Tag: Mudança

  • ESPORTE – Fortaleza Demite Juan Pablo Vojvoda após Quatro Anos, Reconhecendo Seu Legado no Clube e a Necessidade de Mudanças no Elenco

    Na manhã desta segunda-feira, o Fortaleza fez oficial a demissão do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda, após um período de quatro anos e dois meses à frente da equipe. Vojvoda, que acumulou 310 partidas no comando do Leão, deixa o cargo após um desempenho que contabilizou 145 vitórias, 77 empates e 88 derrotas. Durante sua gestão, ele conquistou diversos títulos, incluindo três Campeonatos Cearenses (2021, 2022 e 2023) e duas Copas do Nordeste (2022 e 2024), características que o levaram a ser considerado “o melhor técnico da história do Fortaleza”.

    A decisão, anunciada pelo clube em suas redes sociais e reforçada por depoimentos de dirigentes, foi motivada pela sequência negativa na temporada. O Fortaleza atravessa um momento crítico, com uma série de nove jogos sem vitória, culminando em seis derrotas consecutivas. Atualmente, a equipe está na 18ª posição do Campeonato Brasileiro, dentro da zona de rebaixamento, além de ter sofrido uma eliminação precoce na Copa do Brasil, ao ser derrubada pelo Retrô, de Pernambuco, ainda na terceira fase.

    O clima de insatisfação entre torcedores se agravou após as recentes derrotas, inclusive um clássico contra o Ceará, que culminou na frustração coletiva e que pesa na balança das decisões do clube. Apesar do sucesso anterior, Vojvoda não conseguiu contornar a atual fase e, por isso, os dirigentes tomaram a difícil decisão de promover a mudança.

    Sob sua liderança, o Fortaleza não apenas conquistou títulos, mas também alcançou patamares inéditos no futebol brasileiro. Ele levou o clube a suas melhores campanhas na Copa do Brasil, onde atingiu as semifinais em 2021, e no Campeonato Brasileiro, onde alcançou o quarto lugar em 2021 e 2024. Além disso, o time se classificou para a Libertadores em três ocasiões, com avanços significativos nas fases de grupos.

    Vojvoda também esteve a poucos passos de conquistar a Copa Sul-Americana, tendo a equipe nacional sido derrotada nos pênaltis na final de 2023. Vale destacar que, antes de se tornar um nome de destaque no Fortaleza, o técnico não havia conquistado títulos em sua carreira, tendo passado por diversas equipes argentinas, com seu último trabalho sendo no Unión La Calera, do Chile. Agora, o Fortaleza inicia sua busca por um novo comandante que possa devolver a equipe ao caminho das vitórias.

  • Ceci inicia nova gestão em Atalaia com 79,95% de apoio e revoluciona a cidade com saúde, educação e obras estruturantes em apenas seis meses.

    Reeleita com impressionantes 79,95% dos votos válidos, a prefeita Ceci inicia 2025 com um compromisso firme: transformar Atalaia em um lugar melhor para todos os seus cidadãos. Após seis meses de trabalho intenso, os efeitos positivos de sua gestão podem ser notados em cada canto da cidade, seja por meio de novas obras, serviços ampliados ou um cuidado visível no cotidiano da população.

    Com a frase “Nova gestão, novo ritmo, minha missão de vida”, a prefeita se dedica a uma administração que se aproxima da comunidade e reconhece suas necessidades. A entrega de promessas é uma marca registrada do seu governo, que se mostra ativo e responsivo.

    Nos primeiros meses de sua nova administração, Ceci inaugurou a nova Unidade Básica de Saúde na comunidade Sapucaia. Essa conquista é uma significativa melhoria no acesso à saúde, especialmente para os mais necessitados. Outro projeto que merece destaque é o início das obras de calçamento na comunidade Ouricuri, uma antiga reivindicação dos moradores que se torna realidade sob a liderança atual.

    Entretanto, a visão de gestão de Ceci vai além das construções físicas. Ela está implementando um governo que se dedica a resultados em todas as áreas, pautado pela responsabilidade e planejamento. Nos últimos meses, foram entregues 17 escolas, abrangendo desde novas construções até reformas importantes, garantindo melhores condições para alunos e professores. Além disso, a revitalização de 13 Unidades Básicas de Saúde oferece um atendimento mais eficiente e digno à população.

    Um marco histórico da gestão é a criação do primeiro programa municipal de transferência de renda de Atalaia, uma ação que fortalece a rede de proteção social e atende a quem mais precisa. A cultura popular, que define a identidade atalaiense, também está sendo beneficiada com apoio significativo a eventos e tradições locais.

    As mudanças são visíveis por toda a cidade: canteiros de obras em andamento, ruas em manutenção e praças sendo revitalizadas mostram um dinamismo inegável. Atalaia entra em uma nova fase de transformação real, impulsionada por uma administração que atua com coragem e seriedade.

