Tag: Tecnologia

  • Brasil e China Firmam Acordo para Desenvolvimento do Satélite Geoestacionário CBERS-5 durante Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro

    A cooperação espacial entre Brasil e China alcançou um marco significativo com a finalização das negociações para o desenvolvimento conjunto do Satélite Geoestacionário Meteorológico CBERS-5. Este acordo foi formalizado durante a 17ª edição da Cúpula do BRICS, que teve início no Rio de Janeiro neste domingo, com a presença do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e do primeiro-ministro chinês, Li Qiang.

    O CBERS-5 irá integrar o programa China-Brazil Earth Resources Satellite (CBERS), representando uma nova etapa na colaboração entre as duas nações, marcada por uma evolução na tecnologia espacial, uma vez que é a primeira vez que essa parceria elabora um satélite geoestacionário. Este feito coloca o Brasil entre um seleto grupo de países – menos de dez – que têm a capacidade de desenvolver essa tecnologia avançada.

    O satélite será posicionado estrategicamente sobre o território brasileiro, o que proporcionará ao país autonomia em relação aos dados espaciais nas esferas meteorológica e ambiental. Isso não apenas contribuirá para uma melhor previsão do tempo, mas também permitirá um aprimoramento na capacidade de resposta a desastres naturais, como secas e tempestades. Tais melhorias são fundamentais para a segurança e a proteção da população brasileira.

    Além disso, os dados gerados pelo CBERS-5 serão disponibilizados gratuitamente para outros países da América Latina e do Caribe, o que fortalece a ideia de uma cooperação regional e o compartilhamento de informações. Essa iniciativa reforça o compromisso de ambos os países com o avanço científico e tecnológico, buscando, ao mesmo tempo, um desenvolvimento sustentável.

    Adicionalmente, a parceria envolve a estipulação formal da transferência de tecnologia e de conhecimento, uma estratégia essencial para garantir que o desenvolvimento conjunto beneficie não apenas o Brasil e a China, mas também suas comunidades. No mesmo encontro, foram firmados acordos de cooperação estratégica financeira e a criação do Centro China-Brasil em Aplicação em Inteligência Artificial, que visam fomentar um intercâmbio ainda maior entre as duas nações.

    A assinatura destes acordos acontece apenas dois meses após a visita de Lula a Pequim, onde mais de 30 acordos foram celebrados, destacando a crescente aproximação entre Brasil e China em diversas áreas estratégicas.

  • BRICS Debate Criação de Serviço de Nuvem para Reduzir Dependência Tecnológica na Próxima Cúpula no Rio de Janeiro

    A próxima Cúpula do BRICS, agendada para os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, promete trazer à tona uma proposta inovadora: a criação de um serviço de nuvem exclusivo para os países que compõem o bloco. Essa iniciativa foi destacada por Eugênio Vargas Garcia, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Propriedade Intelectual do Itamaraty, ao discutir os temas que estarão em evidência durante o encontro.

    A proposta de um serviço de nuvem do BRICS está em análise e precisa da aprovação dos líderes dos países membros, que incluem Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Vargas Garcia enfatizou que a necessidade de um sistema de nuvem próprio é urgente, já que atualmente esse segmento é dominado, de forma significativa, por empresas de países que não fazem parte do bloco, particularmente os Estados Unidos. Essa dependência externa em uma área tão crítica levanta questões de soberania e segurança, uma vez que muitos dados e informações sensíveis dos países do BRICS estão armazenados em servidores no exterior.

    “Muitos serviços de armazenamento em nuvem hoje estão localizados fora das fronteiras dos países do BRICS, o que não garante uma abordagem completamente soberana. O Brasil, portanto, está engajado em atrair investimentos para o desenvolvimento de centros de armazenamento e processamento de dados que respeitem nossa autonomia”, disse Vargas Garcia, explicando a diretriz estratégica do Brasil nesse contexto.

    Este ano, a 17ª Cúpula do BRICS se destaca ainda pela presença de novos países que foram recentemente incorporados ao bloco, o que certamente trará uma nova dinâmica às discussões e à cooperação entre as nações. A ideia de um serviço de nuvem compartilhado não apenas visa reduzir a dependência tecnológica, mas também fortalecer os laços entre os países membros, possibilitando uma troca de informação e inovação mais robusta e impregnada de autonomia.

    Com esses debates, a Cúpula do BRICS se posiciona como um momento crucial para o futuro da cooperação entre os países em desenvolvimento, buscando alternativas que garantam maior independência em um mundo cada vez mais digital e interconectado.

