Tag: Prevenção

  • Vacina ACWY Amplia Proteção Contra Meningite em Bebês e Crianças no Brasil

    A partir de 1º de julho, o calendário nacional de vacinação do Brasil passou a incluir a vacina meningocócica ACWY para crianças de 12 meses, uma atualização realizada pelo Ministério da Saúde que representa um avanço significativo na prevenção da meningite. Antes, apenas a vacina para o sorogrupo C estava disponível para os pequenos, enquanto a ACWY era aplicada apenas em adolescentes entre 11 e 14 anos.

    A nova vacina oferece proteção contra quatro sorogrupos da bactéria Neisseria meningitidis: A, C, W e Y. Essa mudança é notável, uma vez que amplia a proteção para os pequenos, que anteriormente estavam restritos à proteção contra o tipo C, considerado o mais prevalente no Brasil.

    De acordo com especialistas, a principal diferença entre as vacinas C e ACWY está na abrangência dos sorogrupos que cada uma cobre. A nova fórmula continua a ser inativada, o que significa que não apresenta risco de causar a doença nas crianças. Ela é composta por fragmentos das cápsulas bacterianas de diferentes sorogrupos e possui uma proteína que potencializa a resposta imunológica.

    Embora o sorogrupo C ainda seja o mais comum no Brasil, a inclusão dos sorogrupos A, W e Y é crucial, já que todos eles podem resultar em formas graves de meningite, potencialmente letais e com riscos de sequelas severas. A médica Flávia Bravo destacou que surtos do sorogrupo W têm sido registrados, especialmente no Sul do país, o que torna a vacinação ainda mais premente.

    Os dados epidemiológicos demonstram que, embora o sorogrupo W não seja atualmente o mais preocupante, ele pode se tornar um desafio a qualquer momento. A ampliação da imunização coletiva reduz significativamente o risco de surtos dessa natureza.

    A vacina ACWY apresenta um perfil de reações adversas muito similar ao da vacina C, e a principal contraindicação é para aqueles com alergia a componentes da vacina. Os efeitos colaterais, que incluem dor e inchaço no local da injeção, são normais e geralmente não preocupantes.

    Os dados recentes mostram uma redução no número de casos de meningite no Brasil, o que está fortemente relacionado à eficácia das campanhas de vacinação, particularmente contra o sorogrupo C. Contudo, à medida que as crianças foram vacinadas contra este tipo, outros sorogrupos, como o B, começaram a aparecer com maior frequência entre a população infantil.

    A identificação dos sorogrupos que causam a doença continua a ser um desafio, devido a limitações logísticas e estruturais em diagnósticos, o que pode atrasar a resposta médica necessária. A vacinação, portanto, permanece como a forma mais eficaz de prevenção contra essa enfermidade grave, que pode levar a complicações sérias, incluindo a morte.

    Com essa nova atualização no calendário vacinal, a expectativa é de que a cobertura contra a meningite no Brasil aumente significativamente, exemplificando uma decisão estratégica vital na saúde pública que protegerá as crianças e diminuirá o impacto da doença no futuro.

  • SAÚDE – Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave continuam em alta, mas alguns estados apresentam sinais de queda, reforçando a importância da vacinação contra a influenza.

    O recente boletim do InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta uma persistente alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em diversas partes do Brasil. A análise das últimas semanas indica uma possível desaceleração ou até mesmo uma estabilização no crescimento de infecções por influenza A em vários estados das regiões centro-sul, Norte e Nordeste, bem como uma diminuição nos casos relacionados ao vírus sincicial respiratório (VSR).

    Dados coletados nas últimas quatro semanas epidemiológicas revelam que a maior parte das infecções é atribuída ao vírus da influenza A, com uma taxa de positividade de 33,4%, seguido pelo VSR com 47,7%, entre outros patógenos. No que diz respeito aos óbitos, a situação é semelhante, com a influenza A responsável por 74,1% das mortes. Nesse cenário, a pesquisadora Tatiana Portella, uma das responsáveis pelo InfoGripe, destacou que alguns estados, como Mato Grosso e Paraná, ainda enfrentam um aumento nas internações por SRAG, com a influenza A e o VSR sendo os principais vilões.

