Tag: Rio de Janeiro

  • Petrobras Renova Patrocínio ao Theatro Municipal do Rio com R$ 30 Milhões para Impulsionar Arte e Cultura no País

    Na última segunda-feira, 14 de agosto, a Petrobras e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro selaram uma importante parceria ao renovar um contrato de patrocínio de R$ 30 milhões, regido pela Lei Rouanet. O novo acordo, que se estenderá por 24 meses, representa um aumento significativo de R$ 10 milhões em comparação ao contrato anterior, abrangendo as temporadas de 2024 até junho de 2025, com um total de 18 meses de atividades programadas.

    Durante a cerimônia de assinatura, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, enfatizou o compromisso da empresa com a cultura: “No que depender de nós, serão muito mais do que dois anos”. Para Chambriard, o Theatro Municipal é uma verdadeira joia da cultura e da arte brasileira, e é fundamental garantir o acesso à arte para todos, e não apenas para a elite. Ela destacou a importância do apoio do Governo Federal e da Lei Rouanet para que a Petrobras se mantenha como a maior patrocinadora da arte no país.

    Com essa renovação, o Theatro Municipal receberá garantidas mais de 200 apresentações, incluindo balés, óperas, concertos sinfônicos e iniciativas educativas. Uma parcela significativa dos recursos será destinada a reformas e manutenções necessárias no icônico edifício, que foi inaugurado em 1909. Luís Fernando Nery, gerente executivo de Comunicação da Petrobras, ressaltou que a renovação do contrato é um reflexo do fortalecimento da relação entre a estatal e o Theatro, especialmente após um período de redução de investimentos na cultura entre 2016 e 2022.

    Essa parceria, que existe desde 2008 e já resultou em uma grande reforma do prédio, tem sido fundamental para a realização de uma programação cultural rica e variada. Em 2022, a Petrobras investiu R$ 3 milhões no espaço durante um período de 18 meses. Clara Paulino, presidente da Fundação Theatro Municipal, afirmou que este apoio é crucial para garantir uma programação contínua de ópera, além de ações de educação e preservação do patrimônio histórico que o Theatro representa, reafirmando sua importância como um espaço de referência cultural e artística em nível internacional.

  • BRICS Debate Criação de Serviço de Nuvem para Reduzir Dependência Tecnológica na Próxima Cúpula no Rio de Janeiro

    A próxima Cúpula do BRICS, agendada para os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, promete trazer à tona uma proposta inovadora: a criação de um serviço de nuvem exclusivo para os países que compõem o bloco. Essa iniciativa foi destacada por Eugênio Vargas Garcia, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Propriedade Intelectual do Itamaraty, ao discutir os temas que estarão em evidência durante o encontro.

    A proposta de um serviço de nuvem do BRICS está em análise e precisa da aprovação dos líderes dos países membros, que incluem Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Vargas Garcia enfatizou que a necessidade de um sistema de nuvem próprio é urgente, já que atualmente esse segmento é dominado, de forma significativa, por empresas de países que não fazem parte do bloco, particularmente os Estados Unidos. Essa dependência externa em uma área tão crítica levanta questões de soberania e segurança, uma vez que muitos dados e informações sensíveis dos países do BRICS estão armazenados em servidores no exterior.

    “Muitos serviços de armazenamento em nuvem hoje estão localizados fora das fronteiras dos países do BRICS, o que não garante uma abordagem completamente soberana. O Brasil, portanto, está engajado em atrair investimentos para o desenvolvimento de centros de armazenamento e processamento de dados que respeitem nossa autonomia”, disse Vargas Garcia, explicando a diretriz estratégica do Brasil nesse contexto.

    Este ano, a 17ª Cúpula do BRICS se destaca ainda pela presença de novos países que foram recentemente incorporados ao bloco, o que certamente trará uma nova dinâmica às discussões e à cooperação entre as nações. A ideia de um serviço de nuvem compartilhado não apenas visa reduzir a dependência tecnológica, mas também fortalecer os laços entre os países membros, possibilitando uma troca de informação e inovação mais robusta e impregnada de autonomia.