  • BRICS Debaterá Criação de Serviço de Nuvem na Cúpula do Rio de Janeiro em Julho

    A Cúpula do BRICS, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, promete ser um marco importante para a cooperação entre os países que compõem o bloco. Um dos assuntos principais a ser debatido será a criação de um serviço de nuvem, uma iniciativa que busca reduzir a dependência tecnológica das nações em relação a plataformas dominadas por entidades externas, especialmente os Estados Unidos.

    Eugênio Vargas Garcia, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Propriedade Intelectual do Itamaraty, destacou a relevância dessa proposta em um contexto em que o setor de serviços de nuvem tem crescido exponencialmente. Segundo ele, é vital que os países do BRICS considerem a necessidade de desenvolver uma infraestrutura própria que garanta segurança e autonomia no armazenamento e na gestão de dados. A proposta deve ser amplamente discutida entre os líderes do bloco, buscando uma solução que atenda às necessidades de seus países membros.

    A cúpula marcará uma nova fase para o BRICS, pois contará com a participação de novos países que se juntaram recentemente à aliança, aumentando assim a diversidade e a força do grupo. Este evento é uma oportunidade de reafirmar a importância do diálogo e da colaboração em áreas-chave como tecnologia e inovação, fundamentais para o desenvolvimento econômico e social.

    Além do serviço de nuvem, outros tópicos também estarão em foco, como parcerias em ciência e tecnologia, demonstrando o compromisso dos países membros em avançar juntos para enfrentar desafios globais. O BRICS tem se posicionado cada vez mais como um ator global relevante, buscando alternativas viáveis para questões que envolvem segurança cibernética e soberania digital.

    A expectativa é que, ao final dessa cúpula, saiam propostas concretas e um compromisso renovado entre os líderes para que a agenda de inovação e tecnologia do BRICS se torne uma realidade palpável. A criação de um serviço de nuvem é vista como um passo essencial nesse caminho, garantindo que as nações do bloco possam desfrutar de maior autonomia e segurança em um mundo digital em constante evolução.

  • Reino Unido lança vacina experimental contra 15 tipos de câncer; senadora brasileira defende modernização do SUS para acesso a inovações médicas.

    O sistema público de saúde do Reino Unido deu um passo significativo na luta contra o câncer ao lançar uma vacina experimental, carinhosamente chamada de “super dose”. Essa inovação promete atuar contra até 15 tipos diferentes de câncer, incluindo os mais comuns, como os do pulmão, da pele, da bexiga e do rim. Desenvolvida com base no perfil genético de cada tumor, a vacina representa um avanço notável na medicina personalizada, oferecendo esperança para milhões de pacientes ao redor do mundo que enfrentam essa doença devastadora.

    A senadora Dra. Eudócia, com um histórico de atuação em prol da saúde pública, observa atentamente os avanços científicos que têm potencial para mudar a forma como tratamos doenças. Para a senadora, o Brasil não pode ficar à margem dessas inovações. Ela defende que é essencial que o país invista na modernização do Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo acesso a tratamentos que sejam ao mesmo tempo eficazes e personalizados, acompanhando o ritmo das descobertas científicas.

    “Estamos vivendo uma era de progresso científico sem precedentes, e é dever do Estado garantir que essas inovações cheguem a todos os brasileiros. Não podemos permitir que a desigualdade no acesso à saúde limite as opções de tratamento disponíveis à população”, declara a senadora. Sua mensagem reforça a necessidade de um compromisso firme com a ciência e a inovação dentro do sistema de saúde.

    Dra. Eudócia tem se mostrado uma defensora incansável do fortalecimento do SUS, direcionando esforços para fomentar a pesquisa científica, impulsionar inovações tecnológicas e garantir a implementação de práticas baseadas em evidências. Entre suas prioridades estão as vacinas de nova geração, especialmente aquelas que apresentam promissora eficácia na luta contra o câncer. Para a senadora, acompanhar esses desenvolvimentos e adaptá-los ao contexto brasileiro é fundamental para garantir um futuro mais saudável para a população. Assim, ela reacende o debate sobre a importância de alinhar as políticas de saúde à revolução científica que está ocorrendo no mundo, apostando na esperança de um tratamento mais eficaz e acessível.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara aprova videomonitoramento obrigatório em transportes por aplicativo para aumentar segurança em serviços urbanos

    A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados deu um passo significativo ao aprovar um projeto de lei que institui a obrigatoriedade da instalação de sistemas de videomonitoramento nos serviços de transporte por aplicativo. A medida visa aumentar a segurança tanto de motoristas quanto de passageiros durante as corridas.