    Ceci destaca que “Esse novo ciclo é sobre avançar. Atalaia já mudou, e vai mudar muito mais”, reforçando sua determinação de trabalhar com amor pela população. Os compromissos assumidos continuam a ser a prioridade, com futuras entregas a serem feitas. O foco é claro: fazer de Atalaia uma cidade estruturada, acolhedora e repleta de oportunidades para todos os seus habitantes.

  • Luciano Huck criticou sistema político brasileiro e defendeu mudanças: “Presidencialismo de colisão” reflete falhas na construção de soluções ao longo dos anos.

    Neste último sábado, o apresentador Luciano Huck utilizou seu perfil na plataforma de microblogging X (anteriormente conhecido como Twitter) para expor suas preocupações a respeito do sistema político brasileiro. Huck reavivou um momento emblemático de 1993, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, à época ministro das Relações Exteriores, participava do programa “Roda Viva”. Durante sua fala, FHC teceu críticas ao Congresso Nacional, descrevendo o sistema político do Brasil como “confuso” em razão do crescente poder do Legislativo. Ao fazer essa referência, Huck apontou que a realidade política atual, caracterizada pelo chamado “presidencialismo de coalizão”, se transformou em um “presidencialismo de colisão”.

    Fernando Henrique Cardoso, em sua argumentação, ressaltou que o regime vigente não se encaixava plenamente nem no modelo presidencialista nem no parlamentarista. Ele definiu a estrutura política como um “congressualismo” caótico, onde o Congresso ganhou a capacidade de barrar decisões, mas não construiu uma responsabilidade proporcional a esse poder de veto. A fundo, essa declaração ocorre em um contexto histórico: o plebiscito de 1993, que se seguiu à redemocratização do país, permitiu que a maioria da população optasse pelo regime republicano e pelo sistema presidencialista, que define a governança do Brasil desde 1889.

    Após compartilhar essas reflexões, Huck enfatizou a durabilidade do diagnóstico de FHC, que permanece pertinente até os dias atuais. Ele destacou que a incapacidade de construir soluções eficazes ao longo dessas três décadas indica falhas no processo democrático brasileiro. O apresentador fez um apelo à mudança, enfatizando que ainda há tempo para fomentar o diálogo e o bom senso, antes que a situação se degrade para uma “confusão presidencialista”.

    Este comentário surge em um momento tenso nas relações entre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso Nacional, especialmente em meio a controvérsias sobre decretos relacionados ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A frente do embate, o Congresso derrubou essas medidas, levando o governo a buscar uma solução no Supremo Tribunal Federal. O ministro Alexandre de Moraes, responsável por analisar o caso, decidiu suspender os decretos e organizar uma audiência de conciliação entre os dois poderes, marcada para o dia 15 deste mês. A situação expõe a fragilidade das dinâmicas entre o Executivo e Legislativo, refletindo as tensões que reverberam nas redes sociais, onde críticas mútuas se intensificam, especialmente contra lideranças como o presidente do Congresso.

  • SAÚDE – Vacina meningocócica ACWY é disponibilizada no SUS para crianças de 12 meses, aumentando proteção contra a meningite e suas complicações.

    A partir desta terça-feira, 1º de outubro, o Sistema Único de Saúde (SUS) inicia a oferta da vacina meningocócica ACWY para crianças com 12 meses de idade. Essa iniciativa, anunciada recentemente pelo Ministério da Saúde, visa ampliar a proteção contra os principais sorogrupos da bactéria responsável pela meningite, uma doença grave que afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

    Até o momento, o calendário vacinal infantil previa apenas a aplicação de duas doses da vacina meningocócica C nos três e cinco meses de vida, além de um reforço dessa mesma vacina aos 12 meses. Com a atualização trazida pelo ministério, o reforço programado para essa faixa etária será realizado com a vacina ACWY, que protege contra os sorogrupos A, C, W e Y. Essa mudança é um avanço significativo na estratégia de imunização, já que anteriormente a vacina ACWY era disponibilizada exclusivamente para adolescentes de 11 a 14 anos, sendo administrada como uma dose única ou reforço, dependendo do histórico vacinal.

    É importante destacar que crianças que já completaram o esquema vacinal com a vacina meningocócica C e receberam o reforço não precisarão, neste momento, receber a ACWY. No entanto, aquelas que ainda não se vacinaram aos 12 meses poderão receber essa nova dose de reforço.

    Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2025 já foram registrados 4.406 casos confirmados de meningite no Brasil, sendo 1.731 do tipo bacteriana. Além da vacina ACWY, outras vacinas disponíveis no SUS, como a BCG, a penta e as pneumocócicas 10, 13 e 23-valente, oferecem proteção contra diferentes formas de meningite.

    A meningite é uma inflamação das meninges, que pode ser causada por diversos agentes, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas. A forma bacteriana da doença é notoriamente mais comum durante o outono e inverno, enquanto as meningites virais tendem a predominar na primavera e verão. Cada vez mais, ações de vacinação são fundamentais para prevenir, controlar e reduzir a incidência dessa patologia, assegurando um futuro mais saudável para as crianças do país.