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  • Bolsonaro Comenta Aumento de Tarifas dos EUA e Critica Política Externa de Lula: “Ainda É Possível Salvar o Brasil”

    Na última quinta-feira, 10, o ex-presidente Jair Bolsonaro, afiliado ao Partido Liberal (PL), fez uma declaração sobre a recente decisão do governo dos Estados Unidos de aumentar em 50% as tarifas sobre produtos brasileiros. O comunicado foi enviado pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump e gerou reações significativas no Brasil. Em suas palavras, Bolsonaro interpretou o aumento como um reflexo da atual política externa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que tal medida nunca teria ocorrido se ele ainda estivesse no poder.

    Bolsonaro destacou em uma publicação nas redes sociais seu “respeito e admiração pelo Governo dos Estados Unidos”, além de solicitar a imediata ação dos Poderes do país para restabelecer a normalidade institucional. Ele expressou sua crença de que ainda há tempo para “salvar o Brasil”, sugerindo que a atual situação é crítica.

    O ex-presidente utilizou a ocasião para reforçar sua retórica, comparando sua própria situação a uma “caça às bruxas”, ecoando as queixas de Trump sobre perseguições políticas. É importante lembrar que Bolsonaro é réu em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) devido à sua suposta tentativa de golpe de Estado, que culminou nos tumultos de 8 de janeiro deste ano.

    Em seu post, Bolsonaro também manifestou preocupação com o caminho que o país está seguindo, mencionando “isolamento e vergonha internacional”. Ele denunciou o que considera uma escalada de abusos, censura e perseguição política, clamando por um fim a essas práticas.

    No cerne da questão, a carta de Trump, enviada na quarta-feira, 9, não apenas anunciava o aumento tarifário, mas também abordava a situação judicial de Bolsonaro, caracterizando como perseguição a ação do STF, que, por sua vez, teria censurado ilegalmente plataformas digitais americanas operando no Brasil.

    Como resposta, Lula insisti que o Brasil reagirá à medida por meio da Lei de Reciprocidade Econômica, que já foi aprovada pelo Congresso. Ele deixou claro que qualquer aumento de tarifas unilaterais por parte dos Estados Unidos será confrontado conforme a legislação brasileira.

    Nesse contexto, a repercussão nas redes sociais revelou divisões entre políticos. Enquanto figuras da direita acusavam o ministro Alexandre de Moraes e o governo Lula pela situação, apoiadores do governo destacavam a incoerência dos defensores de Bolsonaro, que anteriormente se autodenominavam “patriotas”, agora defendendo sanções econômicas contra o próprio país. A situação permanece tensa, com o futuro das relações Brasil-Estados Unidos em jogo.

  • Moraes critica big techs em Fórum de Lisboa: “Não somos obrigados a respeitar essa porcaria” e defende regulação das redes sociais contra abusos.

    Durante o Fórum de Lisboa, realizado em Portugal na última sexta-feira (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, não hesitou em criticar severamente as redes sociais e o papel das grandes empresas de tecnologia na disseminação de conteúdos problemáticos. Em uma declaração contundente, Moraes argumentou que essas plataformas adotam a liberdade de expressão como um argumento para justificar comportamentos abusivos e afirmou enfaticamente: “Não somos obrigados a respeitar essa porcaria”.

    O ministro apresentou, em sua fala, uma série de postagens que considerou extremistas, o que, segundo ele, reforça a necessidade de uma regulação mais rigorosa dessas redes. Moraes denunciou o que chamou de uma “lavagem cerebral” promovida por essas plataformas, alegando que muitas pessoas foram convencidas de que qualquer tipo de conteúdo ofensivo pode ser classificado como liberdade de expressão. Para ele, essa falsa noção alimenta um ambiente tóxico e violento, prejudicando a sociedade.

    Ainda em sua fala, o ministro fez um paralelo entre o comportamento das redes sociais e os eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando manifestações violentas marcaram o cenário político brasileiro. Ele criticou especificamente o funcionamento dos algoritmos, que, segundo sua análise, têm o efeito de propagar conteúdos extremistas porque geram mais engajamento e lucro. Moraes questionou se a sociedade deve tolerar ofensas gratuitas e desrespeito, indagando: “Podemos considerar isso como liberdade de expressão?”.

    Em uma perspectiva mais ampla, o ministro também mencionou uma decisão do STF que exige que as grandes techs estabeleçam uma representação legal no Brasil. Essa medida, de acordo com Moraes, é um passo importante para responsabilizar essas empresas em casos de publicações que violem a Constituição. Ele enfatizou que a internet não pode ser vista como uma “terra sem lei”, ressaltando que, historicamente, o poder político e econômico esteve concentrado nas mãos de um número extremamente reduzido de indivíduos. A mensagem de Moraes foi clara: é necessário um controle mais efetivo sobre o que é disseminado nas plataformas digitais para garantir uma sociedade mais justa e responsável.

