Tag: Militares

  • Rússia Revela Avanços em Controle de Drones, Aumentando Eficácia das Operações Militares na Ucrânia Durante Inspeção do Ministro da Defesa

    No dia 11 de julho de 2025, o ministro da Defesa da Rússia, Andrei Belousov, fez uma visita ao agrupamento de tropas Dniepre, onde foi introduzido a um novo sistema de controle de drones. Conforme comunicado do Ministério da Defesa russo, essa inovação promete não apenas uma gestão mais eficaz das aeronaves não tripuladas, como também uma significativa redução nas perdas operacionais.

    Durante sua visita, Belousov inspecionou o posto de comando do agrupamento e se informou sobre a execução das tarefas designadas na zona de operações. O novo sistema de controle permite que os drones operem de forma coordenada, conforme um único plano estratégico. Essa sistematização ajuda a documentar o uso dos drones, possibilitando uma análise mais precisa de sua eficiência em campo.

    Além de aprimorar o controle dos drones, Belousov também foi apresentado às táticas que as tropas russas têm adotado para enfrentar drones inimigos. Os militares têm trabalhado em parceria com especialistas de empresas de guerra eletrônica para atualizar e modificar suas defesas. O coronel-general Mikhail Teplinsky, comandante do agrupamento Dniepre, destacou que as forças russas estão utilizando com sucesso armamentos antidrone, como o sistema Kentavr e os dispositivos eletrônicos Mgla. Essas tecnologias são cruciais para neutralizar ameaças aéreas e têm se mostrado eficazes em confrontos diretos.

    Teplinsky também comentou sobre os veículos de controle de combate, ressaltando que eles têm desempenhado um papel vital nas operações em várias frentes, melhorando a coordenação entre as unidades terrestres e aéreas. Segundo ele, esses veículos têm contribuído para um funcionamento otimizado do comando, especialmente nas missões que envolvem a utilização de drones.

    Essas inovações são consideradas parte de uma estratégia mais ampla que visa não apenas resistência no campo de batalha, mas também uma evolução constante na forma como as tropas russas conduzem suas operações. Com a guerra na Ucrânia como pano de fundo, fica evidente a importância dessas tecnologias para a manutenção da eficácia militar. Os desenvolvimentos tecnológicos e as táticas inovadoras são, portanto, elementos essenciais para que as forças armadas russas consigam lidar com os desafios inerentes a um conflito moderno.

  • SENADO FEDERAL – Senado Deve Analisar Reajuste de Soldo dos Militares em Meio a Impacto Orçamentário de R$ 3 Bilhões nos Próximos Anos

    Nos próximos dias, o Senado Federal deverá analisar a medida provisória que reajusta os soldos dos militares das Forças Armadas, que teve sua primeira parcela implementada em abril deste ano. A MP 1.293/2025, já aprovada na Câmara dos Deputados, tem validade até o dia 8 de agosto e pode ter seus efeitos permanentes estabelecidos com a aprovação legislativa.

    O soldo, que representa o vencimento básico dos militares, varia de acordo com o posto e a graduação. A proposta do governo prevê um aumento em duas etapas: a primeira, de 4,5%, já foi aplicada desde abril, enquanto a segunda ocorrerá em janeiro de 2026, também na mesma proporção. O impacto financeiro dessa medida será significativo, com um custo estimado em R$ 3 bilhões no primeiro ano e R$ 5,3 bilhões no segundo. Isso beneficiará cerca de 740 mil pessoas, incluindo militares da ativa, reserva e pensionistas.

    Na hierarquia militar, o soldo de oficiais de alta patente também receberá um ajuste substancial. Por exemplo, o vencimento de um almirante de esquadra, um general de exército ou um tenente-brigadeiro do ar, atualmente fixado em R$ 13.471, será elevado para R$ 14.711 após a execução dos dois aumentos. Para os militares de menor graduação, a situação também será favorecida. O soldo de R$ 1.078, que atualmente é pago a marinheiros-recrutas e soldados, por exemplo, subir para R$ 1.177 em janeiro de 2026, refletindo um esforço do governo para valorizar a carreira militar em diferentes níveis.

    É importante ressaltar que as medidas provisórias, uma ferramenta legislativa utilizada pelo governo federal, possuem força de lei assim que publicadas, porém têm um prazo de até 120 dias para serem votadas e aprovadas pelo Congresso Nacional. Caso não sejam analisadas ou venham a ser rejeitadas, elas perdem a sua eficácia, portanto a aprovação no Senado se faz urgente para que o reajuste salarial se torne definitivo.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Assédio Sexual e Moral em Polícias de MG: Audiência Revela Denúncias Alarmantes e Propostas de Proteção para Vítimas nas Forças de Segurança

    Denúncias Alarmantes de Assédio Sexual e Moral nas Polícias de Minas Gerais

    Em um intenso debate realizado na Câmara dos Deputados, membros das Polícias Civil e Militar de Minas Gerais expuseram relatos de assédio sexual e moral, assim como outras violações institucionais graves. A audiência, convocada pela deputada Duda Salabert, ocorreu na manhã de quinta-feira e trouxe à tona a amarga realidade enfrentada por muitas mulheres nas corporações de segurança.

