Tag: polícia

  • OPERAÇÃO LISURA – Operação da PF Desarticula Esquema de Fraudes Eleitorais em Minador do Negrão, Alagoas

    Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Federal deu início à Operação Lisura, centrada em investigar alegações de fraudes no processo de transferência de domicílio eleitoral em Minador do Negrão, uma pequena localidade em Alagoas. A cidade, com cerca de 4.500 eleitores, está no epicentro de um complexo esquema de irregularidades que, segundo denúncias, não se restringe apenas ao município, mas se estende a outras regiões, incluindo estados vizinhos.

    A investigação começou após eleitores relatarem o uso indevido de seus dados pessoais, supostamente manipulados por meio da plataforma “Título Net”, para mudar ilegalmente suas informações de domicílio eleitoral. Este ato de falsificação vem gerando significativa preocupação, dado o impacto potencial no equilíbrio político local, especialmente em municípios menores, onde mesmo pequenos desvios podem alterar resultados eleitorais e a dinâmica política.

    Na operação mais recente, agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão, capturando materiais que prometem elucidar ainda mais a extensão e os responsáveis pelo esquema. O principal suspeito, cuja identidade não foi revelada, é acusado de manobrar essas transferências para favorecer um candidato opositor, enfraquecendo a posição do prefeito reeleito da cidade.

    Este caso destaca a necessidade urgente de proteger a integridade do processo eleitoral e reforça a importância de sistemas eficazes de fiscalização para impedir que fraudes comprometam o exercício democrático. Enquanto as investigações seguem, a população de Minador do Negrão aguarda por respostas que assegurem a justiça e a transparência nas disputas políticas locais.

  • Homem é preso e revólver é apreendido durante abordagem da Polícia em Rio Largo, após denúncias de ameaças a moradores.

    Na tarde desta segunda-feira, 7 de agosto, uma operação da Companhia de Raio resultou na prisão de um homem e na apreensão de um revólver em Rio Largo, localizado na região metropolitana de Maceió. O incidente ocorreu durante um motopatrulhamento na área conhecida como Tabuleiro do Pinto, onde a equipe policial recebeu denúncias de que um indivíduo armado estava ameaçando os moradores locais.

    Os policiais, ao tomarem conhecimento da situação, imediata e diligentemente se deslocaram até o endereço indicado pelos cidadãos. Ao chegarem ao local, os militares realizaram uma varredura na área e logo avistaram o suspeito. O indivíduo, que estava armado no momento da abordagem, abriu a porta da residência onde se encontrava e, diante da situação, não teve como contestar a presença da polícia. A cena se desenrolou rapidamente, resultando na condução do homem para a delegacia mais próxima.

    Os agentes de segurança pública procederam com a detenção do suspeito, que foi acusado de porte ilegal de arma de fogo. O revólver foi apreendido e, conforme os protocolos estabelecidos, ambos foram levados à delegacia, onde se iniciaram os procedimentos legais necessários. Essa ação reiterou a atuação proativa da polícia na prevenção de crimes e na proteção dos cidadãos, mostrando que a colaboração da comunidade é fundamental para a manutenção da segurança pública.

    Esse evento também destaca o importante papel das autoridades em agir rapidamente diante de situações de risco e garante que os envolvidos sejam responsabilizados de acordo com a lei. A comunidade, portanto, é incentivada a continuar reportando qualquer comportamento suspeito, contribuindo assim para um ambiente mais seguro para todos. A abordagem bem-sucedida reflete não apenas a eficácia das forças de segurança, mas também a crescente conscientização dos cidadãos em relação à prevenção da criminalidade em suas áreas.

  • Homicídio em Maceió: homem é encontrado morto com marcas de pedradas em investigação policial no Feitosa

    Na manhã de segunda-feira, 7 de outubro, um crime brutal foi registrado no bairro do Feitosa, em Maceió, despertando a atenção das autoridades e da população local. Um homem foi encontrado morto em via pública, apresentando evidências visíveis de ferimentos provocados por pedradas na cabeça. A situação gerou um clima de inquietação na área, uma vez que moradores que presenciaram a cena não forneceram informações sobre as circunstâncias do ocorrido.

