Tag: Saúde

  • SAÚDE – Internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave ainda elevadas no Rio, mesmo com sinais de desaceleração; pressão por leitos persiste entre os mais afetados.

    Apesar de uma leve desaceleração, o estado do Rio de Janeiro ainda enfrenta um cenário preocupante em relação às internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Dados da mais recente edição do Panorama SRAG, divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde, apontam que o número de internações permanece acima do considerado normal. A situação se agrava com uma demanda contínua por leitos hospitalares, que supera 600 pedidos por semana, mesmo com a redução na quantidade de casos.

    Até o dia 8 deste mês, foram registrados 11.635 internações e 836 óbitos associados à SRAG. Esses números refletem uma ligeira queda nas últimas semanas, e são calculados através do método conhecido como nowcasting, que ajusta as distorções provocadas por atrasos nas notificações. A faixa etária mais afetada continua sendo a de crianças entre 1 e 5 anos, que enfrentam um aumento nas internações principalmente por conta do Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

    Entre os idosos, particularmente aqueles com 60 anos ou mais, o subtipo H1N1 da Influenza A foi o responsável pela maioria dos casos identificados entre abril e junho. Embora os números de internação relacionados à influenza tenham diminuído, uma nova preocupação surge com o aumento das internações por Covid-19 na mesma faixa etária.

    Luciane Velasque, superintendente de Vigilância em Saúde, destacou a baixa cobertura vacinal contra a Influenza, que se encontra em torno de 30%. Ela enfatizou a importância da vacinação, especialmente para as crianças, que ainda estão enfrentando casos significativos de infecções respiratórias, e os idosos, que devem ser vacinados contra gripe e Covid-19.

    Até a data mais recente do relatório, foram aplicadas 2.837.024 doses de vacinas, sendo apenas 1.314.059 destinadas aos grupos prioritários, o que representa apenas 29,4% da meta estipulada pelo Ministério da Saúde. As regiões da baixada litorânea, Metropolitana I e Baía da Ilha Grande se destacam pelos baixos índices de cobertura vacinal.

    A campanha de vacinação gratuita e segura contra a influenza segue até janeiro de 2026, com iniciativas específicas para alcançar os grupos mais vulneráveis. Desde fevereiro, o estado também ampliou a disponibilidade de leitos pediátricos para atender casos graves de SRAG, totalizando 85 leitos nos hospitais estaduais Ricardo Cruz e Zilda Arns. A mobilização para aumentar a imunização é crucial para mitigar o impacto dessas doenças respiratórias e proteger a população.

  • MUNICIPIOS – Ministério da Saúde reabre prazo para retomada de obras de saúde, mas gestores precisam agir rápido para evitar devolução de recursos federais.

    A recente publicação da Portaria 7.384/2025, no Diário Oficial da União, estabelece um novo prazo para que municípios e estados manifestem interesse e apresentem a documentação necessária para a repactuação de obras de saúde. Essa iniciativa faz parte do Pacto Nacional pela Retomada de Obras e Serviços de Engenharia, que abrange tanto a educação básica quanto a saúde.

    Com a nova orientação, os gestores têm até o dia 1º de agosto para se pronunciar sobre a retomada de projetos que haviam sido paralisados. Entre as obras que poderão ser reativadas estão unidades básicas de saúde, academias da saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além de Centros de Atenção Psicossocial e unidades de acolhimento, vital para o fortalecimento da rede de assistência à saúde.

    O governo federal destacou que não haverá outra reabertura de prazo, o que implica que a falta de execução ou de prestação de contas adequada poderá resultar na devolução de recursos à União e, possivelmente, em uma tomada de contas especial.

    A Confederação Nacional de Municípios (CNM) vem atuando para facilitar a retomada das obras de saúde, mas alerta que ainda são necessários avanços. A ausência de previsões orçamentárias para a compra de equipamentos e para a manutenção desses novos serviços pode, a longo prazo, colocar os municípios em uma situação financeira delicada, forçando-os a arcar com os custos. Assim, esta se apresenta como uma oportunidade para que novos gestores considerem a viabilidade e a adequação dos recursos disponíveis, mesmo após a correção pelo Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC). A continuidade dessas obras poderá ter um impacto significativo na qualidade dos serviços de saúde prestados à população.

  • SAÚDE – SUS Incorpora Novos Tratamentos Hormonais para Endometriose, Melhorando Qualidade de Vida das Mulheres Atingidas pela Doença.

