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  • ALAGOAS – IMA Exige Ação da Prefeitura de Arapiraca Após Aparições Frequentes de Jacarés no Centro da Cidade

    Nesta quinta-feira, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) realizou uma incursão em Arapiraca para exigir que a prefeitura local apresente um plano de manejo destinado aos jacarés encontrados frequentemente na área central da cidade, especificamente nas proximidades do Riacho Piauí. Essa medida surge após o órgão constatar a presença de aproximadamente 10 répteis na região, a qual vem atraindo a atenção de moradores e representa potenciais riscos tanto para a segurança da população quanto para a integridade dos animais.

    Desde 2024, a prefeitura havia sido notificada para elaborar um plano de manejo a ser entregue em 90 dias, mas não cumpriu com a exigência. Como consequência, Arapiraca foi autuada e agora se vê na obrigação de apresentar providências concretas dentro de um prazo de 20 dias.

    Nos últimos dias, a situação se agravou com o avistamento de um filhote de jacaré próximo a residências. Os recorrentes encontros entre humanos e animais têm provocado preocupação, uma vez que expõem tanto os répteis quanto os cidadãos a situações de risco. Rafael Cordeiro, técnico do IMA, destacou que “esses animais podem ser agredidos ou sofrer acidentes. Além disso, caso sejam alimentados de forma inadequada, o retorno dos jacarés ao local será inevitável”.

    O IMA reforça a importância de não agir por conta própria ao encontrar animais silvestres em áreas urbanas. A orientação é acionar o Batalhão de Polícia Ambiental através dos números (82) 98833-5879 ou o 190. Assim, garante-se que o resgate seja feito corretamente, assegurando o transporte seguro dos jacarés a um habitat apropriado.

  • Trump Inaugura ‘Alcatraz de Jacarés’ na Flórida: Novo Centro de Detenção de Imigrantes Provoca Protestos e Polêmica Ambiental

    Na última terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inaugurou um polêmico centro de detenção de imigrantes na Flórida, que já foi apelidado de “Alcatraz de Jacarés”, devido à presença de jacarés na região pantanosa onde está localizado. Durante a cerimônia, Trump destacou que esse centro poderá servir como um modelo para futuras instalações penitenciárias. A nova prisão foi erguida em uma pista de pouso remota e utiliza tendas e trailers frequentemente empregados em situações de emergência, como após desastres naturais.

    O presidente, com seu estilo característico, tentou descansar a atmosfera pesada do evento, fazendo comentários que, à primeira vista, pareciam jocosos. Ele chegou a mencionar, em tom de brincadeira, que “vamos ensiná-los a fugir de jacarés”, sugerindo que correr em ziguezague poderia aumentar as chances de escapar de um eventual ataque. No entanto, essa afirmação acabou soando irônica, uma vez que especialistas indicam que, em situações de emergência, seguir uma linha reta é a melhor estratégia para evitar jacarés.

    A construção desse centro de detenção, que pretende abrigar entre três mil e cinco mil imigrantes, despertou uma onda de crítica por parte de ativistas que promovem os direitos humanos e que temem pela proteção dos imigrantes e pelas consequências ambientais na região, já que o local está situado em um ecossistema sensível. A liderança indígena local também expressou preocupação, considerando que o território é sagrado.

    Além disso, antes da chegada de Trump, manifestantes se reuniram para protestar contra a instalação, argumentando que os imigrantes não merecem ser encarcerados em condições adversas. As opiniões contrárias à iniciativa são amplamente compartilhadas, com defensores dos direitos humanos destacando a mensagem cruel que a construção do centro transmite.

    O custo elevado dos centros de detenção geridos por empresas privadas motivou o governo a buscar soluções mais econômicas, levando à rápida construção dessa nova instalação, que foi orçada com suporte da Agência Federal de Gestão de Emergências. Essa abordagem causa preocupação entre analistas, que afirmam que a política de imigração do presidente Trump reflete uma tendência cada vez mais dura e questionável.