sobre cuidados essenciais para manter a saúde das pernas durante a estação fria

    O inverno, muitas vezes, é visto como um alívio temporário para os que sofrem com varizes, uma vez que a redução nas temperaturas favorece a contração dos vasos sanguíneos e um retorno venoso mais eficiente. Contudo, essa impressão pode ser enganosa. Nos últimos anos, é comum notar que várias regiões do Brasil enfrentam dias quentes e secos mesmo durante os meses frios, um fenômeno climático que tem repercussões diretas na saúde vascular.

    Segundo especialistas, a ideia de que o inverno é uma época menos difícil para quem tem varizes pode levar a um relaxamento nos cuidados. As flutuações de temperatura, em especial os dias de calor intenso e a baixa umidade, podem potencializar sintomas como dor, inchaço e a sensação de peso nas pernas. A cirurgiã vascular Camila Kill, que é CEO da Vascularte, alerta que essa falta de cuidado pode agravar o quadro de quem já possui a condição.

    Para mitigar os sintomas das varizes, é essencial manter alguns cuidados ao longo da estação. Um dos principais é o uso regular de meias de compressão. Apesar da aparente diminuição do desconforto nos dias frios, esses acessórios continuam sendo aliados na prevenção e controle da insuficiência venosa. As meias ajudam a garantir um retorno venoso adequado, mesmo quando a dor e o inchaço não estão tão evidentes.

    A hidratação, por sua vez, deve ser uma prioridade mesmo durante o inverno. A sensação de sede muitas vezes diminui, levando as pessoas a ingerirem menos água, o que pode comprometer a elasticidade dos vasos sanguíneos e agravar os sintomas. O ar seco, que predomina na estação, pode aumentar a perda de líquidos pelo corpo, tornando o sangue mais viscoso e dificultando sua circulação.

    Portanto, mesmo nos meses mais frios, é crucial manter uma rotina de cuidados com a saúde das pernas. Os dias de calor e seco, que podem surgir a qualquer momento, também exigem atenção constante. Seguir conselhos de especialistas pode ser a chave para uma melhor qualidade de vida para quem enfrenta essa condição.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara aprova projeto que garante assistência integral a crianças e adolescentes dependentes de drogas no Sistema Único de Saúde (SUS)

    No dia 10 de julho de 2025, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados deu um passo significativo na proteção dos direitos de crianças e adolescentes ao aprovar o Projeto de Lei 4767/12, oriundo do Senado. Esta proposta visa assegurar assistência integral e multiprofissional a jovens usuários de drogas ou em fase de reabilitação, sob a responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

    O foco principal desta legislação é garantir que as crianças e adolescentes recebam os cuidados necessários para a proteção da saúde física e mental, além de proporcionar um ambiente que favoreça o bem-estar social. Um dos aspectos destacados no projeto é a possibilidade de o poder público realizar campanhas de conscientização e prevenção sobre o uso de drogas, buscando, assim, mitigar os problemas relacionados ao consumo de substâncias psicoativas entre os jovens.

    O deputado Diego Garcia, relator da proposta na comissão, expressou seu apoio ao texto, afirmando que ele está em conformidade com os preceitos constitucionais e com as legislações vigentes. Garcia enfatizou que a redação do projeto é clara e efetiva, ressaltando sua relevância para a atualização do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo ele, a iniciativa representa um avanço no tratamento de dependência química entre a população jovem, que frequentemente é vista como vulnerável e desprotegida.

    Com a aprovação na comissão, o projeto agora segue para sanção presidencial, a menos que um recurso seja apresentado para que a proposta seja discutida em Plenário. Esse desdobramento à frente é crucial, uma vez que a efetivação da lei poderá impactar positivamente a vida de muitos jovens em situação de risco.

    A tramitação do Projeto de Lei 4767/12 é uma sinalização clara do compromisso do Legislativo brasileiro em enfrentar os desafios relacionados ao uso de substâncias entre as faixas etárias mais jovens, promovendo não apenas a assistência necessária, mas também a prevenção e a educação em saúde.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados Aprova Programa de Detecção Precoce e Tratamento da Adenomiose, visando Melhorar Diagnóstico e Cuidados com a Saúde Feminina.

    Em uma recente sessão, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados deu um passo significativo na luta contra a adenomiose ao aprovar um projeto de lei que institui o Programa de Detecção Precoce e Tratamento da doença. A adenomiose, que afeta muitas mulheres e se caracteriza pelo crescimento anormal do tecido endometrial, pode causar uma série de sintomas dolorosos, como cólicas menstruais intensas, inchaço abdominal, aumento do fluxo menstrual, e ainda complicações durante relações sexuais e evacuação.

