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  • ALAGOAS – Curso de Gestão Escolar Abre Inscrições para Professores da Rede Estadual com Certificação Valida por Quatro Anos

    Professores da Rede Estadual têm uma nova oportunidade de aprimorar suas habilidades e avançar na carreira com o lançamento do Curso de Formação Inicial em Gestão Escolar – FORMAGE 2025.2, oferecido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Gratuito e realizado na modalidade a distância, o curso visa capacitar docentes interessados em integrar o Banco de Gestores das Unidades de Ensino da Rede Estadual, conforme a Lei nº 8.748 de 2022.

    Com duração de 80 horas, o curso é estruturado em quatro módulos que abrangem as principais áreas da gestão escolar: político-institucional, pedagógica, administrativo-financeira e pessoal-relacional. Utilizando a plataforma Moodle, os participantes devem manter ao menos 75% de frequência e obter rendimento mínimo de 80% nas avaliações para conseguir a certificação, válida por quatro anos.

    As inscrições começam em 12 de julho e vão até 16 de julho, através do site oficial da seleção. É fundamental que os candidatos utilizem um email ativo, pois será a principal via de comunicação com a Seduc. Cada uma das 13 Gerências Especiais de Educação pode receber até 50 professores por turma, podendo redistribuir excedentes conforme a disponibilidade.

    O processo de avaliação se divide em duas etapas: uma prova online via Moodle em 22 de setembro, seguida por uma presencial nas sedes das GEEs em 27 de setembro. Os resultados serão divulgados no site da Seduc em 20 de outubro, e os certificados entregues por email em até 90 dias após a publicação.

    Este curso representa uma excelente chance para os professores da rede ampliarem suas competências em gestão escolar, garantindo expertise para contribuir efetivamente com as unidades de ensino do estado. Em caso de mudanças no cronograma, as informações serão atualizadas no site da Secretaria de Educação. Dúvidas podem ser esclarecidas pela Superintendência da Rede Estadual de Ensino.

  • Greve de Professores em Alagoas: Vigília Pressiona Governador por Negociações e Reajuste de 10% em Meio a Reivindicações Urgentes

    Na tarde desta terça-feira, 8 de agosto, professores da capital e do interior de Alagoas decidiram unir forças em uma vigília em frente ao Palácio República dos Palmares, em Maceió. O objetivo da mobilização é pressionar o governador Paulo Dantas a abrir um canal de diálogo com o sindicato que representa a categoria. Desde o dia 1º de julho, os profissionais da Educação Estadual estão em greve, reivindicando melhorias e condições dignas de trabalho, além de um reajuste salarial justo.

    De acordo com Izael Ribeiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), a vigília é apenas o primeiro passo de uma série de atividades planejadas para essa quarta-feira. Os educadores estão determinados a fazer ouvir suas demandas e buscam um entendimento que promova mudanças significativas no setor educacional.

    Antes de se estabelecerem na frente do Palácio, os professores realizaram uma assembleia no Centro Cultural do Sinteal, onde debateram as questões que estão em pauta. Após a reunião, a categoria marchou até a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), onde reiterou a solicitação de negociações com o governo.

    Uma das principais questões em discussão é a proposta de reajuste salarial de 4,83% apresentada pelo governador. Essa proposta foi amplamente rejeitada pela classe, que está demandando um aumento de 10%. Izael Ribeiro destacou que, levando em consideração o crescimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), é imprescindível que o governo aplique pelo menos 70% desse montante no pagamento dos profissionais da educação. “Exigimos respeito por parte do governo e que nossas reivindicações sejam atendidas”, declarou Ribeiro.

    Além do aumento salarial, a pauta dos professores inclui demandas por melhorias na infraestrutura das escolas, melhores condições de trabalho e valorização profissional, questões que são consideradas fundamentais para a qualidade da educação em Alagoas. A mobilização dos educadores é um reflexo da insatisfação com a falta de diálogo e o descaso histórico que a categoria enfrenta, e eles afirmam que a luta continua até que suas demandas sejam atendidas.