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  • Filha de piloto que levava Marília Mendonça questiona divisão de seguro e clama por justiça após acidente trágico que vitimou a cantora e mais quatro pessoas.

    A polêmica sobre a divisão dos valores provenientes do seguro após o trágico acidente envolvendo Marília Mendonça e outros quatro ocupantes do avião voltou a ser destaque. Vitória Drumond Medeiros, filha de Geraldo Medeiros Júnior — piloto da aeronave — utilizou suas redes sociais para expressar sua insatisfação com a forma como o acordo extrajudicial foi conduzido. Em um vídeo, disponibilizado em seu perfil no Instagram, ela não hesitou em afirmar que houve uma injustiça na repartição dos valores.

    Segundo Vitória, o fato de metade da compensação ter sido destinada à família da renomada cantora, contraria princípios básicos de justiça. “São cinco vidas perdidas, e a divisão deveria ser igualitária. Isso é o que faria sentido,” declarou, manifestando sua frustração com a forma como a situação foi manejada. Além de criticar a maior parte do valor ter ido para a família de Marília, a jovem também revelou que os outros parentes das vítimas decidiram não se manifestar tão publicamente, em respeito ao luto e à possível repercussão negativa.

    O peso da pressão social e o receio de não serem ouvidos desempenharam um papel significativo na postura dos familiares, que estavam, segundo Vitória, em uma posição vulnerável no contexto da tragédia. “A gente também tinha medo”, reconheceu, destacando que a urgência em resolver a questão financeira os teria levado a aceitar um acordo desigual. Vitória ainda afirmou que teve dificuldades em contatar diretamente a família de Marília e que seu último contato foi apenas por meio de advogados.

    A polêmica ganhou novos contornos após a declaração de Dona Ruth, mãe de Marília, em uma entrevista no programa Fantástico, onde afirmou não ter participado diretamente das negociações e que a decisão sobre a divisão coube à Justiça. “O advogado disse que o juiz entendeu que a maior parte teria que ser da Marília”, explicou.

    A seguradora MAPFRE, que esteve envolvida no processo, também se manifestou, ressaltando que desempenhou seu papel em conformidade com um acordo homologado judicialmente, sem detalhar os valores envolvidos. A situação continua a provocar debates acalorados, evidenciando a complexidade e a dor que cercam as circunstâncias que levaram a esse desfecho.

  • Mulher de Nova Iguaçu relata que ficou cega temporariamente após usar produto de influenciadora; família planeja processar a marca Wepink.

    Uma alarmante situação envolvendo um produto de beleza promete movimentar o debate sobre segurança e regulamentação de cosméticos no Brasil. Lidiane Herculano, residente de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro, relatou uma experiência traumática após o uso de um fortalecedor de cílios comercializado pela influenciadora digital Virginia Fonseca. Segundo Lidiane, o produto causou queimaduras nas suas córneas, resultando em uma breve cegueira.

    A mulher relatou que, ao aplicar o produto pela primeira vez, notou uma leve ardência, mas não se preocupou com isso. No entanto, algumas horas depois, Lidiane começou a perceber anomalias em sua visão. “Senti uma ardência leve e fui dormir. Ao acordar, tudo estava nublado, como se estivesse vendo através de uma cortina de fumaça”, descreveu.

    Deslumbrada com a gravidade da situação, Lidiane buscou ajuda médica em um hospital especializado em oftalmologia em Duque de Caxias. Durante a consulta, a oftalmologista confirmou que o uso do produto havia causado danos sérios em suas córneas. “Eu já não conseguia abrir os olhos. A sensação era absolutamente insuportável, como se estivesse passando uma gilete neles”, relatou a mulher, visivelmente abalada com a experiência.

    Diante do ocorrido, a família de Lidiane não apenas está preocupada com a saúde da matriarca, mas também com a segurança de outros consumidores que podem usar o mesmo produto. O filho de Lidiane fez uma atualização em sua conta nas redes sociais, afirmando que sua mãe está em processo de recuperação, mas anunciou que a família pretende tomar as medidas legais necessárias em relação ao caso. “Estamos tomando as providências cabíveis sobre esse assunto”, destacou.

    Essas situações levantam questões cruciais sobre a responsabilidade de empresas e influenciadores no que diz respeito à qualidade e segurança dos produtos que promovem. O episódio enfatiza a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa no setor de cosméticos, a fim de garantir a proteção dos consumidores e evitar que incidentes semelhantes ocorram novamente.