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  • INTERNACIONAL – BRICS Destaca Papel do Sul Global em Cúpula e Defende Cooperação para Enfrentar Desafios Geopolíticos e Climáticos na Declaração Final do Rio de Janeiro.

    No último domingo, a 17ª Cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro, resultou em uma Declaração Final que reforça a importância do Sul Global como um catalisador para mudanças significativas. O texto detalha uma série de desafios internacionais que incluem tensões geopolíticas, desaceleração econômica, transformações tecnológicas rápidas, protecionismo e questões migratórias. Os líderes do bloco, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, destacaram que o Brics continuará a representar as preocupações e necessidades do Sul Global, além de buscar uma ordem internacional mais equilibrada e sustentável.

    Outra preocupação manifesta entre os países do Brics reside nos conflitos armados ao redor do mundo. A declaração expressou apreensão sobre o aumento dos gastos militares, que, segundo o documento, têm prejudicado o desenvolvimento em países em desenvolvimento. Os líderes do bloco pediram uma abordagem multilateral para questões globais, enfatizando a importância de um cessar-fogo em conflitos como o da Gaza e manifestaram condenação a ataques militares contra o Irã.

    No que diz respeito à cooperação econômica, a cúpula destacou a intenção de aprofundar os laços comerciais e financeiros entre os membros do Brics. Combinados, os países-membros apresentam uma parcela significativa da economia mundial, sendo responsáveis por quase 40% do PIB global e cerca de 49% da população.

    Os líderes também abordaram questões prementes como mudanças climáticas e inteligência artificial. A Declaração sublinha a necessidade de regulamentação global da IA, que deve oferecer segurança e acessibilidade a todos os países, especialmente aos menos desenvolvidos. Além disso, reafirmaram seu compromisso com tratados internacionais relacionados ao clima, como o Acordo de Paris, e apoiaram iniciativas inovadoras, como o Fundo Florestas Tropicais proposto pelo Brasil, que visa financiar a conservação das florestas tropicais.

    Os resultados da cúpula foram consolidados em um documento abrangente intitulado “Declaração do Rio de Janeiro”, que inclui 126 pontos divididos em cinco temas principais, como a promoção da paz e a reforma da governança global. Além da declaração principal, três outros documentos foram ratificados, mostrando a união dos países em torno de questões cruciais de governança global e desenvolvimento sustentável. A cúpula representa, portanto, um passo significativo para a consolidação de uma aliança que busca não só atender às necessidades de seus membros, mas também promover um diálogo construtivo no cenário internacional.

  • INTERNACIONAL – Trump Ameaça Taxas a Países Alinhados ao Brics Durante Cúpula no Rio de Janeiro e Defende Medidas Protecionistas.

    Durante a reunião de cúpula do Brics, em pleno Rio de Janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou uma contundente advertência a países que se unirem ao bloco. Em uma mensagem publicada em suas redes sociais, Trump afirmou que qualquer nação que se alinhe às diretrizes consideradas “antiamericanas” do Brics será penalizada com tarifas adicionais de 10%. A declaração gerou um burburinho imediato nas esferas política e econômica, especialmente considerando o histórico de tensões comerciais entre os Estados Unidos e várias nações do grupo.

    O Brics, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de uma crescente lista de parceiros, promove um modelo de comércio global que, segundo sua declaração de líderes, defende um sistema multilateral aberto e justo. No comunicado emitido no último domingo, o grupo enfatizou a importância de um comércio baseado em regras que priorize a transparência e a equidade, posicionando a Organização Mundial do Comércio (OMC) como um pilar central desse sistema. A declaração criticou as práticas protecionistas que têm ameaçado o comércio internacional, reafirmando a necessidade de um ambiente econômico mais cooperativo.

    Trump, que iniciou seu mandato em janeiro deste ano, já havia implementado aumentos de tarifas sobre produtos importados logo em seus primeiros dias no cargo. Essa postura não apenas levantou questões sobre políticas comerciais dos EUA, mas também provocou reações contundentes de diversos países afetados. Ao expor sua estratégia em relação ao Brics, o presidente americano se mostra determinado a manter uma linha de confronto com países que considera como adversários em termos econômicos.

    Além dos cinco países fundadores, o Brics agora inclui Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes, Indonésia, Egito e Etiópia. Uma rede de parcerias e colaborações está se expandindo, incluindo mais dez nações, como Bielorrússia, Bolívia e Malásia, potencializando o impacto do bloco no cenário econômico global e trazendo novos desafios para os Estados Unidos em sua busca por influência no comércio internacional. A guerra comercial parece estar longe de um desfecho, e o posicionamento de Trump pode intensificar as medidas de retaliação entre as principais economias do mundo.