    Novo Avanço no Tratamento da Endometriose no SUS: Opções Acessíveis para Mulheres

    O Sistema Único de Saúde (SUS) acaba de ampliar suas opções de tratamento para mulheres diagnosticadas com endometriose, oferecendo duas novas alternativas de base hormonal: o dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel (DIU-LNG) e o anticoncepcional desogestrel. Essa inclusão na rede pública se deu após a resposta positiva da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que avaliou a eficácia e a necessidade das novas opções oferecidas.

    O DIU-LNG se destaca como uma solução inovadora no manejo da endometriose. Ele age suprimindo o crescimento do tecido endometrial que, de forma anormal, se desenvolve fora do útero. Essa alternativa se torna especialmente relevante para as mulheres que apresentam contraindicações ao uso de contraceptivos orais combinados. Segundo informações do Ministério da Saúde, uma das principais vantagens do DIU-LNG é a conveniência de sua substituição a cada cinco anos, uma característica que potencialmente melhora a adesão das pacientes ao tratamento.

    Por sua vez, o desogestrel é um anticoncepcional hormonal que pode ser utilizado tanto como uma opção inicial de tratamento quanto durante a fase de avaliação clínica, antes da confirmação do diagnóstico através de exames. O medicamento tem a capacidade de aliviar dores relacionadas à doença e de inibir a progressão do problema, bloqueando a atividade hormonal que favorece o desenvolvimento do tecido endometrial fora da cavidade uterina.

    Para que essas novas opções de tratamento sejam efetivamente implementadas na rede pública de saúde, é necessária a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Endometriose, um passo importante que garantirá a correta administração das tecnologias.

    A endometriose é uma condição ginecológica inflamatória que afeta uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva, totalizando mais de 190 milhões de afetadas ao redor do mundo. Ela se caracteriza pelo crescimento anômalo de tecido semelhante ao endométrio em locais como ovários e intestinos, gerando uma série de sintomas debilitantes, como cólicas intensas, dor durante relações sexuais, infertilidade e desconfortos intestinais.

    Dados recentes do Ministério da Saúde mostram um aumento significativo no atendimento a mulheres diagnosticadas com endometriose, refletindo uma maior conscientização e reconhecimento da doença nos últimos anos. Entre 2022 e 2024, houve um salto de 30% na assistência relacionada ao diagnóstico na atenção primária e um alarmante aumento de 70% nos atendimentos especializados, evidenciando a urgência de recursos e tratamentos para essas pacientes.

    Com a incorporação dessas duas novas opções terapêuticas, o SUS avança no enfrentamento da endometriose, buscando oferecer melhores condições de saúde e qualidade de vida para as mulheres afetadas por essa enfermidade.

  • Clínica Odontológica no Clima Bom é Interditada por Irregularidades Sanitárias e Condições Insalubres, Afirma Vigilância Sanitária durante Fiscalizações.

    Na última terça-feira (8), uma clínica odontológica situada no bairro Clima Bom, em Maceió, foi interditada pela Vigilância Sanitária durante uma de suas fiscalizações rotineiras. A ação é um reflexo do rigoroso cumprimento das normas sanitárias, que visam garantir a saúde e o bem-estar da população.

    Durante a operação, os fiscais identificaram uma série de irregularidades graves no estabelecimento. A ausência de alvará sanitário, a falta de um responsável técnico habilitado e condições de insalubridade foram apenas algumas das falhas encontradas. Além disso, a clínica não possuía contrato com uma empresa especializada na coleta de resíduos contaminados, o que representa um risco significativo à saúde pública. A detecção de uma infraestrutura inadequada para o armazenamento de resíduos infectantes também chamou atenção dos agentes de fiscalização.

    Os problemas não pararam por aí. Os fiscais relataram ainda deficiências nas práticas de esterilização dos instrumentos e a falta de documentação comprobatória a respeito do controle de pragas. Entulhos de construção encontrados nas dependências da clínica indicavam uma falta de cuidado com a limpeza e a organização do espaço, desenhando um cenário preocupante para os pacientes que utilizam os serviços oferecidos.

    Em consequência do descumprimento das normas, a clínica foi oficialmente autuada e poderá responder a um processo administrativo. A legislação prevê que, em caso de reincidência de práticas irregulares, as penalidades podem variar de R$ 180 a R$ 38 mil. O estabelecimento agora tem um prazo de até 90 dias para se adequar às normas sanitárias e solicitar a desinterdição.

    A Vigilância Sanitária reforça a importância da colaboração da população na manutenção da saúde coletiva. Denúncias sobre estabelecimentos que não atendem às normas podem ser feitas pelo telefone (82) 3312-5495, disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou pelo WhatsApp (82) 98752-2000, que funciona 24 horas. É garantido o anonimato do denunciante, encorajando a comunidade a participar ativamente na supervisão da qualidade dos serviços de saúde disponíveis.

