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  • NDB: Dilma Rousseff destaca expansão do Banco do BRICS e respeito à soberania dos países na 10ª Reunião Anual, no Rio de Janeiro.

    O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), comumente referenciado como Banco do BRICS, se consolida como uma figura proeminente no cenário financeiro internacional, especialmente entre nações do Sul Global. A instituição, que foi criada por nações em desenvolvimento para servir às suas próprias necessidades, prioriza a igualdade de seus membros e busca promover um ambiente de cooperação financeira. Recentemente, a presidente do NBD, Dilma Rousseff, destacou esses aspectos em uma coletiva de imprensa realizada durante a 10ª Reunião Anual do banco, que teve lugar no Rio de Janeiro.

    Dilma Rousseff enfatizou que o NBD está atualmente focado em duas principais prioridades: a expansão do número de seus membros, incorporando nações estratégicas, e a ampliação dos financiamentos com recursos em moedas locais. Ela anunciou a adesão recente de dois novos países ao banco: Uzbequistão e Colômbia. Rousseff fez questão de ressaltar que a adesão ao banco, assim como a concessão de empréstimos, é feita sem exigências de condicionalidade. Essa abordagem respeitosa à soberania dos países membros é um dos pilares fundamentais da governança do NBD.

    Em suas palavras, Dilma ilustrou a postura do banco, afirmando que não seria correto impor condições sobre investimentos em infraestrutura, como a privatização de empresas estatais, para viabilizar suporte financeiro. Esse compromisso em respeitar as decisões soberanas de cada país membro é fundamental para a credibilidade e sustentação do NBD.

    Outro ponto abordado pela presidente foi a importância do financiamento em moedas locais. Embora Dilma não tenha afirmado categoricamente que um processo de desdolarização esteja em andamento, observou-se que o dólar perdeu parte de sua antiga reputação como um “porto seguro” em tempos de crise. De acordo com Dilma, a dinâmica atual é distinta, já que não houve uma corrida para o dólar em momentos de turbulência econômica, ao contrário do que ocorreu em crises anteriores, como a de 2008.

    Com essas declarações, Dilma Rousseff reafirmou o papel do NBD como uma alternativa viável e respeitosa às práticas tradicionais de instituições financeiras internacionais, colocando as necessidades dos países do Sul Global em primeiro plano.

  • Dilma Rousseff: “NBD é um banco do Sul Global, focado em soberania e financiamento em moedas locais”

    Novo Banco de Desenvolvimento: Um Marco para o Sul Global

    No último sábado, durante a 10ª Reunião Anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do BRICS, Dilma Rousseff, atual presidenta da instituição, reafirmou o compromisso do NBD com os países do Sul Global. Com sede no Rio de Janeiro, Rousseff enfatizou que “somos um banco feito pelo Sul Global, para o Sul Global”, destacando a essência e a missão do NBD em atender as necessidades específicas desses países, sem impor condicionantes que possam comprometer sua soberania.

    Dilma Rousseff anunciou a entrada de dois novos membros na instituição: o Uzbequistão e a Colômbia. Segundo a líder do banco, a adesão e os empréstimos são realizados com absoluto respeito à autonomia dos estados, o que é um pilar fundamental da governança do NBD. “Não podemos exigir mudanças estruturais em nossos parceiros apenas para conceder financiamentos”, afirmou Rousseff, ressaltando que o banco se diferencia de outras instituições financeiras internacionais por garantir uma abordagem mais equitativa e colaborativa.

    Além da expansão da adesão de novos membros, a presidenta destacou outra prioridade: o financiamento em moedas locais. Embora não se possa afirmar que a desdolarização tenha acontecido de forma efetiva, Dilma observou que a busca pelo dólar como um “porto seguro” não se manifestou na atual crise, diferentemente do que ocorreu em crises anteriores, como a de 2008.

    “Neste episódio, as pessoas não correram para o dólar”, observou Dilma, sinalizando uma possível mudança nas dinâmicas financeiras globais. Essa tendência de diversificação na utilização de moedas locais representa uma nova abordagem em um cenário econômico global em transformação, onde a volatilidade da moeda americana pode não ser mais vista como uma proteção garantida.

    A reunião do NBD não apenas evidenciou a determinação do banco em se fortalecer como uma alternativa viável para os países em desenvolvimento, mas também sinalizou que uma nova era de cooperação financeira está se formando, centrada na autonomia, igualdade e mutualidade entre os membros do Sul Global.