    A Polícia Civil de Alagoas foi imediatamente acionada para investigar o homicídio, enviando equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ao local do crime. Além disso, o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) também foram mobilizados para a realização da perícia e para coleta de evidências que possam esclarecer os fatos. As autoridades ainda não identificaram publicamente a vítima, o que tem gerado questionamentos e especulações sobre a identidade do homem e os possíveis motivos que levaram ao ato violento.

    Esse caso ressalta a importância do monitoramento e da investigação em situações que envolvem violência extrema. A falta de testemunhas dispostas a compartilhar informações pertinentes aos investigadores pode dificultar a elucidação do caso, tornando essencial o apoio da comunidade para que a justiça seja feita. A Polícia Civil está incentivando qualquer pessoa que tenha presenciado algo relevante a visitar a delegacia ou entrar em contato por meios alternativos, garantindo a proteção do anonimato.

    A comunidade local, que já enfrenta questões referentes à segurança pública, agora se vê abalada diante dessa nova tragédia. O impacto emocional e a insegurança gerada por um ato tão violento costumam reverberar entre os moradores, que esperam não apenas pela resolução do crime, mas também por um ambiente mais seguro para suas famílias. O cenário é crítico e a colaboração comunitária é vital para a segurança e a paz social na região. Enquanto as investigações prosseguem, o Feitosa aguarda respostas que, quem sabe, tragam um pouco de alívio diante da dor provocada por esse ato de violência.

  • DIREITOS HUMANOS – “Ministério da Igualdade Racial acompanha caso de marceneiro assassinado por PM em São Paulo, destacando a urgência no combate ao racismo institucional.”

    Na última sexta-feira (4), o trágico assassinato de Guilherme Dias Santos Ferreira, um marceneiro de apenas 26 anos, ganhou repercussão e comoção nacional. O jovem, que era negro e levava consigo uma marmita e uma Bíblia após seu dia de trabalho, foi atingido por um tiro na cabeça disparado pelo policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, que alegou ter confundido Guilherme com assaltantes.

    O incidente ocorreu na Estrada Ecoturística de Parelheiros, na zona Sul de São Paulo. O policial, que estava de motocicleta e afirmou ter sido abordado por indivíduos armados, disparou em reação ao que acreditava ser uma tentativa de assalto. O desfecho, porém, foi desastroso, resultando na morte de Guilherme, que só estava a caminho do ônibus.

    O caso já chamou a atenção do Ministério da Igualdade Racial, liderado por Anielle Franco, que se manifestou nas redes sociais sobre a dor da perda de mais um jovem negro vitimado pela violência. Em sua declaração, Anielle expressou seu profundo lamento e indignação ao afirmar que a realidade do racismo institucional “confunde corpos negros”, perpetuando tragédias como a de Guilherme.

    O policial envolvido no incidente foi detido em flagrante por homicídio culposo, mas, curiosamente, liberado após o pagamento de fiança. Essa situação gerou ainda mais revolta e questionamentos sobre a efetividade das medidas de segurança pública e sobre o tratamento dado às vítimas de violência, especialmente aquelas pertencentes à população negra.

    Anielle, ao se identificar não apenas como ministra, mas também como uma mulher que já perdeu um ente querido para a violência, reafirmou o compromisso do ministério com práticas antirracistas nas políticas de segurança pública. A ministra destacou que o ministério já oficiou as autoridades competentes e está ativamente acompanhando o desenvolvimento do caso, além de se prontificar a oferecer apoio à família e amigos de Guilherme.

    Esse triste episódio não apenas ressalta a urgência de se discutir questões raciais e de violência no Brasil, mas também a necessidade de um olhar mais sensível e responsável sobre a atuação das forças de segurança, que frequentemente se deparam com o preconceito e a generalização, resultando em consequências devastadoras. A luta por justiça e igualdade continua, e a sociedade aguarda respostas concretas.

