Tag: Juliana Marins

  • Alpinista voluntário recebe mais de R$ 435 mil em reconhecimento por resgate de publicitária em trilha na Indonésia após tragédia.

    O alpinista Abd Harris Agam, conhecido pelo nome de Agam Rinjani, recebeu uma doação significativa de mais de R$ 435 mil em reconhecimento ao seu corajoso trabalho de resgate do corpo da publicitária Juliana Marins, que perdeu a vida após uma queda em um penhasco durante uma trilha na Indonésia. A arrecadação virtual, que mobilizou muitas pessoas, teve um valor total superior a R$ 518 mil, mas o montante final destinado a Agam foi de R$ 435,5 mil, devido ao desconto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

    A campanha foi organizada pela instituição Razões para Acreditar, que assume o papel de promover ações solidárias e impactantes. A transferência da quantia para Agam foi efetuada na última terça-feira, dia 8. Esse gesto generoso visa não apenas agradecer ao alpinista, mas também reconhecer o risco que ele correu durante o resgate. Agam foi até o local da tragédia, onde encontrou o corpo de Juliana e permaneceu para garantir que ele não escorregasse mais, o que poderia ter complicado ainda mais a operação de resgate e colocado sua própria vida em risco, dada a precariedade do acesso à área.

    O valor recebido por Agam equivale a aproximadamente 76 meses de salário de um socorrista da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, o que ressalta a importância do trabalho realizado por ele em situações extremas. A história de Agam não é apenas uma demonstração de bravura, mas também um exemplo do impacto que a solidariedade e a união de pessoas podem ter em situações de crise. A coleta de recursos não apenas honrou o esforço do alpinista, mas também reforçou a necessidade de reconhecer e recompensar aqueles que agem em prol do bem-estar do próximo, especialmente em momentos de dor e perda. Esse apoio financeiro representa um importante símbolo de gratidão e reconhecimento, não apenas para Agam, mas para todos que dedicam suas vidas ao resgate e à ajuda humanitária.

  • Voluntário que resgatou Juliana Marins recebe mais de R$ 435 mil em vaquinha online após campanha de arrecadação bem-sucedida.

    Na última terça-feira, 8 de agosto, o alpinista Abd Harris Agam, amplamente conhecido como Agam Rinjani, foi contemplado com um importante apoio financeiro por meio de uma campanha de arrecadação online. O montante, que ultrapassou os R$ 518 mil, foi destinado a Agam em reconhecimento ao seu papel como voluntário no resgate do corpo da brasileira Juliana Marins, que ocorreu nas encostas do Monte Rinjani, na Indonésia. Após a dedução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o alpinista recebeu cerca de R$ 435 mil, o que equivale a mais de 1,09 bilhão de rúpias indonésias.

    A mobilização em prol de Agam gerou uma enorme participação da comunidade, refletindo o quanto a ação solidária ressoou entre os doadores. No entanto, o sucesso da campanha não ocorreu sem controvérsias. Durante o processo de arrecadação, surgiram questionamentos sobre uma taxa de 20% que seria cobrada pela plataforma Voaa, responsável pela vaquinha virtual. Isso gerou indignação entre os participantes, levando os organizadores a suspender temporariamente a campanha. Contudo, após um diálogo aberto e diante das solicitações dos doadores, a equipe de organização decidiu revogar essa taxa, garantindo que todo o montante arrecadado seria integralmente repassado ao alpinista, sem qualquer abatimento.

    A resiliência da comunidade em apoiar Agam e a sensibilidade em relação à situação trágica que cercava Juliana Marins foram fatores cruciais para a rápida mobilização de fundos. A ajuda financeira não apenas reconhece o ato heroico de Agam, mas também serve como um testemunho da capacidade humana de se unir em tempos de crise. A história de Juliana e Agam ressoou profundamente, não apenas pela tragédia envolvida, mas também pela solidariedade que despertou, refletindo um sentimento coletivo de compaixão e altruísmo.

    O evento gerou discussões sobre a importância de garantir a transparência e a ética nas campanhas de arrecadação, destacando a responsabilidade que as plataformas de crowdfunding têm em informar adequadamente os doadores. A movimentação em torno dessa causa não apenas trouxe um alívio financeiro para Agam, mas também acendeu um debate sobre como as comunidades podem se articular para prestar assistência em situações de emergência.

  • Jovem pode ter sobrevivido até 32 horas após queda em trilha na Indonésia, revela nova necropsia; resgate ocorreu quatro dias depois

    A história de Juliana Marins, uma jovem de 26 anos, reverberou em meio à comoção e à triste realidade da imprevisibilidade dos acidentes. Juliana caiu de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, e um novo laudo necroscópico revelou que ela pode ter permanecido viva por até 32 horas após a queda. A informação foi trazida à luz durante uma coletiva de imprensa realizada pela Defensoria Pública da União (DPU) no Rio de Janeiro e se fundamenta em análises entomológicas que examinaram larvas encontradas no corpo da vítima.

    O legista Reginaldo Franklin Pereira, que faz parte da equipe da Polícia Civil do Rio, relatou que a colaboração com a entomologista Janyra Oliveira Costa permitiu calcular o momento da morte de Juliana, o que aconteceu cerca de meio-dia em 22 de junho, horário local. Isso significa que a jovem teria caído às 4h da manhã do dia anterior e, portanto, poderia ter sobrevivido por mais de um dia após sua queda. A causa da morte foi oficialmente classificada como politraumatismo, com lesões advindas de impacto.

