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  • Financiamento Climático é Prioridade no BRICS, Afirma Marina Silva Durante Cúpula no Rio de Janeiro. Ação Visa Proteger Florestas Tropicais e Vidas.

    Na abertura da 17ª Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a necessidade urgente de priorizar o financiamento de iniciativas ambientais na agenda do grupo. Segundo Silva, garantir recursos financeiros sustentáveis para apoiar projetos voltados à preservação ambiental é crucial para enfrentar as crescentes ameaças climáticas.

    A ministra ressaltou que o Brasil está liderando esforços com a proposta do programa “Fundo Floresta Tropical para Sempre”, que visa mobilizar mais de US$ 150 bilhões, aproximadamente R$ 812 bilhões. Este fundo pretende remunerar países que abrigam florestas tropicais, reconhecendo a importância desses ecossistemas na luta contra a mudança climática.

    Durante a cúpula, Silva enfatizou que o acesso a tecnologia é igualmente vital para permitir que os países em desenvolvimento realizem suas transições sustentáveis e reduzam suas emissões de gases de efeito estufa. Ela destacou um aspecto crítico: a maioria dos países em desenvolvimento concorda que, para enfrentar a mudança climática de maneira eficaz, é fundamental direcionar recursos públicos que possam catalisar investimentos privados.

    Além das discussões sobre financiamento, a ministra apontou que a transferência de tecnologia deve ser uma prioridade, fazendo parte das três declarações principais em que o Brasil está engajado. A ministra também não deixou de mencionar os desafios geopolíticos atuais e os impactos alarmantes da mudança climática, citando que mais de 500 mil vidas são perdidas anualmente devido a ondas de calor.

    Ainda, lembrando eventos climáticos recentemente devastadores, como as enchentes nos Estados Unidos, Silva alertou que a gravidade da mudança climática exige a atenção imediata de todos os países, não apenas no que se refere ao financiamento, mas também em termos de cooperação internacional e comprometimento com os acordos globais, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Acordo de Paris.

    O encontro do BRICS servirá para reforçar a necessidade de um esforço conjunto para lidar com essas questões, buscando soluções que não só protejam o meio ambiente, mas também assegurem um futuro sustentável para as próximas gerações.

  • SENADO FEDERAL – Ministra Marina Silva Apresenta Metas do Meio Ambiente no Senado e Destaca COP 30 nesta Terça-feira (8) em Audiência Pública Interativa

    Na próxima terça-feira, dia 8, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fará uma importante convocação ao Senado, onde apresentará as metas e prioridades do ministério para o ano de 2025. A audiência, agendada para as 9 horas na Comissão de Meio Ambiente (CMA), foi solicitada pelo senador Fabiano Contarato, presidente da comissão, e seu requerimento foi apresentado em março. Este tipo de audiência é uma prática comum no início do ano legislativo, permitindo um diálogo direto entre o governo e o Legislativo.

    Durante sua participação, a ministra não apenas discutirá as diretrizes do ministério, mas também os preparativos para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, que ocorrerá no final deste ano em Belém, no Pará. Este evento é visto como um marco crucial para reafirmar a posição do Brasil nas discussões internacionais sobre clima e sustentabilidade. Contarato enfatizou a importância da participação brasileira na COP 30, que busca construir uma frente coletiva contra os efeitos do aquecimento global e ressaltar a urgência de ações efetivas.

    A audiência representa uma oportunidade valiosa para a ministra detalhar os planos e os progressos do Ministério do Meio Ambiente, além de discutir os desafios que estão sendo enfrentados na implementação de políticas públicas voltadas para a conservação ambiental. Essa transparência é crucial para informar a sociedade sobre as ações governamentais e para fomentar um ambiente de debate sobre as questões que afetam o meio ambiente no país.

    O evento será interativo, permitindo que cidadãos participem ativamente. Eles poderão enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado ou através do Portal e-Cidadania, onde as contribuições poderão ser lidas e respondidas em tempo real durante a audiência. Essa modalidade interativa não só estimula a participação cidadã nos processos legislativos, como também oferece uma declaração de participação, que pode ser útil para atividades complementares em instituições de ensino superior.

    Portanto, a audiência da ministra Marina Silva promete ser um momento decisivo para discutir as prioridades ambientais do Brasil e engajar a população nas questões que impactam a sustentabilidade e as políticas climáticas do país.