  • INTERNACIONAL – BRICS Avança em Projeto de Cabos Submarinos para Aumentar Velocidade e Soberania na Comunicação entre Países Membros

    Na 17ª Reunião de Cúpula do Brics, que ocorre no Rio de Janeiro, os países membros do grupo discutiram a viabilidade de um projeto ambicioso: a construção de uma rede de comunicação de alta velocidade via cabos submarinos. A proposta, que busca interligar os países de maneira mais eficiente e segura, foi formalizada na Declaração Final do encontro, evidenciando a determinação dos líderes em avançar na troca de dados entre as nações.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a importância deste estudo ao destacar que a criação de cabos submarinos aumentaria a velocidade e a segurança na transferência de informações. Segundo Lula, essa infraestrutura é essencial para fortalecer a soberania digital dos países do Brics e facilitar, por exemplo, o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA). O primeiro passo para a concretização desse projeto será a realização de um estudo de viabilidade técnica e econômica, que deverá ser financiado pelo Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco do Brics.

    Atualmente, a rede global de cabos de fibra óptica que suporta a comunicação mundial é predominantemente concentrada no Norte Global, dominada por economias como a dos Estados Unidos, da França, do Japão e da China. Em um cenário onde a infraestrutura de dados é vital para o desenvolvimento econômico e social, a ministra Luciana Santos ressaltou a necessidade de um sistema que permita o controle soberano dos estímulos digitais, afirmando: “Nós temos que ter um cabo próprio, em que os dados sejam nossos”.

    O Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, entre outros, representa uma parcela significativa da economia mundial, com os países membros respondendo por 39% do PIB global e 48,5% da população. Espacialmente, há um potencial enorme para o intercâmbio comercial, dado que estes países foram responsáveis por 36% das exportações brasileiras em 2024, enquanto as importações do Brasil representaram 34% do total proveniente desses parceiros.

    Além do estudo sobre a rede de comunicação, o encontro resultou em um documento específico sobre a Governança Global da Inteligência Artificial. No contexto nacional, o Brasil conta com 11 centros de competência dedicados ao desenvolvimento de soluções em IA, alinhados com as necessidades específicas de setores como saúde e educação, parte integrante do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, que já conta com um financiamento de R$ 23 milhões.

    A ministra Luciana Santos finalizou suas declarações destacando que a inteligência artificial deve ser encarada como uma ferramenta que, se bem utilizada, pode promover avanços significativos na sociedade, desde que controlada com responsabilidade e ética. Essa visão ressalta a busca do Brasil por um futuro em que ciência e tecnologia estejam cada vez mais alinhadas com os interesses e necessidades da população.

  • Trump ameaça tarifas de 10% para países que apoiarem BRICS em meio a cúpula internacional no Brasil. Crises comerciais à vista?

    Na mais recente declaração, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trouxe à tona uma ameaça que pode impactar a dinâmica econômica global. Ele anunciou que impondrá uma tarifa adicional de 10% a qualquer país que manifeste apoio às políticas do BRICS, um bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A declaração foi feita por meio de sua plataforma, Truth Social, e coincide com a realização de uma cúpula dos líderes do BRICS no Rio de Janeiro, onde acordos comerciais significativos estão prestes a ser firmados.

    Trump classificou as ações do BRICS como “antiamericanas” e expressou que não há espaço para exceções nessa nova política tarifária. A medida ocorre em um contexto de crescente tensão entre os Estados Unidos e os países que compõem o bloco, os quais têm promovido um modelo de cooperação que desafia a hegemonia econômica e política dos EUA no cenário internacional.

    A cúpula do BRICS, que se inicia num momento crucial, visa fortalecer laços comerciais e discutir estratégias de desenvolvimento conjunto. Com a proposta de Trump, a pressão sobre esses países pode aumentar, já que muitos deles buscam alternativas ao domínio econômico norte-americano. Ao elevar as tarifas, os EUA buscam não apenas proteger sua economia, mas também reafirmar sua influência em um momento em que novos blocos de poder estão emergindo na arena global.

    Essa estratégia tarifária, além de ser uma medida protecionista, pode levar a um ambiente de maior instabilidade nas relações comerciais internacionais. Os países afetados poderão avaliar se a dependência dos EUA em termos comerciais vale o custo adicional imposto por suas regulamentações. Observadores de economia internacional comentam que essa postura pode agravar tensões já existentes e desencadear uma série de reações que afetarão os mercados globais.

    Enquanto a situação evolui, especialistas e líderes políticos ao redor do mundo ficarão atentos ao desenrolar dos eventos, principalmente em relação às repercussões que essa ameaça pode ter não apenas sobre as relações entre os EUA e os países do BRICS, mas também sobre o comércio global como um todo.

