Tag: Previsão

  • Inundações Crescentes: Desafios na Previsão de Desastres Naturais Aumentam Globalmente, Deixando Comunidades Vulneráveis e em Risco.

    As inundações, fenômeno desafiador de prever, estão se intensificando globalmente, ressaltando a fragilidade das sociedades diante das calamidades climáticas. Recentemente, o tragédia no Texas, que resultou na morte de pelo menos 121 pessoas, trouxe à tona questões cruciais sobre a eficácia dos sistemas de alerta e monitoramento de desastres. As autoridades locais falharam em investir em um sistema de medições que poderia ter salvado vidas durante a enchente do rio Guadalupe. No entanto, a realidade é que, mesmo com tecnologia avançada, a precisão no aviso dessas catástrofes ainda é insatisfatória.

    Pesquisadores, como Erin Coughlan de Pérez da Universidade Tufts, apontam que inundações repentinas são particularmente difíceis de prever, levando à emissão de um número elevado de alarmes falsos que minam a credibilidade dos sistemas existentes. Essa situação é vista em diversas regiões, como na Espanha, onde inundações em Valência causaram 200 mortes, apesar de um sistema de alerta em funcionamento que foi acionado tarde demais.

    O Japão, reconhecido por sua experiência em gerenciar desastres naturais, investiu consideravelmente em tecnologia para prever desastres. O sistema J-Alert, por exemplo, remete avisos a cidadãos sobre riscos iminentes. Contudo, as falhas na evacuação, como demonstrado por uma tragédia em Kyushu, evidenciam que até os melhores sistemas têm suas limitações. Muitos moradores ignoram os alertas, levando a uma situação alarmante em que somente 10% obedecem às instruções de evacuação.

    Outros países, como a Índia, também enfrentam desafios semelhantes. Embora consigam prever inundações com dias de antecedência, as pessoas frequentemente desconsideram os alertas devido à alta frequência de alarmes imprecisos. Em regiões como Uganda e Nepal, inovações em monitoramento por satélite estão sendo implementadas para criar sistemas mais confiáveis, mas o caminho para a eficácia ainda é longo.

    Essas dificuldades destacam uma realidade global: enquanto o aquecimento climático e as mudanças nos padrões climáticos exacerbam a frequência e a gravidade das inundações, as sociedades ainda carecem das estratégias adequadas para enfrentar esse desafio. É essencial que as autoridades priorizem o investimento em tecnologia e sistemas de alerta, ao mesmo tempo em que educam a população sobre a importância de levar a sério as orientações emitidas em situações de emergência. O futuro das comunidades vulneráveis depende não apenas da previsão, mas também da preparação e da resposta eficaz a essas calamidades cada vez mais comuns.

  • Julho traz ações celestiais: observe chuvas de meteoros e raras conjunções planetárias no céu; imperdível para os amantes da astronomia!

    O mês de julho promete ser um espetáculo celestial para os amantes da astronomia, oferecendo uma variedade de fenômenos visíveis a olho nu, além de outros que exigirão um pouco mais de esforço e equipamentos. Durante este período, os observadores poderão testemunhar uma série de eventos astronômicos, que vão desde conjunções planetárias raras até chuvas de meteoros significativas, especificamente no Hemisfério Sul.

    Um dos destaques deste mês será o afélio, que é o momento em que a Terra se encontra no ponto mais distante do Sol. Esse fenômeno não apenas marca uma curiosidade astronômica, mas também nos lembra da complexidade e beleza do nosso sistema solar. Além disso, a presença de fenômenos lunares e uma série de chuvas de meteoros promete atrair tanto astrônomos experientes quanto curiosos de todas as idades.

    A observação astronômica geralmente é mais eficaz em locais com pouca poluição luminosa. Portanto, os interessados em aproveitar ao máximo esses eventos devem procurar áreas mais afastadas dos centros urbanos. Embora muitos fenômenos sejam visíveis a olho nu, o uso de binóculos ou telescópios pode proporcionar uma experiência muito mais rica e detalhada.