  • SINAIS DE ESTRANGULAMENTO – Idosa é encontrada morta em casa em Marechal Deodoro

    Uma idosa foi encontrada morta com sinais de estrangulamento nesse domingo (06), no município de Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió. A polícia suspeita que a idosa foi assassinada em um crime de latrocínio, roubo seguido de morte. Até o momento, ninguém foi preso. 

    De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima foi identificada como Cleusa Dias Ramos, de 72 anos, e foi encontrada pela nora. Ela estava com ferimentos na cabeça e também na perna direita. 

    Ainda segundo a PM, a casa da vítima estava com objetos fora do lugar, o que levantou a suspeita de o imóvel ter sido revirado pelo assassino de Cleusa. O filho relatou que a mãe não tinha o costume de receber visitas de pessoas estranhas dentro da residência. 

    O Instituto de Criminalística (IC) apontou que o pescoço da mulher estava com marcas de unha e sinais de estrangulamento. Com todos os levantamentos, a principal hipótese é que a mulher foi vítima de latrocínio. 

    Além do IC, que realizou a perícia, o Instituto Médico Legal também esteve na casa para retirar o corpo. A Polícia Civil investiga o caso. 

  • Identificados Agressores de Torcedor do CSA em Violência Durante Jogo em Maceió; Polícia Promete Investigação Rigorosa e Novas Atualizações na Coleta de Dados.

    Na noite do último sábado, 5 de agosto, um torcedor do Clube de Regatas de Alagoas (CSA) foi brutalmente agredido em Maceió, gerando grande preocupação e repercussão entre os moradores da região. O incidente ocorreu no bairro do Jaraguá, onde um vídeo que registra a violência se espalhou rapidamente nas redes sociais. Neste vídeo, um grupo de jovens ataca o torcedor, que estava usando a camisa do CSA, em frente a uma lanchonete durante a disputa de um jogo do time contra o Caxias, válido pela 11ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

    A delegada Luci Mônica, responsável pelo 2º Distrito Policial, informou que todas as pessoas envolvidas na agressão já foram identificadas. A expectativa é de que a delegada conceda uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 8 de agosto, para fornecer detalhes sobre as investigações em andamento e as medidas que estão sendo adotadas pela polícia.

    O vídeo que circulou nas redes sociais mostra de forma chocante a cena em que a vítima é cercada e agredida com socos e chutes por vários indivíduos, alguns dos quais estavam com capacetes, aparentemente para ocultar suas identidades. A brutalidade da cena deixou clientes e pedestres que estavam nas proximidades em estado de choque.

    Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a condição de saúde do torcedor agredido, nem se a polícia foi imediatamente acionada após o ataque. As investigações tentam apurar se a agressão teve alguma relação direta com o resultado do jogo, considerando que o CSA saiu derrotado da partida por 3 a 2, embora não se descarte a possibilidade de outras motivações.

    A delegada Luci Mônica destacou que a apuração será conduzida com rigor e que novas atualizações sobre o caso devem surgir nas próximas horas. A sociedade clama por respostas e pela responsabilização dos envolvidos nesse ato de violência que mancha não apenas o esporte, mas a convivência pacífica na comunidade.

  • Polícia Militar de Alagoas prende principal suspeito de assassinato ocorrido em Sergipe, em operação após denúncias no interior do estado.

    A Polícia Militar de Alagoas realizou a prisão de um homem em Viçosa, interior do estado, que é considerado o principal suspeito de um assassinato que chocou a população sergipana no final de 2024. O indivíduo foi detido após receber informações estratégicas por meio do serviço de inteligência da corporação, que recebeu denúncias que corroboraram a sua localização.

    O assassinato em questão ocorreu em dezembro do ano passado, em Nossa Senhora da Glória, cidade localizada a aproximadamente 245 quilômetros de Viçosa. A vítima, identificada como Antônio Veríssimo Teixeira Filho, mais conhecido entre os conterrâneos como “Tonho Ventinha”, tinha 47 anos de idade e foi brutalmente atacado enquanto dormia em uma praça do centro do município. Segundo relatos, o crime foi cometido com uma pedrada, um ato que gerou revolta e indignação entre os moradores da região.