    Com a aprovação em caráter conclusivo, o texto segue agora para apreciação no Senado. Um aspecto importante do programa é a ênfase na detecção precoce, possibilitando diagnósticos mais precisos e tratamentos antes que a condição se agrave. A relatoria do projeto ficou a cargo do deputado Diego Garcia, que destacou a necessidade de uma emenda que retirasse a obrigatoriedade de regulamentação da proposta em até 90 dias, por considerá-la inconstitucional.

    O projeto, de autoria da deputada Clarissa Tércio, contém iniciativas que visam não apenas implementar uma base de dados para monitorar a adenomiose, mas também estabelecer indicadores que possam aprimorar as políticas públicas relacionadas ao assunto. As ações previstas incluem a promoção de parcerias para pesquisas sobre as causas e formas de tratamento preventivo, a padronização dos critérios diagnósticos, treinamento contínuo para os profissionais de saúde e campanhas de conscientização sobre os sintomas mais comuns da adenomiose.

    Essas iniciativas visam não apenas a melhoria da saúde feminina, mas também a diminuição da carga emocional e financeira que a doença pode causar a muitas mulheres. A execução das medidas será financiada por recursos orçamentários específicos, evidenciando o comprometimento com a saúde pública e a qualidade de vida das pacientes.

    Embora ainda reste um longo caminho até a implementação total do programa, a aprovação deste projeto é uma vitória significativa para a saúde das mulheres e um passo importante em direção à sensibilização e ao tratamento adequado da adenomiose.

  • SAÚDE – Próteses biodegradáveis e impressas em 3D prometem revolucionar tratamentos de infecções em pacientes com articulações danificadas, oferecendo nova esperança à saúde pública.

    A evolução da medicina tem proporcionado avanços significativos na qualidade de vida de muitas pessoas, especialmente entre os idosos, através da substituição de articulações desgastadas por próteses. Esses procedimentos cirúrgicos têm se tornado comuns e, em muitos casos, permitem que os pacientes voltem a se locomover sem dor. No entanto, um desafio persistente é a ocorrência de infecções pós-operatórias, que podem exigir o uso prolongado de antibióticos e, frequentemente, resultam na remoção das próteses, limitando novamente a mobilidade dos pacientes.

    Em resposta a essa problemática, um grupo de pesquisadores paranaenses desenvolveu um projeto inovador que envolve a criação de uma prótese biodegradável, fabricada por meio de impressão 3D, utilizando um polímero plástico que pode ser impregnado com antibióticos. Essa tecnologia se encontra em fase de testes clínicos e já foi aplicada em 15 pacientes no Hospital Universitário Cajuru, localizado em Curitiba. Os resultados iniciais foram promissores, sinalizando um avanço no combate às infecções associadas às próteses.

    Conforme explica Felipe Francisco Tuon, professor e líder do projeto no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, as próteses temporárias com antibiótico atualmente disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são escassas e importadas, o que encarece seu uso. A solução proposta pela equipe se destaca não apenas pela acessibilidade, mas também pela possibilidade de um tratamento mais eficaz em casos de infecção.

    Quando um paciente apresenta complicações infecciosas, o procedimento habitual requer a remoção da prótese de titânio, deixando a pessoa sem nenhuma substituição enquanto a infecção é tratada, um processo que pode levar cerca de seis meses. Nesse intervalo, os pacientes frequentemente enfrentam dor intensa e limitações severas na mobilidade. A nova prótese de polímero biodegradável, por outro lado, é projetada para substituir temporariamente a prótese permanente durante o tratamento, o que ajuda a reduzir a dor e o risco de complicações associadas.

    A impressão 3D oferece uma vantagem adicional na fabricação das próteses, permitindo tanto a criação de modelos padronizados a um custo reduzido quanto a personalização de peças para atender às necessidades específicas de pacientes, utilizando tomografias computadorizadas.

    Os testes com a prótese temporária de quadril ainda estão em andamento, e a equipe de pesquisa planeja expandir seus estudos para incluir próteses de joelho e ombro no próximo ano. Com recursos financeiros obtidos por meio de um financiamento significativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a equipe está estabelecendo um novo centro de impressão 3D. Isso permitirá que as próteses sejam distribuídas para hospitais de todo o Brasil, ampliando o acesso a esse tratamento inovador. O objetivo final é garantir que todos os hospitais interessados tenham a oportunidade de participar deste projeto transformador, assegurando o fornecimento contínuo de próteses para atender à demanda crescente.

  • SENADO FEDERAL – Comissão de Direitos Humanos Aprova Projeto para Implementar Política Nacional de Prevenção e Tratamento da Endometriose no SUS

    Na última quarta-feira, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou um projeto de lei significativo que estabelece a Política Nacional para Prevenir e Tratar a Endometriose. O objetivo central dessa proposta é garantir um tratamento integral da doença dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo acesso e cuidados adequados para as pacientes afetadas.

