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  • CFT Impugna Edital do Concurso Nacional e Exige Registro Profissional para Técnicos Regulamentados antes da Abertura das Vagas Publicadas.

    O Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) tomou uma postura incisiva ao protocolar um pedido de impugnação do edital da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), que está previsto para ocorrer no final deste ano. Essa ação se fundamenta em uma série de preocupações levantadas pela entidade, que aponta falhas significativas na documentação apresentada.

    Um dos pontos centrais do pedido de impugnação é a omissão da exigência de registro profissional junto aos Conselhos Regionais dos Técnicos Industriais (CRTs) para os candidatos aprovados nos cargos previstos. Apesar do edital prever que as vagas são destinadas a profissionais com formação técnica regulamentada, a falta de um requisito que assegure a habilitação adequada desses profissionais gera um alerta sobre a possível violação da legislação vigente. De acordo com o CFT, tal ausência pode abrir caminho para que indivíduos não qualificados exerçam funções que requerem conhecimento técnico específico e responsabilidade, o que representa um risco à qualidade e segurança dos serviços públicos oferecidos à população.

    No documento apresentado, o CFT solicita que a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que é a organizadora do CNU, promova a correção do edital, incluindo o registro profissional como um requisito essencial para a posse nos cargos, além da publicação de uma errata oficial que contemple essas mudanças. O conselho ainda sugere que medidas administrativas sejam adotadas para garantir a conformidade com as legislações federais pertinentes.

    Entre os cargos que foram mencionados como negligenciados estão as posições de técnico em regulação de aviação civil, técnico em atividades de mineração, e aqueles ligados à regulação de serviços públicos em diversas áreas, como telecomunicações e vigilância sanitária. As vagas relacionadas a esses cargos estão destinadas a órgãos essenciais, como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    Além das preocupações expressas pelo CFT, o concurso também enfrenta questionamentos do Ministério Público Federal (MPF), que solicitou à Justiça Federal a suspensão imediata do CNU. O MPF argumenta que o edital, divulgado em 30 de junho, falhou em corrigir problemas relacionados às cotas raciais, exigindo uma análise crítica e reavaliação por parte das autoridades competentes.

    Até o momento, a Fundação Getúlio Vargas não se manifestou sobre as impugnações e demandas levantadas por ambas as entidades. A situação permanece em aberto, gerando expectativas de desdobramentos que poderão impactar tanto o andamento do concurso quanto a qualificação dos profissionais que ingressarão nos cargos oferecidos.

  • EDUCAÇÃO – Prazo para Isenção de Taxa do Concurso Nacional se Encerrará Hoje às 23h59; Candidatos Devem Atender a Requisitos Específicos para Solicitação.

    O prazo para solicitação de isenção da taxa de inscrição da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) termina hoje às 23h59 (horário de Brasília). A medida visa beneficiar candidatos que se enquadram em certas condições estabelecidas no edital do concurso.

    Os interessados que podem solicitar a isenção incluem aqueles que possuem inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde, e estudantes que foram beneficiados pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) ou pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do Ministério da Educação (MEC).

    O processo de solicitação deve ser realizado exclusivamente online, através do sistema da Fundação Getulio Vargas (FGV), utilizando um login da conta no portal Gov.br. É imprescindível que os candidatos anexem documentos que comprovem suas condições para a isenção. Apenas arquivos nos formatos JPG, JPEG, PNG e PDF, com um limite de 5MB, serão aceitos. Importante ressaltar que solicitações enviadas por outros meios ou entregues pessoalmente não serão consideradas.

    Uma retificação recente no edital possibilitou que inscritos no CadÚnico não precisem informar o Número de Identificação Social (NIS), um passo que simplifica o processo para comprovação da condição de hipossuficiência econômica. Além disso, candidatos que foram bolsistas do Prouni ou que tiveram financiamento pelo Fies devem indicar sua opção correspondente durante a inscrição.

    Para os doadores de medula óssea, é necessário anexar documentação específica, incluindo um documento de identidade e um comprovante de doação, com informações detalhadas sobre a coleta e a entidade responsável pela emissão.

    Cabe destacar que a simples solicitação da isenção não garante sua aprovação. Todas as solicitações serão criteriosamente analisadas pela FGV, que terá a responsabilidade de verificar as informações com os órgãos competentes. Candidatos que apresentarem declarações falsas podem ser eliminados do concurso e enfrentar consequências legais.

    Os resultados preliminares dos pedidos de isenção serão divulgados na próxima quinta-feira. Em caso de indeferimento, o candidato poderá contestar a decisão entre 11 e 14 de julho, sendo que o resultado final dos recursos será publicado em 18 de julho. Aqueles cujo pedido for negado devem estar atentos ao prazo para o pagamento da taxa de inscrição de R$ 70, que deve ser realizado até 21 de julho. O não cumprimento deste prazo resultará no cancelamento automático da inscrição.

    A edição em questão oferece 3.652 vagas distribuídas por 32 órgãos, com provas marcadas para acontecer em outubro e dezembro. A validade do concurso será de 12 meses após a publicação da homologação final, podendo ser prorrogada uma única vez por igual período.