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  • Policiais Civis Criam “Células Criminosas” em Presídio e São Acusados de Envolvimento com o PCC e Corrupção em Grande Escala

    A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo identificou a formação de três grupos criminosos compostos por agentes da própria instituição, após operações que resultaram na apreensão de celulares, drogas, dinheiro e anabolizantes no Presídio Especial da Polícia Civil, localizado na zona norte da capital. Esses policiais são suspeitos de coordenar atividades ilícitas dentro da unidade prisional, que, desde a chegada de novos membros entre setembro do ano passado e fevereiro deste ano, alterou drasticamente a dinâmica da população carcerária.

    Dentre os principais alvos da investigação estão Valmir Pinheiro, mais conhecido como “Bolsonaro”, e Valdenir Paulo de Almeida, o “Xixo”. Ambos foram detidos em setembro sob acusações de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), sendo suspeitos de receber propinas para descartar investigações relacionadas ao tráfico de drogas. As alegações incluem o recebimento de R$ 800 mil de um narcotraficante, em troca da interrupção de apurações sobre um esquema de envio de cocaína para a Europa.

    As investigações apontam que a corrupção entre os policiais se prolongou de 2020 a junho de 2021 e envolveu pagamentos mensais de advogados do PCC, resultando em arquivamentos de inquéritos e obstruções de operações do Departamento de Narcóticos (Denarc). A situação piorou após a morte de Vinícius Gritzbach, um delator do PCC, que em suas declarações teria indicado aos policiais onde estavam escondidos valores exorbitantes da facção.

    Outro núcleo investigado inclui o delegado Fábio Baena Martin e outros membros da equipe, acusados de envolvimento no assassinato de Gritzbach. Eles enfrentam sérias acusações, incluindo organização criminosa, corrupção ativa e passiva, e ocultação de capitais; suas penas somadas podem ultrapassar três décadas de encarceramento.

    Por fim, um terceiro grupo foi identificado, liderado por Cléber Rodrigues Gimenez, que estaria utilizando sua posição para viabilizar a venda de drogas desviadas. O relatório da Corregedoria comparou a atuação dos policiais das células investigadas às práticas do PCC, que operam mesmo a partir do cárcere, utilizando tecnologias para manter o controle externo.

    A Corregedoria expressou preocupação com a “cisão e turbação” que a presença destes policiais trouxe à disciplina carcerária, evidenciando a vulnerabilidade do sistema penitenciário e a potencialidade de fuga ou resgate de detentos, dado o poderio financeiro vinculado ao crime organizado. Os meses recentes revelaram 86 policiais civis em regime de detenção no presídio, refletindo uma crise estrutural que abala a confiança na segurança pública.

  • ALAGOAS – Operação em Alagoas Prende Acusado de Homicídio com Armas e Drogas; Suspeito Confessa Ligação com Facção

    Na manhã desta terça-feira, dia 1º, a Polícia Civil de Alagoas realizou uma operação bem-sucedida para cumprir um mandado de prisão preventiva contra um homem de 33 anos, acusado de homicídio. A operação aconteceu em Passo de Camaragibe, no litoral norte do estado, e envolveu diversas delegacias e unidades policiais, sendo coordenada pelos delegados Francisco Torquato e Bruno Tavares.

    O homem, alvo da ação policial, seria responsável pelo assassinato de Marcelo de Lima Ramos, ocorrido em setembro de 2023, em Boca da Mata. O crime foi cometido com arma de fogo e motivou uma complexa investigação que culminou em sua prisão.

    Durante a diligência, os policiais apreenderam na posse do acusado um revólver calibre .38, com seis munições intactas, e uma quantidade significativa de pedras de crack prontas para a comercialização. Diante do flagrante, a prisão foi formalizada pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.

    O acusado também é investigado por participação em outro homicídio qualificado, ocorrido em 20 de junho de 2025, novamente em Passo de Camaragibe. Já existe uma representação pela decretação de sua prisão temporária por este crime.

    Informações revelam que o preso confessou sua ligação com uma facção criminosa. Além disso, ele havia rompido sua tornozeleira eletrônica, medida imposta como parte de sua pena por roubo e corrupção de menor. Essa quebra das condições judiciais agravou sua situação legal, reforçando a necessidade de sua detenção.

    A operação enfatiza o esforço contínuo das forças de segurança de Alagoas no combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas, visando garantir a segurança da população.

  • ALAGOAS – Polícia Civil de Maceió Prende Pescador Condenado por Estupro em Praia Isolada de Coruripe

    Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Civil de Maceió realizou a prisão de um homem de 42 anos, condenado por estupro. A captura foi efetuada pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), após um mandado emitido pela 2ª Vara da Comarca de Coruripe.

    O crime remonta a 2011, registrado na Praia do Miaí de Cima, em Coruripe. O agressor, que trabalhava como pescador na região, cometeu o estupro em uma casa isolada, dificultando qualquer pedido de ajuda pela vítima. Durante o ataque, o homem agiu com extrema violência, aplicando rasteiras e puxões de cabelo para submeter a vítima. Ele também ameaçou a vítima de morte caso o abuso fosse denunciado a alguém.

    A operação de prisão ficou sob a responsabilidade da seção de capturas da Dracco e foi comandada pela delegada Maria Eduarda. Segundo a delegada, a sentença condenatória é resultado de uma investigação detalhada que comprovou a brutalidade dos atos cometidos.

    Após um longo processo legal, o réu foi condenado a cumprir oito anos de prisão. A Polícia Civil mobilizou seus recursos para garantir que a justiça fosse servida, agindo prontamente após a ordem judicial ser emitida.

    Este caso lança luz sobre a importância dos esforços contínuos das autoridades em combater crimes violentos e proteger vítimas. A prisão é um marco na busca por justiça, destacando o compromisso da Polícia Civil em atuar contra crimes hediondos e assegurar que responsáveis enfrentem as consequências de seus atos.