    Com esses debates, a Cúpula do BRICS se posiciona como um momento crucial para o futuro da cooperação entre os países em desenvolvimento, buscando alternativas que garantam maior independência em um mundo cada vez mais digital e interconectado.

  • BRICS Debaterá Criação de Serviço de Nuvem na Cúpula do Rio de Janeiro em Julho

    A Cúpula do BRICS, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, promete ser um marco importante para a cooperação entre os países que compõem o bloco. Um dos assuntos principais a ser debatido será a criação de um serviço de nuvem, uma iniciativa que busca reduzir a dependência tecnológica das nações em relação a plataformas dominadas por entidades externas, especialmente os Estados Unidos.

    Eugênio Vargas Garcia, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Propriedade Intelectual do Itamaraty, destacou a relevância dessa proposta em um contexto em que o setor de serviços de nuvem tem crescido exponencialmente. Segundo ele, é vital que os países do BRICS considerem a necessidade de desenvolver uma infraestrutura própria que garanta segurança e autonomia no armazenamento e na gestão de dados. A proposta deve ser amplamente discutida entre os líderes do bloco, buscando uma solução que atenda às necessidades de seus países membros.

    A cúpula marcará uma nova fase para o BRICS, pois contará com a participação de novos países que se juntaram recentemente à aliança, aumentando assim a diversidade e a força do grupo. Este evento é uma oportunidade de reafirmar a importância do diálogo e da colaboração em áreas-chave como tecnologia e inovação, fundamentais para o desenvolvimento econômico e social.

    Além do serviço de nuvem, outros tópicos também estarão em foco, como parcerias em ciência e tecnologia, demonstrando o compromisso dos países membros em avançar juntos para enfrentar desafios globais. O BRICS tem se posicionado cada vez mais como um ator global relevante, buscando alternativas viáveis para questões que envolvem segurança cibernética e soberania digital.

    A expectativa é que, ao final dessa cúpula, saiam propostas concretas e um compromisso renovado entre os líderes para que a agenda de inovação e tecnologia do BRICS se torne uma realidade palpável. A criação de um serviço de nuvem é vista como um passo essencial nesse caminho, garantindo que as nações do bloco possam desfrutar de maior autonomia e segurança em um mundo digital em constante evolução.

  • ECONOMIA –

    Empresários do Brics se Reúnem no Rio para Impulsionar Comércio e Inovação entre 11 Nações

    Neste sábado, 5 de agosto, empresários dos países que formam o Brics se reúnem no Rio de Janeiro. Este encontro, realizado um dia antes da cúpula dos líderes do grupo, tem como principal meta fortalecer e expandir os negócios entre os 11 membros do bloco. O Brics é composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã, representando quase metade da população mundial e cerca de 40% da economia global.

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou que existe um enorme potencial para crescimento nas trocas comerciais dentro do Brics. Atualmente, o volume de comércio entre essas nações é relativamente baixo em comparação ao que elas realizam com o resto do mundo. O presidente da CNI, Ricardo Alban, enfatizou a necessidade de avançar nesse aspecto, sugerindo que o bloco busque cada vez mais oportunidades de colaboração.

    Francisco Neto, CEO da Embraer e coordenador do Conselho Empresarial do Brics (Cebrics), ressaltou a importância da integração das cadeias de suprimentos e do aumento do comércio entre os países. Entre as propostas do Cebrics estão a ampliação de rotas aéreas para conectar cidades menores, a melhoria do acesso ao capital e ao financiamento sustentável, além da modernização da logística comercial e do comércio digital.

    Além disso, o Brics concentra significativas reservas de recursos naturais, abrangendo 70% dos recursos de terras raras, mais de 40% da produção de petróleo e quase 80% da produção de carvão mineral. As exportações brasileiras para o bloco totalizam 121 bilhões de dólares.

