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  • Lula Levanta Possibilidade de Disputa Presidencial em 2026 Durante Evento da Petrobras entre Tensão e Justiça Tributária.

    No evento promovido pela Petrobras nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não hesitou em abrir a discussão sobre uma possível candidatura à Presidência da República em 2026. Com um tom decidido, o líder petista lembrou a todos os presentes que ainda possui um ano e meio de mandato pela frente. “Tem gente achando que acabou. Mas, se acontecer o que estou pensando, o Brasil vai ter o primeiro presidente eleito quatro vezes”, declarou, instigando o público e a mídia a refletirem sobre suas intenções políticas futuras.

    As declarações de Lula vêm em um momento delicado, marcado por tensões com o Congresso Nacional. A administração enfrenta desafios significativos em relação à taxação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e projetos vinculados à justiça tributária, questões que têm gerado debates acalorados e posições divergentes entre diferentes partidos e blocos legislativos. Nesse contexto, a afirmação do presidente de que pode se manter ativo na política brasileira por mais um ciclo eleitoral pode ser vista como uma estratégia para reafirmar sua relevância e consolidar seu lugar no cenário político.

    Além de relembrar sua experiência e trajetória, Lula parece estar indicando que ainda acredita ter um papel significativo a desempenhar no futuro da política do país, mesmo enquanto enfrenta uma série de dificuldades. Sua citação sobre ser o “primeiro presidente eleito quatro vezes” não é apenas uma provocação, mas também uma afirmação de que se ele decidir seguir adiante, pretende lutar por sua visão para o Brasil.

    As próximas semanas e meses serão cruciais tanto para o governo quanto para suas relações com o Legislativo. Em um país onde o cenário político é frequentemente instável, as jogadas estratégicas de Lula podem influenciar não apenas sua carreira, mas também o futuro da governança e das políticas públicas no Brasil. Assim, a expectativa em torno de suas motivações e ações se intensifica, colocando todos os olhos no ex-presidente e seu próximo movimento.

  • SENADO FEDERAL – Senador Plínio Valério Propõe Limite de Mandato Para Ministros do STF e Reitera Necessidade de Votação Urgente da PEC na CCJ

    Na sessão do Senado desta terça-feira, o senador Plínio Valério, membro do PSDB do Amazonas, defendeu a urgência de estabelecer um limite de mandatos para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante seu discurso, o parlamentar recordou que, em 2019, havia apresentado uma proposta de emenda à Constituição (PEC 16/2019) que estipulava um mandato de oito anos para esses ministros. No entanto, o texto sofreu alterações, e atualmente a proposta sugere um prazo de doze anos, conforme modificação sugerida pela relatora da matéria, senadora Tereza Cristina, do PP do Mato Grosso do Sul.

    Plínio Valério enfatizou a necessidade de dar andamento à votação da proposta, que se encontra atualmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Para ele, a lentidão no processo legislativo contribui para uma crescente interferência do poder Judiciário nas funções do Legislativo, e expressou a necessidade de que o Senado tome uma posição firme em relação às decisões do Supremo. Em suas palavras, “o momento é atualíssimo”, ressaltando que a população deveria perceber que o Senado é a instituição capaz de agir diante dessa situação, deixando claro que não pode haver espaço para o Supremo atuar como legislador.

    O senador manifestou suas preocupações sobre decisões monocráticas proferidas pelo STF, mencionando especificamente o ministro Alexandre de Moraes, e argumentou que há uma concentração excessiva de casos sendo decididos por apenas alguns integrantes da Corte. Ele reafirmou que sua proposta não possui um caráter revanchista, sendo aplicável apenas a futuros integrantes da instituição.

    Plínio Valério salientou que o Supremo deve ter suas funções bem delimitadas. “O Supremo está pensando que pode tudo, e o Supremo não pode tudo”, criticou, relembrando que a Constituição atribui ao Senado a responsabilidade de julgar ministros que desrespeitem seus mandatos. A discussão em torno da PEC proposta pelo senador continua a repercutir, levando a um debate mais amplo sobre os limites de atuação do poder Judiciário no Brasil.