  • Ministra Marina Silva defende ações contra queimadas, mas enfrenta críticas de opositores na Câmara dos Deputados; tensão aumenta em meio à discussão ambiental.

    Na última quarta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, compareceu à Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Durante sua participação, ela abordou o aumento das queimadas no Brasil, atribuindo-o a fatores como a seca extrema e incêndios criminosos. No entanto, sua apresentação foi marcada por uma série de contestações e críticas por parte de parlamentares da oposição, que usaram a ocasião para disparar ataques diretos à sua postura e declarações.

    O deputado Zé Trovão, do PL de Santa Catarina, foi um dos mais vocais contra a ministra. Ele sugeriu que Marina teria um comportamento decepcionante, insinuando que ela estaria mentindo em suas declarações sobre a questão das queimadas e questionou sua disposição para o trabalho. Além disso, Trovão acusou-a de omitir informações relevantes e utilizar uma retórica manipulativa, com o intuito de influenciar a opinião pública a seu favor. Essa dinâmica de confronto intensificou o clima da sessão, evidenciando as divisões políticas em torno da pauta ambiental.

    Marina Silva, em reposta aos ataques, defendeu-se de maneira firme. Em um momento de sua fala, questionou por que, durante o governo anterior, não foram tomadas medidas preventivas para evitar a situação atual. Ela criticou a concessão de licenças para atividades potencialmente danosas ao meio ambiente, enfatizando que essas decisões tardias apenas complicaram ainda mais a realidade. “Agora, estão criando bodes expiatórios para culpar o Ministério do Meio Ambiente, a mim, e a outros. Tenho tranquilidade quanto à minha consciência e em relação à defesa do meio ambiente”, afirmou ela, em referência à construção da BR-319, um projeto que gera controvérsia entre ambientalistas, mas que possui respaldo do governo atual.

    As manifestações de Marina Silva ressaltam a complexidade das questões relacionadas ao meio ambiente no Brasil, mostrando que, enquanto algumas políticas buscam desenvolvimento, o desafio de preservar ecossistemas frágeis se torna crescente. Com esse embate no Congresso, a interação entre desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental continuará a ser um tema central nas discussões do cenário político atual.

  • POLÍTICA – Ministra Marina Silva enfrenta novos ataques em audiência, enquanto destaca redução do desmatamento e crescimento do agronegócio no Brasil.

    Na última quarta-feira, durante uma audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, enfrentou um novo ataque de parlamentares, refletindo tensões crescentes no debate sobre políticas ambientais. A convocação da ministra tinha como objetivo esclarecer questões ligadas à proteção ambiental, mas o clima rapidamente se tornou hostil, assim como já havia ocorrido em um evento anterior no Senado.

    A audiência, que se estendeu por mais de cinco horas, teve momentos de alta tensão, em particular quando o deputado Evair de Melo (PP-ES), identificado como aliado da bancada ruralista, fez comparações infelizes entre Marina e organizações armadas como as Farc e o Hamas. Ele não hesitou em afirmar que a ministra se assemelhava a um “câncer”, ressalvando que sua declaração anterior, também criticada, havia sido inadequada.

    A frase de Evair provocou indignação, e a ministra respondeu a esse ataque com uma firme defesa de suas posições, antes se esquivando de ser interrompida e denunciando uma postura machista. Em situações como essa, a intensidade do debate muitas vezes parece ser medida de forma desigual, com discursos masculinos frequentemente recebendo mais legitimidade e menos crítica.

    A audiência também trouxe à tona lembranças de um incidente semelhante em maio, quando Marina Silva deixou uma sessão do Senado após ser desrespeitada pelo senador Plínio Valério, que afirmou que a ministra não merecia respeito. Nesta nova ocasião, apesar das ofensas, Marina manteve-se firme em suas convicções, mencionando que a luta contra o negacionismo e em favor da justiça ambiental deveria se sobrepor a ataques pessoais.

    No decorrer de sua apresentação, a ministra aproveitou a oportunidade para destacar conquistas importantes, como a redução do desmatamento na Amazônia, que obteve uma queda de 46%, além de ressaltar os números positivos do agronegócio brasileiro, que cresceu 15%. A ministra finalizou sua fala reafirmando que é preferível sofrer injustiças do que praticá-las, instando os presente a refletirem sobre a importância da ética em qualquer debate, especialmente quando se trata de questões ambientais críticas ao futuro do país.