  • ARAPIRACA – Arapiraca Promove Formação para Combater Racismo e Promover Educação Quilombola em Evento no Planetário Municipal e Casa da Ciência

    A Prefeitura de Arapiraca, através da Secretaria Municipal de Educação, realizou nesta quarta-feira, dia 2, uma importante formação continuada no Planetário Municipal e Casa da Ciência. O evento teve como foco a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ), destacando a relevância da temática na formação de educadores e gestores.

    O público-alvo da formação incluiu professores, gestores escolares e técnicos educacionais, visando promover uma discussão profunda sobre o combate às desigualdades e ao racismo nas instituições de ensino, além de enfatizar a importância da educação enquanto ferramenta de inclusão para a população quilombola. Essa abordagem é crucial em um contexto educacional que busca não apenas instruir, mas também formar cidadãos conscientes de sua identidade cultural e social.

    Durante o evento, a superintendente de Gestão Pedagógica, Márcia Barbosa, falou em nome do prefeito Luciano Barbosa e da secretária Municipal de Educação, Ana Valéria Peixoto. Ela ressaltou o comprometimento da Secretaria em oferecer uma formação diferenciada aos profissionais da educação, destacando as inovações no formato das capacitações em Arapiraca. “Hoje pudemos realizar um formato diferenciado das formações continuadas já realizadas no nosso município. Todos os professores do 6º ao 9º ano estão passando por essa formação voltada à PNEERQ, que é a política de equidade racial. Essa temática deve ser explorada e bem trabalhada no ambiente escolar, se tornando uma pauta essencial no cotidiano da sala de aula”, afirmou a superintendente.

    A formação abordou o tema “A PNEERQ como instrumento de uma Escola Antirracista”, com palestra do professor-doutor Luciano Amorim, que é um dos formadores da PNEERQ em Alagoas. O professor enfatizou a importância da inclusão das relações étnico-raciais no currículo escolar, sugerindo práticas que possam ser implementadas nas salas de aula para garantir uma educação mais igualitária e respeitosa.

    Esse tipo de capacitação é uma iniciativa significativa para a construção de um ambiente educacional mais justo, onde a diversidade é reconhecida e valorizada, contribuindo assim para a formação de uma sociedade mais equânime e plural.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Schiochet assume presidência do Conselho de Ética da Câmara e defende a preservação do voto popular em meio a ataques à democracia.

    Fabio Schiochet assume a presidência do Conselho de Ética da Câmara com foco na defesa da democracia

    Na última terça-feira, 1º de julho de 2025, o deputado Fabio Schiochet, do União-SC, foi eleito como novo presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. Em sua primeira manifestação após a eleição, Schiochet destacou a importância de proteger a democracia e o voto popular, afirmando que “o pior momento para este Conselho é cassar o voto popular de quem chegou aqui pelas urnas”. O deputado enfatizou que não se pode tolerar ataques à democracia e ao respeito pelas instituições, especialmente vindos de parlamentares que estão inseridos neste contexto.

    Fabio Schiochet não é um novato no cenário político. Ele já exerceu a função de secretário de Comunicação da Câmara entre 2019 e 2020 e ocupou a presidência de comissões relevantes, incluindo as de Minas e Energia e de Defesa do Consumidor. Sua experiência anterior será, sem dúvida, um dos pilares em sua nova jornada à frente do Conselho, onde ele promete um compromisso firme com a transparência e a ética.

    Após a sua eleição, o presidente anterior, deputado Leur Lomanto Júnior, do União-BA, fez um balanço de sua gestão, que se estendeu por dois anos. Durante seu mandato, o Conselho analisou 35 representações, um trabalho que, segundo ele, foi conduzido com imparcialidade. “A ética é a base da confiança da sociedade em nossas instituições. Temos a convicção de que atuamos com transparência e zelo, em conformidade com o nosso Regimento”, afirmou, ressaltando que o compromisso com a democracia e o interesse público foi uma prioridade.

    Lomanto Júnior celebrou a conclusão de todos os processos sob sua supervisão, assegurando que a nova gestão não herdaria pendências e estaria livre para iniciar suas atividades sem obstáculos. As declarações revelam não apenas um desejo de continuidade, mas também uma expectativa de que o novo presidente manterá o foco em princípios éticos e na valorização do voto popular, fundamentais para a legitimidade e a confiança nas instituições democráticas.