    Além das chuvas de meteoros, que são sempre uma atração especial, o céu também ficará repleto de outras surpresas. As conjunções planetárias ocorrem quando os planetas se alinham no céu, um evento que oferece uma excelente oportunidade para observações e fotos. A interação entre diferentes corpos celestes e a lua também são momentos que merecem ser destacados, já que estes têm um papel importante nas histórias e mitologias de diversas culturas ao redor do mundo.

    Assim, julho se apresenta como um mês repleto de oportunidades para aprender mais sobre o céu e os fenômenos astronômicos que nos cercam. Se você é um entusiasta do espaço ou apenas um curioso, prepare-se para olhar para cima e se deixar encantar pela dança dos astros!

  • ECONOMIA – Possibilidade de Queda nos Preços da Gasolina e Diesel é Afirmada pelo Ministro de Minas e Energia Durante Cúpula do Brics no Rio de Janeiro

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que há uma perspectiva positiva para a redução dos preços da gasolina e do diesel nas próximas semanas, desde que os valores do petróleo no mercado internacional permaneçam estáveis. A declaração foi feita durante sua participação na reunião de cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro.

    Em sua entrevista, Silveira expressou preocupação com a tensão política decorrente do conflito entre Israel e Irã, afirmando que a diminuição dessa tensão ajudou a gerar otimismo. “Nós estávamos muito apreensivos com essa guerra, mas agora a situação parece estar mais controlada. Esperamos que esse conflito encontre uma resolução”, disse o ministro.

    Além disso, o ministro destacou os esforços do governo para evitar aumentos abusivos nos preços dos combustíveis. Ele ressaltou a determinação do presidente Lula em garantir que as reduções aplicadas pela Petrobras sejam refletidas nos preços cobrados ao consumidor final. “Estamos intensificando a fiscalização para assegurar que os preços na bomba de combustível sejam justos, permitindo que o resultado das políticas públicas se concretize em justiça tarifária para o país”, acrescentou Silveira.

    Durante a cúpula do Brics, o ministro também abordou a importância da sustentabilidade, enfatizando o papel do grupo como um fórum crucial para articular o financiamento da transição energética. Ele mencionou a atuação do Banco do Brics nesse contexto, onde os países membros podem colaborar para um desenvolvimento mais sustentável. “O Brics é essencial, principalmente para promover o financiamento necessário para a transição energética”, destacou.

    Silveira mencionou ainda que o Brasil e outros integrantes do Brics possuem reservas significativas de minerais críticos, importantes para essa transição. No entanto, ele alertou sobre a necessidade de um equilíbrio entre a exploração econômica desses recursos e a conformidade com a legislação ambiental. A busca por esse equilíbrio deve guiar as ações futuras, visando não apenas o crescimento econômico, mas também a proteção ambiental e a sustentabilidade.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Comissão de Saúde da Câmara Aprova Criação de Base Nacional sobre Transtornos Alimentares para Fortalecer Políticas Públicas de Atenção à Saúde Mental

    Câmara dos Deputados Aprova Nova Medida para Transtornos Alimentares

    Na última terça-feira, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados avançou na aprovação de uma proposta significativa que visa aprimorar o atendimento a pessoas com transtornos alimentares no Brasil. O texto, um substitutivo da relatora Rosangela Moro, estabelece que a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deve implementar uma base de dados nacional sobre atendimentos relacionados a essas condições. Essa base servirá como pilar para orientar políticas e programas voltados ao tratamento e à prevenção desta questão de saúde pública.

    O substitutivo deriva do Projeto de Lei 2482/24, proposto pelo deputado Júnior Mano, que originalmente sugeria a notificação obrigatória de casos de transtorno alimentar com sequelas graves. A nova abordagem, em contraposição, propõe um sistema que busca coletar dados de forma mais abrangente e inclusiva, sem caracterizar tal coleta como uma imposição compulsória. A relatora enfatizou a importância de conhecer a epidemiologia desses transtornos para desenvolver estratégias eficazes de combate, sem sobrecarregar o sistema com obrigatoriedades que possam não refletir adequadamente a realidade da saúde pública.