    Ela enfatizou a importância da vacinação contra a influenza, ressaltando que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina gratuitamente para grupos prioritários. A especialista alertou que mesmo aqueles que já contraíram gripe recentemente devem se vacinar, uma vez que a imunização protege contra os principais tipos de vírus da influenza que afetam os humanos.

    A influenza A continua sendo a principal causadora de hospitalizações e mortes por SRAG, especialmente entre os idosos. As crianças pequenas são as mais afetadas pela SRAG associada ao VSR, destacando a necessidade de vigilância nessa faixa etária.

    A análise ainda revelou que, embora a incidência de SRAG em populações de jovens, adultos e idosos mostre sinais de queda em várias partes do país, ainda há aumento preocupante dos casos em estados como Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima. Ao todo, seis das 27 unidades federativas estão em nível de alerta ou alto risco, indicando uma preocupação contínua com a saúde pública, especialmente em relação à influenza A e seus efeitos devastadores.

  • Adolescente é apreendido por estupro virtual e indução a automutilação em operação policial no Norte Fluminense. Investigação desvenda crimes graves envolvendo crianças.

    Em uma operação desencadeada pela Polícia Civil, um adolescente de 17 anos foi apreendido em Santo Antônio de Pádua, no estado do Rio de Janeiro, sob acusações graves de envolvimento em práticas de estupro virtual e indução a comportamentos que incluem bullying e automutilação. A ação ocorreu como parte da segunda fase da Operação Nix, que investiga uma organização criminosa dedicada a diversas infrações, incluindo pedofilia, cyberbullying e incitação ao crime pela internet.

    As investigações revelaram que o jovem é considerado um dos líderes de um grupo que se especializa na exploração de vulnerabilidades de suas vítimas, muitas vezes adolescentes e até crianças. Segundo informações, o adolescente teria induzido uma jovem a consumir substâncias químicas de forma perigosa e teria também efetivamente realizado atos de estupro virtual contra uma criança de apenas 12 anos. A gravidade das denúncias é acentuada por alegações de que ele ainda estaria envolvido em práticas de indução à automutilação e até a execução de animais em transmissões ao vivo.

    Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, a polícia localizou o menor na sua residência, onde também foi confiscado um celular que pode conter evidências adicionais sobre suas atividades criminosas. A natureza dessas alegações lança luz sobre o ambiente complexo e cada vez mais preocupante da internet, onde jovens são frequentemente alvos de abusos e manipulações por parte de indivíduos mal-intencionados.

    A Operação Nix, que já está em andamento, busca desmantelar a estrutura da organização criminosa, que promove atividades ilegais que vão além do que foi inicialmente relatado. Até o momento, o caso levanta questões sérias sobre a segurança online de jovens e a necessidade urgente de medidas mais rigorosas para proteção contra abusos virtuais. As investigações continuam, e a polícia está atenta a possíveis novos desdobramentos que podem emergir a partir desse caso alarmante.

  • MUNICIPIOS – Vacinação contra Meningite: Crianças de 12 meses recebem novo reforço com vacina ACWY e proteção ampliada no SUS a partir de julho.

    A Secretaria Municipal de Saúde de Penedo anunciou uma importante atualização no calendário vacinal para crianças. A partir do dia 1º de julho, o Ministério da Saúde decidiu ampliar a oferta da vacina meningocócica no Sistema Único de Saúde (SUS), focando especialmente nas crianças com 12 meses de idade. Essa mudança consiste na implementação da vacina ACWY como dose de reforço, que proporciona uma proteção abrangente contra os sorogrupos da bactéria responsável pela meningite.

    O esquema vacinal, que já contava com duas doses da vacina meningocócica C (conjugada), aplicadas nos primeiros meses de vida – especificamente aos 3 e 5 meses –, permanecerá inalterado. A grande novidade está na adoção da vacina ACWY na dose de reforço administrada aos 12 meses, que visa fortalecer a imunização contra os tipos de meningite mais prevalentes.

    A meningite é uma condição séria que resulta da inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Essa enfermidade pode ter múltiplas causas, incluindo infecções bacterianas, virais, fúngicas ou parasitárias, além de poder surgir de fatores não infecciosos. Diante da gravidade da meningite, a ampliação da vacinação é uma estratégia fundamental para a proteção da saúde pública, assegurando que as crianças estejam adequadamente imunizadas contra essa doença potencialmente fatal.

