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  • MACEIÓ – Maceió Investe R$ 315 Milhões em Obras para Proteger Áreas de Risco e Garantir Segurança de Moradores

    A Prefeitura de Maceió está intensificando seus esforços para proteger a população por meio de um abrangente programa de estabilização de encostas e proteção de áreas de risco em diversas regiões da capital. Desde 2021, mais de 31 encostas já receberam obras de estabilização e drenagem, e atualmente há intervenções em dez locais considerados críticos. O investimento total para essas ações é de R$ 315 milhões, incluindo áreas na orla marítima.

    A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) implementa diferentes soluções técnicas específicas para cada área. Em encostas com menor risco, utiliza-se a tecnologia de proteção com Geocomposto de PVC e aplicação de argamassa jateada. Essa técnica moderna assegura a impermeabilização do solo, oferecendo durabilidade e agilidade. Para taludes mais complexos, são adotadas soluções permanentes como solo grampeado, cortinas atirantadas, gabiões, aterros reforçados, além de sistemas de drenagem e revestimento vegetal.

    Essas iniciativas beneficiam bairros que historicamente enfrentam problemas de escorregamentos, incluindo Cruz das Almas, Fernão Velho, Jacintinho, Chã da Jaqueira e Tabuleiro do Martins. Um exemplo é a obra em execução na Rua Marquês de Abrantes, em Chã de Bebedouro, uma área crítica devido à alta vulnerabilidade do solo.

    O programa tem como meta alcançar 50 pontos críticos em toda a cidade, com intervenções que buscam reduzir os riscos de deslizamentos para as famílias que vivem nessas áreas.

    De acordo com o vice-prefeito e secretário de infraestrutura, Rodrigo Cunha, a contenção de encostas é uma das principais prioridades do município. “Investir na segurança das encostas é cuidar das pessoas que mais precisam. Essas obras significam menos medo na época de chuvas, menos risco de tragédias e mais qualidade de vida para milhares de famílias”, afirma ele.

  • ECONOMIA – Brasileiros sacam R$ 315 milhões em valores esquecidos; Banco Central informa que ainda há R$ 10,1 bilhões disponíveis para resgate.

    Em maio, os cidadãos brasileiros retiraram R$ 315 milhões em valores que estavam esquecidos no sistema financeiro, conforme informações recentes do Banco Central. Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) já restituí R$ 10,7 bilhões aos clientes bancários. No entanto, há uma quantia ainda disponível para saque, que chega a R$ 10,1 bilhões.

    O SVR é uma ferramenta disponibilizada pelo Banco Central que permite que indivíduos consultem se têm algum valor esquecido em contas bancárias, consórcios ou outras instituições financeiras. Para utilizar o serviço, o cidadão deve informar seu CPF e data de nascimento ou, no caso de empresas, o CNPJ e a data de abertura. A consulta é rápida e não requer login, sendo totalmente gratuita. No entanto, para efetuar o resgate, é necessário ter uma conta Gov.br, com nível prata ou ouro e a verificação em duas etapas ativada.

    Existem duas maneiras de recuperar os valores: a primeira é contactar diretamente a instituição financeira responsável pelo valor e solicitar o resgate. A segunda é realizar o pedido por meio do SVR. Ao solicitar valores que pertencem a pessoas falecidas, é imprescindível que o solicitante seja herdeiro ou representante legal. Para empresas encerradas, um representante pode acessar o sistema com sua conta pessoal Gov.br.

    Recentemente, o Banco Central introduziu a solicitação automática de resgate de valores, uma funcionalidade inovadora que simplifica ainda mais o processo. Através desse sistema, o cidadão não precisa verificar periodicamente a disponibilidade de valores em seu nome, pois, quando um recurso é disponibilizado, o crédito é automaticamente feito em sua conta. Essa opção está restrita a pessoas físicas que possuem uma chave Pix do tipo CPF.

    Os tipos de recursos que podem ser recuperados incluem valores decorrentes de contas encerradas, taxas cobradas indevidamente, e sobras de cooperativas, entre outros. É importante ressaltar que, até o final de maio, mais de 31 milhões de correntistas já haviam requisitado seus valores, mas quase 48 milhões de beneficiários ainda não realizaram o saque. A maioria dos que não retiraram seus recursos são pessoas com pequenas quantias a receber, sendo que 62,84% dos beneficiários têm direito a valores inferiores a R$ 10.

    Por fim, o Banco Central alerta sobre os riscos de fraudes relacionadas a esses valores esquecidos. Correntistas devem ter cautela com estelionatários que oferecem ajuda para o resgate, já que todos os serviços do SVR são gratuitos e o banco não entra em contato direto para tratar de valores a receber. A única comunicação legítima virá das instituições que aparecem na consulta do SVR, reforçando a importância de não compartilhar senhas ou informações pessoais com terceiros.