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  • ALAGOAS – Alagoas Registra Crescimento Recorde com 23 Mil Novas Empresas no Primeiro Semestre de 2025

    O estado de Alagoas registrou um marco histórico no primeiro semestre de 2025, com a abertura de 23.685 novas empresas, conforme revelou a Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal). Este número representa um crescimento significativo de 26,52% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 18.721 empresas. Esse desempenho não apenas superou os resultados de 2024 como também ultrapassou o recorde anterior de 2021, com 21.388 novas empresas.

    Os dados evidenciam um crescimento em todos os portes de negócio. Foram constituídos 17.886 microempreendedores individuais (MEIs), um aumento de 27,6%; 4.145 microempresas (MEs), registrando 21,8% de alta; e 1.131 empresas de pequeno porte (EPPs), com um crescimento de 32,13%. Os negócios classificados como sem porte também tiveram um incremento de 17,53%.

    O presidente da Juceal, João Gabriel Costa Lins, destacou que esses resultados são fruto da modernização da Junta Comercial e das iniciativas do governo estadual para promover um ambiente de negócios favorável. Entre os fatores citados estão os incentivos fiscais e melhorias na infraestrutura viária.

    No recorte das naturezas jurídicas, a maior parte das novas empresas foram empresários individuais, seguidos por sociedades limitadas. Além disso, foram abertas 745 filiais, com algumas delas se estabelecendo em outros estados, sendo Pernambuco o principal destino.

    No primeiro semestre, Alagoas também registrou a extinção de 13.571 negócios, entre eles 9.442 MEIs e 3.567 MEs. A Juceal está programada para divulgar rankings detalhados sobre as aberturas e extinções empresariais nos 102 municípios do estado, trazendo uma análise mais abrangente deste cenário dinâmico no setor empresarial alagoano.

  • Comércio China-EUA encolhe 10,4% no primeiro semestre de 2025 em meio a tensões na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

    O intercâmbio comercial entre os Estados Unidos e a China, as duas maiores economias do mundo, registrou uma queda significativa de 10,4% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição elevou o valor total das trocas comerciais para aproximadamente US$ 289,3 bilhões, o que equivale a cerca de R$ 1,6 trilhões. A desvalorização é uma consequência direta da ongoing guerra comercial entre os dois países, que já vinha se intensificando nos últimos anos.

    As exportações da China para os Estados Unidos, que ocupa o status de terceiro maior parceiro comercial de Pequim, tiveram uma redução ainda mais acentuada, com um recuo de 10,9%. Isso representa um total de US$ 215,5 bilhões, ou R$ 1,2 trilhões. Por outro lado, as importações dos EUA pela China também enfrentaram uma diminuição, embora em uma proporção um pouco menor, caindo 8,7% e somando US$ 73,8 bilhões (aproximadamente R$ 411,2 bilhões) no mesmo semestre.

    A balança comercial entre os dois países em junho de 2025 apresentou um saldo de US$ 49,7 bilhões, sendo que a maior parte desse montante correspondeu às exportações chinesas. Este cenário é bastante contrastante com o que foi registrado em 2024, quando o comércio entre as nações havia crescido 3,7% em relação ao ano anterior, alcançando um montante total de US$ 688,2 bilhões (cerca de R$ 3,8 trilhões).

    A Guerra Comercial, agora em seus últimos estágios, originou-se de uma série de tarifas impostas por ambos os lados como forma de pressão econômica e estratégica. Esses desenvolvimentos são observados com atenção, já que repercutem não apenas nas duas potências, mas também em uma rede maior de países que dependem desse comércio bilateral. Enquanto isso, analistas permanecem divididos sobre as perspectivas futuras para as relações comerciais entre ambas as nações, que parecem cada vez mais tensas e incertas.

  • ALAGOAS – Alagoas Registra Menor Índice de Violência em 14 Anos com Queda Significativa em Crimes Violentos e Contra a Mulher

    Segurança Avança e Violência Recua: Alagoas Celebra o Primeiro Semestre com Menores Índices em 14 Anos

    Alagoas tem se destacado no cenário nacional ao apresentar uma expressiva redução nos índices de criminalidade no primeiro semestre de 2025. Fruto de uma ação integrada entre as forças de segurança, o estado alcançou quedas significativas em crimes letais, patrimoniais e contra a mulher, prometendo um novo capítulo na segurança pública local.

    Os dados deste ano mostram que de janeiro a junho foram registrados 515 homicídios em Alagoas, uma diminuição de 8,4% em relação a 2024, quando haviam sido contabilizados 562 assassinatos. Em comparação com 2012, considerado o ano mais violento, a redução é ainda mais expressiva, chegando a 56,4%. Maceió, a capital, também registrou números animadores, com uma redução de 8,4% nos homicídios em relação ao ano anterior e 62,2% em relação a 2012.

    Arapiraca, a segunda maior cidade do estado, também teve avanços significativos. Com 31 homicídios no primeiro semestre de 2025, houve uma redução de 38% comparada ao mesmo período do ano anterior. Quando comparado a 2013, o ano mais violento da cidade, a queda é de 61,7%.

    Além disso, o mês de junho encerrou com Alagoas registrando 76 homicídios, o menor número em mais de uma década. Maceió teve 24 casos, uma baixa de 64,7% em comparação a 2012.

    O secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, atribui esses resultados a um planejamento estratégico, inteligência policial e colaboração entre as entidades. “Estamos construindo um novo tempo em Alagoas, onde a vida é valorizada e a violência recua”, afirmou.