  • ALAGOAS – Surto de Meningite em Alagoas: Sesau Adverte sobre Importância da Vacinação e Higiene para Prevenção da Doença

    Em 03 de julho de 2025, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de Alagoas reforçou a importância das medidas de prevenção contra a meningite após a confirmação de sete casos da doença neste ano, dos quais dois resultaram em óbito. As autoridades de saúde destacam que a vacinação e a adoção de práticas de higiene são fundamentais para evitar a propagação da doença.

    A meningite, uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, pode ter várias causas, incluindo bactérias, vírus, fungos, parasitas e até causas não infecciosas. A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Meningite, Cindy Romão, enfatiza a eficácia das vacinas disponíveis, como a BCG, Pentavalente e as Meningocócicas, que protegem contra diferentes tipos e sorogrupos da doença.

    Romão também chama a atenção para a importância da higiene pessoal na prevenção da meningite. Medidas simples, como lavar as mãos frequentemente e evitar o compartilhamento de objetos pessoais, podem reduzir significativamente o risco de contágio. Além disso, manter ambientes ventilados e evitar aglomerações são práticas recomendadas.

    Os principais sintomas da meningite incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, náuseas e vômitos. A identificação precoce é crucial, e Cindy Romão recomenda que, ao notarem esses sintomas, as pessoas busquem imediatamente avaliação médica.

    De acordo com o Panorama da Doença Meningocócica, Alagoas registrou até a 23ª semana epidemiológica sete casos confirmados: quatro em Maceió, e os demais em Campo Alegre, Flexeiras e Arapiraca. Dois dos casos confirmados resultaram em morte, ressaltando a gravidade da doença e a necessidade contínua de vigilância e prevenção.

  • SAÚDE – Crianças de 12 meses já podem receber vacina ACWY contra meningite no SUS, ampliando proteção contra sorogrupos A, C, W e Y.

    A partir desta semana, uma nova orientação sobre vacinação foi implementada no Sistema Único de Saúde (SUS), que permitirá que crianças de 12 meses de idade recebam a vacina ACWY como reforço no combate à meningite. Este imunizante, que protege contra os sorogrupos A, C, W e Y, substitui a vacina meningocócica C no esquema vacinal que, até então, era a única disponível nessa faixa etária.

    Com essa atualização, o esquema vacinal completo para crianças na rede pública agora inclui duas doses da vacina meningocócica C, a serem administradas aos 3 e 5 meses de idade, seguidas de uma dose de reforço com a ACWY aos 12 meses. Para adolescentes entre 11 e 14 anos, a recomendação é a aplicação da vacina ACWY, que pode ser administrada como uma única dose ou como um reforço, dependendo do histórico vacinal individual.

    O Ministério da Saúde esclareceu que as crianças que já completaram as duas doses iniciais da meningocócica C e a dose de reforço da mesma vacina não precisam da ACWY neste momento. Por outro lado, meninos e meninas que ainda não foram vacinados aos 12 meses têm a oportunidade de receber a ACWY como reforço.

    A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) informa que a vacina ACWY é inativada, o que implica que não há risco de causar a doença. Contudo, a única contraindicação é para aqueles que apresentaram anafilaxia após a administração de algum de seus componentes ou após doses anteriores. A vacinação deve ser realizada por via intramuscular profunda, e os cuidados recomendados incluem o adiamento da aplicação em casos de febre, bem como o uso de compressas frias para aliviar possíveis reações no local.

    Os eventos adversos relatados após a vacinação podem incluir reações leves, como dor e vermelhidão no local da aplicação, perda de apetite e sonolência, sendo que a maioria dessas reações tende a desaparecer em até 72 horas. Em 2025, o Brasil já registrou mais de 4.400 casos confirmados de meningite, destacando a importância da prevenção por meio da vacinação.

    A meningite, uma inflamação das meninges que revestem o sistema nervoso central, pode ser causada por diversos agentes, incluindo bactérias e vírus, e os casos bacterianos são mais comuns em períodos mais frios do ano. A introdução da ACWY no calendário vacinal representa um avanço significativo na proteção das crianças e adolescentes contra essa doença grave.

  • Mulher que denunciou agressões em Quebrangulo ganha apoio após viralização de vídeo; deputado propõe penas mais severas para crimes contra mulheres em vulnerabilidade.