    A deputada Duda Salabert, em sua introdução, destacou a natureza assustadora das denúncias, que incluem casos de assédio sexual por superiores, perseguições a aquelas que se atreveram a denunciar abusos, e manipulações em laudos médicos que acabam levando profissionais a serem afastados de suas funções. Salabert enfatizou que a situação não é um caso isolado, mas sim um padrão recorrente. Entre 2018 e 2023, mais de mil policiais cometeram suicídio, um indicativo alarmante do adoecimento crônico que aflige essas instituições.

    Para abordar essas questões, a deputada propôs a criação de um protocolo nacional que ofereça proteção adequada às mulheres que denunciam violência e assédio. Ela também sugeriu a instalação de corregedorias externas independentes e a formação de um grupo de trabalho com a participação de representantes da sociedade civil, visando a atualização do Código Penal Militar para garantir punições mais severas para casos de assédio.

    Relatos como o de Aldair Drumond, pai da escrivã Rafaela Drumond, que se suicidou após ser vítima de assédio, chamaram a atenção, levando à proposta de que a “Lei Rafaela Drumond” se torne uma legislação federal. Esta lei prevê a demissão de servidores envolvidos em assédio moral.

    Os depoimentos apresentados evidenciaram um quadro preocupante. A investigadora Jaqueline Evangelista relatou ter sido submetida a uma série de violências institucionais após denunciar assédio, e expressou sua sensação de vulnerabilidade, afirmando que sua vida estava em risco. Outra prestadora de serviço, Pamella Gabryelle, compartilhou sua experiência traumática, incluindo internações involuntárias e o agravamento de sua saúde mental.

    Além disso, a coordenadora do Programa Segurança Previne, Maria das Neves, reiterou que uma parcela significativa de mulheres nas forças de segurança já sofreu algum tipo de assédio. O Ministério da Justiça também está ciente do problema e, por meio de iniciativas, busca melhorar o atendimento psicológico aos policiais, bem como melhorar a coleta de dados sobre suicídios na categoria.

    A audiência deixou claro que a luta contra o assédio nas forças policiais é uma questão urgentemente necessária, exigindo o engajamento de todos os setores da sociedade e revisões nas práticas institucionais para garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os profissionais de segurança.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Comissão aprova reajuste de 4,5% nos soldos das Forças Armadas em duas etapas e destaca necessidades dos militares e suas famílias.

    Comissão Mista Aprova Reajuste Salarial para Forças Armadas

    Na tarde desta terça-feira (8), a comissão mista que analisa a medida provisória 1293/25, destinada a reajustar os soldos das Forças Armadas, confirmou seu relatório favorável à proposta. O esperado reajuste será aplicado em duas etapas: a primeira, com aumento de 4,5%, ocorrerá em abril de 2025, seguida por um segundo aumento, também de 4,5%, a partir de janeiro de 2026. A MP agora se prepara para as votações nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado, e tem validade até o dia 8 de agosto.

    O senador Hamilton Mourão, presidente da comissão e membro do partido Republicanos-RS, enfatizou a precariedade da situação financeira enfrentada por militares e suas famílias, destacando que essa realidade contrasta com os reajustes concedidos a outras categorias de servidores públicos. Mourão abordou os desafios da carreira militar, que incluem frequentes mudanças de localidade, o risco envolvido nas funções e as dificuldades que famílias enfrentam em adaptar-se constantemente a novas escolas e comunidades.

    Durante a leitura do seu relatório, o deputado General Pazuello, do PL-RJ, reconheceu que o aumento proposto não será suficiente para compensar as perdas salariais acumuladas ao longo do tempo pelos militares. No entanto, ele fez questão de esclarecer que a comissão não tinha a possibilidade de aprovar um aumento nas despesas, já que essas decisões são de competência exclusiva do Presidente da República.

    Pazuello também salientou que o reajuste será aplicado de maneira linear, abrangendo todos os postos e graduações das Forças Armadas, desde os cabos até generais mais antigos, o que, segundo ele, garante equidade no tratamento salarial entre os militares. Contudo, a opinião sobre o valor do reajuste não foi unânime na comissão. O senador Carlos Portinho, representando o PL-RJ, expressou sua insatisfação, considerando o aumento insuficiente e pedindo uma atenção maior dos governos para com as Forças Armadas, alertando que a falta de valorização poderia resultar em surpresas indesejadas em momentos críticos.