    A relatora do projeto, senadora Damares Alves, do partido Republicanos do Distrito Federal, destacou a alarmante realidade em torno da endometriose, mencionando um aumento superior a 70% nos atendimentos relacionados a essa condição nos últimos três anos. Esse dado enfatiza a urgência de uma política estruturada que aborde não apenas o tratamento, mas também a prevenção da endometriose, uma condição que afeta milhões de mulheres em todo o Brasil.

    A proposta, que se originou na Câmara dos Deputados sob a autoria da deputada Dayany Bittencourt, do União-CE, representa um avanço crucial no reconhecimento e tratamento de doenças que, por muitas vezes, não recebem a atenção necessária. A endometriose, que pode causar dores intensas e complicações significativas na saúde das mulheres, frequentemente é subdiagnosticada e mal compreendida, o que agrava ainda mais o sofrimento das pacientes.

    Após a aprovação na CDH, o projeto segue agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde deverá receber mais discussões e deliberações. A expectativa é que, ao avançar nas etapas legislativas, a proposta contribua para uma mudança substancial na abordagem do Sistema de Saúde brasileiro em relação à endometriose, promovendo uma maior conscientização sobre a condição e assegurando que as mulheres afetadas tenham acesso a cuidados adequados.

    Esse movimento legislativo não apenas ilustra a crescente preocupação com as questões de saúde feminina, mas também reflete a importância de políticas públicas que abordem as desigualdades no acesso à saúde. Com a implementação dessa política, espera-se que muitas mulheres possam receber o diagnóstico e tratamento que merecem, melhorando sua qualidade de vida e saúde geral.

  • Edu Guedes relata recuperação após cirurgia de emergência para remover tumor: “Tive sorte por ter sido detectado no começo”

    Quatro dias após uma cirurgia de emergência que resultou na remoção de nódulos no pâncreas e nos rins, o apresentador Edu Guedes fez sua primeira aparição pública por meio de um vídeo em seu canal no YouTube. No material divulgado nesta quarta-feira, Guedes compartilhou sua experiência e expressou sua gratidão pelo apoio recebido durante esse período desafiador.

    No início do vídeo, Edu abordou a situação com sinceridade e transparência. “Oi pessoal. Estou aqui no hospital me recuperando do susto que tive e decidi gravar para informar a todos, pelo respeito que tenho a vocês”, disse ele. Em um momento reflexivo, o apresentador comentou sobre como, atualmente, algumas pessoas criam histórias exageradas para ganhar cliques. “Falar a verdade é a melhor forma de combater informações ruins e manter a credibilidade”, destacou.

    A saga de Guedes começou em abril, quando ele começou a sentir dores nas costas, coincidindo com um evento de corrida em Interlagos, São Paulo. Após a eliminação de uma pedra nos rins, ele optou por continuar correndo, mesmo com a orientação contrária dos médicos. Sem buscar atendimento especializado quando o sangramento cessou, o que parecia uma crise renal simples revelou-se uma condição muito mais séria dois meses depois.

    Em um relato emocionante, Edu relembrou um episódio crítico: “No meio do almoço, comecei a passar mal. Fui ao banheiro e quase desmaiei. Pedi a um amigo que me levasse ao hospital.” No Albert Einstein, durante uma primeira cirurgia para a retirada da pedra, os médicos descobriram outras formações nos rins e solicitaram novos exames. Foi então que a suspeita de um tumor no pâncreas surgiu.

    O diagnóstico foi confirmado, e uma cirurgia de emergência foi realizada. “Foi uma sorte que foi detectado no início. Isso fez toda a diferença”, refletiu o apresentador. O procedimento durou seis horas e envolveu a remoção não apenas do tumor, mas também de parte do pâncreas e do baço.

    Ainda se recuperando, Edu se mostrou otimista, afirmando que a cada dia se sente melhor. Em um tom de gratidão, ele agradeceu à equipe médica, sua família e aos fãs pelo apoio incondicional. “Vou cuidar mais da minha saúde. Recebi muitos sinais do meu corpo, e espero que minha experiência sirva de alerta para todos”, concluiu, deixando uma mensagem de fé e atenção para aqueles que o acompanham.

  • Edu Guedes, apresentador de 51 anos, passa por cirurgia para retirada de nódulo no pâncreas após diagnóstico de câncer

    O apresentador e chef de cozinha Edu Guedes, de 51 anos, enfrentou um momento desafiador em sua vida recentemente. Na última semana, ele passou por uma cirurgia delicada para a remoção de um nódulo no pâncreas. O procedimento foi realizado no renomado Hospital Israelita Albert Einstein, referência em medicina no Brasil.

