Tag: Prisão

  • Cafetina que explorava brasileiras na Europa é presa pela Polícia Federal em São Paulo após ser considerada foragida.

    Na última terça-feira, 15 de outubro, a Polícia Federal do Brasil realizou uma operação decisiva que culminou na prisão de uma cafetina acusada de liderar um esquema de tráfico internacional de mulheres para exploração sexual na Europa. A detenção ocorreu no estado de São Paulo e marca um importante avanço nas investigações sobre o tráfico de pessoas, um crime que continua a desafiar as autoridades.

    A acusada, natural do Distrito Federal, era considerada foragida antes de sua captura. Segundo informações coletadas durante as investigações, ela não só organizava a exploração sexual das mulheres, mas também contava com a ajuda de familiares para facilitar o funcionamento do seu esquema. Duas parentes, uma irmã e uma prima, atuavam como telefonistas, encarregadas de agendar os encontros das vítimas em Namur, uma pequena província na Bélgica.

    Esse caso revela a complexidade e a audácia das redes de tráfico que operam em nível internacional. O envolvimento de familiares no esquema aponta para a normalização da exploração sexual em algumas áreas e coloca em evidência a necessidade urgente de abordar as causas que levam muitas mulheres a serem vítimas desse tipo de crime.

    A Polícia Federal teve que trabalhar arduamente para rastrear os passos da cafetina, que, segundo as autoridades, utilizava métodos sofisticados para evitar a detecção, reinventando constantemente suas estratégias. Com a prisão dela, a PF espera desmantelar uma parte significativa desta rede de exploração.

    A luta contra o tráfico de pessoas e a exploração sexual continua sendo um desafio complicado, que exige ação coordenada entre diferentes agências e governos ao redor do mundo. A esperança é que essa prisão sirva como um alerta e um passo significativo para a erradicação deste crime hediondo, além de proporcionar algum grau de justiça para as vítimas envolvidas nessa trágica situação.

  • Segurança famoso por dançar em show de forró é solto após prisão por suspeita de ligação com facção criminosa em Alagoas; família defende inocência.

    Na última terça-feira, 15 de agosto, Washington, um segurança de 49 anos, foi liberado após passar três dias detido em Olho D’Água das Flores, na região do Sertão alagoano. Ele ganhou notoriedade nas redes sociais em 2023, quando um vídeo o mostrou cantando e dançando durante um evento de forró onde exercia suas funções como segurança.

    Washington foi preso no último sábado, 12 de agosto, por equipes do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) do 7º Batalhão da Polícia Militar. Sua detenção seguiu um mandado expedido pela 16ª Vara Criminal da Capital, com alegações que vão desde envolvimento com facções criminosas até crimes como tráfico de drogas e homicídios.

    A partir de sua soltura, surgiram muitas dúvidas em relação às circunstâncias que a possibilitaram. Até o momento, tanto os familiares de Washington quanto as autoridades competentes não forneceram informações claras sobre o que promoveu essa liberação, ampliando a atenção ao caso. A família de Washington, em um comunicado divulgado nas redes sociais, reforçou sua inocência, afirmando que ele não possui qualquer ligação com atividades criminosas e que a prisão foi indevida e prejudicial à sua imagem.

    Relatos dos parentes indicam que Washington foi abordado pela polícia enquanto saía de casa para comprar temperos, o que gera ainda mais controvérsia sobre a sua detenção. O vídeo que o tornou popular nas redes sociais contribui para a curiosidade pública em torno do caso, fazendo com que muitas pessoas se manifestem em defesa do segurança, questionando a legitimidade das acusações feitas contra ele.

    A situação continua a repercutir, já que muitos se uniram em protesto contra a prisão e em apoio a Washington, refletindo um fenômeno onde a notoriedade nas redes sociais pode impactar a percepção e o tratamento de indivíduos dentro do sistema judicial. Resta saber como as autoridades irão proceder a partir de agora e quais desdobramentos o caso pode trazer para a vida do segurança e sua família.

  • ALAGOAS – PM Intercepta Veículo e Prende Dupla Suspeita de Furtos em Arapiraca: Objetos Recuperados

    Em uma operação meticulosa conduzida na última segunda-feira em Arapiraca, a Polícia Militar realizou a prisão de dois homens suspeitos de envolvimento em uma série de furtos na região. A ação foi desencadeada após informações sobre o paradeiro de um dos suspeitos, apontado como responsável por furtos em Arapiraca e Limoeiro de Anadia.