    As investigações iniciais levantaram a hipótese de que o crime teria motivações pessoais, uma vez que “Tonho Ventinha” era uma figura conhecida na comunidade e contava com um círculo social relativamente amplo. Além do impacto imediato na vida da vítima e sua família, o crime ampliou as preocupações sobre a segurança pública na área, especialmente considerando a maneira violenta com a qual o crime foi cometido.

    Após o assassinato, as autoridades sergipanas iniciaram uma série de buscas para encontrar o autor do delito, que rapidamente se tornou alvo das investigações. A troca de informações entre as polícias dos estados de Alagoas e Sergipe foi crucial para que os policiais alagoanos conseguissem localizá-lo em um município vizinho.

    Com a prisão, a expectativa agora é que o processo judicial avance rapidamente, trazendo justiça para a família de Antônio Veríssimo e esclarecendo os motivos por trás desse crime tão impactante. A ação das forças de segurança ressalta a importância da colaboração entre os estados na luta contra a criminalidade, além de trazer uma sensação de alívio para os cidadãos da região.

  • Quadrilha é presa após roubar idosos e levar R$ 1 milhão em joias em Jardinópolis, SP, com apoio da Polícia Militar e helicóptero.

    Na manhã deste domingo, quatro homens foram detidos em Jardinópolis, São Paulo, após protagonizarem uma audaciosa invasão a uma residência destinada a idosos, resultando em um roubo que ultrapassou R$ 1 milhão em joias, além de R$ 180 mil em dinheiro e três armas de fogo. A ação policial, coordenada pela Polícia Militar e aliada pelo helicóptero Águia, culminou na recuperação integral dos bens furtados.

    O crime ocorreu quando três indivíduos armados adentraram a casa e mantiveram os moradores idosos sob custódia enquanto coletavam os itens valiosos. O ato foi registrado por câmeras de segurança, que capturaram o momento da invasão e a fuga dos criminosos em um veículo.

    Imediatamente após receber o chamado, as equipes policiais iniciaram uma operação de busca. Três dos suspeitos foram localizados escondidos em uma área de mata nas imediações, enquanto o quarto integrante da quadrilha foi encontrado nas proximidades da Rodovia Anhanguera (SP-330). Durante as prisões, as autoridades encontraram sacolas que continham o dinheiro, as joias e as armas subtraídas da residência.

    O capitão da PM, Thassio de Oliveira Pedroso, revelou detalhes preocupantes sobre a organização do crime: os assaltantes, oriundos de Paraisópolis e Capão Redondo, na capital paulista, bem como de Ribeirão Preto, possuíam informações privilegiadas sobre as vítimas. “Uma pessoa teria passado quem seria a vítima, quanto de dinheiro teria a vítima, quanto de joias, onde estaria o cofre. Eles já sabiam de tudo isso, então vieram de São Paulo já com todo conhecimento das informações necessárias para efetuar o roubo”, relatou o capitão.

    Todos os indivíduos detidos possuem um histórico criminal e, após serem interrogados, confessaram a participação no crime. As vítimas, que não sofreram ferimentos, foram orientadas a registrar a ocorrência na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Ribeirão Preto, onde os suspeitos estão sob custódia.

    Este incidente ressalta não apenas a preocupação com a segurança dos idosos, mas também a urgência na implementação de medidas de proteção e conscientização sobre crimes contra patrimônios vulneráveis.

  • PM simula massacre em universidade e treina policiamento em situações de crise com explosões e evacuação de estudantes em Maceió.

    Na manhã deste último sábado, o Campus Maceió do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) foi palco de uma simulação de massacre que visou preparar a Polícia Militar de Alagoas (PMAL) para possíveis cenários de ataque em instituições de ensino. O treinamento, realizado pelo Batalhão de Policiamento Escolar (Bepesc), envolveu a prática de procedimentos adequados para responder a situações de crise com um agressor ativo, termo que se refere a indivíduos armados que invadem escolas com a intenção de causar vítimas.

