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  • ECONOMIA – Mercado Financeiro Acusa Impacto de Tarifaço de Trump e Bolsa Tem Pior Desempenho Semanal Desde 2022, Com Queda Contínua e Dólar Praticamente Estável.

    O cenário financeiro brasileiro enfrentou mais um dia desafiador, repercutindo os ecos das recentes ameaças de tarifas elevadas pelo governo dos Estados Unidos. Nesta sexta-feira, o mercado registrou perdas significativas, embora tenha apresentado uma leve recuperação no decorrer da tarde. O dólar, que foi negociado em alta durante a maior parte do dia, terminou praticamente estável.

    O fechamento do dólar comercial ocorreu a R$ 5,548, refletindo um leve aumento de 0,1%. Durante a manhã, a moeda chegou a alcançar o patamar de R$ 5,58, mas o movimento de venda por parte dos investidores na tarde ajudou a conter a valorização. Essa volatilidade representa um aumento de 2,26% na cotação do dólar ao longo da semana, enquanto acumula uma alta de 2,1% em julho e uma expressiva queda de 10,23% no acumulado de 2025.

    No mercado de ações, a situação não foi diferente. O índice Ibovespa da B3 fechou o dia em 136.171 pontos, apresentando uma queda de 0,42%. Durante o horário comercial, o índice registrou uma perda de até 0,89%, mas conseguiu se recuperar levemente devido à alta dos preços das commodities, que impulsionaram as ações de empresas de petróleo e mineração. Essa sequência negativa estende-se pela quinta sessão consecutiva e marca a pior semana para a bolsa desde dezembro de 2022, acumulando uma perda de 3,59%.

    Além fronteiras, o dólar se valorizou globalmente após a decisão do ex-presidente Donald Trump de impor uma tarifa de 35% sobre produtos canadenses a partir de 1º de agosto. Essa medida não apenas afetou mercados externos, mas também contribuiu para a valorização do dólar frente a diversas moedas internacionais.

    Os desdobramentos recentes revelam a influência das políticas econômicas americanas no mercado global e ressaltam a necessidade de cautela por parte dos investidores brasileiros em um cenário repleto de incertezas. O ambiente permanece volátil, e a atenção está voltada para novos desdobramentos que possam impactar a economia local nas próximas semanas.

  • ECONOMIA – Impacto da Tarifa de 50% sobre Exportações aos EUA Abala Mercado Financeiro, Dólar Fecha em Alta e Bolsa Tem Queda Seletiva

    A recente imposição de uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras para os Estados Unidos, anunciada pelo governo de Donald Trump, gerou um impacto significativo no mercado financeiro nacional. Contudo, ao longo do dia, as tensões iniciais foram amenizadas. O dólar, que havia alcançado a marca de R$ 5,61 logo nos primeiros momentos de negociação, conseguiu se estabilizar, fechando a R$ 5,543, representando uma alta de R$ 0,039, ou 0,72%. Vale ressaltar que o valor ainda se manteve abaixo da máxima atingida durante o dia e, na mínima, teve um leve recuo para R$ 5,52 por volta das 10h50.

    Atualmente, a moeda americana encontra-se no seu nível mais elevado desde o dia 25 de junho, quando ficou cotada a R$ 5,55. Ao longo desta semana, o dólar acumula uma alta de 2,22%, mas, em um cenário mais amplo, observamos uma queda de 10,3% em relação a 2025. Este cenário reflete a volatilidade dos mercados e a constante insegurança em relação às diretrizes econômicas.

    No âmbito do mercado acionário, o dia também foi marcado por flutuações. O índice Ibovespa, principal indicador da B3, fechou em 136.743 pontos, apresentando um recuo de 0,54%. Durante a manhã, o índice chegou a registrar uma queda superior a 1%, mas, ao longo do dia, conseguiu recuperar parte das perdas, superando os 137 mil pontos às 13h30. Apesar dessas oscilações, não houve uma correção universal das ações, com as perdas ocorrendo predominante entre empresas que dependem das exportações para os Estados Unidos, como é o caso da indústria.

    Um exemplo notável foi a fabricante de aeronaves Embraer, cujas ações caíram até 7% durante a manhã, mas ao final do periodo, encerraram o dia cotadas a R$ 75,32, com uma desvalorização de 3,7%. Essa tendência aponta para as consequências diretas da nova tarifa sobre o comportamento das empresas voltadas para o comércio internacional, refletindo as incertezas no cenário econômico. Em suma, o mercado demonstra resiliência diante de desafios, mas os sinais de tensão permanecem, especialmente para setores específicos da economia brasileira.

