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  • Juíza do Rio Grande do Sul é exonerada por manipulação irregular de sentenças em milhares de processos e tentativa de aumentar índices de produtividade.

    O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) decidiu pela exoneração da juíza substituta Angélica Chamon Layoun, que exercia suas funções em Cachoeira do Sul. A decisão vem após uma investigação que revelou práticas irregulares em sua atuação judicial. Um processo administrativo disciplinar identificou que a juíza utilizou um mesmo modelo de sentença em cerca de 2 mil ações cíveis, levantando sérias suspeitas sobre a legalidade e a ética de suas decisões.

    Além disso, a investigação encontrou evidências de que Angélica reabriu processos já concluídos com o intuito de proferir novas sentenças, as quais eram idênticas às anteriores. Tal prática foi considerada uma estratégia para inflacionar artificialmente seus índices de produtividade, o que contraria os princípios de uma justiça justa e imparcial. O TJ-RS não hesitou em considerar tal conduta uma grave violação dos deveres éticos e funcionais que regem a atuação da magistratura.

    A exoneração da juíza foi oficializada em uma publicação no Diário da Justiça e representa um momento marcante na sua breve trajetória no cargo, que se estendia por pouco mais de um ano. A decisão reflete um esforço do sistema judiciário em manter a integridade e a confiança da sociedade na magistratura. Casos como o de Angélica Chamon Layoun destacam a relevância de mecanismos de controle e fiscalização nas práticas judiciais, garantindo que os profissionais do direito atuem com responsabilidade e ética.

    O TJ-RS reafirma seu compromisso com a transparência e a moralidade em suas práticas, buscando sempre assegurar que a justiça seja administrada de maneira adequada e respeitosa. O caso ilustra a importância de se monitorar de perto as atividades de magistrados, uma vez que a credibilidade da justiça é fundamental para a manutenção da ordem e do respeito às leis em uma sociedade democrática. Assim, a exoneração de Angélica Chamon Layoun não é apenas uma resposta a condutas inadequadas, mas um sinal claro de que irregularidades não serão toleradas no âmbito judicial.

  • Menina de 11 anos cai de 70 metros em mirante no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul; equipes de resgate mobilizadas para salvá-la.

    Acidente no Cânion Fortaleza: Criança de 11 anos cai de altura impressionante

    Na última quinta-feira (10 de julho), uma tragédia abalou a comunidade de Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul, onde uma menina de apenas 11 anos caiu de uma altura de 70 metros em um mirante do Cânion Fortaleza, uma das atrações naturais mais visitadas da região. O incidente ocorreu durante uma visita em família ao Parque Nacional da Serra Geral, cujo esplendor retrata as imponentes belezas da Serra Gaúcha.

    O Cânion Fortaleza é conhecido por suas impressionantes dimensões: possui cerca de 7,5 quilômetros de extensão, 2 mil metros de largura e mais de mil metros de altitude em relação ao nível do mar. Suas paredes verticais e inóspitas, que se assemelham a muralhas, justifica o nome “Fortaleza”, evocando um sentimento de grandeza e respeito pela natureza.

    O acesso ao cânion é feito pela rodovia CS-012, e a área conta com trilhas autoguiadas. Essas trilhas são equipadas com sinalizações, que buscam informar e alertar os visitantes sobre os cuidados necessários durante a exploração. No entanto, a estrutura existente não substitui a necessidade de precauções, especialmente em locais como mirantes, onde a ausência de barreiras contínuas demanda atenção redobrada dos turistas.

    A jovem que sofreu a queda apresenta diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e estava acompanhada pelos pais no momento do acidente. O Corpo de Bombeiros foi acionado e iniciou rapidamente a operação de resgate, que contou com o auxílio de drones com câmeras térmicas. Por volta das 17h37, a menina foi localizada, mas o estado de saúde dela ainda é incerto, gerando grande preocupação entre familiares e autoridades.

    O resgate envolveu diversas equipes, incluindo profissionais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da concessionária Urbia Cânions Verdes, além de voluntários especializados em resgates em áreas montanhosas. O local em que a criança foi encontrada é de difícil acesso, demandando cuidados especiais nas operações de salvamento.

    Em nota oficial, o ICMBio expressou seu pesar pela situação e declarou apoio à família da criança, além de reiterar que as trilhas são devidamente sinalizadas e que existe uma equipe de segurança no parque, composta por bombeiros civis treinados para emergências.

    A comunidade local se une em esperança e solidariedade em um momento tão delicado, sublinhando a necessidade de conscientização sobre segurança em áreas de natureza exuberante como o Cânion Fortaleza.

  • Tragédia em Cambará do Sul: Menina de 11 anos morre após queda de 70 metros em cânion no Rio Grande do Sul.

    Na tarde de quinta-feira, 10 de julho, uma tragédia marcou o início do feriado de inverno em Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul. Uma menina de apenas 11 anos sofreu uma queda trágica de cerca de 70 metros enquanto explorava o Cânion Fortaleza, uma atração natural conhecida por suas imponentes formações rochosas e deslumbrantes paisagens. O acidente ocorreu por volta das 13h, gerando uma mobilização significativa entre as equipes de emergência da região.

    Os bombeiros foram acionados imediatamente, iniciando esforços de resgate que se estenderam por mais de dez horas. Durante o período, as equipes enfrentaram uma série de desafios, como o difícil acesso ao local da queda, que exigiu técnicas especializadas de rapel para alcançar a área onde a criança estava. O trabalho extenuante e coordenado das equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul foi uma demonstração da dedicação dos profissionais em situações de emergência.

    Infelizmente, apesar dos esforços, a menina foi encontrada sem vida às 23h, e a confirmação do falecimento foi feita pelos bombeiros. O desfecho trágico do incidente trouxe um clima de dor e consternação para a comunidade local, que se une em apoio à família da criança. Muitas pessoas que costumam visitar o cânion, um ponto turístico popular entre os amantes da natureza, foram pegas de surpresa, refletindo sobre os riscos envolvidos em atividades de aventura, especialmente em locais de difícil acesso e com elevados níveis de risco.

    Este acidente trágico ressalta a importância da prudência e da supervisão em ambientes naturais, onde o encanto da natureza pode esconder perigos significativos. Enquanto a comunidade local lida com a perda, muitos começam a discutir a necessidade de medidas de segurança e conscientização nas áreas de turismo de aventura, para garantir que tragédias como essa não se repitam no futuro.