    Os primeiros sinais de preocupação surgiram quando Edu começou a se sentir mal. Inicialmente, ele buscou atendimento médico devido a uma possível infecção, que havia se agravado após uma crise renal. Durante os exames realizados, os médicos identificaram um nódulo que, posteriormente, revelaria ser canceroso. Essa descoberta inesperada trouxe à tona uma série de questões sobre a saúde do apresentador, que é muito querido pelo público.

    Edu Guedes, conhecido por seu carisma e talento na cozinha, conquistou fãs ao longo de sua carreira e tornou-se um rosto familiar na televisão brasileira. Recentemente, em maio deste ano, ele se casou com a também apresentadora Ana Hickmann, com quem tem compartilhado momentos especiais tanto na vida pessoal quanto na carreira. O casal sempre foi muito discreto em relação à vida privada, o que torna a situação atual ainda mais delicada. Até o presente momento, tanto Edu quanto Ana optaram por não fornecer detalhes adicionais sobre a saúde do apresentador, o que tem gerado uma onda de apoio e preocupação entre os fãs.

    Esta fase desafiadora traz à tona a importância da saúde e da atenção aos sinais do corpo. Edu Guedes, que sempre irradiou energia positiva e entusiasmo por sua profissão, agora enfrenta um novo capítulo em sua história, cercado pelo amor e apoio de familiares, amigos e admiradores. A expectativa é que ele tenha uma recuperação plena e consiga voltar a compartilhar seu talento e paixão pela culinária com o público em breve. O ocorrido também ressalta a necessidade de incentivo para que todos busquem regularmente acompanhamento médico, prevenindo assim possíveis complicações relacionadas à saúde.

  • SAÚDE – Novo medicamento promete reduzir 76% das hospitalizações em pacientes com hipertensão pulmonar, trazendo esperança para enfermidade de alto risco e baixa sobrevida.

    Um avanço significativo no tratamento da hipertensão arterial pulmonar (HAP), uma condição rara e potencialmente fatal que compromete os vasos sanguíneos dos pulmões, foi observado em um estudo clínico internacional recente. O novo medicamento, chamado Sotatercept, promete transformar a vida de pacientes com essa enfermidade, especialmente aqueles que se encontram em estágios avançados. O fármaco atua diretamente nos vasos pulmonares, promovendo a redução de sua espessura e, consequentemente, facilitando a circulação sanguínea e aliviando a pressão sobre o coração.

    De acordo com o professor Rogério de Souza, especialista em pneumologia da Universidade de São Paulo (FMUSP), houve um avanço significativo na busca por tratamentos para a hipertensão pulmonar nos últimos 20 anos. Contudo, o estudo em questão se destaca, pois foca especificamente em pacientes com alto risco de morte. O uso do Sotatercept demonstrou uma redução impressionante de 76% nas taxas de hospitalização, necessidade de transplante ou mortalidade entre os pacientes avaliados.

    A HAP é uma doença que acomete principalmente mulheres na faixa etária de 40 a 50 anos e, se não tratada, pode levar a uma sobrevida inferior à de vários tipos de câncer. Os sintomas incluem fadiga extrema e falta de ar durante atividades cotidianas, o que impacta severamente a qualidade de vida e pode resultar em isolamento social. No Brasil, estima-se que existam cerca de 5 mil casos diagnosticados.

    O professor Souza destaca que o diagnóstico da HAP é muitas vezes demorado e complicado, visto que os primeiros sinais são frequentemente confundidos com outras condições, como insuficiência cardíaca ou doença pulmonar obstrutiva crônica. Essa confusão pode atrasar o tratamento adequado, prejudicando a saúde dos pacientes.

    A nova medicação já está aprovada por autoridades de saúde em países como os Estados Unidos e na Europa, mas sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro ainda enfrenta desafios. Embora tenha recebido registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de 2024, a inclusão no sistema público ainda não ocorreu. O tratamento é administrado via injeção subcutânea, com possibilidade de autoaplicação a cada três semanas, no entanto, é considerado de alto custo.

    O professor Rogério de Souza enfatiza a importância de sensibilizar as autoridades de saúde sobre a necessidade de incorporar essa nova terapia no SUS, especialmente para pacientes em estado crítico. Ele menciona que o uso do Sotatercept pode não apenas salvar vidas, mas também liberar pessoas da fila para transplantes pulmonares, proporcionando uma melhoria substancial na qualidade de vida desses indivíduos.

    Por fim, o Ministério da Saúde do Brasil informou que, até o momento, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) não recebeu solicitações para avaliar o Sotatercept. A pasta ressalta que opções de tratamento para HAP estão disponíveis pelo SUS, incluindo medicamentos como ambrisentana e sildenafila, seguindo protocolos clínicos estabelecidos. A busca por novas terapias continua sendo vital para otimizar o bem-estar dos pacientes que enfrentam essa condição desafiadora.