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  • SENADO FEDERAL – Margem Equatorial: Seminário no Maranhão Debate Potencial da Exploração de Petróleo e Gás para Transformar a Economia Regional e Combater a Pobreza Energética.

    A exploração de petróleo e gás na margem equatorial brasileira, ainda aguardando aprovação do Executivo, tem gerado grandes expectativas quanto aos ganhos econômicos e sociais para o país. Durante um seminário realizado na Assembleia Legislativa do Maranhão, em São Luís, especialistas e autoridades discutiram o potencial transformador dessa atividade para o estado, especialmente no que diz respeito à geração de empregos e ao impulso na arrecadação de recursos.

    A presidência da Comissão de Desenvolvimento Rural e Turismo (CDR) é exercida pela senadora Dorinha Seabra, mas a coordenação do evento coube à senadora Eliziane Gama. Ela destacou a relevância da discussão, afirmando que a exploração desses recursos poderia reverter a realidade econômica do Maranhão. Para Eliziane, a possibilidade de se extrair entre 10 e 30 bilhões de barris de petróleo na região equatorial é uma oportunidade única que não pode ser desperdiçada.

    Essa área, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, possui um histórico crescente de exploração, mas ainda enfrenta desafios regulatórios, especialmente no estágio de licenciamento ambiental. O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Adamo Sampaio Mendes, reiterou que essa exploração não é apenas viável, mas necessária para combater a pobreza energética. Segundo Mendes, o Brasil corre o risco de perder trilhões em potencial econômico se não investir na infraestrutura necessária para o setor.

    Ele também enfatizou que a sustentabilidade e a exploração de recursos não são questões incompatíveis, questionando por que regiões menos favorecidas, como o Norte e o Nordeste, não podem obter os mesmos benefícios que o Sudeste, tradicionalmente rico em recursos petrolíferos. A reflexão trouxe à tona a importância de um licenciamento ambiental mais ágil, o que, segundo a superintendente de Promoção de Licitações da ANP, Maria Abelha Ferreira, é crucial para desbloquear áreas de exploração atualmente suspensas.

    O seminário contou com a presença de diversas autoridades, incluindo prefeitos, deputados estaduais e representantes de instituições ligadas ao setor energético. Todos concordaram que a diversificação das matrizes energéticas é um caminho necessário, mas que a demanda global por energia continuará a crescer e a exploração de petróleo e gás será uma peça chave nesse cenário.

    Com essa ampla mobilização, as esperanças estão altas para que a margem equatorial brasileira não só participe do mercado global de energia, mas também contribua de maneira significativa para o desenvolvimento socioeconômico das regiões mais carentes do país.

  • Maranhão firma aliança de 100 milhões com Mercuria para projetos ambientais durante Climate Action Week em Londres, antecipando compromissos para a COP30 em Belém.

    O governador do Maranhão, Carlos Brandão, esteve recentemente na Europa, onde participou da Climate Action Week, um evento crucial que ocorreu em Londres, com foco na discussão sobre ações climáticas. Essa iniciativa reuniu líderes globais e especialistas em meio ambiente para debater temas que serão contemplados na COP30, marcada para novembro de 2023, em Belém, no Pará.

    Durante sua missão na capital britânica, Brandão teve a oportunidade de engajar-se em várias rodadas de negociações, destacando-se a formalização de uma aliança estratégica entre o governo maranhense e a Mercuria Energy Group, uma das maiores trading houses do mundo, com atuação significativa nos mercados de commodities e energia. Essa colaboração visa investir 100 milhões de dólares em um projeto voltado para a recuperação florestal, regularização fundiária e combate às queimadas no estado.

    Brandão enfatizou a importância dessa parceria, citando um projeto anterior em São Bento que já está em andamento. “Com essa nova proposta aprovada, ampliamos um trabalho que se tornará modelo de recuperação de áreas degradadas, não só para o Brasil, mas para o mundo todo”, afirmou o governador. Essa busca por visibilidade e investimentos internacionais está alinhada com a estratégia do Maranhão de fortalecer sua presença em eventos preliminares à COP30.

    A participação ativa do Maranhão também tem proporcionado um impulso significativo a programas ambientais como o Floresta Viva, Paz no Campo e Terras para Elas, este último já recebido apoio financeiro do Canadá por meio do Fundo ONU-Brasil. Os recursos obtidos com a Mercuria Group serão destinados a financiar essas iniciativas, que têm demonstrado resultados positivos no estado.

    O Programa Floresta Viva, considerado um dos pilares desse esforço, gerencia o maior viveiro público do Brasil, localizado em São Bento, com capacidade para produzir até um milhão de mudas anualmente. O projeto visa a proteção e restauração de habitats naturais, beneficiando mais de 100 famílias até o momento e distribuindo sementes em várias cidades maranhenses.

    Além disso, o Programa Paz no Campo tem se destacado na regularização fundiária de comunidades rurais, com mais de 14 mil títulos de terra entregues e beneficiando 18 mil famílias. Já o Maranhão Sem Queimadas é focado em combater queimadas por meio da formação de brigadistas e ações educativas, o que contribui para a redução da degradação ambiental e proteção da biodiversidade.

    O governo do Maranhão continua comprometido em expandir essas iniciativas, criando alternativas de renda e integrando a sustentabilidade no desenvolvimento local, além de preparar o estado para ser um exemplo nas discussões da COP30.