  • Rio de Janeiro Registra Crescimento de 54,6% no Turismo de Países do BRICS nos Primeiros Cinco Meses de 2025

    Entre janeiro e maio de 2025, o Rio de Janeiro registrou um notável aumento de 54,6% no fluxo de turistas provenientes dos países membros do BRICS. Esse crescimento representa um salto significativo em comparação ao mesmo período de 2024, quando 7.734 visitantes visitaram a cidade. Nos primeiros cinco meses de 2025, esse número cresceu para 11.954 turistas, conforme dados recentemente divulgados pelo Observatório do Turismo da Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR-RIO).

    Esse impacto se destaca ainda mais ao considerar que o turismo internacional, de maneira geral, cresceu 49,7% no mesmo intervalo. Especialmente notável foi a participação da China, que se consolidou como o maior emissor de turistas para o Rio, com um aumento de 44,1%, somando quase 5 mil visitantes. O país asiático já ocupa desde 2024 a 18ª posição na lista dos principais mercados emissores para a cidade, com um total de 9.639 turistas.

    A análise do Observatório abrange também outras nações do BRICS, como Rússia, Índia, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Juntas, essas nações representam 1,4% do total do fluxo turístico internacional do Rio, com 20.010 visitantes em um total de 1.466.515 turistas estrangeiros que a cidade recebeu ao longo de 2024.

    Além da China, outros países do BRICS se destacaram pelo aumento significativo no número de turistas que viajavam para o Rio de Janeiro. A Arábia Saudita, por exemplo, viu um extraordinário aumento de 220,5%. Outros países, como a Rússia e os Emirados Árabes, também demonstraram crescimento expressivo, com aumentos de 163,4% e 125,6%, respectivamente. A Indonésia completou a lista com um incremento notável de 60,1%.

    Esses dados refletem não apenas a retomada do turismo no Brasil, como também a crescente importância dos laços entre o Rio de Janeiro e os países do BRICS. Com eventos globais como a Cúpula do BRICS ocorrendo na cidade, é evidente que o Rio se posiciona como um destino estratégico para o turismo internacional, especialmente entre as economias emergentes que compõem essa aliança. A apresentação de números tão expressivos aponta para um futuro promissor no setor turístico da capital fluminense.

  • Trump Anuncia Envio de Cartas Tarifárias a Países Parceiros e Ameaça Taxas Após Prazo de Negociações

    Na última quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que seu governo começará a enviar cartas a países parceiros comerciais que estão sujeitos a tarifas, um movimento que ocorre em um contexto de tensões comerciais. O presidente revelou que o envio das cartas terá início na manhã da próxima sexta-feira, data que coincide com o chamado “Dia da Libertação”.

    Este anúncio segue uma ação anterior de Trump, que em abril deste ano havia declarado a implementação de tarifas sobre mais de 110 países, embora tenha optado por suspender essas taxas por um período de 90 dias. Essa pausa visava facilitar negociações comerciais, durante a qual uma tarifa universal de 10% foi aplicada. As nações têm até o dia 9 de julho para negociar esses pontos e evitar a imposição de tarifas mais altas.

    Trump explicou que o governo planeja enviar uma média de 10 cartas por dia, informando os respectivos países sobre os valores que precisarão pagar para poder realizar negócios com os Estados Unidos. “Provavelmente enviaremos algumas cartas, começando amanhã”, afirmou, ressaltando a necessidade de termos claros nas negociações comerciais.

    O presidente tem exercido pressão sobre os parceiros comerciais, alertando que, se não houver avanços nas negociações até o final do período concedido, ele não hesitará em aplicar taxas adicionais. Durante uma coletiva, Trump foi questionado sobre a possibilidade de firmar novos acordos, ao que respondeu que, embora houvesse algumas negociações em andamento, sua preferência é comunicar diretamente quais tarifas serão aplicadas.

    Além disso, Trump expressou um otimismo cauteloso em relação às negociações com a Índia, mas também demonstrou desconforto nas tratativas com o Japão, caracterizando o país como um parceiro difícil. Em um tom assertivo, mencionou que o Japão deveria ser compelido a arcar com tarifas de até 35%, evidenciando a dureza da sua abordagem nas relações comerciais internacionais. Essa postura tem gerado esferas de preocupação e debate sobre as repercussões que estas tarifas poderão ter nas relações diplomáticas e econômicas entre os países envolvidos. A estimativa é que as ações do governo americano possam provocar uma onda de reações defensivas e retaliatórias entre as nações afetadas.

    As próximas semanas prometem ser decisivas para o futuro das relações comerciais dos Estados Unidos, que se encontra em um momento crítico de reavaliação com seus tradicionais parceiros comerciais.