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  • ECONOMIA – Petrobras Anuncia Investimentos de R$ 33 Bilhões que Aumentarão Segurança Energética e Reduzirão Dependência de Importações no Brasil, Afirma Ministro Alexandre Silveira.

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou na última sexta-feira um importante investimento da Petrobras no Rio de Janeiro, que soma mais de R$ 33 bilhões. O valor, destinado às áreas de refino e petroquímica, é considerado um passo significativo para aumentar a segurança energética do Brasil, diminuir a dependência de importações e garantir um abastecimento mais estável, com impactos reduzidos sobre a população.

    Durante um evento na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), o ministro, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizou a importância da ampliação do refino de petróleo nacional. Silveira destacou que essa iniciativa não apenas contribui para a segurança energética, mas também tem efeitos diretos na economia. “O aumento da capacidade de nossas refinarias resulta em preços de combustíveis mais acessíveis e alivia a inflação, o que, por sua vez, beneficia a população em geral”, afirmou.

    Outro ponto abordado pelo ministro foi o potencial do Brasil na produção de combustíveis sustentáveis, especialmente para a aviação. Ele revelou que, a partir dos próximos meses, a Refinaria Duque de Caxias começará a produzir 50 mil metros cúbicos mensais de SAF (combustível sustentável de aviação), com conteúdo renovável. Este avanço é atribuído à “Lei do Combustível do Futuro”, aprovada no ano anterior, que coloca o Brasil como um dos principais fornecedores dessa alternativa no cenário global.

    A Petrobras já completou testes de produção de SAF misturado com óleo técnico de milho e recebeu a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para iniciar a produção comercial. Além disso, foi anunciada a ampliação da capacidade produtiva de Diesel S10 da Reduc em 76 mil barris por dia, juntamente com a construção de uma nova central termoelétrica focada na eficiência energética e a implantação de uma planta dedicada ao SAF 100% renovável no Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, elevando, apenas essas iniciativas, o total de investimentos para mais de R$ 27 bilhões.

    A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, também compartilhou dados relevantes sobre os impactos da companhia na economia nacional. Nos últimos 12 meses, a empresa pagou aproximadamente R$ 270 bilhões em tributos a diferentes esferas do governo, destacando seu papel na segurança energética do Brasil, ao fornecer 31% de toda a energia primária no país. Magda ressaltou que a Petrobras produziu cerca de 900 milhões de barris de petróleo no último ano, conseguindo repor suas reservas, e reafirmou o compromisso da estatal em elevar a produção nos anos subsequentes, consolidando o Brasil como um dos dez maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo.

  • ECONOMIA – “ONS Intensifica Medidas para Garantir Suprimento de Energia Durante Transição Seca e Úmida em 2025/2026”

    Em uma ação estratégica para garantir a estabilidade no fornecimento de energia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reforçou, em colaboração com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), a necessidade de maximizar a geração térmica e assegurar a prontidão das usinas. Essa solicitação se alinha com os preparativos para o período seco, que antecede a transição para a fase mais úmida do ano hidrológico de 2025/2026, com o objetivo de assegurar um abastecimento contínuo ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

    O ONS, responsável pela coordenação e supervisão das operações de geração e transmissão de energia elétrica, ressaltou a importância de uma atuação incisiva para garantir que as demandas de carga e potência da população brasileira sejam atendidas de forma adequada, especialmente no segundo semestre de 2025. O CMSE, por sua vez, atua como uma entidade chave no monitoramento do setor elétrico, propondo ações que visam à segurança e confiabilidade no fornecimento de energia.

    Em uma reunião ordinária realizada em junho, o ONS apresentou uma série de recomendações ao CMSE, destacando a necessidade de revitalizar os níveis de armazenamento de água nos reservatórios da região Sul. As propostas incluem otimizar a modulação das usinas hidrelétricas localizadas no rio São Francisco, além de maximizar a disponibilidade da geração termelétrica. Essa abordagem é considerada essencial para fortalecer o sistema elétrico e atender a crescente demanda.

    Outra medida importante discutida pelo colegiado foi o monitoramento contínuo do subsistema Sul, que sofreu impactos significativos devido a condições climáticas adversas nos últimos meses. A expectativa é de que os níveis dos reservatórios comecem a se elevar a partir de agosto, mas o ONS permanece vigilante.

    Marcio Rea, diretor-geral do ONS, enfatizou que o atendimento de potência neste período crucial continua sendo uma prioridade. Ele destacou a implementação de diversas ações que visam garantir que a demanda energética da população seja satisfeita, reforçando a importância da preparação e resiliência do setor elétrico diante de desafios climáticos e operacionais. Essa estratégia proativa é vista como vital para a segurança energética do país nos próximos anos.