    Para maximizar o realismo da experiência, a simulação utilizou armamentos de airsoft, além de dispositivos que reproduziam explosões e tiros, o que gerou um ambiente de pânico e urgência. Participaram do exercício estudantes, professores e servidores, que simularam a evacuação e o isolamento de áreas, enquanto os policiais aplicavam técnicas de contenção e neutralização do potencial agressor.

    A major Noêmi Firmo, comandante do Bepesc, enfatizou a importância de tais treinamentos, afirmando que “somos responsáveis pela segurança de milhares de crianças e jovens, e é crucial que nossos policiais estejam preparados para agir em cenários que representem uma ameaça aos estudantes”. O treinamento não apenas revisita os protocolos de segurança, mas também busca garantir que a resposta da polícia seja ágil e eficiente quando a vida de pessoas está em risco.

    Esse tipo de atividade vem no contexto da crescente preocupação com a segurança em escolas, especialmente diante dos recentes ataques em várias partes do país. As autoridades estão intensificando esforços para reforçar a prevenção e o preparo das forças de segurança, reconhecendo que a colaboração com a comunidade escolar é vital para a criação de um ambiente seguro.

    A PMAL aponta que iniciativas como essa fazem parte de uma política mais holística de proteção, que abrange não só a capacitação de efetivos, mas também a inclusão da comunidade nas atividades de segurança. O foco é reduzir os danos e potencializar a eficácia das respostas em situações de emergência real, priorizando sempre a proteção da vida.

  • Mutirão do Judiciário no DF Revisita Casos de Detidos por Porte de Maconha, Cobrindo 40 Gramas e Diferenciando Usuários de Traficantes.

    Na última semana, foi lançado um mutirão do Poder Judiciário com o objetivo de revisar as situações de pessoas detidas por porte de até 40 gramas de maconha. No Distrito Federal, entre janeiro de 2024 e junho de 2025, mais de mil indivíduos foram detidos por portar essa quantidade de droga. O mutirão é uma resposta a uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em uma análise sobre o tema realizada em junho de 2024, estabeleceu novos critérios para diferenciar o porte de maconha destinado ao uso pessoal do tráfico de drogas.

    Os dados mais recentes da Polícia Civil do DF indicam que, no ano passado, 637 pessoas foram flagradas portando não apenas maconha, mas também outras substâncias ilícitas. Em 2025, essa cifra de detidos por porte de múltiplos entorpecentes foi reduzida a 127, mas esses casos não têm a mesma garantia de serem revisados pela Justiça, dado que envolvem mais de uma droga.

    As regiões administrativas que mais registraram ocorrências relacionadas ao porte de maconha entre 2024 e 2025 incluem Ceilândia, que lidera com 206 casos, seguida pelo centro de Brasília, onde foram contabilizados 161 casos. A lista também destaca Taguatinga com 135 ocorrências, Planaltina com 93 e Samambaia com 89.

    A revisão das condenações se fundamenta nas novas diretrizes estipuladas pelo STF, que define como ilícito administrativo o porte da quantidade especificada. Os usuários que adquirirem, guardarem ou transportarem até 40 gramas da substância para uso pessoal não cometerão crime, embora possam sofrer consequências administrativas, como a apreensão da droga e notificação para comparecer a programas educacionais.

    O mutirão começou em 30 de junho e continuará até 30 de julho, abrangendo casos de pessoas condenadas por tráfico que, atualmente, se enquadram nos novos critérios. A Vara de Execuções Penais do DF ainda não possui um balanço detalhado sobre quantos casos serão revisados, mas a expectativa é de que os resultados do mutirão sejam divulgados em outubro de 2025.

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) orienta que as revisões considerem condenações dos últimos oito anos e organizará uma reunião com representantes dos tribunais para alinhar procedimentos e fornecer orientações específicas para a execução do mutirão. O movimento ressalta um passo significativo na discussão sobre a política de uso de drogas e a necessidade de reavaliar as abordagens penais em relação a usuários de substâncias ilícitas.