  • ECONOMIA –

    Empresários do Brics se Reúnem no Rio para Impulsionar Comércio e Inovação entre 11 Nações

    Neste sábado, 5 de agosto, empresários dos países que formam o Brics se reúnem no Rio de Janeiro. Este encontro, realizado um dia antes da cúpula dos líderes do grupo, tem como principal meta fortalecer e expandir os negócios entre os 11 membros do bloco. O Brics é composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã, representando quase metade da população mundial e cerca de 40% da economia global.

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou que existe um enorme potencial para crescimento nas trocas comerciais dentro do Brics. Atualmente, o volume de comércio entre essas nações é relativamente baixo em comparação ao que elas realizam com o resto do mundo. O presidente da CNI, Ricardo Alban, enfatizou a necessidade de avançar nesse aspecto, sugerindo que o bloco busque cada vez mais oportunidades de colaboração.

    Francisco Neto, CEO da Embraer e coordenador do Conselho Empresarial do Brics (Cebrics), ressaltou a importância da integração das cadeias de suprimentos e do aumento do comércio entre os países. Entre as propostas do Cebrics estão a ampliação de rotas aéreas para conectar cidades menores, a melhoria do acesso ao capital e ao financiamento sustentável, além da modernização da logística comercial e do comércio digital.

    Além disso, o Brics concentra significativas reservas de recursos naturais, abrangendo 70% dos recursos de terras raras, mais de 40% da produção de petróleo e quase 80% da produção de carvão mineral. As exportações brasileiras para o bloco totalizam 121 bilhões de dólares.

    As prioridades discutidas pelos empresários também incluem inovação, transformação digital, transição energética e desenvolvimento sustentável. Neto mencionou a importância de garantir a segurança alimentar, promover a agricultura sustentável e explorar energias renováveis.

    O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, destacou que o Brics vem se consolidando como um protagonista da geopolítica mundial, representando mais de 40% do PIB global. Ele enfatizou a relevância do encontro empresarial para fomentar oportunidades de investimento recíproco e a inovação entre os membros do bloco.

    Outro ponto discutido na reunião é a busca por aumentar a participação das mulheres na economia dos países do Brics. Mônica Monteiro, presidente da Aliança Empresarial das Mulheres do Brics, apontou que apenas 15% das empresas que atuam globalmente são lideradas por mulheres, um reflexo da desigualdade no acesso ao crédito. Para que mulheres empreendedoras possam crescer e escalar seus negócios, é essencial que sejam criadas linhas de crédito específicas para elas.

    Com a soma de esforços e a busca pela inclusão, os empresários dos países do Brics visam não apenas fortalecer o comércio entre as nações, mas também moldar um futuro mais sustentável e igualitário.

  • MACEIÓ – Prefeitura de Maceió Inicia Audiências Públicas do PPA com Participação Ativa da Comunidade no Poço

    Na última quinta-feira (3), a Prefeitura de Maceió deu início a uma série de audiências públicas voltadas para a elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2026/2029, com um encontro no bairro Poço. Este evento inaugural, promovido pela Secretaria Municipal de Fazenda, aconteceu na Escola Municipal Professora Maria José Carrascosa. Reuniu moradores, representantes de bairros, associações e técnicos municipais com o objetivo de discutir as prioridades de investimento para o orçamento dos próximos quatro anos.

    A reunião abrangia a Região Administrativa 1, que inclui bairros como Poço, Jaraguá, Ponta da Terra, Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca e Mangabeiras. Durante o encontro, os participantes debateram sobre várias áreas de políticas públicas, incluindo infraestrutura, educação, mobilidade e saúde.

    Eric Johnson, morador do bairro Reginaldo, destacou a importância da participação pública na definição das ações que serão priorizadas. “Achei excelente a proposta de trazer a população para participar do Plano. Não há ninguém melhor para apontar essas necessidades do que quem vive aqui. Essa escuta ativa é fundamental e graças a ela conseguimos definir as prioridades para o Vale Reginaldo, como a questão das encostas e a manutenção das galerias”, afirmou.

    Assis Holanda, técnico da Ilumina, participou do encontro e explicou que, por meio das audiências, os órgãos municipais podem entender melhor as necessidades da população. “Ouvindo a comunidade, conseguimos direcionar melhor os investimentos e implementar as melhorias necessárias”, comentou.

    O próximo encontro está agendado para este sábado (5) na Ponta Grossa, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Nosso Lar I. Lá, discutiremos as ações para a Região Administrativa 2, que inclui bairros como Centro, Pontal da Barra, Trapiche da Barra e outros.