    O texto aprovado introduz uma alteração na Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), estabelecendo que os municípios e o Distrito Federal devem incluir a exigência de câmeras de segurança nas diretrizes de regulamentação e fiscalização dos serviços de transporte por aplicativo. A proposta surgiu como resposta às crescentes preocupações sobre segurança nos meios de transporte urbano, um tema que merece destaque no debate público.

    O relator da matéria, deputado Ricardo Ayres, do partido Republicanos, apresentou um substitutivo ao Projeto de Lei 692/25, que inicialmente fora proposto pelo deputado Julio Cesar Ribeiro, também do Republicanos. A análise dos projetos associados levou em consideração a viabilidade de algumas das medidas, que poderiam apresentar dificuldade de implementação ou resultar em baixa efetividade, como a exigência de instalação de câmeras em todos os veículos e a necessidade de reconhecimento facial dos motoristas duas vezes ao dia.

    Para contornar essas questões, o relator sugeriu que a norma inclua diretrizes que orientem municípios a exigir recursos de videomonitoramento, abrindo espaço para soluções mais práticas, como a utilização das câmeras embutidas em smartphones, que são frequentemente utilizados pelos motoristas. “Com o celular se tornando um equipamento indispensável na atividade, uma solução viável seria adaptar o software para que esses dispositivos também funcionassem como instrumentos de monitoramento”, detalhou Ayres.

    A proposta agora segue para avaliação das comissões de Comunicação e de Constituição, Justiça e Cidadania, onde será analisada em caráter conclusivo. Para garantir a sua transformação em lei, o texto ainda precisará ser aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado.

    Esta iniciativa vem ao encontro da necessidade de um ambiente mais seguro para o uso de aplicativos de transporte, refletindo as demandas da sociedade por aperfeiçoamentos na mobilidade urbana e no cuidado com a segurança pública. O debate em torno dessa questão é crucial e merece a atenção dos legisladores e da sociedade civil.

  • SENADO FEDERAL – “Senadora Propõe Projeto para Tornar Acesso a Ambientes Digitais Seguros um Direito Fundamental para Crianças e Adolescentes”

    Em um movimento significativo para garantir a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital, a senadora Augusta Brito (PT-CE) apresentou um projeto de lei que visa assegurar o acesso a plataformas online seguras como um direito fundamental. O projeto, intitulado PL 3.034/2025, propõe alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) com o objetivo de mitigar os riscos associados à exposição excessiva a telas e promover atividades que não dependem da tecnologia.

    Dentre os principais pontos abordados, a iniciativa incentiva práticas como brincadeiras livres, leitura e trabalhos manuais, todas consideradas essenciais para o desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo dos jovens. Segundo Augusta Brito, essa proposta reflete a necessidade urgente de responder aos desafios contemporâneos que levam à crescente influência da tecnologia na vida cotidiana das novas gerações.

    A senadora observa com preocupação o aumento da utilização de dispositivos móveis entre crianças e adolescentes, frequentemente sem a devida supervisão. Essa realidade vai de encontro aos alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que já destacou os riscos envolvidos na alta exposição de jovens às telas. O projeto, portanto, busca implementar medidas concretas para garantir que o uso da tecnologia seja feito de maneira segura e responsável.

    Entre os direitos fundamentais propostos para proteção dos jovens no ambiente digital, destacam-se a limitação do tempo de uso de telas com base nas orientações de órgãos de saúde e educação, além da proteção contra conteúdos inadequados e coleta indevida de dados pessoais. Também é enfatizada a importância da privacidade e a necessidade de ambientes digitais que favoreçam o desenvolvimento saudável.

    A colaboração entre família e escola é um aspecto central da proposta. Ambas as instituições seriam responsáveis pela orientação no uso das tecnologias e pela promoção de interações interpessoais. Ademais, o projeto prevê que o poder público realize campanhas educativas para informar a sociedade sobre os impactos e riscos do uso excessivo de tecnologias, assim como as alternativas não digitais disponíveis para o lazer e desenvolvimento das crianças.

    Por fim, as escolas seriam incentivadas a incorporar diretrizes que priorizem o contato humano e a redução do tempo de uso de telas em seus currículos, alinhando-se assim a um desenvolvimento integral dos alunos. Neste momento, a proposta aguarda a distribuição para análise das comissões competentes, além de suscitar um debate importante sobre o papel da tecnologia na infância e adolescência.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados Aprova Projeto que Promove Acessibilidade na Telessaúde e Inclusão Digital para Pessoas com Deficiência

    Em uma importante decisão, a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados avançou na promoção da inclusão digital no setor da saúde, ao aprovar um projeto que visa garantir acessibilidade na telessaúde. A proposta, que faz parte do Projeto de Lei 933/24, busca assegurar que pessoas com deficiência tenham pleno acesso aos serviços de telemedicina por meio do desenvolvimento contínuo de soluções tecnológicas acessíveis.

