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  • Governo do Afeganistão afirma ter cumprido condições para reconhecimento internacional, destacando progresso na segurança e combate à corrupção.

    Neste domingo, o ministro da Informação e Cultura do Afeganistão, Khairullah Khairkhwa, alegou que o governo do Emirado Islâmico do Afeganistão cumpriu todas as condições necessárias para obter o reconhecimento internacional. Segundo o ministro, esse reconhecimento é um passo crucial tanto para o país quanto para a comunidade global, uma vez que pode impulsionar a economia afegã e atrair investimentos estrangeiros.

    Khairkhwa enfatizou que a segurança no Afeganistão foi restabelecida, a produção de drogas foi significativamente reduzida e a corrupção, amplamente erradicada. Ele destacou que essas realizações têm um impacto positivo não apenas a nível nacional, mas também internacional. Nesse contexto, o ministro exortou outras nações a seguirem o exemplo da Rússia, que reconheceu oficialmente o governo talibã no início de julho, e mencionou que vários países já demonstram interesse em interagir com o governo afegão, o que se aproxima do reconhecimento.

    Até o momento, a Rússia é o único país que reconheceu oficialmente o governo talibã. Entretanto, países como China, Emirados Árabes Unidos, Uzbequistão e Paquistão já designaram embaixadores para Cabul, o que pode ser interpretado como um sinal encorajador para futuras relações diplomáticas. O reconhecimento é considerado vital para estabilizar e reconstruir a economia afegã, severamente afetada após décadas de conflitos e a recente retirada das forças dos EUA.

    O acordo de paz assinado em Doha, em fevereiro de 2020, estabeleceu que as forças estrangeiras deveriam deixar o Afeganistão, e que os EUA revisariam as sanções contra membros do Talibã, além de cooperarem na reconstrução do país. No entanto, muitos países permanecem cautelosos em relação ao reconhecimento do Talibã, condicionando qualquer formalidade à formação de um governo inclusivo, à respeito dos direitos humanos — especialmente os direitos das mulheres — e a um combate efetivo ao terrorismo e ao tráfico de drogas.

    Este cenário complexificado necessitará de um esforço contínuo do governo afegão para consolidar sua estabilidade interna, ao mesmo tempo que busca uma aceitação legítima na esfera internacional, a fim de garantir um futuro mais luminoso para a população afegã.

  • Alunos do Ifal se destacam em missão internacional da NASA e recebem medalhas por detecção de asteroide em projeto de pesquisa com colaboração científica.

    Os estudantes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), localizado no Campus Palmeira dos Índios, receberam uma honraria em reconhecimento à sua contribuição notável na missão científica internacional chamada “Caça Asteroides 2025”. Essa iniciativa é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a NASA, a famosa Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço.

    Como forma de celebração, os alunos foram agraciados com medalhas e camisetas, itens que foram gentilmente enviados pela Faculdade de Engenharia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), especificamente do campus de Guaratinguetá. Este campus é uma das instituições que fazem parte do grupo Cosmo Tupi, do qual o Ifal Palmeira também é membro.

    Durante a missão, os estudantes utilizaram softwares avançados e especializados para analisar uma série de imagens coletadas por telescópios internacionais. O desafio consistia em identificar objetos do espaço, e os alunos lograram êxito ao realizar a detecção preliminar de um asteroide potencial. Este achado agora está sendo validado por um consórcio internacional, conhecido como International Astronomical Search Collaboration (IASC).

    A equipe, que demonstrou empenho e comprometimento durante a realização da missão, foi coordenada pela professora de Física Jadilene Rodrigues Xavier e é composta por alunos de diferentes cursos, entre eles Engenharia Elétrica e Engenharia Civil. Os estudantes que se destacaram nesse projeto são: Maria Clara Barbosa da Silva, Wellington Rafael Gomes Costa, Leonardo Lucas de Almeida Amorim, Lucas Gonçalves Santos, Gabriel Reynaldo de Cerqueira das Neves, Wesley César da Silva Lima Torres, Evelyn Gomes de Lima, Kayo Murillo Costa de Farias, Jandsson Arruda Pereira e Levi Novais Sandes.

    A participação desses jovens não apenas realça a importância da educação pública na formação de futuros cientistas, mas também evidencia o potencial das instituições federais na promoção de pesquisa e colaboração internacional em áreas vitais como a astronomia. A história desses alunos é uma demonstração clara de que, por meio do conhecimento e trabalho em equipe, é possível contribuir significativamente para a ciência e o desenvolvimento humano.