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  • Motorista de aplicativo é sequestrado e sobrevivente de tentativa de homicídio com queimaduras graves em Maceió; polícia investiga o crime.

    Motorista de aplicativo é vitimado por sequestro e tentativa de homicídio em Maceió

    Na noite do último sábado, um motorista de aplicativo viveu momentos de terror ao ser vítima de um sequestro e uma tentativa de homicídio no bairro do Benedito Bentes, na parte alta de Maceió. Conforme relatado pelas autoridades locais, a vítima chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região com ferimentos graves, incluindo queimaduras extensas em diversas partes do corpo, causadas por um líquido inflamável.

    De acordo com o depoimento do motorista, o ataque começou quando ele estava estacionado em um ponto de ônibus no conjunto Aprígio Vilela. Ele foi surpreendido por três homens armados que o encapuzaram, iniciando então um violento sequestro. Durante o trajeto, os criminosos pararam o veículo, arrastaram o motorista para fora e, de maneira brutal, despejaram o líquido inflamável sobre ele antes de atear fogo. Após o ato extremo de violência, os indivíduos fugiram levando também o automóvel da vítima, um Volkswagen Fox de cor prata.

    Moradores da área, ao ouvir os gritos e perceberem a situação desesperadora do homem, prestaram socorro imediato. Eles conseguiram levá-lo à UPA, onde recebeu os primeiros atendimentos médicos. Apesar da gravidade das queimaduras, informações sobre o estado de saúde atual do motorista ainda não foram divulgadas oficialmente.

    Neste momento, as circunstâncias que motivaram o ataque, assim como a identidade dos agressores, permanecem incertas. A Polícia Civil de Alagoas já iniciou investigações detalhadas para identificar e responsabilizar os autores desse crime brutal. A comunidade local, abalada com a violência do ocorrido, clama por justiça e medidas que garantam a segurança dos profissionais que atuam na função de motorista de aplicativo, cuja atividade já enfrenta desafios diários em um cenário de crescente violência urbana.

    A situação destaca a urgência em se discutir a segurança pública em Maceió, especialmente considerando a vulnerabilidade de trabalhadores que operam sob demanda e que, muitas vezes, tornam-se alvos fáceis para a criminalidade. À medida que a investigação avança, espera-se que mais informações sejam reveladas, elucidando os detalhes por trás desse ato aterrador e trazendo esperança de que os responsáveis sejam capturados e punidos.

  • Jovem pode ter sobrevivido até 32 horas após queda em trilha na Indonésia, revela nova necropsia; resgate ocorreu quatro dias depois

    A história de Juliana Marins, uma jovem de 26 anos, reverberou em meio à comoção e à triste realidade da imprevisibilidade dos acidentes. Juliana caiu de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, e um novo laudo necroscópico revelou que ela pode ter permanecido viva por até 32 horas após a queda. A informação foi trazida à luz durante uma coletiva de imprensa realizada pela Defensoria Pública da União (DPU) no Rio de Janeiro e se fundamenta em análises entomológicas que examinaram larvas encontradas no corpo da vítima.

    O legista Reginaldo Franklin Pereira, que faz parte da equipe da Polícia Civil do Rio, relatou que a colaboração com a entomologista Janyra Oliveira Costa permitiu calcular o momento da morte de Juliana, o que aconteceu cerca de meio-dia em 22 de junho, horário local. Isso significa que a jovem teria caído às 4h da manhã do dia anterior e, portanto, poderia ter sobrevivido por mais de um dia após sua queda. A causa da morte foi oficialmente classificada como politraumatismo, com lesões advindas de impacto.

    Os especialistas também revelaram que, em decorrência de uma queda subsequente, Juliana sofreu ferimentos que se mostraram fatais. Testemunhas afirmaram ter ouvido os pedidos de socorro da jovem durante mais de 14 horas. No entanto, o resgate só ocorreu quatro dias depois do acidente, em 25 de junho. A primeira autópsia, realizada na Indonésia, foi considerada inconclusiva, o que levou a família de Juliana a solicitar uma nova análise, que foi autorizada pela Justiça Federal.

    O laudo foi apresentado em uma emotiva coletiva que contou com a presença da família de Juliana, defensores públicos e peritos forenses. Durante o evento, os especialistas enfatizaram a importância da metodologia científica em suas conclusões, que evitaram conjecturas e valorizam a precisão dos dados coletados. O legista finalizou a coletiva ressaltando que a determinação do momento da morte baseou-se em fundamentos científicos sólidos e não em suposições meras, oferecendo um sopro de clareza em meio à dor da perda.

  • Fujimorismo em Xeque: Keiko Fujimori Enfrenta Desafios na Reta Final para as Eleições de 2026 no Peru

    As eleições de 2026 no Peru se apresentam como um verdadeiro termômetro para o futuro do fujimorismo, com Keiko Fujimori, a atual líder do partido Força Popular e filha do ex-presidente Alberto Fujimori, em meio a um cenário cada vez mais desafiador. Após perder em três disputas presidenciais anteriores, Keiko parece reconsiderar sua trajetória, sinalizando a possibilidade de afastar-se da candidatura. Essa mudança de postura foi notada por analistas, que veem uma alta probabilidade de que Keiko não avance para o segundo turno nas próximas eleições.

    Em declarações recentes, Keiko mencionou a possibilidade de “ceder” sua candidatura para outros membros de seu partido e até mesmo de formar alianças com diferentes setores da direita peruana. Essa é uma novidade significativa, pois representa a primeira vez desde a fundação do Fuerza Popular que sua liderança é questionada. Historicamente, Keiko se manteve como a figura central do partido, tendo disputado as eleições presidenciais em 2011, 2016 e 2021, sempre sem sucesso nas fases decisivas.

    No entanto, a situação se complica para a política peruana com uma nova acusação de lavagem de dinheiro levantada pela equipe Lava Jato da Procuradoria Nacional do Peru. As implicações legais sobre sua trajetória política são sérias, com uma pena sugerida de 35 anos de prisão. Embora a acusação ainda esteja pendente de avaliação judicial, muitos especialistas apontam que os obstáculos enfrentados por Keiko são mais políticos do que jurídicos, especialmente considerando a imagem negativa associada ao governo de Dina Boluarte.

    Ainda assim, toda essa turbulência não impediu Keiko de liderar as pesquisas de intenção de voto, embora com um percentual modesto, de aproximadamente 10%. Competidores como Rafael López Aliaga, atual prefeito de Lima, e o comediante Carlos Álvarez começam a ganhar espaço no imaginário eleitoral. A classe política peruana é caracterizada por um sistema quase dinástico, onde o sobrenome Fujimori ainda exerce influência, mesmo diante de desafios palpáveis.

    Keiko enfrenta um dilema: se decidir não se candidatar, quem poderia substituir sua figura? Para muitos dentro do Fuerza Popular, ela é a única capaz de assegurar a mínima representação necessária no Congresso. Por outro lado, Kenji Fujimori, seu irmão, ressurgiu nas discussões e poderia ser visto como uma opção, mas ainda é percebido com desconfiança por muitos líderes do partido.

    Com a confirmação crescente de pré-candidaturas, a dinâmica política está em transformação, e o futuro do fujimorismo no Peru depende de como esses desafios serão enfrentados nas urnas em 2026.