    Em um caso alarmante de violência doméstica, uma mulher de Quebrangulo, que já havia buscado apoio nas autoridades em diversas ocasiões devido a maus-tratos provocados pelo seu agressor, finalmente viu sua situação ganhar a visibilidade necessária após a divulgação de um vídeo que chocou a população. O clipe, amplamente compartilhado nas redes sociais, expôs um episódio de violência em que a mulher foi agredida com um chute, o que gerou uma onda de indignação e mobilizou a sociedade civil e instituições.

    O agressor, que havia sido detido em flagrante no dia 26 de junho, foi liberado rapidamente após a audiência de custódia, mas a situação foi revista quando novas evidências e o histórico de agressões foram levados em conta. Numa ação articulada entre as polícias Civil e Militar, uma nova ordem de prisão preventiva foi emitida e cumprida no dia 2 de agosto, refletindo a gravidade da situação e o empenho das autoridades em oferecer uma resposta à demanda por justiça.

    A coragem da vítima foi um elemento fundamental neste processo. Ao continuar buscando auxílio mesmo após as primeiras denúncias, ela demonstrou determinação e fortaleceu a necessidade de ações por parte das autoridades competentes. Seu contato contínuo com apoiadores e seu relato sobre a sequência de agressões foram cruciais para que o caso não fosse esquecido e para que as instituições pudessem avançar nas investigações.

    Paralelamente, a Câmara dos Deputados tomou uma atitude significativa ao aprovar um projeto de lei, proposto pelo deputado Alfredo Gaspar, que visa aumentar as penalidades para crimes cometidos contra mulheres em condições de vulnerabilidade. Gaspar, que possui laços familiares com Quebrangulo, destacou a importância de fortalecer a rede de proteção para as mulheres e garantir respostas mais contundentes às situações de violência. Essa proposta legislativa reflete uma crescente preocupação em relação à segurança das vítimas e busca endereçar problemas estruturais que facilitam a persistência da violência de gênero no país.

  • Campanha Julho Verde Alerta Para Risco e Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço: Sintomas e Fatores Críticos em Foco

    Durante o mês de julho, a comunidade médica e sociedade civil se mobilizam para destacar a importância da conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Essa enfermidade, que pode afetar várias regiões do corpo, incluindo a boca, laringe, garganta, nariz e tireoide, representa um grave desafio à saúde pública. Segundo as projeções do Instituto Nacional do Câncer (INCA), até 2025, o Brasil deve registrar aproximadamente 39.550 novos diagnósticos de câncer de cabeça e pescoço, englobando tipos como os cânceres da cavidade oral, laringe e tireoide.

    A cirurgiã de cabeça e pescoço Ana Carolina Pastl enfatiza a relevância da campanha Julho Verde, que visa educar a população sobre os principais sinais e fatores de risco associados a essas patologias. De acordo com a especialista, esse câncer pode se manifestar em diversas áreas, como orofaringe, seios nasais, nasofaringe e pele do rosto. “Quando a doença é detectada precocemente, as chances de cura podem chegar a 90%”, ressalta.

    Os sintomas que devem acender um alerta incluem a presença de nódulos no pescoço, manchas brancas ou avermelhadas na boca, feridas que persistem por mais de duas semanas, dor de garganta duradoura, dificuldade para engolir e rouquidão que se estende por um tempo prolongado. Ana Carolina esclarece que esses sinais podem ser indicativos de condições benignas ou malignas, o que torna essencial a busca por um especialista assim que qualquer alteração for percebida. “Um diagnóstico precoce pode ser decisivo”, afirma, destacando ainda a importância da avaliação por endocrinologistas em casos de nódulos na tireoide.

    Além dos sinais de alerta, a médica aponta os fatores de risco que contribuem para o surgimento desse tipo de câncer. O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a exposição inadequada ao sol, a obesidade e o histórico familiar são alguns dos aspectos que merecem atenção. Pastl adverte que o uso concomitante de álcool e cigarro eleva consideravelmente os riscos relacionados ao desenvolvimento de câncer na cavidade oral. “É importante lembrar que os primeiros sinais da doença podem tardar anos para se manifestar após a exposição contínua a esses fatores de risco”, conclui. Com isso, a campanha Julho Verde se torna uma vital oportunidade para reforçar a prevenção e o cuidado com a saúde, incentivando a população a estar mais atenta aos seus corpos e hábitos.