    As prioridades discutidas pelos empresários também incluem inovação, transformação digital, transição energética e desenvolvimento sustentável. Neto mencionou a importância de garantir a segurança alimentar, promover a agricultura sustentável e explorar energias renováveis.

    O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, destacou que o Brics vem se consolidando como um protagonista da geopolítica mundial, representando mais de 40% do PIB global. Ele enfatizou a relevância do encontro empresarial para fomentar oportunidades de investimento recíproco e a inovação entre os membros do bloco.

    Outro ponto discutido na reunião é a busca por aumentar a participação das mulheres na economia dos países do Brics. Mônica Monteiro, presidente da Aliança Empresarial das Mulheres do Brics, apontou que apenas 15% das empresas que atuam globalmente são lideradas por mulheres, um reflexo da desigualdade no acesso ao crédito. Para que mulheres empreendedoras possam crescer e escalar seus negócios, é essencial que sejam criadas linhas de crédito específicas para elas.

    Com a soma de esforços e a busca pela inclusão, os empresários dos países do Brics visam não apenas fortalecer o comércio entre as nações, mas também moldar um futuro mais sustentável e igualitário.

  • BRICS: Cúpula no Rio Define Temas Centrais sobre ONU e Conflitos no Oriente Médio

    A Cúpula do BRICS, que ocorrerá no Rio de Janeiro nos dias 6 e 7 de julho de 2025, promete ser um marco importante para as relações internacionais. Este encontro ocorre no contexto da expansão do grupo, que agora inclui novos países parceiros, aumentando a relevância das discussões que serão realizadas. De acordo com informações obtidas, a declaração final da cúpula abordará temas delicados e críticos, com destaque para a reforma do Conselho de Segurança da ONU e os conflitos em regiões como Palestina e Irã.

    Ainda em processo de finalização, a declaração não contará com um consenso claro sobre como o tema do conflito israelense será tratado, refletindo as complexidades diplomáticas entre as nações participantes. O Brasil, que exerce a presidência do BRICS, está em diálogo com países africanos que buscam assentos permanentes no Conselho de Segurança, numa tentativa de encontrar um equilíbrio nas reivindicações de todas as partes envolvidas.

    Além dos pontos mencionados, a cúpula deve trazer à tona discussões sobre financiamento climático, parcerias na área da saúde para combate a doenças socialmente determinadas, e Inteligência Artificial (IA). A presidência brasileira está focada em garantir resultados concretos a partir dos debates, similar ao que ocorreu com o programa Aliança Global contra a Fome, lançado no G20, que recebeu elogios por seus avanços.

    Outro aspecto relevante da declaração final será uma posição contrária a tarifas unilaterais que vêm sendo impostas por líderes globais, como Donald Trump, embora os EUA não sejam especificamente mencionados no texto. A abordagem será mais ampla, criticando práticas que prejudicam as economias dos países em desenvolvimento.

    Seis anos após a última cúpula realizada no Brasil, o encontro deste ano terá a participação de 11 membros do BRICS e mais dez países parceiros, com fatores externos como as crises no Oriente Médio e na Ucrânia influenciando as discussões em pauta. O evento é visto como uma oportunidade para reconfigurar alianças e explorar novas formas de cooperação entre nações que anseiam por um mundo multipolar.

  • Cúpula do BRICS no Rio: reforma do Conselho de Segurança e conflitos no Oriente Médio em foco de declarações conjuntas.

    A cúpula do BRICS, que ocorrerá entre os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, promete ser um evento marcante, especialmente após a recente ampliação do bloco com a entrada de novos países. As questões centrais a serem abordadas incluem a reforma do Conselho de Segurança da ONU e os conflitos que envolvem a Palestina e o Irã. Essas temáticas, de grande relevância internacional, estão sendo cuidadosamente discutidas pelas nações participantes, conforme informações obtidas de fontes próximas às negociações.