    O diretor de Planejamento Orçamentário, Jailton Nicácio, frisou a importância desse processo participativo. “A presença da população é vital para garantir um planejamento democrático e investimentos eficientes”, disse. Além disso, quem não puder comparecer presencialmente tem a opção de enviar sugestões pelo portal Participa Maceió, tornando o processo mais acessível e inclusivo.

    Essas audiências representam um esforço para alinhar o planejamento municipal com as reais necessidades dos cidadãos, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma justa e eficaz.

  • Cúpula do BRICS no Rio: reforma do Conselho de Segurança e conflitos no Oriente Médio em foco de declarações conjuntas.

    A cúpula do BRICS, que ocorrerá entre os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, promete ser um evento marcante, especialmente após a recente ampliação do bloco com a entrada de novos países. As questões centrais a serem abordadas incluem a reforma do Conselho de Segurança da ONU e os conflitos que envolvem a Palestina e o Irã. Essas temáticas, de grande relevância internacional, estão sendo cuidadosamente discutidas pelas nações participantes, conforme informações obtidas de fontes próximas às negociações.

    Este será o segundo encontro do grupo desde a ampliação, que traz um novo dinamismo à relação entre os países membros, que esperam alcançar uma declaração conjunta que reflita suas preocupações e posicionamentos sobre as crises atuais. No entanto, ainda existe um desafio significativo: o consenso sobre como Israel será mencionado. Essa questão delicada revela a complexidade das relações geopolíticas presentes no bloco. Simultaneamente, o Brasil tem buscado articular os interesses dos países africanos que reivindicam um assento permanente no Conselho de Segurança, através da União Africana.

    Além da declaração principal, o encontro no Rio também contará com três declarações adicionais, focadas em áreas estratégicas como financiamento climático, parcerias na saúde para combater doenças socialmente determinadas e Inteligência Artificial. A presidência brasileira orientou-se para a criação de documentos que gerem resultados concretos, inspirando-se em iniciativas anteriores, como a Aliança Global contra a Fome, que obteve amplo reconhecimento durante a cúpula do G20.

    Embora haja planos de direcionar críticas às tarifas unilaterais impostas pelo governo norte-americano, a estratégia é evitar menções diretas, criando uma crítica mais ampla sem citar os Estados Unidos especificamente. Esse enfoque busca manter a unidade do bloco enquanto aborda questões sensíveis.

    Seis anos após o último encontro de líderes em Brasília, o Brasil reafirma seu papel como anfitrião de uma cúpula sob um cenário global repleto de desafios, incluindo as crises no Oriente Médio e a guerra na Ucrânia. A expectativa é que a cúpula sirva não apenas como um espaço de diálogo, mas também como um catalisador para ações efetivas entre os membros do BRICS.

  • Coruripe Inicia Planejamento Estratégico para os Próximos Quatro Anos com Elaboração do Plano Plurianual sob a Liderança de Marcos Beltrão

    Na manhã desta quarta-feira, 3 de outubro, o secretário de Articulação Política de Coruripe, Marcos Beltrão, conduziu uma reunião de grande relevância com os secretários municipais e as equipes técnicas do município. O objetivo do encontro foi marcar o início do processo de elaboração do Plano Plurianual (PPA), que servirá como um guia estratégico para a administração nos próximos quatro anos. Este plano é considerado uma ferramenta fundamental para o planejamento e a execução das políticas públicas em Coruripe.

    Durante a reunião, diversos temas foram discutidos, incluindo propostas, metas e ações que irão direcionar o trabalho do governo municipal. Um dos pontos centrais da discussão foi a necessidade de garantir o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos coruripenses. Os participantes refletiram sobre como as iniciativas de governo podem impactar positivamente o dia a dia da população.

    Marcos Beltrão também enfatizou a importância do PPA, descrevendo-o como um elemento essencial para assegurar a eficiência e a responsabilidade na gestão pública. “O PPA nos permite transformar ideias em ações concretas, organizar nossas prioridades e planejar o futuro de Coruripe com seriedade. Esta construção coletiva é um reflexo do nosso compromisso com uma gestão que elenca como prioridade a transparência e a boa administração”, comentou o secretário.

