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  • DIREITOS HUMANOS – Título: Tragédia em Parelheiros: Ministério dos Direitos Humanos clama por justiça após morte de marceneiro por policial militar

    No dia 9 de outubro, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) emitiu uma nota oficial expressando sua solidariedade à família e amigos de Guilherme Dias Santos Ferreira, um marceneiro de 26 anos que perdeu a vida após ser baleado por um policial militar em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. O trágico incidente ocorreu em 4 de julho, quando Ferreira, ao final de sua jornada, estava a caminho do ônibus e foi confundido com um ladrão que teria tentado roubar a moto do agente Fábio Anderson Pereira de Almeida.

    O assassinato de Ferreira se tornou um caso emblemático, levantando questões sérias sobre a atuação das forças policiais e suas implicações para os direitos humanos. Em sua nota, o MDHC sublinhou que o episódio deve servir como um alerta urgente para a necessidade de uma reavaliação das políticas de segurança pública. De acordo com o ministério, é fundamental que a atuação policial respeite os direitos humanos e garanta a segurança de toda a população, sem comprometer a vida de cidadãos inocentes.

    Diante da gravidade dos acontecimentos, o MDHC também exigiu uma investigação rigorosa, célere e transparente sobre o caso, enfatizando a importância da responsabilização imediata dos envolvidos. O policial cumpria atualmente funções no 12º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano e foi afastado de suas atividades operacionais após o crime. Ele chegou a ser preso em flagrante sob a acusação de homicídio culposo, mas foi liberado após o pagamento de fiança.

    Além disso, Almeida havia sido reprovado em um teste psicológico para o concurso de agente auxiliar de perícia oficial na polícia do Paraná, situação pela qual ele recorre na Justiça. Sobre essa reprovação, a Polícia Científica do Paraná informou que os processos seletivos são conduzidos por bancas especializadas, seguindo critérios públicos estabelecidos por lei.

    A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo também se manifestou, ressaltando que o ingresso na Polícia Militar se dá por meio de critérios rigorosos, incluindo testes psicológicos avaliados por profissionais qualificados. Eles reforçaram que a reprovação em exames anteriores não impede a reavaliação em futuros concursos.

    A morte de Guilherme Dias Santos Ferreira destaca a complexidade do debate sobre segurança pública no Brasil, evidenciando a necessidade de um olhar mais atento sobre a formação e a conduta dos agentes de segurança. O episódio ilustra o urgente desafio de promover uma segurança que respeite a vida e os direitos de todos os cidadãos.

  • Polícia Militar de Alagoas Localiza Suspeito de Assassinato Brutal em Sergipe Após Um Ano de Fuga

    Suspeito de Assassinato Brutal em Sergipe é Capturado pela PM em Alagoas

    A Polícia Militar de Alagoas localizou, na cidade de Viçosa, o principal suspeito de um assassinato brutal que ocorreu em Sergipe no ano passado. O homem, cuja identidade não foi revelada, foi encontrado após uma série de denúncias e informações obtidas pelo serviço de inteligência da corporação.

    O crime remonta ao dia 29 de novembro de 2024, quando Antônio Veríssimo Teixeira Filho, conhecido popularmente como “Tonho Ventinha”, foi assassinado em Nossa Senhora da Glória (SE). A vítima, de 47 anos, foi atacada enquanto dormia na Praça do Coreto, no centro da cidade. Os detalhes do crime foram alarmantes, pois Antônio foi golpeado na cabeça com uma pedra que pesava cerca de cinco quilos, o que causou grande consternação na comunidade local.

    Na época, o caso teve grande repercussão devido à sua natureza violenta e à vulnerabilidade da vítima, que, embora fosse assistida pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps), não vivia em situação de rua. As autoridades responsáveis pela investigação utilizaram imagens de câmeras de segurança da área para reunir evidências que pudessem levar ao autor do crime.

    Após o homicídio, o suspeito foi detido temporariamente, mas foi liberado em audiência de custódia por falta de provas. A Justiça, percebendo a necessidade de manter a ordem, decretou sua prisão logo depois, porém, ele já havia fugido da região e se mantinha foragido.

    O reconhecimento do suspeito foi facilitado pela divulgação de imagens nas redes sociais e pela colaboração de um policial que já havia trabalhado no caso anteriormente. Ele já possuía antecedentes criminais relacionados a outro homicídio e agora será responsabilizado pelo assassinado de Antônio Veríssimo.

    A captura desse indivíduo representa um passo significativo nas investigações em andamento, refletindo o empenho das forças policiais em combater a violência e levar à justiça aqueles que cometem atos brutais como este. A comunidade aguarda o desdobramento deste caso, enquanto as autoridades reforçam o compromisso em assegurar a segurança e o bem-estar dos cidadãos.