    Enquanto realizavam patrulhamento na cidade, as guarnições do 3º Batalhão da PMAL receberam detalhes que levaram à localização do veículo suspeito na AL-220. Apesar de os policiais ordenarem a parada do carro, os suspeitos não obedeceram, resultando em uma breve perseguição. O veículo foi finalmente interceptado e, durante a abordagem, foram descobertos diversos itens furtados, como relógios, televisões, smartphones e eletrodomésticos.

    Durante as verificações, constatou-se que um dos indivíduos estava com um mandado de prisão em aberto. Os homens, de 44 e 32 anos, foram prontamente detidos e levados à Central de Polícia de Arapiraca. A polícia também apreendeu todo o material recuperado, que foi encaminhado para as autoridades competentes.

    A ação reforça a constante vigilância e eficiência das forças de segurança na região, destacando o compromisso da PM em combater a criminalidade e garantir a segurança da população. As investigações continuam, com o objetivo de identificar outras possíveis vítimas e recuperar mais bens subtraídos. O caso segue agora sob a alçada das autoridades locais, que darão prosseguimento às medidas legais cabíveis.

  • PGR pede condenação de Bolsonaro por cinco crimes em trama golpista com pena total de até 43 anos, segundo parecer enviado ao STF.

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a condenação do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, por meio de um parecer que destaca a atribuição de cinco crimes relacionados a uma suposta tentativa de golpe. A ação, que foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), elenca uma série de acusações graves, podendo resultar em uma pena total que chega a 43 anos, caso Bolsonaro seja condenado em todos os delitos na pena máxima. Este parecer foi entregue ao STF em uma sessão que se estendeu pela noite.

    Entre os crimes atribuído ao ex-presidente, destaca-se a liderança de uma organização criminosa, cujas penas variam de 3 a 8 anos. Adicionalmente, há a possibilidade de agravos de pena por uso de arma de fogo e pela participação de funcionários públicos. A PGR também menciona a tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, com penas que podem oscilar entre 4 e 8 anos, e a acusação de golpe de Estado, que pode resultar em uma pena de 4 a 12 anos. Além disso, há as acusações de dano qualificado e a deterioração de patrimônio tombado, cujos períodos de pena são mais curtos, mas somam-se ao conjunto das acusações.

    O procurador-geral, Paulo Gonete, enfatizou que Bolsonaro exerceu um papel central e deliberado em um esquema que visava desestabilizar as instituições democráticas do país. Segundo Gonete, as ações do ex-presidente foram orquestradas com a colaboração de figuras chave de seu governo e setores das Forças Armadas, visando disseminar narrativas falsas e incitar a desordem social, além de buscar a implementação de medidas autoritárias que afrontariam os princípios democráticos.

    Bolsonaro e outros sete colaboradores são citados na proposta da PGR, que caracteriza o ex-presidente como o principal articulador da movimentação golpista. O envolvimento de membros do alto escalão do governo reforça a gravidade da acusação, assim como os elementos que indicam uma estrutura organizada em torno da realização de atos antidemocráticos.

    Essas acusações têm gerado um intenso debate na sociedade brasileira, e a expectativa quanto ao desdobramento deste processo no STF persiste, levantando questões sobre a segurança das instituições democráticas e os limites da ação política no país.

  • JUSTIÇA – Justiça do Rio nega habeas corpus a Celsinho da Vila Vintém, líder de facção suspeito de tráfico e violência em Jacarepaguá.

    A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, em recente deliberação, rejeitar o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa de Celso Luiz Rodrigues, mais conhecido como Celsinho da Vila Vintém. Ele é considerado pela polícia como o líder de uma facção criminosa atuante nas áreas de Bangu e Padre Miguel, localizadas na zona oeste da cidade. A decisão, proferida pela desembargadora Adriana Ramos de Mello, reafirma a manutenção da prisão preventiva de Celsinho, que foi decretada em 7 de maio de 2023.

    O caso ganhou novos desdobramentos quando, no início de junho, a 2ª Vara Criminal da Regional de Jacarepaguá recebeu denúncias que vinculam Celsinho ao tráfico de drogas e à organização criminosa que, em conluio com milicianos e outros traficantes, estaria promovendo uma violenta expansão de seu domínio sobre áreas do bairro Curicica, também em Jacarepaguá. A denúncia retrata um cenário de intimidação coletivamente imposta e uso de armas de fogo, caracterizando ações que não apenas garantiriam o controle territorial, mas também agravarão as penalidades previstas em lei pelo concurso material dos delitos.

    A defesa de Celsinho argumentou pela revogação da prisão preventiva ou, alternativamente, pela sua conversão em prisão domiciliar. Este pedido foi fundamentado na alegação de que o réu enfrenta uma diverticulite aguda e que, além disso, é responsável pelos cuidados da esposa, que se encontra em tratamento paliativo devido a uma doença metastática.

