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  • Vigilância Sanitária apreende mais de 5 mil litros de produtos de limpeza clandestinos em Maceió, alertando sobre riscos à saúde da população.

    Na última terça-feira, a Vigilância Sanitária de Maceió (Visa) desencadeou uma operação significativa no bairro de Canaã, resultando na apreensão de mais de 5 mil litros de produtos saneantes clandestinos. O material, que totalizou 5.176 litros, estava armazenado em uma distribuidora que operava sem o alvará sanitário e sem um responsável técnico indicado, como exige a legislação vigente.

    Durante a ação, os fiscais da Visa identificaram várias infrações. O estabelecimento em questão não apenas carecia de um controle efetivo de pragas, mas também não possuía as certificações necessários para o funcionamento legal. Os produtos apreendidos incluem itens comuns no dia a dia, como cloro, água sanitária, sabão líquido, desinfetantes, polidores de alumínio e detergentes. Todos esses produtos estavam sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma parte significativa deles apresentava validade vencida, o que acende um alerta sobre possíveis riscos à saúde da população.

    De acordo com o chefe especial da Visa, Airton Santos, o objetivo principal da operação foi impedir a circulação de produtos que poderiam representar um risco à saúde pública. Além da apreensão dos produtos irregulares, a distribuidora foi autuada, enfrentando um processo administrativo. As penalidades financeiras para o estabelecimento podem variar consideravelmente, indo de R$ 180 até R$ 38 mil, com possibilidade de aumento em casos de reincidência.

    A Vigilância Sanitária também enfatiza a importância da participação da população no combate a irregularidades sanitárias. Para isso, disponibiliza canais de denúncia anônima, onde cidadãos podem relatar práticas suspeitas. As denúncias podem ser feitas pelo telefone (82) 3312-5495 de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou pelo WhatsApp (82) 98752-2000, disponível 24 horas por dia, recebendo mensagens de texto, fotos e vídeos.

    Essa operação revela não apenas a atuação rigorosa da Vigilância Sanitária em Maceió, mas também a necessidade de um maior vigilância coletiva sobre a segurança dos produtos consumidos no dia a dia. A saúde pública deve ser uma prioridade e a luta contra a comercialização clandestina de produtos anima um debate necessário sobre regulamentação e fiscalização.

  • SAÚDE – Anvisa Alerta sobre Riscos de Alisantes Capilares: Formol e Ácido Glioxílico Podem Causar Danos Irreversíveis à Saúde e Estrutura do Cabelo.

    Na última segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta significativo sobre os riscos à saúde associados ao uso de alisantes capilares. O comunicado enfatiza os perigos impostos por produtos que contêm substâncias proibidas, como formol e ácido glioxílico. A exposição a esses compostos pode resultar em uma série de problemas de saúde, que vão desde irritações cutâneas até complicações respiratórias severas, além de danos permanentes à estrutura do cabelo.

    Atualmente, a legislação brasileira permite que o formol seja utilizado em cosméticos exclusivamente como conservante, em concentrações que não ultrapassem 0,2%. O uso do formol como agente alisante é considerado ilegal e acarreta riscos importantes à saúde dos usuários. Ademais, a Anvisa alerta sobre a presença do ácido glioxílico, também proibido para alisamento. Quando aquecido, essa substância pode gerar efeitos adversos severos, especialmente se usada em conjunto com outros processos químico, como a descoloração dos fios.

    A Anvisa forneceu um conjunto de orientações tanto para consumidores quanto para profissionais de beleza, visando a segurança na aplicação desses produtos. Entre as recomendações para os consumidores, destaca-se a necessidade de verificar se o produto é devidamente regulamentado pela Anvisa, evitar produtos sem rótulo ou com alegações enganosas, e seguir fielmente as instruções de uso. Os usuários devem ficar atentos a sintomas como coceira, ardência, ou dificuldades respiratórias, que podem indicar reações adversas aos produtos.

    Para os profissionais de salões de beleza, o órgão regulador aconselha o uso exclusivo de produtos autorizados e a recusa do uso de substâncias proibidas, mesmo que solicitadas pelo cliente. A Anvisa também sugere que esses profissionais empreguem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes bem ventilados, minimizando os riscos associados à inalação de vapores químicos.

    Por fim, a interação irregular do formol em produtos cosméticos é considerada uma infração sanitária grave, podendo ser classificada como um crime hediondo de acordo com a legislação vigente. Com essas ações, a Anvisa reafirma seu comprometimento com a vigilância e a avaliação contínua de produtos cosméticos no mercado, a fim de assegurar a proteção da saúde pública e prevenir riscos associados ao seu uso.