    Os especialistas também revelaram que, em decorrência de uma queda subsequente, Juliana sofreu ferimentos que se mostraram fatais. Testemunhas afirmaram ter ouvido os pedidos de socorro da jovem durante mais de 14 horas. No entanto, o resgate só ocorreu quatro dias depois do acidente, em 25 de junho. A primeira autópsia, realizada na Indonésia, foi considerada inconclusiva, o que levou a família de Juliana a solicitar uma nova análise, que foi autorizada pela Justiça Federal.

    O laudo foi apresentado em uma emotiva coletiva que contou com a presença da família de Juliana, defensores públicos e peritos forenses. Durante o evento, os especialistas enfatizaram a importância da metodologia científica em suas conclusões, que evitaram conjecturas e valorizam a precisão dos dados coletados. O legista finalizou a coletiva ressaltando que a determinação do momento da morte baseou-se em fundamentos científicos sólidos e não em suposições meras, oferecendo um sopro de clareza em meio à dor da perda.

  • Jovem morta em trilha no Rinjani será velada em Niterói; autópsia busca esclarecer causas da tragédia na Indonésia.

    O trágico falecimento da jovem Juliana Marins, ocorrido durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, mobiliza a comunidade de Niterói, no Rio de Janeiro, onde seus familiares e amigos se preparam para prestar suas últimas homenagens. O corpo de Juliana será velado na próxima sexta-feira, dia 4, no Cemitério Parque da Colina, localizado em Pendotiba. O velório terá início às 10h, com acesso aberto ao público até o meio-dia. A partir desse horário, a cerimônia será reservada exclusivamente a familiares e amigos mais próximos, com previsão de término às 15h.

    O trágico acidente ocorreu em uma das trilhas que levam ao cume do Rinjani, um famoso destino turístico e de aventura na Indonésia. A dor da perda de Juliana é intensificada pela incerteza que cerca as circunstâncias de sua morte, o que levou familiares a buscarem uma segunda autópsia, realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na última quarta-feira, dia 2. A primeira autópsia ocorreu em 26 de junho, em um hospital em Bali, logo após o corpo da jovem ser removido do local onde o acidente aconteceu.

    Os familiares de Juliana expressaram a esperança de que os novos exames tragam clareza sobre os eventos que cercaram a morte da jovem, uma vez que as autoridades indonésias não forneceram detalhes cruciais, como a hora exata em que ela faleceu. Esse silêncio sobre informações tão relevantes para uma tragédia dessa magnitude contribui para a angústia dos que ficaram, que buscam entender melhor as circunstâncias do que consideram um acidente devastador. No Brasil, a comoção em torno do caso se torna um tributo à memória de Juliana, uma jovem cuja vida foi interrompida de forma abrupta e trágica, deixando um vazio imenso entre aqueles que a conheciam e a amavam.

  • Tragédia na Indonésia: Publicitária Juliana Marins morre após queda em vulcão; Justiça investiga falhas no resgate e necropsia.

    A tragédia envolvendo Juliana Marins, uma publicitária de 27 anos, ganhou contornos mais claros após a realização de sua necropsia na quarta-feira, 2. Juliana faleceu devido a um acidente ocorrido na trilha de um vulcão na Indonésia, onde perdeu o controle e caiu. O exame foi conduzido pelo Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica e se estendeu por mais de duas horas, iniciando às 8h30. O laudo preliminar, segundo informações da Secretaria de Estado de Polícia Civil, deve ser disponibilizado em até uma semana. Após a análise, o corpo foi liberado para que os familiares fizessem os últimos preparativos.

    O velório de Juliana está marcado para ocorrer no Cemitério Parque da Colina, localizado em Pendotiba, um bairro de Niterói (RJ), onde residem seus familiares. A cerimônia começará às 10h e estará aberta ao público até o meio-dia. Após uma pausa de 30 minutos, a partir das 12h30, a cerimônia se tornará restrita, recebendo apenas familiares e amigos próximos. Posteriormente, Juliana será cremado.

    A família da jovem expressou sua preocupação com os laudos emitidos pelas autoridades indonésias e buscou a Justiça brasileira para solicitar uma nova necropsia no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto. Esses novos exames foram realizados com a supervisão de um representante familiar e de um perito da Polícia Federal, apoiados pelo Estado. A análise inicial feita na Indonésia indicou que Juliana sofreu uma hemorragia interna após uma das quedas, mas não foi possível determinar exatamente quando isso ocorreu, já que ela teve mais de uma queda e foi localizada a 600 metros de onde inicialmente desapareceu.

    O acidente que custou a vida de Juliana aconteceu em 21 de junho, mas seu corpo foi encontrado apenas três dias depois, em 24 de junho. A família criticou as autoridades locais por sua aparente falta de seriedade na administração do resgate, bem como pela divulgação de informações inconsistentes. A neblina espessa e a geografia complicada da região dificultaram a operação de busca, impedindo até a aproximação de helicópteros.

    Em homenagem a Juliana, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, anunciou que o mirante e a trilha de acesso à Praia do Sossego receberão o nome da jovem, em reconhecimento ao seu amor pela cidade. O tributo reflete não apenas a perda, mas também a influência que Juliana exerceu em sua comunidade.