    Em sua decisão, a desembargadora Adriana Ramos de Mello enfatizou a gravidade dos crimes imputados a Celsinho, que incluem o tráfico reiterado de drogas e a liderança de uma facção criminosa armada. Ela também destacou preocupações relacionadas ao risco à ordem pública, à integridade do processo judicial e a possibilidade de ele tentar coagir testemunhas, aliciar comparsas ou até mesmo fugir. Assim, a manutenção da prisão preventiva foi justificada por uma série de fatores que, segundo a magistrada, não poderiam ser ignorados em vista da situação envolvendo Celsinho.

  • ALAGOAS –

    Condenado por Assassinato de Líder do MST em Craíbas é Preso pela Polícia Civil de Alagoas

    Em uma operação coordenada pela Polícia Civil de Alagoas, agentes da 4ª Delegacia Regional de Polícia (4ª DRP) de Arapiraca prenderam na última quarta-feira (09) um homem condenado pelo homicídio qualificado de um líder comunitário. O suspeito é acusado de assassinar Luciano Alves, conhecido como “Grilo”, um influente membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ocorrido em 2003 na área rural de Craíbas, no Agreste alagoano.

    O caso, que permanecia sob investigação há anos, avançou significativamente após a localização da arma de fogo usada no crime. Durante diligências, esta arma foi encontrada na residência do acusado. Subsequentemente, o objeto passou por um detalhado exame de comparação balística, o qual confirmou que um dos projéteis retirados do corpo da vítima era compatível com o armamento apreendido.

    A operação foi liderada pelo delegado adjunto Matheus Enrique, que destacou a importância do resultado das perícias balísticas para a elucidação do caso. Segundo Enrique, a evidência técnica foi crucial para a prisão do suspeito, que agora se encontra sob custódia no sistema prisional, aguardando os próximos passos da Justiça.

    Este desfecho representa um alívio para a comunidade local e para os familiares de Grilo, que durante anos buscaram justiça para o ato brutal do qual ele foi vítima. A prisão do condenado marca um progresso significativo no combate à impunidade e reforça o compromisso das autoridades locais com a segurança e a justiça.

  • Guardiões do Estado: Conselheiro é Assassinato em Presídio de Fortaleza Durante Atendimento Jurídico; Execução Seria Ordenada por Julgamento Interno da Facção.

    Na última quarta-feira, dia 9 de agosto, Francisco Erlanio Jorge da Silva, de 34 anos, um dos principais conselheiros da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE), foi brutalmente assassinado dentro da Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto, conhecida como UP-Itaitinga 2, na Região Metropolitana de Fortaleza. O crime ocorreu enquanto Erlanio aguardava atendimento jurídico, cercado por outros detentos da mesma facção. Ele recebeu golpes de um artefato conhecido como “cossoco”, uma arma perfurocortante de fabricação artesanal, que eleva o nível de violência observado dentro do sistema penitenciário.

    Além da sua notoriedade no delito, Erlanio era conhecido pelos apelidos de “Lano”, “Vela”, “Lampião” e “Sem Sangue”. Sua história criminal é extensa e alarmante, envolvendo acusações que vão de homicídios a tráfico de drogas, tortura, receptação e roubo. Um dos episódios mais vergonhosos de sua trajetória criminosa ocorreu em junho de 2024, quando um vídeo dele torturando um homem foi amplamente compartilhado. A vítima teria desobedecido normas da facção, levando Erlanio a exercer sua brutalidade. Ele foi capturado dias depois ao se apresentar à 1ª Vara Criminal de Tauá para responder a outros processos.

    As circunstâncias de seu assassinato são investigadas pela Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), que informou que os primeiros socorros foram prestados pelos profissionais de saúde do presídio, mas o Samu apenas confirmou a morte no local. Todos os internos envolvidos no episódio foram encaminhados à delegacia para a apuração das causas.

    Fontes ligadas ao sistema penitenciário sugerem que a execução de Erlanio foi determinada em um julgamento interno da GDE, evidenciando a estrutura hierárquica e a disciplina imposta pela facção no ambiente prisional. O crime ocorre em um momento crítico, com o julgamento de Erlanio marcado para o dia 2 de dezembro deste ano, ocasião em que ele enfrentará acusações graves, incluindo um caso de feminicídio pela morte de uma mulher em Tauá.

    A situação levanta questões sobre a segurança e o controle dentro das prisões cearenses, além de evidenciar a crescente influência de organizações criminosas que operam tanto em liberdade quanto em ambientes fechados. A morte de figuras proeminentes dentro das facções pode indicar disputas internas pelo poder e pela influência, refletindo um cenário de instabilidade e violência que continua a desafiar as autoridades.