    Entre os destaques operacionais do semestre, 3.131 mandados de prisão foram cumpridos, sendo grande parte deles por crimes graves, como homicídio, organização criminosa e tráfico de drogas. Somente no primeiro semestre, 516 mandados foram executados, reforçando o combate à criminalidade.

    O governador Paulo Dantas destacou que esses números refletem uma política de segurança eficiente e integrada. “Esses números significam não apenas menos crimes, mas mais vidas e famílias protegidas”, declarou.

    Além da diminuição nos homicídios, os crimes patrimoniais também sofreram quedas significativas. Houve uma redução de 12,7% nos roubos a transeuntes e uma queda de 38% nos roubos de carros em comparação com o ano anterior.

    Com uma gestão focada em tecnologia, integração e prevenção, Alagoas se posiciona como uma referência nacional no combate à violência, sinalizando que a segurança pública pode ser sinônimo de progresso e esperança para seus cidadãos.

  • ECONOMIA – Produção de Veículos Cresce 7,8% em 2025, Mas Setor Enfrenta Desafios no Segundo Semestre e Preocupa com Quedas em Junho

    No primeiro semestre de 2025, a produção de veículos no Brasil aumentou 7,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando a marca de 1,226 milhões de unidades. A divulgação desse dado foi realizada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e representa uma recuperação significativa em um setor que enfrentou dificuldades nos últimos anos. Contudo, a entidade alerta que o cenário para o segundo semestre pode ser desafiador, guiando preocupações sobre a continuidade desse crescimento.

    As vendas de veículos durante os primeiros seis meses do ano totalizaram 1,199 bilhão de unidades, o que corresponde a um aumento de 4,8% se comparado com o primeiro semestre de 2024. O resultado é positivo, mas as projeções para os próximos meses indicam que podem surgir obstáculos, levando a uma cautela por parte dos fabricantes e do mercado como um todo.

    Outro destaque do balanço foi a impressionante alta de 59,8% nas exportações, atingindo 264,1 mil unidades. Esse aumento é parcialmente atribuído à recuperação do mercado argentino, que se tornou um destino cada vez mais importante para os veículos brasileiros. Na verdade, 60% dos veículos exportados no semestre foram enviados para a Argentina, o que revela a crescente dependência do Brasil em relação ao país vizinho.

    Em contrapartida, as importações também cresceram, com um aumento de 15,6%, totalizando 228,5 mil unidades. O presidente da Anfavea, Igor Calvet, expressou sua preocupação com a entrada de veículos chineses no mercado nacional, alertando para o risco de desindustrialização. Ele enfatizou que esse crescimento nas importações representa um volume equivalente à produção anual de uma grande fábrica nacional, o que levanta questões sobre a sustentabilidade do setor.

    Em junho, a produção caiu para 200,8 mil unidades, uma redução de 6,5% em relação a maio e uma queda de 4,9% comparado ao mesmo mês do ano anterior. Da mesma forma, as vendas no último mês totalizaram 212,9 mil, apresentando diminuições sob as mesmas comparações. As exportações também sofreram queda, embora ainda tenham se mostrado superiores aos números de junho de 2024.

    Calvet criticou as quedas em junho, considerando que o dia útil a menos em relação a maio não justifica a diminuição nas atividades do setor. Ele destacou a perda de mais de 600 empregos diretos, um sinal preocupante para a saúde do mercado automotivo. A expectativa é que o setor se mobilize para enfrentar esses desafios e busque novas estratégias para garantir sua estabilidade e crescimento no futuro.

  • ECONOMIA – Brasil Registra Recorde de Turistas Estrangeiros no Primeiro Semestre, Com Crescimento de 48,2% em Relação ao Ano Anterior

    O Brasil vive um momento de otimismo em seu setor turístico, com dados recentes do Ministério do Turismo revelando uma entrada recorde de turistas estrangeiros no primeiro semestre de 2023. Entre janeiro e junho, o país acolheu 5.332.111 visitantes, o que representa um impressionante crescimento de 48,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este aumento significativo reflete não apenas a recuperação do turismo no cenário pós-pandemia, mas também a eficácia das estratégias de promoção do país como destino turístico.

    A Polícia Federal informou que os turistas argentinos lideram a lista de visitantes, com um total de 2.323.891 viajantes. O Chile e os Estados Unidos também se destacam, com 442.993 e 410.189 visitantes, respectivamente. Este fluxo intenso de turistas sinaliza a atratividade do Brasil, um país conhecido por sua diversidade cultural e belezas naturais, que vão desde as praias do Nordeste até as florestas da Amazônia.

    O Plano Nacional de Turismo estipulava inicialmente a meta de 6,9 milhões de visitantes internacionais para este ano. No entanto, com os resultados robustos do primeiro semestre, o governo revisa suas expectativas, projetando que a meta de 8,1 milhões de turistas estrangeiros estabelecida para 2027 poderá ser alcançada ainda em 2025. Esse antecipamento é um forte indicativo da recuperação acelerada do setor.

    Em apenas junho deste ano, 444.882 turistas internacionais desembarcaram em solo brasileiro, o que representa um aumento de 33,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esta recuperação notável é corroborada pelo papel crucial que o turismo desempenha na economia nacional, respondendo por 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

    Além disso, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) destaca um crescimento de 16% na malha aérea do Brasil em 2025, seguindo um aumento de 18% no ano passado. Essa expansão na malha aérea não apenas facilita o acesso ao país, mas é também um reflexo do uso aprimorado de inteligência de dados e estratégias de marketing eficazes para promover o Brasil no exterior.

    Com perspectivas de crescimento contínuo, o turismo brasileiro se encontra em uma trajetória promissora, refletindo o potencial inexplorado que o país ainda possui como destino turístico por excelência.