    Esse debate em torno do reajuste dos soldos revela uma tensão significativa sobre a valorização das Forças Armadas, evidenciando a necessidade de um reconhecimento mais efetivo por parte das esferas governamentais sobre o papel essencial que essas instituições desempenham na sociedade.

  • Comissão aprova reajuste no soldo das Forças Armadas; aumento ocorrerá em duas etapas até 2026, mas críticos dizem que é insuficiente para sanar perdas.

    A Comissão Mista responsável pela medida provisória que propõe o reajuste nos soldos das Forças Armadas aprovou, nesta terça-feira (8), um relatório favorável à proposta. O ajuste salarial será realizado em duas etapas: a primeira, com um aumento de 4,5%, ocorrerá em abril de 2025, enquanto a segunda fase, também com um incremento de 4,5%, está prevista para janeiro de 2026.

    Após essa aprovação, a proposição segue para votação nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado, tendo como prazo final para a validade da medida o dia 8 de agosto. A expectativa é que as discussões sobre o impacto do reajuste nas finanças públicas sejam amplamente debatidas, visto que o tema gera grande interesse tanto entre os militares quanto na sociedade em geral.

    O senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul e presidente da comissão, destacou a difícil realidade enfrentada por militares e suas famílias. Segundo ele, a situação é de “penúria”, especialmente quando comparada aos reajustes concedidos a outras categorias do funcionalismo público. Mourão enfatizou as particularidades da carreira militar, que incluem constantes mudanças de lugar, riscos à vida e o impacto emocional nas famílias, que muitas vezes se veem obrigadas a acompanhar as movimentações dos militares, resultando em trocas frequentes de colégio para os filhos.

    Durante a apresentação de seu relatório, o deputado General Pazuello, do PL do Rio de Janeiro, reconheceu que o aumento proposto não é suficiente para compensar as perdas salariais enfrentadas pelos militares ao longo dos anos. Ele ressaltou que, embora a comissão tenha limitações quanto a alterações nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, a proposta atinge todos os militares, independentemente de seu posto ou graduação. Essa abordagem garante que o reajuste seja linear, beneficiando desde os cabos até os generais mais antigos, sem privilégios.

    Em contrapartida, o senador Carlos Portinho, também do PL do Rio de Janeiro, expressou sua insatisfação, afirmando que o aumento é insuficiente. Ele apelou para que o governo olhe para as Forças Armadas com mais atenção e consideração, apontando que essa valorização é fundamental para garantir a prontidão e disposição dos militares quando o país precisar deles. A continuidade desse debate é essencial, uma vez que a proposta de reajuste pode impactar diretamente a moral e o bem-estar dos profissionais que atuam em prol da segurança nacional.

  • Kiev Registra Perda de Mais de 1.235 Militares em 24 Horas, Confirma Ministério da Defesa Russo

    No cenário de intenso confronto entre as forças da Rússia e da Ucrânia, recentes declarações do Ministério da Defesa russo indicam uma escalada significativa nas perdas do exército ucraniano. Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, foi afirmado que, nas últimas 24 horas, mais de 1.235 soldados ucranianos foram eliminados. Este número alarmante inclui não apenas infantes, mas também a destruição de veículos blindados e outros equipamentos estratégicos.

    O relatório detalhou que o agrupamento de tropas conhecido como Zapad, que opera na região Oeste, foi responsável pela eliminação de até 210 militares ucranianos. O agrupamento Tsentr, que atua na parte central do conflito, alegou ter neutralizado mais de 450 soldados, além de destruir um veículo blindado de combate Novator e um MaxxPro, produzido nos Estados Unidos, junto a três veículos motorizados. O Ministério da Defesa também mencionou perdas significativas nas áreas de atuação dos agrupamentos Sever (Norte) e Yug (Sul), totalizando até 175 e 165 militares eliminados, respectivamente.

    Além das baixas humanas, as forças armadas russas também concentraram seus ataques em instalações de infraestrutura militar da Ucrânia. Foram atingidos depósitos de munição, fábricas de montagem de drones e locais temporários de instalação de tropas ucranianas e mercenários. Essa estratégia de atacar alvos estratégicos visa desarticular a capacidade operacional das forças armadas ucranianas.

    Desde o início da operação militar especial em 2022, a Rússia afirma ter destruído uma vasta gama de armamentos, incluindo tanques, sistemas de defesa aérea e uma variedade de veículos blindados. No entanto, vale ressaltar que os números apresentados por cada lado desse conflito são frequentemente contestados, tornando difícil a verificação independente das informações.

    O impacto dessa nova onda de combates e as implicações para o futuro do conflito continuam a ser temas de intenso debate estratégico em várias esferas políticas e militares. Observadores internacionais seguem de perto essas atualizações, esperando que um potencial diálogo possa emergir em meio a tanta carnificina e tensão.