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  • INTERNACIONAL – Brasil Reitera Descontentamento com Intromissões dos EUA em Assuntos Judiciais e Defende Soberania em Negociações Comerciais.

    Na última terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota em que expressa seu descontentamento e condena veementemente as declarações recentes do Departamento de Estado dos Estados Unidos e da Embaixada dos EUA em Brasília. O governo brasileiro caracteriza esses comentários como uma nova intromissão no âmbito do Poder Judiciário, algo considerado “indevido e inaceitável” por suas autoridades.

    O texto, assinado pelo chanceler Mauro Vieira, enfatiza que tais manifestações desrespeitam os 200 anos de relação de respeito e amizade entre Brasil e Estados Unidos. O Ministério afirma que a diplomacia deve ser pautada pelo respeito mútuo e que não aceita intervenções que possam comprometer a soberania nacional, reafirmando a autonomia do Brasil em suas decisões internas.

    Além disso, a nota sublinha que, desde março, o Brasil vem estabelecendo diálogos com as autoridades norte-americanas sobre questões comerciais, focadas em tarifas que beneficiem ambos os países. O governo brasileiro ressalta que a politicagem relacionada a esses temas não é de sua responsabilidade e que a soberania do país não deve ser colocada em discussão em negociações internacionais.

    As tensões aumentaram após uma declaração do Departamento de Estado dos EUA, na qual se criticou openo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por supostos ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com a postagem na rede social X, os comentários feitos pelos líderes brasileiros foram descritos como uma “vergonha” e “abaixo da dignidade das tradições democráticas do Brasil”.

    Esse episódio ocorre em um contexto sensível, com a Procuradoria-Geral da República já tendo pedido ao Supremo Tribunal Federal a condenação do ex-presidente Bolsonaro e de outros réus em um caso relacionado a alegações de tentativa de golpe. O pedido, que faz parte das alegações finais antes do julgamento, irá a julgamento em setembro deste ano. A situação continua a gerar debates acalorados tanto na política interna quanto nas relações internacionais, colocando à prova a diplomacia entre o Brasil e os Estados Unidos.

  • Conflito no CSE: Presidente convoca nova eleição e atual diretoria emite nota de repúdio pela decisão polêmica e considerada ilegal.

    O Clube Sociedade Esportiva (CSE), localizado em Palmeira dos Índios, está atravessando um período conturbado em sua direção política. A recente convocação do presidente, José Barbosa da Silva, para uma nova eleição a ser realizada no dia 18 de outubro gerou uma onda de descontentamento entre os membros da Diretoria Executiva do clube. A decisão de Barbosa, que se mantém no cargo até 2026, foi formalizada em um edital divulgado na última sexta-feira, dia 11. No chamado, o presidente solicita a participação dos sócios em uma Assembleia Geral Ordinária.

    Essa convocação não passou despercebida e, em resposta, a atual diretoria publicou uma nota oficial em que manifestam seu repúdio à ação do presidente. No comunicado, os diretores, que foram eleitos para o biênio 2025-2026, alegam que a convocação é não apenas ilegal, mas também fraudulenta, uma vez que contraria as disposições do estatuto do clube. Segundo a norma interna, em situações de vacância do cargo, a vice-presidente Mikaelle Marques deve assumir a liderança, o que reforça a argumentação da diretoria atual de que a nova eleição representa uma violação dos princípios democráticos e da estabilidade do ambiente institucional.

    Embora a situação seja polêmica, a eleição proposta já conta com uma chapa definida, liderada por Roberval Cavalcante, ex-gerente de futebol do clube, e com Antônio Umbelino como candidato a vice. Informações sugerem que essa chapa já foi oficializada junto aos órgãos competentes.

    Em reação ao que consideram uma manobra antidemocrática, a diretoria em exercício já tomou providências judiciais para tentar anular a convocação e impedir a realização do pleito. Em sua nota, os integrantes da atual gestão enfatizam que o CSE é uma instituição que pertence não a interesses individuais, mas sim a sua torcida e sua história.

    O desfecho desse conflito interno agora dependerá das decisões judiciais, enquanto a atmosfera política dentro do clube continua tensa, repleta de incertezas e expectativas quanto ao futuro de sua gestão e a correlata estabilidade institucional.