  • Maceió Inicia Vacinação com ACWY e Amplia Proteção Contra Meningite em Crianças a Partir de 12 Meses

    A partir desta terça-feira, 1º de outubro, Maceió implementa uma nova diretriz estabelecida pelo Ministério da Saúde, que altera o esquema vacinal infantil contra a meningite. As principais alterações incluem a substituição da vacina meningocócica C pela vacina meningocócica ACWY como dose de reforço para crianças com 12 meses de idade. Essa atualização visa ampliar a proteção contra a meningite, abrangendo os sorogrupos A, C, W e Y. Anteriormente, o imunizante disponível na rede pública protegia somente contra o sorogrupo C.

    A coordenadora técnica de imunização de Maceió, Eunice Amorim, detalhes a significativa mudança no protocolo de vacinação. Com a nova estratégia, o calendário vacinal para meningite agora contempla as seguintes etapas: aos três meses de vida, a primeira dose da vacina meningocócica C deve ser administrada; aos cinco meses, as crianças recebem a segunda dose da mesma vacina. O reforço com a vacina meningocócica ACWY será aplicado entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, além de um novo reforço entre 11 e 14 anos.

    Eunice também destaca que crianças que não tomarem a dose de reforço com a ACWY no primeiro ano de vida poderão ser vacinadas até completarem quase cinco anos. Por outro lado, aquelas que já completaram o esquema vacinal com as três doses da meningocócica C não necessitam de revacinação com a nova vacina.

    Para facilitar o acesso da população, a vacinação está sendo oferecida em todas as salas de imunização das Unidades de Saúde de Maceió, de segunda a sexta-feira. Além disso, alguns pontos fixos foram designados para atender aos munícipes, como os shoppings Maceió, Pátio e Parque, bem como o Centro de Atendimento ao Turista. Esses locais funcionarão em horários diversos, garantindo que os pais possam levar suas crianças para vacinação em horários convenientes.

    A ampliação da cobertura vacinal é uma oportunidade fundamental para proteger as crianças e reforçar a saúde pública na capital alagoana, destacando a importância da adesão da população às novas diretrizes estabelecidas.

  • SAÚDE – Vacina meningocócica ACWY é disponibilizada no SUS para crianças de 12 meses, aumentando proteção contra a meningite e suas complicações.

    A partir desta terça-feira, 1º de outubro, o Sistema Único de Saúde (SUS) inicia a oferta da vacina meningocócica ACWY para crianças com 12 meses de idade. Essa iniciativa, anunciada recentemente pelo Ministério da Saúde, visa ampliar a proteção contra os principais sorogrupos da bactéria responsável pela meningite, uma doença grave que afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

    Até o momento, o calendário vacinal infantil previa apenas a aplicação de duas doses da vacina meningocócica C nos três e cinco meses de vida, além de um reforço dessa mesma vacina aos 12 meses. Com a atualização trazida pelo ministério, o reforço programado para essa faixa etária será realizado com a vacina ACWY, que protege contra os sorogrupos A, C, W e Y. Essa mudança é um avanço significativo na estratégia de imunização, já que anteriormente a vacina ACWY era disponibilizada exclusivamente para adolescentes de 11 a 14 anos, sendo administrada como uma dose única ou reforço, dependendo do histórico vacinal.

    É importante destacar que crianças que já completaram o esquema vacinal com a vacina meningocócica C e receberam o reforço não precisarão, neste momento, receber a ACWY. No entanto, aquelas que ainda não se vacinaram aos 12 meses poderão receber essa nova dose de reforço.

    Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2025 já foram registrados 4.406 casos confirmados de meningite no Brasil, sendo 1.731 do tipo bacteriana. Além da vacina ACWY, outras vacinas disponíveis no SUS, como a BCG, a penta e as pneumocócicas 10, 13 e 23-valente, oferecem proteção contra diferentes formas de meningite.

    A meningite é uma inflamação das meninges, que pode ser causada por diversos agentes, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas. A forma bacteriana da doença é notoriamente mais comum durante o outono e inverno, enquanto as meningites virais tendem a predominar na primavera e verão. Cada vez mais, ações de vacinação são fundamentais para prevenir, controlar e reduzir a incidência dessa patologia, assegurando um futuro mais saudável para as crianças do país.