    O relator da proposta, deputado Dr. Francisco (PT-PI), expressou apoio à iniciativa e recomendou a aprovação do texto na forma de um substitutivo elaborado pela Comissão de Saúde. O projeto original tinha como foco estabelecer regras específicas para o acesso de pessoas com deficiência à telemedicina, mas, segundo Dr. Francisco, a telessaúde já é regulamentada pela Lei Orgânica da Saúde, que sofreu alterações pela Lei 14.510/22.

    Em sua análise, o relator destacou a importância do pleno acesso a esses serviços. “A inclusão na telessaúde está em consonância com os compromissos do Brasil em relação à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e reforça a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência”, afirmou. Dr. Francisco enfatizou, ainda, a necessidade de discutir as melhores maneiras de implementar esses direitos, buscando sempre alternativas que não limitem a utilização das tecnologias por usuários e profissionais da saúde.

    Com a aprovação na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, o projeto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde será avaliado em caráter conclusivo. Caso seja aprovada, a proposição ainda precisa passar por votação na Câmara e no Senado para se tornar lei.

    Essa iniciativa representa um passo significativo na luta pela acessibilidade e pela promoção dos direitos das pessoas com deficiência, refletindo um avanço necessário em um mundo cada vez mais digital e interconectado. Assim, a inclusão na telessaúde não é apenas uma questão técnica, mas também um imperativo ético e social.

  • Golpe do Bilhão: O Maior Ataque Cibernético do Setor Financeiro Brasileiro Expõe Vulnerabilidades e Alerta Usuários sobre Segurança Digital.

    Na semana passada, o Brasil se viu novamente no epicentro de um grave ataque cibernético que afetou diversas instituições financeiras, impactando diretamente a operação do sistema de pagamentos instantâneos, o Pix. Este recente incidente destaca-se como um dos maiores golpes financeiros já registrados no país, evidenciando falhas significativas na segurança do setor bancário.

    Os ataques cibernéticos são uma preocupação crescente em um mundo cada vez mais digital. Essa situação revela a vulnerabilidade de grandes instituições que investem milhões em sistemas de segurança. Quando até mesmo essas organizações são alvos de fraudes, fica claro o desafio enfrentado pelo cidadão comum, que muitas vezes não possui os mesmos recursos para proteção digital. O que se questiona agora é até que ponto nossos dados e finanças estão seguros em meio a esse panorama preocupante.

    O modus operandi dos atacantes foi sofisticado. Usando técnicas de engenharia social e credenciais vazadas, os criminosos conseguiram acessar os sistemas de forma furtiva. De acordo com relatos, o ataque se deu na forma de suborno a um funcionário que, involuntariamente, tornou-se um “insider”, facilitando o acesso aos sistemas com informações privilegiadas. Através desse método, os criminosos conseguiram elevar seus privilégios no sistema e realizar transações que resultaram em perdas milionárias.

    Em resposta a esse golpe, as instituições financeiras acionaram seus protocolos de segurança, o que resultou na temporária indisponibilidade de alguns serviços para proteger dados e sistemas. Essa ação, embora massiva e talvez incômoda para os usuários, foi crucial, pois evitou danos ainda maiores. A rápida comunicação entre as instituições envolvidas também foi um ponto positivo, mostrando um nível de maturidade na gestão de crises.

    Porém, a situação levanta importantes questões sobre a responsabilidade das instituições financeiras e a necessidade de uma maior transparência, especialmente por parte do Banco Central, que deve liderar esforços para atualizar políticas e estratégias de segurança. A colaboração mútua também é essencial para mitigar os danos e aprender com as falhas.

    Para o cidadão, a conscientização sobre segurança digital é vital. Os ataques de engenharia social continuam a ser a principal ameaça e adotar boas práticas de segurança é crucial para proteger dados pessoais. Medidas simples, como manter sistemas atualizados e estar atento a comunicações suspeitas, podem fazer toda a diferença.

    Diante dessa realidade, é evidente que a segurança cibernética não é apenas uma responsabilidade das entidades financeiras, mas um esforço coletivo que envolve tecnologia, processos e uma cultura de segurança em todas as esferas da sociedade. O futuro exige vigilância constante e aprendizado contínuo para evitar que situações como essa se repitam. A proteção do nosso dinheiro e dados depende de cada um de nós.