    Assim, a interdição da clínica odontológica reforça a vigilância constante necessária para assegurar que os serviços prestados à população estejam dentro dos padrões exigidos, protegendo assim a saúde de todos.

  • SAÚDE – Raiva em Morcegos no DF: Saúde Alerta para Risco e Intensifica Vigilância Sanitária

    A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) confirmou recentemente a ocorrência de dois casos de raiva em morcegos, alertando a população sobre os riscos associados ao vírus. Em um comunicado oficial, a pasta informou que, no dia 5 deste mês, um laudo laboratorial atestou a presença do vírus em um morcego da espécie Artibeus lituratus, conhecido popularmente como morcego-da-cara-branca, que foi encontrado na região administrativa de Sobradinho. Três dias antes, outro laudo indicou resultado positivo em um espécime da mesma espécie recolhido em Planaltina.

    Os morcegos em questão tiveram contato apenas com cães e não houve registro de exposição humana, segundo a secretaria. Contudo, a detecção do vírus na população de morcegos do DF representa um importante alerta de saúde pública, dado o caráter altamente fatal da raiva, que possui uma taxa de letalidade de aproximadamente 100%. A Secretaria de Saúde enfatizou a necessidade de intensificar as ações de prevenção, vigilância e controle da doença.

    Em resposta ao cenário epidemiológico, a vigilância sanitária planeja a instalação de armadilhas para a captura de morcegos, a fim de realizar estudos adicionais sobre a situação. A população é orientada a relatar imediatamente qualquer contato com morcegos ou avistamentos de animais em áreas comuns ou residenciais.

    As recomendações da Secretaria incluem acionar a equipe de zoonoses através dos números disponibilizados, evitar o contato direto com animais silvestres e assegurar a vacinação anual de cães e gatos. Além disso, os agripecuaristas devem manter a imunização de seus rebanhos sob supervisão da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

    Em caso de acidentes com morcegos ou animais desconhecidos, é vital higienizar a ferida com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para avaliação da necessidade de profilaxia vacinal. Informações adicionais sobre a raiva e orientações para vacinação e manejo de animais podem ser obtidas por meio dos canais de comunicação da secretaria.

    A raiva, ressaltou a secretaria, é uma doença viral que causa encefalite progressiva e é potencialmente fatal em mamíferos, incluindo humanos. O vírus se transmite principalmente por mordidas, arranhaduras ou lambeduras de animais contaminados, sendo vital a realização de esquemas de profilaxia vacinal para o controle da doença em seres humanos.

  • SENADO FEDERAL – “Projeto de Lei Propõe Semana Nacional de Conscientização sobre Cuidados com Gestantes e Mães para Agosto, Coincidindo com Dia Mundial da Gestante”

    Nesta terça-feira, 8 de agosto, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realizou um debate importante em torno do projeto de lei que propõe a criação da Semana Nacional da Conscientização sobre os Cuidados com as Gestantes e as Mães. A iniciativa, identificada pelo número PL 853/2019, visa promover uma série de atividades e campanhas educativas em prol da saúde e do bem-estar de gestantes e suas famílias.

    O projeto sugere que a semana de conscientização ocorra em agosto, de forma a acompanhar as celebrações do Dia Mundial da Gestante, celebrado no dia 15 do mesmo mês. A ideia é conscientizar a sociedade sobre a importância do cuidados adequados durante a gestação e na maternidade, além de fornecer informações essenciais que visem melhorar a qualidade de vida das mães e seus bebês.

    Durante o debate, os participantes enfatizaram a relevância da proposta, destacando que a conscientização é fundamental para a formação de um ambiente sadio e seguro para as gestantes. Especialistas em saúde pública, representantes de organizações não governamentais e membros de associações de mães participaram da discussão, reforçando a necessidade de um apoio mais robusto para as mulheres durante esse período tão delicado.

    Entre os principais pontos levantados, foi ressaltada a importância de uma abordagem multidisciplinar que envolva não apenas profissionais da saúde, mas também educadores e a comunidade em geral. A ideia é que todos se unam em torno da causa, contribuindo para a formação de uma rede de apoio que ajude a lidar com os desafios enfrentados por gestantes e mães.

    A proposta ainda deve passar por outras etapas legislativas antes de sua possível aprovação, mas os defensores do projeto acreditam que a criação da Semana Nacional da Conscientização trará impactos positivos significativos, não apenas na vida das mães, mas também na sociedade como um todo, promovendo maior empatia e entendimento sobre as questões que envolvem a maternidade em nossa sociedade contemporânea.