    As atividades não param por aí; a equipe técnica seguirá atuando nas próximas semanas, buscando envolver diferentes áreas da administração e promovendo a integração de propostas. Este esforço coletivo visa garantir que o novo PPA seja um reflexo de um planejamento sólido, que prioriza a participação da sociedade e a escuta ativa das demandas locais. O projeto se apresenta como uma ação essencial para preparar Coruripe para os desafios do futuro, criando bases mais robustas para o crescimento e a prosperidade do município. A expectativa é que o PPA, uma vez finalizado, reforce o compromisso da administração com uma Coruripe mais forte e resiliente.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados Avalia Criação de Grupos Parlamentares para Fortalecer Relações com Sri Lanka e ASEAN nesta Quinta-feira

    Na manhã desta quinta-feira, 3 de julho de 2025, o Plenário da Câmara dos Deputados se reunirá a partir das 9 horas para discutir importantes propostas que visam a criação de grupos parlamentares com foco em parcerias internacionais. Dois projetos de resolução estão na pauta da sessão deliberativa, ambos com a intenção de fomentar o intercâmbio e a colaboração entre o Brasil e nações de outras partes do mundo.

    O primeiro projeto em análise é o PRC 109/15, que propõe a formação do Grupo Parlamentar Brasil-Sri Lanka. Esta proposta, apresentada pelo deputado Vinicius Carvalho, do Republicanos de São Paulo, tem como meta fortalecer as relações entre parlamentares brasileiros e cingaleses. De acordo com o deputado, a iniciativa permitirá a troca de experiências e conhecimentos que, por sua vez, podem contribuir significativamente para o desenvolvimento socioeconômico de ambas as nações. A criação deste grupo representa um passo importante para a ampliação do diálogo e da cooperação mútua nos campos da economia, cultura e política entre Brasil e Sri Lanka.

    O segundo projeto, PRC 43/07, em pauta busca estabelecer o Grupo Parlamentar Brasil-Associação de Nações do Sudeste Asiático, conhecido também como ASEAN. Idealizado pelo deputado Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul, este projeto visa ampliar o intercâmbio com os países que compõem essa associação. O deputado destaca que essa relação poderá trazer benefícios substanciais tanto para o Brasil quanto para as nações do sudeste asiático, permitindo uma colaboração mais efetiva em áreas estratégicas como comércio, tecnologia e questões ambientais.

    Ambas as propostas refletem uma tendência crescente de busca por parcerias internacionais que promovam o desenvolvimento e fortaleçam os laços entre o Brasil e outras regiões do mundo. A discussão destes projetos, portanto, não é apenas uma formalidade legislativa, mas uma oportunidade para que o Brasil amplie sua influência e compartilhe suas experiências com outros países em busca de um futuro mais colaborativo e sustentável. A sessão é aguardada com expectativa tanto pelos parlamentares quanto pelo público que acompanha o trabalho da Câmara dos Deputados.

  • ECONOMIA – Conselho Popular do Brics se reúne no Rio e destaca a participação da sociedade civil ante Cúpula de Líderes do bloco.

    Nos dias 4 e 5 de julho, o Rio de Janeiro será o palco da primeira reunião do Conselho Civil do Brics, um espaço que busca fortalecer a participação da sociedade civil e movimentos populares nas discussões sobre desenvolvimento econômico entre os países que compõem o bloco. O evento, que precede a Cúpula de Líderes do Brics, agendada para os dias 6 e 7 de julho, ocorrerá no Teatro Carlos Gomes, localizado na Praça Tiradentes, no centro da cidade.

    De acordo com os organizadores, a reunião tem como meta fundamental ressaltar a importância da participação popular nas decisões e políticas do Brics, além de oferecer uma plataforma para a construção de propostas alternativas capazes de influenciar a agenda do grupo. A presença de conselheiros durante a sessão pública, que contará com a interação do público, buscará fomentar um diálogo aberto e inclusivo, refletindo as demandas e expectativas da sociedade.

    Ao final do encontro, um documento será elaborado, sintetizando as deliberações e encaminhamentos do Conselho para os líderes do Brics, a fim de garantir que as questões levantadas durante a reunião sejam levadas em consideração nas futuras discussões do bloco. Este conselho foi instituído em julho de 2024, durante o Fórum Civil realizado em Kazan, na Rússia, e só recebeu a aprovação de todos os líderes do Brics, o que destaca a relevância da sua função.

    Em um esforço anterior ao encontro, em 2025, foram estabelecidos sete grupos de trabalho que abordam temas cruciais como saúde, educação, ecologia, cultura, finanças, segurança e institucionalidade. Esses tópicos foram priorizados pela presidência brasileira do Brics para este ano, indicando uma clara intenção de se da construção de uma agenda que atenda às necessidades diversas dos países membros.

    O Brics, que atualmente inclui 11 países membros permanentes—Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia—reforça a sua atuação ao também envolver países parceiros como Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia, Nigéria, Vietnã e Uzbequistão, ampliando assim o seu escopo de atuação e colaboração internacional.

