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  • MUNICIPIOS – Alagoas Lança Núcleos de Assistência ao Fumante em 13 Municípios para Combater o Vício e Promover Saúde Pública

    Alagoas Amplia Apoio a Fumantes com Núcleos de Assistência em 13 Municípios

    Alagoas lançou uma iniciativa significativa para combater o vício do cigarro, oferecendo suporte a fumantes em 13 municípios através dos Núcleos de Apoio ao Fumante. Essa ação, parte do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), promove um atendimento multiprofissional que se distingue pelo acompanhamento psicológico, além de incluir, quando necessário, tratamento medicamentoso.

    Desde o início do ano, até abril, 598 pessoas já iniciaram tratamentos visando a cessação do tabagismo. As reuniões nos núcleos oferecem um espaço de troca de experiências entre os participantes, que aprendem a lidar com a abstinência e se motivam mutuamente a permanecer firmes em suas decisões de parar de fumar. O acompanhamento contínuo por parte de profissionais de saúde é essencial para monitorar o progresso dos pacientes e sugerir alternativas que aliviem os sintomas da dependência.

    Os interessados em deixar de fumar são incentivados a procurar o Programa Estadual de Controle do Tabagismo, que oferece suporte técnico aos municípios participantes. Os núcleos estão disponíveis em cidades como Arapiraca, Coruripe e Maceió, com várias unidades na capital, incluindo centros de saúde e clínicas comunitárias.

    Eunice Canuto, assistente social e coordenadora do programa, destaca os riscos associados ao tabagismo, que é um dos principais fatores de risco para diversas doenças graves, especialmente cardiovasculares. Ela alerta para a necessidade de conscientização sobre os perigos do fumo, tanto para os fumantes quanto para aqueles que estão expostos à fumaça passiva, enfatizando a urgência de ações efetivas de prevenção.

  • Presidente dos Correios, Fabiano Silva, renuncia após prejuízos de R$ 1,7 bilhão; Lula deve se reunir com ele para discutir situação da estatal.

    Na noite de sexta-feira, 4 de julho de 2025, o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Fabiano Silva dos Santos, formalizou sua saída do cargo ao entregar uma carta de demissão ao Palácio do Planalto. A decisão ocorre em meio a um cenário preocupante para a estatal, que reportou um prejuízo de impressionantes R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre do ano, além de ter enfrentado o maior déficit entre as estatais brasileiras em 2024.

    As causas que motivaram a decisão de Santos foram amplamente discutidas nos bastidores políticos, e a expectativa é que, na próxima semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúna com ele para uma conversa esclarecedora final. Rumores indicam que a liderança da ECT é considerada cobiçada pelo partido União Brasil, que já exerce controle sobre o Ministério das Comunicações, órgão ao qual os Correios estão subordinados. Essa dinâmica política é organizada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que coordena as indicações de cargos.

    Os desafios enfrentados pela estatal não terminam na questão financeira. Em um esforço para revitalizar os Correios, o governo lançou recentemente a plataforma “Mais Correios”, que oferece mais de 500 mil produtos em 25 categorias, com o intuito de democratizar o acesso às compras online e expandir o alcance do e-commerce para novos públicos e comerciantes. Segundo o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, essa iniciativa é parte de um compromisso mais amplo do governo com a modernização e sustentabilidade dos Correios.

    O governo não apenas busca revitalizar a imagem dos Correios, mas também planeja a implementação de um meio de pagamento digital próprio ainda neste ano, reforçando a intenção de diversificar e modernizar as operações da empresa. Diante desse quadro complexo, a demissão de Fabiano Silva dos Santos representa uma reconfiguração significativa na gestão da estatal, que continua a ser um tema central nas discussões políticas em curso no Brasil.

  • Família de menino de 4 anos acusa UPA de Maceió de negligência após morte por meningite em atendimento considerado inadequado e tardio.

    A tragédia que abalou a família de Luiz Henrique da Silva, um menino de apenas quatro anos, levanta sérias questões sobre o atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes, em Maceió. A criança foi levada à unidade na noite de segunda-feira, apresentando febre alta e outros sintomas que, a princípio, preocupavam seus familiares. Apesar do estado alarmante, a UPA optou por liberá-lo, assegurando aos pais que não havia motivo para preocupação.

    Luiz Pedro da Silva, pai de Luiz Henrique, descreveu a alegria do filho durante o dia, quando ele ainda brincava com os amigos. No entanto, essa alegria rapidamente se transformou em preocupação ao notar que, por volta da meia-noite, o pequeno começou a apresentar febre intensa. Ao chegarem à UPA, os médicos realizaram exames de sangue e urina, mas, mesmo com o resultado indicando que tudo estava normal, o menino foi liberado com a recomendação de que sua condição era inofensiva.

    Infelizmente, a situação tomou um rumo dramático após a alta. Luiz Henrique chegou em casa e começou a apresentar manchas pelo corpo, levando a família a procurar novamente assistência médica. O quadro do menino se agravou ao ponto em que foi necessário transferi-lo para o Hospital da Criança no Jacintinho, onde foi imediatamente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Tragicamente, o pequeno não resistiu e veio a falecer.

    A confirmação de meningite ocorreu apenas após a transferência, quando os médicos constataram que a criança já se encontrava em estado crítico. A certidão de óbito indicou doença meningocócica respiratória, levantando questionamentos sobre a precisão e prontidão do diagnóstico realizado na UPA, bem como as decisões iniciais de atendimento.

    Em resposta às alegações, a direção da UPA emitiu uma nota informando que Luiz Henrique havia sido atendido com sintomas considerados inespecíficos. A direção defende que seguiu os protocolos adequados e que a alta foi concedida após a realização dos exames, orientando a família a retornar caso houvesse piora – algo que efetivamente ocorreu.

    Este ocorrência não apenas traz à tona a dor de uma família enlutada, mas também provoca um debate sobre a qualidade e a eficiência dos serviços de saúde disponíveis, especialmente em momentos críticos e que exigem decisões rápidas e corretas. O luto da família de Luiz Henrique será, sem dúvida, marcado por um sentimento de frustração e um pedido por mudanças que garantam a segurança de outras crianças em situações semelhantes.