  • MACEIÓ – Maceió intensifica ações de combate à sífilis em gestantes e redução da sífilis congênita em unidades de saúde

    A Secretaria de Saúde de Maceió intensificou seus esforços no combate à sífilis em gestantes e à sífilis congênita, promovendo uma reunião estratégica na última segunda-feira, 7 de agosto. Participaram do encontro representantes da Vigilância Epidemiológica, da Gerência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e técnicas de referência da Atenção Primária para os Distritos Sanitários II, IV e VII, com o objetivo de alinhar ações e estratégias eficazes para enfrentar o problema nas unidades de saúde da capital.

    Durante o evento, Rita Mendonça, técnica da área de sífilis da Secretaria, destacou a importância da colaboração entre os diversos setores para melhorar o atendimento nas unidades básicas de saúde. Ela enfatizou a realização de rodas de conversa com profissionais de saúde em cada distrito, abordando a eficiência dos testes rápidos para ISTs e o aperfeiçoamento no registro dos tratamentos. “Essas medidas são fundamentais para a redução dos casos de sífilis congênita”, afirmou.

    A iniciativa continua durante os meses de julho e agosto, com reuniões agendadas em unidades de referência como Tereza Barbosa, Cláudio Medeiros, Bebedouro, João Macário, PAM Dique Estrada e UDA UFAL. Tereza de Carvalho, técnica da Coordenação Municipal de ISTs, explicou que o objetivo é sensibilizar as equipes para a vigilância ativa da transmissão vertical da sífilis. O foco estará concentrado nos Distritos Sanitários II, IV e VII, refletindo o esforço contínuo da secretaria para qualificar a atenção à saúde da mulher e do pré-natal.

    Essas ações reafirmam o compromisso da Secretaria de Saúde com a prevenção da sífilis congênita, uma condição evitável que demanda diagnóstico precoce e tratamento adequado. A estratégia busca garantir uma vigilância constante e eficiente, visando proteger a saúde das gestantes e dos recém-nascidos em Maceió.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados Aprova Projeto de Lei que Fortalece Indústria e Tecnologia na Saúde Nacional com Parcerias e Licitações Exclusivas para Empresas Estratégicas.

    Câmara dos Deputados Aprova a Estratégia Nacional de Saúde: Um Marco para a Indústria Nacional de Saúde

    Em uma votação recente, a Câmara dos Deputados deu um passo significativo ao aprovar um projeto de lei que estabelece a Estratégia Nacional de Saúde. Esta proposta inovadora, que agora segue para análise no Senado, introduz mecanismos que visam fortalecer o setor de saúde no Brasil, proporcionando vantagens em licitações para empresas acreditadas e promovendo colaborações com instituições públicas para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias no setor.

    A iniciativa é de autoria do deputado Doutor Luizinho (PP-RJ) e foi aprovada sob o substitutivo elaborado pelo relator Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL). Para se tornarem Empresas Estratégicas de Saúde (EES), as organizações do setor, tanto públicas quanto privadas, devem se credenciar no Ministério da Saúde, atendendo a critérios rigorosos, como ter sede no país e desenvolver atividades de pesquisa e produção no setor.

    O foco principal da estratégia é o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis), que busca fomentar parcerias inovadoras e produtivas, além de programas voltados para o desenvolvimento local. Bulhões ressaltou a importância dessas medidas para garantir a soberania e segurança sanitária do Brasil, afirmando que elas contribuirão significativamente para o fortalecimento de um parque industrial especializado que atenda tanto o mercado interno quanto o externo.

    Durante o debate em Plenário, a proposta gerou reações diversas entre os parlamentares. O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) enfatizou que as isenções propostas permitirão à indústria nacional aumentar a produção de insumos e medicamentos, destacando a necessidade de maior autonomia do Brasil na área farmacêutica. Por outro lado, críticos da proposta, como o líder do Novo, Marcel van Hattem, argumentaram que a estratégia pode encarecer os serviços de saúde, transferindo encargos para a população por meio de impostos.

    A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) também expressou preocupações, alertando que a definição do que é considerado “estratégico” pode resultar em privilégios indesejados para determinadas indústrias. A discussão em torno da proposta evidencia a complexidade do equilíbrio entre incentivo à produção nacional e os riscos de aumento de custos para o cidadão.