    Este será o segundo encontro do grupo desde a ampliação, que traz um novo dinamismo à relação entre os países membros, que esperam alcançar uma declaração conjunta que reflita suas preocupações e posicionamentos sobre as crises atuais. No entanto, ainda existe um desafio significativo: o consenso sobre como Israel será mencionado. Essa questão delicada revela a complexidade das relações geopolíticas presentes no bloco. Simultaneamente, o Brasil tem buscado articular os interesses dos países africanos que reivindicam um assento permanente no Conselho de Segurança, através da União Africana.

    Além da declaração principal, o encontro no Rio também contará com três declarações adicionais, focadas em áreas estratégicas como financiamento climático, parcerias na saúde para combater doenças socialmente determinadas e Inteligência Artificial. A presidência brasileira orientou-se para a criação de documentos que gerem resultados concretos, inspirando-se em iniciativas anteriores, como a Aliança Global contra a Fome, que obteve amplo reconhecimento durante a cúpula do G20.

    Embora haja planos de direcionar críticas às tarifas unilaterais impostas pelo governo norte-americano, a estratégia é evitar menções diretas, criando uma crítica mais ampla sem citar os Estados Unidos especificamente. Esse enfoque busca manter a unidade do bloco enquanto aborda questões sensíveis.

    Seis anos após o último encontro de líderes em Brasília, o Brasil reafirma seu papel como anfitrião de uma cúpula sob um cenário global repleto de desafios, incluindo as crises no Oriente Médio e a guerra na Ucrânia. A expectativa é que a cúpula sirva não apenas como um espaço de diálogo, mas também como um catalisador para ações efetivas entre os membros do BRICS.

  • INTERNACIONAL –

    Conselho Popular do Brics se Reúne no Rio para Discutir Desenvolvimento Sustentável e Inclusão Social em Primeira Sessão Oficial

    Neste final de semana, o Rio de Janeiro sedia a primeira reunião oficial do Conselho Popular do Brics, um espaço que visa estimular a participação da sociedade civil nas discussões estratégicas entre as nações que compõem este bloco. A iniciativa surgiu durante um encontro realizado no ano passado em Kazan, na Rússia, e reúne representantes de diversas organizações civis e movimentos populares de países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

    A abertura do evento, ocorrida no Teatro Carlos Gomes, contou com a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, que enfatizou a importância de integrar os povos dos países do Brics, e não apenas os governos. Ele destacou que o Brics representa uma inovação na geopolítica à medida que coloca em pauta as necessidades e desejos dos cidadãos do Sul Global. “São as pessoas que têm a real compreensão de suas necessidades e isso precisa se refletir em políticas públicas efetivas”, ressaltou Macêdo.

    O Conselho Popular busca efetivar o diálogo e a colaboração entre a sociedade civil e os governos, com o propósito de enfrentar desafios globais e regionais e fomentar o desenvolvimento sustentável entre seus membros. Durante esta reunião, os participantes discutirão recomendações propostas por sete grupos de trabalho que abordam temas variados, como saúde, educação, ecologia e segurança cibernética.

    Criado em 2006, o Brics inicialmente reunia Brasil, Rússia, Índia e China, que, juntos, foram considerados emergentes em um estudo de um economista do Goldman Sachs. Desde então, o grupo se expandiu, somando a adesão da África do Sul em 2011 e, mais recentemente, em 2023, a inclusão de países como Arábia Saudita, Irã e Indonésia, totalizando agora 11 membros.

    O Conselho Popular, em sua primeira sessão, também almeja entregar um documento com propostas à cúpula dos chefes de governo do Brics, programada para os dias 6 e 7 de outubro. Segundo uma integrante do Conselho, as recomendações contemplam a valorização da cooperação Sul-Sul em áreas sensíveis como educação e saúde, especialmente para atender às demandas de países em desenvolvimento.

    Entre os participantes, o Movimento Nacional de População em Situação de Rua salientou a necessidade de incluir os mais vulneráveis nas discussões. Com mais de 6 milhões de pessoas em situação de rua na região do Brics, o secretário executivo da entidade, Flávio Lino, destacou que o debate deve ir além da economia, para abarcar o desenvolvimento humano.

