A ministra ressaltou que o Brasil está liderando esforços com a proposta do programa “Fundo Floresta Tropical para Sempre”, que visa mobilizar mais de US$ 150 bilhões, aproximadamente R$ 812 bilhões. Este fundo pretende remunerar países que abrigam florestas tropicais, reconhecendo a importância desses ecossistemas na luta contra a mudança climática.
Durante a cúpula, Silva enfatizou que o acesso a tecnologia é igualmente vital para permitir que os países em desenvolvimento realizem suas transições sustentáveis e reduzam suas emissões de gases de efeito estufa. Ela destacou um aspecto crítico: a maioria dos países em desenvolvimento concorda que, para enfrentar a mudança climática de maneira eficaz, é fundamental direcionar recursos públicos que possam catalisar investimentos privados.
Além das discussões sobre financiamento, a ministra apontou que a transferência de tecnologia deve ser uma prioridade, fazendo parte das três declarações principais em que o Brasil está engajado. A ministra também não deixou de mencionar os desafios geopolíticos atuais e os impactos alarmantes da mudança climática, citando que mais de 500 mil vidas são perdidas anualmente devido a ondas de calor.
Ainda, lembrando eventos climáticos recentemente devastadores, como as enchentes nos Estados Unidos, Silva alertou que a gravidade da mudança climática exige a atenção imediata de todos os países, não apenas no que se refere ao financiamento, mas também em termos de cooperação internacional e comprometimento com os acordos globais, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Acordo de Paris.
O encontro do BRICS servirá para reforçar a necessidade de um esforço conjunto para lidar com essas questões, buscando soluções que não só protejam o meio ambiente, mas também assegurem um futuro sustentável para as próximas gerações.