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  • Adolescente é agredida por familiares e tem cabelo cortado após ser acusada de furto em Águas Lindas; caso gera revolta e repercussão nas redes sociais.

    Na última segunda-feira, dia 14 de julho, um episódio de violência familiar chocou a cidade de Águas Lindas, em Goiás. Uma adolescente de apenas 14 anos foi alvo de agressões perpetradas por três de seus parentes: uma irmã, uma prima e uma tia. O ataque ocorreu após a acusação de que a jovem teria furtado pertences da casa da tia, onde estava residindo temporariamente.

    Imagens do incidente, que se tornaram virais nas redes sociais, mostram a vítima sendo imobilizada enquanto suas agressoras cortam seu cabelo. Durante a cena, a prima grita repetidamente: “Cadê as minhas roupas?”, em um claro ato de retaliação. Enquanto uma das agressores filmava a cena, outra segurava a vítima e a terceira, com uma tesoura em mãos, proferia a frase: “Vai ficar careca”.

    A delegada Tamires Teixeira, responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) em Águas Lindas, revelou que tomou conhecimento do caso através das mídias sociais. Segundo informações preliminares, trata-se de um conflito familiar, onde a adolescente foi agredida por sua irmã, prima e tia, sendo esta última maior de idade. A delegada mencionou que a situação aparentemente surgiu como uma retaliação à suposta atitude da jovem de roubar itens da casa da tia.

    A ocorrência foi formalmente registrada na Central de Flagrantes de Águas Lindas, o que pode levar a consequências legais para as agressoras. Após o incidente, uma das suspeitas se defendeu em postagens nas redes sociais, afirmando ter acolhido a prima em sua casa depois que esta se desentendeu com os pais. Ela alegou que, ao voltar do trabalho, encontrou suas roupas, maquiagens e até alimentos desaparecidos, o que teria motivado as agressões.

    O caso ressaltou a necessidade de discussão sobre a violência no ambiente familiar e a relação complexa entre membros da mesma família. A viralização do vídeo, além de despertar indignação, abriu espaço para um debate mais amplo sobre a resolução de conflitos familiares de maneira pacífica e respeitosa. As autoridades locais continuam a investigar o caso, em busca de garantir a proteção da adolescente e responsabilizar os envolvidos na agressão.

  • SENADO FEDERAL – Comissão aprova abono de meio período para pais levarem filhos a vacinação, visando aumentar cobertura vacinal que caiu para menos de 59% em 2021.

    Na última quarta-feira, dia 9, a Comissão de Assuntos Sociais aprovou um projeto de lei que visa a concessão de um abono de meio período para pais e responsáveis que precisem levar seus filhos ou dependentes a postos de vacinação. O projeto, identificado como PL 570/2024, estabelece que esta licença será concedida apenas mediante a comprovação de que o outro responsável não está disponível para acompanhar a criança.

    De acordo com as diretrizes do projeto, o número de afastamentos permitidos estará limitado ao calendário oficial de vacinação. Isso significa que as ausências do trabalho poderão ser justificadas unicamente nas datas designadas para as campanhas de vacinação, evitando assim que a medida seja utilizada de maneira inadequada. A relatora do projeto, a senadora Ana Paula Lobato, do PDT do Maranhão, enfatizou a importância da proposta ao mencionar a preocupação com a queda nas taxas de cobertura vacinal, que em 2021 atingiram alarmantes índices abaixo de 59%.

    A aprovação da proposta é vista como uma resposta à crescente necessidade de aumentar a imunização das crianças, promovendo a saúde pública em um momento em que a sociedade enfrenta o desafio da vacinação em meio a desinformações e hesitações. Com as taxas de vacinação em declínio, a iniciativa busca facilitar o acesso das famílias aos serviços de saúde, garantindo que as crianças possam ser imunizadas adequadamente.

    Após essa etapa na Comissão de Assuntos Sociais, o projeto agora segue para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A expectativa é de que a proposta avance rapidamente, dadas as características urgentes da situação atual de saúde pública e a valorização da proteção infantil. A aprovação final poderá representar um passo significativo na luta para reverter a tendência de queda nas taxas de vacinação e reforçar a proteção das crianças contra diversas doenças evitáveis. A expectativa é que, com essa medida, mais pais possam levar seus filhos para serem vacinados, contribuindo para um futuro mais saudável para toda a população.

  • Vigilância Sanitária apreende mais de 5 mil litros de produtos de limpeza clandestinos em Maceió, alertando sobre riscos à saúde da população.

    Na última terça-feira, a Vigilância Sanitária de Maceió (Visa) desencadeou uma operação significativa no bairro de Canaã, resultando na apreensão de mais de 5 mil litros de produtos saneantes clandestinos. O material, que totalizou 5.176 litros, estava armazenado em uma distribuidora que operava sem o alvará sanitário e sem um responsável técnico indicado, como exige a legislação vigente.

    Durante a ação, os fiscais da Visa identificaram várias infrações. O estabelecimento em questão não apenas carecia de um controle efetivo de pragas, mas também não possuía as certificações necessários para o funcionamento legal. Os produtos apreendidos incluem itens comuns no dia a dia, como cloro, água sanitária, sabão líquido, desinfetantes, polidores de alumínio e detergentes. Todos esses produtos estavam sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma parte significativa deles apresentava validade vencida, o que acende um alerta sobre possíveis riscos à saúde da população.

    De acordo com o chefe especial da Visa, Airton Santos, o objetivo principal da operação foi impedir a circulação de produtos que poderiam representar um risco à saúde pública. Além da apreensão dos produtos irregulares, a distribuidora foi autuada, enfrentando um processo administrativo. As penalidades financeiras para o estabelecimento podem variar consideravelmente, indo de R$ 180 até R$ 38 mil, com possibilidade de aumento em casos de reincidência.

    A Vigilância Sanitária também enfatiza a importância da participação da população no combate a irregularidades sanitárias. Para isso, disponibiliza canais de denúncia anônima, onde cidadãos podem relatar práticas suspeitas. As denúncias podem ser feitas pelo telefone (82) 3312-5495 de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou pelo WhatsApp (82) 98752-2000, disponível 24 horas por dia, recebendo mensagens de texto, fotos e vídeos.

    Essa operação revela não apenas a atuação rigorosa da Vigilância Sanitária em Maceió, mas também a necessidade de um maior vigilância coletiva sobre a segurança dos produtos consumidos no dia a dia. A saúde pública deve ser uma prioridade e a luta contra a comercialização clandestina de produtos anima um debate necessário sobre regulamentação e fiscalização.