Arthur refletiu sobre o desempenho da seleção verde e amarela na vitória por 2 a 0 sobre a Venezuela, no último domingo (13). Ele destacou como os 2.850 metros acima do nível do mar afetaram a equipe, que teve dificuldades para se ajustar ao ambiente elevado durante a partida no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, onde também será realizado o jogo contra a Bolívia. O técnico apontou que a condição física e a velocidade da bola foram aspectos que complicaram a performance da seleção, resultando em um número elevado de impedimentos: oito, em comparação a apenas um da equipe adversária.
Em sua análise, Arthur enfatizou os desafios táticos enfrentados, mencionando que a Venezuela utilizou uma estratégia defensiva eficaz, tentando forçar os impedimentos. Para ele, essas experiências são cruciais para aprimorar a sincronia dos jogadores e o último passe. O técnico mostrou confiança ao afirmar que, apesar das dificuldades sentidas, acredita que a equipe se adaptará plenamente até o terceiro jogo contra o Paraguai.
O comandante também observou a diferença no desempenho da equipe ao longo do jogo contra a Venezuela. Embora os primeiros 30 minutos tenham sido dominados pela adversária, que teve boas chances de marcar, o Brasil se destacou ao aproveitar bem sua primeira oportunidade, convertida por Amanda Gutierrez. No segundo tempo, a seleção brasileira se reorganizou e conseguiu neutralizar as investidas da equipe rival, ampliando o placar com um gol de Duda Sampaio.
Em relação ao cenário atual da competição, o Brasil ocupa a segunda posição no Grupo B, empatado em pontos com o Paraguai, mas atrás na classificação devido ao saldo de gols. O Paraguai teve um desempenho notável, goleando a Bolívia por 4 a 0. Com apenas os dois melhores colocados de cada grupo avançando às semifinais, a pressão aumenta à medida que a seleção feminina busca garantir a classificação para a próxima fase. Um bom desempenho nesta Copa América é crucial, pois as duas finalistas conquistarão vaga para os Jogos Olímpicos de 2028 em Los Angeles.