    Ao final desta reunião, as contribuições dos grupos de trabalho serão consolidadas e apresentadas aos líderes do Brics, com a expectativa de que suas recomendações sejam consideradas nas deliberações do bloco, que busca não apenas crescimento econômico, mas também o fortalecimento de laços entre os povos.

  • Marinha inicia segurança rigorosa na Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro com ações contra ameaças nucleares e explosivos.

    A Marinha do Brasil deu início, na última quinta-feira (3), a uma vasta operação de segurança para a Cúpula do BRICS, que ocorrerá no Rio de Janeiro até o próximo dia 7 de julho. A ação inclui uma série de medidas estratégicas para garantir a proteção dos líderes e delegações que participam deste importante evento internacional.

    Em uma simulação realizada a bordo do Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) Apa, a Marinha demonstrou a capacidade de neutralização de possíveis invasões. A operação conta com diversas embarcações, incluindo fragatas, lanchas blindadas e viaturas especializadas, que foram posicionadas em pontos estratégicos ao longo da baía de Guanabara, além das orlas dos bairros de Ipanema, Leblon e São Conrado. Essas áreas concentram os principais hotéis que servirão de base para as delegações.

    Os preparativos para o evento não se restringem apenas à proteção física das instalações, mas envolvem também a contenção de ameaças mais sofisticadas. Para isso, foram mobilizados grupos-tarefa preparados para lidar com situações envolvendo agentes nucleares, biológicos, químicos e radiológicos (NBQR). Cães farejadores, treinados para detectar explosivos, e equipes de desativação de artefatos também estão à disposição como parte do plano de segurança.

    Além disso, motociclistas militares das três Forças Armadas foram destacados para realizar a escolta das comitivas. O capitão de mar e guerra Elinton Coutinho, comandante do Grupo-Tarefa Marítimo, destacou a importância das interdições na Marina da Glória e outras áreas críticas, que entrarão em regime de controle rígido durante a cúpula.

    O comandante Leonel, à frente do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, detalhou que cada delegação terá um nível específico de proteção, levando em conta suas particularidades e riscos potenciais. Ele ressaltou que todas as delegações estão sob vigilância especial, garantindo que a segurança não seja minimizada, pois isso também reflete na imagem do Brasil como anfitrião internacional.

    Com essas diretrizes em prática, a Marinha e as demais forças de segurança se preparam para proporcionar um ambiente seguro, visando não apenas a proteção dos dignitários, mas também a tranquilidade da população durante este evento de grande relevância global.

  • ECONOMIA – Petrobras Revela Investimentos de R$ 33 Bilhões em Refino e Petroquímica no Rio, Gerando 38 Mil Empregos até 2029

    A Petrobras anunciou um investimento robusto que ultrapassa R$ 33 bilhões nas áreas de refino e petroquímica no estado do Rio de Janeiro, plano que está alinhado com suas metas até 2029. A expectativa é que essa iniciativa gere cerca de 38 mil postos de trabalho, abrangendo tanto empregos diretos quanto indiretos, em um cenário de desenvolvimento industrial significativo para a região.

    Os investimentos incluem um aporte considerável na Braskem, que ocupa a sexta posição entre as indústrias petroquímicas do mundo e onde a Petrobras possui uma participação acionária significativa. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, referiu-se a esse plano como “gigantesco”, evidenciando a conexão entre diversos projetos, como a Rota 3, que se encarrega do escoamento de gás natural dos campos de pré-sal na Bacia de Santos; o Complexo de Energias Boaventura, anteriormente conhecido como Comperj; e a Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

    Chambriard ressaltou que esse megaprojeto vai além do tradicional segmento de exploração e produção de petróleo, enfatizando o esforço para agregar valor e gerar emprego e renda para a sociedade. O projeto abrange uma vasta rede de empresas que se beneficiarão das atividades nas regiões ao redor de Duque de Caxias e Itaboraí.

