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  • Ilha japonesa registra mais de 1 mil terremotos em menos de 15 dias e coloca moradores em estado de alerta e evacuação.

    No arquipélago de Tokara, localizado ao sul da ilha de Kyushu, no Japão, a pequena ilha de Akuseki está passando por um período de intensa atividade sísmica, alarmando seus habitantes. Entre os dias 21 de junho e 3 de julho, foram registrados impressionantes 1.031 terremotos na região, com o tremor mais forte ocorrendo em 3 de julho, atingindo uma magnitude de 6 na escala japonesa.

    De acordo com as autoridades, a situação é preocupante, e recomendações foram feitas para que moradores de localidades afetadas evacuem suas casas. O arquipélago Tokara, que abriga um total de sete ilhas com uma população de cerca de 668 pessoas, tem na ilha Akuseki um dos centros mais afetados pelos tremores, onde a quantidade de sismos notificados desde 1995 é a maior registrada.

    O secretário-chefe de Gabinete do Japão, Yoshimasa Hayashi, garantiu durante coletiva de imprensa que, até o momento, não houve relatos de danos significativos à infraestrutura ou aos serviços públicos, e todos os moradores estão a salvo. No entanto, ele ressaltou a importância de monitorar a situação, mantendo uma comunicação constante com as prefeituras locais para garantir a segurança da população.

    Isamu Sakamoto, dirigente de uma associação comunitária da ilha, revelou que os moradores estão coesos em suas decisões de evacuação, com um plano emergencial que os leva a uma escola em caso de tremores com magnitude superior a 5. Apesar da atividade sísmica, muitos moradores expressam a intenção de permanecer na ilha.

    Ayataka Ebita, diretor da divisão de monitoramento de terremotos e tsunamis da Agência Meteorológica do Japão, tranquilizou a respeito do risco de tsunami associada aos últimos tremores, mas alertou para o perigo de deslizamentos de terra devido ao afrouxamento do solo em áreas afetadas. Ele destacou que regiões com tremores intensos correm maior risco de colapso de construções e deslizamentos.

    Vale lembrar que o arquipélago Tokara já passou por períodos semelhantes de sismos intensos. Em setembro de 2023, foram registrados 346 terremotos, e em dezembro de 2021, 308 tremores, incluindo um de grande magnitude na ilha de Akuseki. As autoridades continuam na expectativa, monitorando a situação e buscando garantir a segurança dos locais atingidos.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Cosméticos Artesanais Isentos de Registro na Anvisa: Nova Lei Mantém Fiscalização Sanitária, Diz Lula

    Novo Marco Legal Facilita Produção Artesanal de Cosméticos no Brasil

    Em um movimento significativo para o setor de beleza e cuidados pessoais, foi sancionada na terça-feira, 1º de julho de 2025, uma nova lei que promete revolucionar a produção de cosméticos artesanais no Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Lei 15.154/25, que isenta a necessidade de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para cosméticos, perfumes e itens de higiene pessoal fabricados de forma artesanal. Essa medida abre novos horizontes para empreendedores no segmento, especialmente pequenos produtores e artesãos que buscam entrar no mercado.

    A proposta, que se originou do Projeto de Lei 7817/17, foi idealizada pelo ex-senador Cidinho Santos, do Mato Grosso. O principal objetivo da nova legislação é desburocratizar o processo de fabricação de cosméticos, permitindo que pequenos negócios possam produzir e comercializar seus produtos com menos entraves administrativos. Com a nova lei, a produção artesanal seguirá uma regulamentação específica, que ainda será detalhada em um regulamento a ser publicado posteriormente.

    Embora a lei elimine a obrigatoriedade do registro prévio na Anvisa, a fiscalização sanitária permanece uma realidade para garantir a qualidade e a segurança dos produtos oferecidos ao consumidor. Isso significa que, mesmo sem a necessidade de registro, os produtos artesanais estarão sujeitos a normas e práticas que assegurem sua conformidade com padrões de saúde e segurança.

    Essa mudança é vista como um estímulo à criatividade e à inovação no setor de beleza, fomentando o empreendedorismo e proporcionando uma alternativa para muitos que trabalham em locais onde a produção em larga escala é inviável. Além disso, essa flexibilização pode permitir que as tradições locais e os conhecimentos ancestrais sobre cuidados pessoais sejam valorizados e difundidos.

    Com uma crescente valorização da produção local e artesanal, espera-se que essa nova legislação crie um ambiente propício para o crescimento de pequenas empresas, estimulando a economia e promovendo a diversidade de produtos disponíveis no mercado de cosméticos. O futuro do setor parece promissor, impulsionado por uma regulamentação mais ágil e dinâmica.

  • SENADO FEDERAL – “Nova Lei Isenta Cosméticos Artesanais de Registro na Anvisa, Facilita Produção e Mantém Fiscalização Sanitária”

    No Brasil, uma nova legislação traz mudanças significativas para o mercado de produtos de beleza e higiene. A Lei 15.154, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União, estabelece que cosméticos, perfumes e itens de higiene pessoal fabricados de forma artesanal estão agora isentos de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa alteração representa um marco importante para pequenos produtores e empreendedores do setor.

    A medida, que se origina do projeto de lei 281/2022 — previamente conhecido como PLS 331/2016, de autoria do ex-senador Cidinho Santos do Mato Grosso — foi aprovada com o suporte da senadora Mara Gabrilli, relatora na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A nova norma visa fomentar a produção artesanal, permitindo que pequenos fabricantes comercializem seus produtos sem a burocracia do registro prévio exigido anteriormente pela Anvisa, desde que respeitem as normas de fabricação que ainda serão regulamentadas.

    Esta mudança não implica na eliminação da fiscalização sanitária. Pelo contrário, estabelece que, embora a exigência de registro esteja dispensada, as produções artesanais devem obedecer a diretrizes que garantirão a segurança e a qualidade dos produtos. A regulamentação específica que detalhará esses requisitos ainda será elaborada, mas o objetivo central é assegurar a proteção do consumidor, sem desestimular a criatividade e a inovação dos empreendedores que operam nesse segmento.

    A expectativa é que essa nova legislação impulsione o setor de cosméticos artesanais, viabilizando a formalização de muitos pequenos negócios que, até então, enfrentavam dificuldades para entrar no mercado devido ao processo complexo e oneroso de registro na Anvisa. Além de simplificar esse acesso, a lei representa um reconhecimento da importância da produção local e artesanal, refletindo uma crescente valorização de produtos que trazem a marca da individualidade e do cuidado.

    Assim, a Lei 15.154 surge como um avanço significativo, prometendo não apenas facilitar a vida dos pequenos empreendedores, mas também enriquecer o mercado com a diversidade de alternativas que poderão ser oferecidas aos consumidores brasileiros.