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  • JUSTIÇA – Kairós Viagens é notificada pelo Procon após cancelar viagem de grupo de jovens católicos para Roma, com prejuízo de R$ 500 mil.

    A Kairós Viagens e Peregrinações, localizada em Franca, São Paulo, está envolvida em uma controversa situação após ser notificada pelo Procon sobre o cancelamento de uma viagem para Roma, Itália. Essa viagem, que havia sido organizada para um grupo de jovens católicos de Brasília, trouxe à tona preocupações acerca da transparência e do compromisso da empresa com seus clientes.

    De acordo com a notificação recebida, a Kairós tem um prazo de 48 horas, a partir de amanhã, para esclarecer como está gerenciando a comunicação com os viajantes afetados. A expectativa é que a empresa explique os procedimentos adotados para o ressarcimento dos valores pagos, que ultrapassam a marca de R$ 500 mil. Essa quantia corresponde ao total de pacotes vendidos, que incluíam passagens aéreas, hospedagem e visitas em um itinerário religioso, com custo estimado de R$ 18 mil por pessoa.

    A situação levanta questões sobre os direitos do consumidor, com o Procon-SP recomendando que todos os compradores dos pacotes procurem suspendam imediatamente qualquer cobrança relacionada ao parcelamento da viagem nas instituições financeiras que intermediaram as vendas. Essa orientação é fundamental para proteger os interesses dos viajantes enquanto a situação se desenrola.

    Embora a Kairós tenha sido contactada para comentar sobre a situação, até o momento, não foi possível localizar seus representantes. As últimas atualizações nas redes sociais indicam que a empresa se encontra com suas atividades suspensas, o que intensifica a incerteza para os clientes que já haviam efetivado seus pagamentos.

    Para aqueles que já haviam contratado outros pacotes que também passaram por cancelamento, o Procon-SP orienta que formalizem suas queixas diretamente no site do órgão. Além disso, consumidores de outros estados devem se dirigir aos Procons locais, mesmo que o fornecedor esteja baseado em São Paulo, assegurando assim que todas as reclamações sejam devidamente processadas e atendidas. A situação continua a evoluir, deixando muitos clientes em busca de soluções para suas frustrações e expectativas não atendidas.

  • Trump Anuncia Envio de Cartas Tarifárias a Países Parceiros e Ameaça Taxas Após Prazo de Negociações

    Na última quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que seu governo começará a enviar cartas a países parceiros comerciais que estão sujeitos a tarifas, um movimento que ocorre em um contexto de tensões comerciais. O presidente revelou que o envio das cartas terá início na manhã da próxima sexta-feira, data que coincide com o chamado “Dia da Libertação”.

    Este anúncio segue uma ação anterior de Trump, que em abril deste ano havia declarado a implementação de tarifas sobre mais de 110 países, embora tenha optado por suspender essas taxas por um período de 90 dias. Essa pausa visava facilitar negociações comerciais, durante a qual uma tarifa universal de 10% foi aplicada. As nações têm até o dia 9 de julho para negociar esses pontos e evitar a imposição de tarifas mais altas.

    Trump explicou que o governo planeja enviar uma média de 10 cartas por dia, informando os respectivos países sobre os valores que precisarão pagar para poder realizar negócios com os Estados Unidos. “Provavelmente enviaremos algumas cartas, começando amanhã”, afirmou, ressaltando a necessidade de termos claros nas negociações comerciais.

    O presidente tem exercido pressão sobre os parceiros comerciais, alertando que, se não houver avanços nas negociações até o final do período concedido, ele não hesitará em aplicar taxas adicionais. Durante uma coletiva, Trump foi questionado sobre a possibilidade de firmar novos acordos, ao que respondeu que, embora houvesse algumas negociações em andamento, sua preferência é comunicar diretamente quais tarifas serão aplicadas.

    Além disso, Trump expressou um otimismo cauteloso em relação às negociações com a Índia, mas também demonstrou desconforto nas tratativas com o Japão, caracterizando o país como um parceiro difícil. Em um tom assertivo, mencionou que o Japão deveria ser compelido a arcar com tarifas de até 35%, evidenciando a dureza da sua abordagem nas relações comerciais internacionais. Essa postura tem gerado esferas de preocupação e debate sobre as repercussões que estas tarifas poderão ter nas relações diplomáticas e econômicas entre os países envolvidos. A estimativa é que as ações do governo americano possam provocar uma onda de reações defensivas e retaliatórias entre as nações afetadas.

    As próximas semanas prometem ser decisivas para o futuro das relações comerciais dos Estados Unidos, que se encontra em um momento crítico de reavaliação com seus tradicionais parceiros comerciais.