    O detalhamento dessas iniciativas ocorreu na sede da Petrobras no Rio de Janeiro, com a presidente participando de forma remota, já que estava em Portugal. Ela retornará ao Brasil para acompanhar uma visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Refinaria Duque de Caxias.

    Os R$ 33 bilhões representam uma revisão do plano inicial, que havia estimado R$ 20 bilhões. A integração entre a Reduc e o Complexo Boaventura será responsável por uma parte significativa desse investimento, com a geração de aproximadamente 30 mil postos de trabalho.

    Na Refinaria Duque de Caxias, um dos principais focos é aumentar a produção de Diesel S10, que terá uma ampliação de 76 mil barris por dia, além de um aumento na produção de querosene de aviação e lubrificantes. A evolução da produção também permitirá a fabricação do combustível sustentável de aviação (SAF) e o rerefino de lubrificantes usados.

    Adicionalmente, o pacote inclui planos para minimizar a dependência do Brasil por importações de ácido acético e monoetileno glicol, produtos essenciais na fabricação de plásticos e tintas. A unidade da Braskem em Duque de Caxias será integral à expansão da produção de polietileno, reforçando a capacidade local e a geração de empregos.

    Por fim, também estão previstas três usinas termelétricas com capacidade total de 1.200 megawatts, que vão contribuir para a matriz energética do país. A Refinaria, com um histórico significativo de consumo energético, receberá melhorias que fortalecerão sua eficiência.

    Com esses passos, a Petrobras reafirma seu compromisso com o estado do Rio de Janeiro, que permanece como o centro das atividades petrolíferas do Brasil. A expectativa é que essa série de investimentos promova não apenas a geração de empregos, mas também um fortalecimento macroeconômico para a região.

  • ECONOMIA – Conselho Popular do Brics se reúne no Rio e destaca a participação da sociedade civil ante Cúpula de Líderes do bloco.

    Nos dias 4 e 5 de julho, o Rio de Janeiro será o palco da primeira reunião do Conselho Civil do Brics, um espaço que busca fortalecer a participação da sociedade civil e movimentos populares nas discussões sobre desenvolvimento econômico entre os países que compõem o bloco. O evento, que precede a Cúpula de Líderes do Brics, agendada para os dias 6 e 7 de julho, ocorrerá no Teatro Carlos Gomes, localizado na Praça Tiradentes, no centro da cidade.

    De acordo com os organizadores, a reunião tem como meta fundamental ressaltar a importância da participação popular nas decisões e políticas do Brics, além de oferecer uma plataforma para a construção de propostas alternativas capazes de influenciar a agenda do grupo. A presença de conselheiros durante a sessão pública, que contará com a interação do público, buscará fomentar um diálogo aberto e inclusivo, refletindo as demandas e expectativas da sociedade.

    Ao final do encontro, um documento será elaborado, sintetizando as deliberações e encaminhamentos do Conselho para os líderes do Brics, a fim de garantir que as questões levantadas durante a reunião sejam levadas em consideração nas futuras discussões do bloco. Este conselho foi instituído em julho de 2024, durante o Fórum Civil realizado em Kazan, na Rússia, e só recebeu a aprovação de todos os líderes do Brics, o que destaca a relevância da sua função.

    Em um esforço anterior ao encontro, em 2025, foram estabelecidos sete grupos de trabalho que abordam temas cruciais como saúde, educação, ecologia, cultura, finanças, segurança e institucionalidade. Esses tópicos foram priorizados pela presidência brasileira do Brics para este ano, indicando uma clara intenção de se da construção de uma agenda que atenda às necessidades diversas dos países membros.

    O Brics, que atualmente inclui 11 países membros permanentes—Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia—reforça a sua atuação ao também envolver países parceiros como Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia, Nigéria, Vietnã e Uzbequistão, ampliando assim o seu escopo de atuação e colaboração internacional.