    Com o avanço deste projeto legislativo, o Brasil caminha na direção de uma maior autonomia em sua política de saúde, almejando minimizar a dependência de insumos importados e fortalecer sua capacidade de resposta a futuras crises sanitárias. As implicações da aprovação deste projeto deverão ser acompanhadas de perto nas próximas etapas legislativas e na implementação de suas diretrizes.

  • Edu Guedes Impressiona Médicos com Recuperação Rápida Após Cirurgia de Retirada de Tumor no Pâncreas

    Edu Guedes, conhecido apresentador e chef de cozinha, permanece internado após submeter-se a uma complexa cirurgia para remoção de um tumor no pâncreas. O procedimento, realizado no último sábado, dia 5 de julho, foi considerado delicado, mas as notícias sobre a sua recuperação têm sido encorajadoras. De acordo com informações divulgadas pela assessoria do artista, o progresso em sua recuperação está superando as expectativas médicas, impressionando a equipe de saúde que o acompanha.

    Em um comunicado oficial, os médicos ressaltaram que a evolução clínica de Edu está mais rápida do que o previsto. “Ele está demonstrando uma força notável”, diz a nota, que também menciona que o apresentador tem acompanhado as mensagens de apoio e carinho enviadas por fãs, para os quais agradece a atenção recebida.

    A saúde de Edu Guedes enfrentou desafios nos últimos meses. Antes da cirurgia, ele havia passado mal devido a uma infecção relacionada a problemas renais, o que ocasionou a necessidade de intervenções cirúrgicas de emergência. Após essas complicações, exames mais detalhados revelaram a presença de nódulos no pâncreas, levando à decisão de realizar a operação.

    Edu, que sempre compartilhou sua paixão pela culinária e seu carisma com o público, está em uma fase de recuperação que será observada de perto pelos profissionais de saúde. A resposta positiva às intervenções cirúrgicas é um sinal de alívio tanto para os familiares quanto para os fãs, que esperam pela sua plena recuperação.

    É possível que a trajetória de recuperação de Edu Guedes sirva de inspiração para muitos que enfrentam desafios semelhantes. Ao longo de sua carreira, Edu se destacou não apenas pelo talento na cozinha, mas também pela conexão genuína que mantém com seu público, que agora demonstra apoio em um momento tão delicado. A expectativa é que, em breve, ele retorne à tela, trazendo novamente alegria e sabor aos lares de seus admiradores.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados aprova inclusão de condições de saúde crônicas na Identificação Civil Nacional, buscando garantir atendimento adequado a cidadãos afetados.

    A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados deu um passo significativo ao aprovar uma proposta inovadora que visa aprimorar a Identificação Civil Nacional (ICN). O novo texto, apresentado pelo relator Dr. Francisco, do Partido dos Trabalhadores do Piauí, amplia o escopo inicial do Projeto de Lei 4381/24, que originalmente tratava apenas da inclusão de informações sobre diabetes. Agora, a proposta abrange qualquer condição de saúde crônica que possa ser relevante para o atendimento médico, desde que comprovada por meio de relatórios médicos devidamente atestados.

    O mecanismo para a inclusão dessas informações permitirá que a própria pessoa ou um representante legal faça a solicitação, sendo fundamental a apresentação de um relatório médico que utilize a Classificação Internacional de Doenças (CID). Essa mudança busca facilitar a adoção de cuidados especiais e personalização do atendimento a indivíduos com condições de saúde que demandam atenção diferenciada.

    O relato do deputado Dr. Francisco foi claro: “Ao revisar este projeto, identifiquei a oportunidade de expandir sua utilidade. A inclusão de condições de saúde além da diabetes é essencial para garantir que todas as pessoas que necessitam de cuidados específicos tenham seus direitos assegurados”, enfatizou.

    Este substitutivo representa uma evolução importante na legislação que rege a Identificação Civil Nacional, anteriormente definida pela Lei 13.444, de 2017. A proposta agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde será votada sob caráter conclusivo. Para que essa legislação se torne oficial, ainda será necessário o aval tanto da Câmara dos Deputados quanto do Senado Federal.

    A ampliação da ICN é vista como uma vitória no caminho para garantir uma saúde mais inclusiva e eficaz, refletindo o compromisso do legislativo com o bem-estar da população. Com essa mudança, espera-se que muitos cidadãos possam receber um atendimento mais adequado às suas necessidades, fortalecendo a relação entre pacientes e profissionais de saúde.

    Este desenvolvimento legislativo não só visa melhorar o atendimento à saúde, mas também destaca a importância de uma abordagem mais empática e fundamentada no respeito às particularidades de cada paciente. A tramitação deste projeto continua, e espera-se que novos avanços sejam feitos em prol da saúde pública.