  • ECONOMIA – Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de cúpulas do Mercosul e Brics, com foco em acordos internacionais e mudanças climáticas.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, inicia uma agenda intensa de compromissos internacionais nesta semana, que envolve encontros com representantes de nações estratégicas. Sua primeira parada é em Buenos Aires, onde participará da reunião de cúpula do Mercosul, marcada para esta terça-feira. Haddad integra a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e terá a oportunidade de dialogar com o ministro da Economia argentino, Luis Caputo, sobre temas cruciais, incluindo o aguardado acordo do Mercosul com a União Europeia.

    O encontro, que também contará com a presença de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais de outros países-membros do Mercosul, discutirá não apenas questões econômicas, mas também políticas, especialmente em relação à transição da presidência rotativa do bloco para o Brasil, que ocorrerá até 31 de dezembro deste ano.

    Na manhã de quarta-feira, Haddad se reunirá com seus pares do Mercosul, antes de seguir para o Rio de Janeiro, onde se concentrará em outra serie de reuniões importantes relacionadas ao Brics. Nesta nova etapa, temas como as políticas do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e as preparações para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30) estarão no centro das discussões.

    As atividades no Rio de Janeiro começam na quinta-feira, quando Haddad encontrará os ministros de Finanças da China e da Rússia, conversando sobre o futuro do NDB e sua atuação nas questões climáticas. Na sexta-feira, ele participará de um seminário do NDB e se reunirá com representantes dos países governadores do banco, preparando o terreno para a Cúpula do Brics, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de outubro.

    No sábado, Haddad se reunirá com os ministros das Finanças do Egito e dos Emirados Árabes Unidos, onde as relações comerciais do Brasil com essas nações serão o foco principal. Ao longo de todos esses encontros, o ministro busca fortalecer os laços internacionais e promover a posição do Brasil no cenário global.

    Com uma agenda repleta de compromissos relevantes, Haddad retornará a Brasília apenas na terça-feira da semana seguinte, depois de ter participado de eventos fundamentais para a política e economia brasileira no contexto mundial.

  • Cientistas e Pesquisadores se Reúnem no Rio em Evento Pré-Cúpula dos BRICS com Foco em Inovação e Tecnologia para o Futuro Global

    A cidade do Rio de Janeiro está se preparando para receber a Cúpula dos BRICS, marcada para os dias 6 e 7 de julho de 2025, no Museu de Arte Moderna (MAM). Em antecipação ao evento, a Semana de Ciência Aberta do BRICS+ foi lançada, promovendo uma série de atividades focadas na intersecção entre ciência e sociedade. Este evento está reunindo cientistas e instituições de pesquisa de diferentes países, incluindo Brasil, Rússia e Belarus, com o objetivo de debater temas fundamentais para o futuro compartilhado.

    A programação da Semana de Ciência Aberta é bastante diversificada. Inclui o Fórum de Divulgadores da Ciência, apresentações sobre inovações e a exposição “Ciência nos Rostos”, que destaca jovens pesquisadores que realizaram descobertas relevantes. Durante a campanha “Cientistas nas Escolas”, mais de 50 profissionais visitaram escolas no Rio de Janeiro, enfatizando a importância da pesquisa científica e incentivando o interesse pelo conhecimento.

    Instituições renomadas como a Universidade Estatal de Moscou, o Instituto Kurchatov e a Fundação Skolkovo enviaram representantes para participar deste encontro. A troca de ideias se concentrará nas prioridades do BRICS: segurança alimentar e energética, saúde, desenvolvimento sustentável, inteligência artificial, bem como tecnologias quânticas e exploração espacial. A saúde será um dos temas centrais, com foco em inovações como biossensores e implantes.

    A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, compartilhou em entrevista a visão do governo brasileiro para a presidência do BRICS em 2025. Ela destacou a importância da ciência e da tecnologia na inserção internacional do Brasil, enfatizando a ampliação da soberania digital e o fortalecimento da cooperação Sul-Sul.

    Em termos de segurança, o Estado do Rio de Janeiro mobilizará aproximadamente 17 mil agentes, entre policiais civis e militares, além do apoio das Forças Armadas, que garantirão a ordem em áreas estratégicas. O plano de segurança contará com tecnologia avançada, como câmeras de reconhecimento facial e drones.

    Com a combinação de ciência e segurança, a Cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro promete ser um fórum valioso para discussão e cooperação entre economias emergentes, abrangendo desafios globais contemporâneos.