    Rosangela Moro destacou que a normativa vigente, estabelecida pela Portaria do Ministério da Saúde 420/22, prioriza doenças que exigem resposta imediata das autoridades sanitárias, geralmente enfermidades contagiosas. A inclusão de transtornos alimentares nesse contexto não se justifica, segundo a relatora, embora isso não signifique que esses casos deixem de ser monitorados e analisados.

    O texto aprovado também aborda as diretrizes fundamentais que devem pautar a atenção a indivíduos com transtornos alimentares. Esses princípios incluem a universalidade de acesso, a integralidade da assistência, o respeito à dignidade humana e a utilização de dados epidemiológicos para a alocação eficiente de recursos. Direitos garantidos às pessoas afetadas incluem acesso a diagnóstico precoce, intervenções adequadas no nível de atenção necessário e fornecimento de medicamentos essenciais.

    Agora, a proposta seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, deve passar ainda pela votação na Câmara e no Senado antes de se tornar lei. Essa iniciativa representa um passo importante na luta contra os transtornos alimentares, conferindo mais atenção a uma questão que afeta um número crescente de pessoas no país.

  • ECONOMIA – Previsão de inflação do Brasil cai para 5,18% em 2025, mas taxa Selic se mantém alta para controlar economia, segundo Boletim Focus do Banco Central.

    O mercado financeiro brasileiro registrou mais uma redução na previsão de inflação, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2023 caindo de 5,2% para 5,18%. Essa é a sexta vez consecutiva que a estimativa é revisada para baixo, conforme apontou o Boletim Focus, um relatório que compila as expectativas de instituições financeiras para indicadores econômicos, divulgado semanalmente pelo Banco Central.

    Já para os próximos anos, as projeções se mantêm mais estáveis. Para 2026, a estimativa de inflação se manteve em 4,5%, enquanto para 2027 e 2028, as previsões chegaram a 4% e 3,8%, respectivamente. É importante ressaltar que a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) está em 3%, com uma margem de tolerância que varia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, estabelecendo assim limites de 1,5% e 4,5%.

    Recentemente, os dados de inflação mostraram uma desaceleração, com o IPCA de maio encerrando em 0,26%, uma queda em relação aos 0,43% registrados em abril. No acumulado do ano, a inflação fica em 2,75%, enquanto nos últimos 12 meses, a alta foi de 5,32%.

    O Banco Central utiliza a taxa Selic, atualmente fixada em 15% ao ano, como principal ferramenta para controlar a inflação. Apesar da redução recente nos índices de preços, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu aumentar a taxa em 0,25 ponto percentual na última reunião, marcando o sétimo aumento seguido em um ciclo de aperto monetário. Essa decisão foi uma surpresa para parte do mercado, que esperava estabilidade.

    O Copom indicou que a Selic deve ser mantida nesse nível nas próximas reuniões, à medida que observa os impactos das taxas altas na economia, mas não descartou novos aumentos caso a inflação mostre sinais de elevação. As expectativas do mercado sugerem que a Selic possa fechar 2025 em 15% ao ano, com previsões de queda para 12,5% em 2026 e 10,5% e 10% nos anos seguintes.

    Quanto ao crescimento da economia, o Boletim Focus trouxe um leve ajuste na projeção para 2023, passando de 2,21% para 2,23%. Para 2026, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1,87% para 1,86%, enquanto para 2027 e 2028 a projeção é de uma expansão de 2% em ambos os anos. No entanto, o PIB brasileiro apresentou um crescimento de 1,4% no primeiro trimestre de 2025, puxado pelo setor agropecuário. A previsão para o câmbio é que o dólar atinja R$ 5,70 ao fim deste ano e R$ 5,75 até 2026.

    Esses indicadores são cruciais para entender o cenário econômico do Brasil, refletindo um contexto de cautela tanto para o setor financeiro quanto para os consumidores. A escolha das ações do Banco Central, assim como as reações do mercado, formam um ciclo que influencia diretamente a vida financeira do país.