  • SENADO FEDERAL – Comissão de Segurança Pública vota projetos para combater furtos de celulares e endurecer punições por crimes em vias públicas nesta terça-feira.

    A Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado se reunirá nesta terça-feira, 8 de outubro, para deliberar sobre uma série de projetos de lei que visam aumentar a segurança pública no país. As propostas em pauta têm como objetivo combater o furto e o roubo de celulares, endurecer as penas para crimes cometidos em vias públicas e aprimorar a eficácia da execução penal.

    Um dos principais projetos a ser votado é o PL 6.043/2023, de autoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O projeto estabelece a obrigatoriedade do bloqueio do código IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) de celulares que foram roubados, desde que haja o registro do boletim de ocorrência. Esta medida visa impedir que os aparelhos continuem a ser utilizados ou revendidos, pois, ao serem bloqueados, esses dispositivos não conseguem realizar chamadas nem acessar a internet móvel.

    O senador Jorge Seif (PL-SC), que atua como relator do projeto, já se manifestou favoravelmente à proposta e sugeriu que o bloqueio possa ser realizado também por tecnologias disponibilizadas pelo governo. Após a votação na CSP, o projeto seguirá para a Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD), onde será analisado em caráter decisivo.

    Outro projeto relevante em discussão é o PL 3.191/2024, de autoria do deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ). Essa proposta torna crime a obstrução de vias públicas com barricadas, especialmente quando realizada para a prática de crimes ocultos, com penas que variam de três a cinco anos de reclusão. Caso aprovado na CSP, o projeto será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para decisão final, podendo ser enviado diretamente para sanção presidencial, a menos que haja recurso para votação no Plenário.

    Além disso, será discutido o PL 5.002/2024, de Magno Malta (PL-ES), que propõe modificações na Lei de Execução Penal. A proposta obriga a prestação de serviços comunitários ou o pagamento de multas quando o regime aberto se der por descumprimento de penas alternativas, buscando garantir uma maior efetividade na execução das penas.

    A CSP também analisará o PL 1.588/2022, do deputado Rodrigo Coelho (Podemos-SC), que visa conceder o título de Capital Nacional dos Bombeiros Voluntários ao município de Joinville, em Santa Catarina. A proposta, relatada pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), recebeu recomendações favoráveis e tramitará em caráter terminativo na comissão.

    As deliberações de hoje são fundamentais para o avanço das políticas públicas de segurança no Brasil, refletindo um esforço conjunto para tornar as cidades mais seguras e para melhorar a eficácia do sistema penal.

  • Rússia testa laser que destrói drones instantaneamente e avança em tecnologia militar de combate nos conflitos atuais.

    Um avançado dispositivo laser, desenvolvido na Rússia como parte do projeto Posokh, obteve resultados promissores durante testes em polígono especializado. A tecnologia, projetada para atuar no combate a drones, mostrou-se eficaz ao incapacitar o motor de um drone convencional em apenas 0,2 segundos. Essa performance foi demonstrada a 500 metros de distância, o que comprova tanto a precisão quanto a rapidez do sistema.

    O diretor da empresa responsável pelo desenvolvimento do laser explicou que a principal vantagem dessa tecnologia reside em sua capacidade de operar de forma silenciosa e instantânea, tornando impossível para o alvo se defender ou reagir a tempo. Assim, ao ser ativado, o feixe de luz dirigido pode desativar qualquer componente crítico de um drone em questão de segundos, transformando-se em uma ferramenta potencialmente revolucionária em cenários de combate.

    Essa inovadora abordagem no combate a drones surge em um contexto de crescente uso dessas aeronaves não tripuladas em conflitos armados em todo o mundo, especialmente no conflito entre Rússia e Ucrânia. Com a evolução das táticas de guerra moderna, a necessidade de sistemas de segurança que possam neutralizar ameaças aéreas de forma rápida e eficaz tornou-se mais premente.

    O uso de lasers como arma oferece uma variedade de benefícios adicionais, incluindo a redução de custos operacionais, já que a energia elétrica é menos dispendiosa do que munições convencionais. Além disso, a possibilidade de atingir alvos sem gerar resíduos físicos ou fragmentos, tão comuns em armamentos tradicionais, contribui para um combate mais limpo e controlado.

    À medida que as tensões geopolíticas se intensificam, tecnologias como essas têm o potencial de mudar radicalmente a dinâmica de confrontos militares. As implicações de um sistema de defesa tão avançado levantam questões sobre a corrida armamentista e o futuro da guerra não convencional. Em um mundo onde a tecnologia avança a passos largos, o desenvolvimento e a implementação eficaz desse tipo de armamento podem redefinir as estratégias de defesa e ataque em escala global.