  • ECONOMIA – Dólar supera R$ 5,50 pela primeira vez desde junho após ameaças tarifárias de Trump; Bolsa de Valores registra terceira queda consecutiva.

    Em um dia marcado por reviravoltas no cenário econômico, o dólar comercial encerrou sua cotação acima de R$ 5,50 pela primeira vez desde o final de junho, fechando a R$ 5,503 com uma alta de 1,06%, ou R$ 0,058. Essa valorização da moeda norte-americana não foi um evento isolado; pela terceira sessão consecutiva, a bolsa de valores registrou perdas, desta vez caindo mais de 1,31%, terminando o dia aos 137.481 pontos.

    O peso do mercado financeiro não pode ser ignorado, pois a moeda operou com uma leve alta até os meados da tarde, quando a situação se intensificou após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump. Ele ameaçou impor tarifas sobre produtos brasileiros, o que desencadeou um movimento de desvalorização do real e nova pressão sobre o mercado de ações. No fim do dia, a cotação do dólar disparou após Trump divulgar uma carta anunciando uma tarifa de 50% sobre diversos produtos brasileiros a ser implementada a partir de agosto.

    Vale destacar que a última vez que o dólar atingiu a marca de R$ 5,50 tinha sido em 25 de junho. Desde então, a moeda americana já contabiliza uma alta de 1,26% em julho e, em contrapartida, uma queda acumulada de cerca de 10,97% no ano de 2025.

    A instabilidade no mercado não se limitou apenas ao câmbio. O índice Ibovespa da B3, principal indicador da bolsa brasileira, viu quase todas as suas ações caírem, refletindo um movimento de liquidez baixa, especialmente devido ao feriado de 9 de julho em São Paulo.

    Na carta, Trump fez referências ao ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, e mencionou as restrições impostas pela corte a apoiadores de Bolsonaro que residem nos EUA. O presidente americano defendeu suas decisões tarifárias com base em alegações de ataques à democracia brasileira e violação da liberdade de expressão.

    Diante desse cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu à noite com o vice, Geraldo Alckmin, e outros ministros para discutir uma resposta adequada. A balança comercial entre os dois países já demonstra um déficit significativo para o Brasil, que importou US$ 1,675 bilhão a mais do que exportou aos Estados Unidos no primeiro semestre deste ano. A situação, portanto, exige não apenas medidas políticas, mas também um planejamento estratégico para mitigar os impactos econômicos decorrentes destas tensões.

  • ECONOMIA – “Dólar atinge menor valor desde agosto e fecha a R$ 5,42; bolsa registra leve queda em meio à euforia do câmbio”

    No cenário econômico desta quarta-feira, o dólar apresentou um notável desempenho, encerrando o dia cotado a R$ 5,421, uma queda de R$ 0,04 ou 0,75%. Este valor marca o menor patamar da moeda americana desde agosto do ano passado. A moeda iniciou o dia em um intervalo próximo da estabilidade, mas, a partir da tarde, sofreu uma forte desvalorização, atingindo o ponto mais baixo por volta das 16h45, quando chegou a ser negociada a R$ 5,41.

    A tendência de queda do dólar está se consolidando nesta semana, com uma desvalorização acumulada de 1,13% e uma impressionante perda de 12,28% desde o começo do ano. Esse movimento reflete uma série de fatores que impactam o mercado cambial e a economia brasileira como um todo.

    Enquanto isso, a bolsa de valores do Brasil, por sua vez, experimentou uma leve correção. O índice Ibovespa, que representa o desempenho das ações na B3, fechou com queda de 0,36%, registrando 139.051 pontos. Apesar de alguns setores, como o de petróleo e mineração, terem apresentado valorização, os investidores foram ágeis em realizar lucros, especialmente em ações de grandes instituições bancárias que tiveram um desempenho robusto nos dias anteriores.

    No entanto, a dinâmica do mercado financeiro foi, em grande parte, influenciada por fatores externos, visto que não houve grandes novidades na economia nacional que pudessem movimentar o ambiente bursátil local. Os mercados internacionais continuam a refletir preocupações com a desaceleração no mercado de trabalho dos Estados Unidos. A diminuição no crescimento do emprego nos EUA abre possibilidades para que o Federal Reserve, banco central norte-americano, avalie uma redução nas taxas de juros antes do previsto.

    Taxas de juros mais baixas em economias desenvolvidas tradicionalmente incentivam a aplicação de capitais em mercados emergentes, como o Brasil. Além disso, o aumento nos preços das commodities, que beneficiam países exportadores, também contribui para um cenário mais favorável. Assim, os fluxos de investimentos no Brasil podem ser estimulados, refletindo essa interação entre as economias globais e locais.