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  • Dilma Rousseff: “NBD é um banco do Sul Global, focado em soberania e financiamento em moedas locais”

    Novo Banco de Desenvolvimento: Um Marco para o Sul Global

    No último sábado, durante a 10ª Reunião Anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do BRICS, Dilma Rousseff, atual presidenta da instituição, reafirmou o compromisso do NBD com os países do Sul Global. Com sede no Rio de Janeiro, Rousseff enfatizou que “somos um banco feito pelo Sul Global, para o Sul Global”, destacando a essência e a missão do NBD em atender as necessidades específicas desses países, sem impor condicionantes que possam comprometer sua soberania.

    Dilma Rousseff anunciou a entrada de dois novos membros na instituição: o Uzbequistão e a Colômbia. Segundo a líder do banco, a adesão e os empréstimos são realizados com absoluto respeito à autonomia dos estados, o que é um pilar fundamental da governança do NBD. “Não podemos exigir mudanças estruturais em nossos parceiros apenas para conceder financiamentos”, afirmou Rousseff, ressaltando que o banco se diferencia de outras instituições financeiras internacionais por garantir uma abordagem mais equitativa e colaborativa.

    Além da expansão da adesão de novos membros, a presidenta destacou outra prioridade: o financiamento em moedas locais. Embora não se possa afirmar que a desdolarização tenha acontecido de forma efetiva, Dilma observou que a busca pelo dólar como um “porto seguro” não se manifestou na atual crise, diferentemente do que ocorreu em crises anteriores, como a de 2008.

    “Neste episódio, as pessoas não correram para o dólar”, observou Dilma, sinalizando uma possível mudança nas dinâmicas financeiras globais. Essa tendência de diversificação na utilização de moedas locais representa uma nova abordagem em um cenário econômico global em transformação, onde a volatilidade da moeda americana pode não ser mais vista como uma proteção garantida.

    A reunião do NBD não apenas evidenciou a determinação do banco em se fortalecer como uma alternativa viável para os países em desenvolvimento, mas também sinalizou que uma nova era de cooperação financeira está se formando, centrada na autonomia, igualdade e mutualidade entre os membros do Sul Global.

  • ECONOMIA –

    Empresários do Brics se Reúnem no Rio para Impulsionar Comércio e Inovação entre 11 Nações

    Neste sábado, 5 de agosto, empresários dos países que formam o Brics se reúnem no Rio de Janeiro. Este encontro, realizado um dia antes da cúpula dos líderes do grupo, tem como principal meta fortalecer e expandir os negócios entre os 11 membros do bloco. O Brics é composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã, representando quase metade da população mundial e cerca de 40% da economia global.

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou que existe um enorme potencial para crescimento nas trocas comerciais dentro do Brics. Atualmente, o volume de comércio entre essas nações é relativamente baixo em comparação ao que elas realizam com o resto do mundo. O presidente da CNI, Ricardo Alban, enfatizou a necessidade de avançar nesse aspecto, sugerindo que o bloco busque cada vez mais oportunidades de colaboração.

    Francisco Neto, CEO da Embraer e coordenador do Conselho Empresarial do Brics (Cebrics), ressaltou a importância da integração das cadeias de suprimentos e do aumento do comércio entre os países. Entre as propostas do Cebrics estão a ampliação de rotas aéreas para conectar cidades menores, a melhoria do acesso ao capital e ao financiamento sustentável, além da modernização da logística comercial e do comércio digital.

    Além disso, o Brics concentra significativas reservas de recursos naturais, abrangendo 70% dos recursos de terras raras, mais de 40% da produção de petróleo e quase 80% da produção de carvão mineral. As exportações brasileiras para o bloco totalizam 121 bilhões de dólares.

    As prioridades discutidas pelos empresários também incluem inovação, transformação digital, transição energética e desenvolvimento sustentável. Neto mencionou a importância de garantir a segurança alimentar, promover a agricultura sustentável e explorar energias renováveis.

    O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, destacou que o Brics vem se consolidando como um protagonista da geopolítica mundial, representando mais de 40% do PIB global. Ele enfatizou a relevância do encontro empresarial para fomentar oportunidades de investimento recíproco e a inovação entre os membros do bloco.

    Outro ponto discutido na reunião é a busca por aumentar a participação das mulheres na economia dos países do Brics. Mônica Monteiro, presidente da Aliança Empresarial das Mulheres do Brics, apontou que apenas 15% das empresas que atuam globalmente são lideradas por mulheres, um reflexo da desigualdade no acesso ao crédito. Para que mulheres empreendedoras possam crescer e escalar seus negócios, é essencial que sejam criadas linhas de crédito específicas para elas.

    Com a soma de esforços e a busca pela inclusão, os empresários dos países do Brics visam não apenas fortalecer o comércio entre as nações, mas também moldar um futuro mais sustentável e igualitário.

  • Alagoas se Destaca em Meio à Crise: Estado Honra Compromissos e Investe Bilhões em Obras e Programas Sociais

    Alagoas: Um Exemplo de Solidez Financeira em Tempos de Crise

    Em meio a um cenário nacional de crise fiscal que afeta diversos estados, Alagoas se destaca como um exemplo de resiliência e administração eficiente. Enquanto grandes unidades federativas, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, enfrentam déficits alarmantes, o governo alagoano tem conseguido não apenas pagar rigorosamente suas contas, mas também realizar significativos investimentos em infraestrutura e programas sociais.

    A crise econômica que se abateu sobre a maioria dos estados é caracterizada por um colapso nas receitas, onde 23 dos 27 estados brasileiros encerraram 2024 com um déficit total de R$ 29,3 bilhões. Para muitos, as dificuldades são exacerbadas pelo aumento das despesas previdenciárias e pela pressão das dívidas públicas, tornando insustentável a manutenção de serviços essenciais e obras em andamento. Alagoas, no entanto, conseguiu reverter um histórico de problemas orçamentários, especialmente após 2014, quando estava em situação fiscal crítica.

    Desde a transição política em 2015, com a entrada de novos líderes no governo, Alagoas passou por uma transformação. O estado viu sua economia estabilizar, permitindo não apenas o cumprimento de obrigações financeiras, mas também um aumento nas remunerações do funcionalismo público, sem deixar de lado investimentos robustos em obras e programas sociais. A secretária da Fazenda, Renata dos Santos, atribui essa capacidade de gestão à implementação de uma política fiscal sólida, que busca expandir investimentos e otimizar gastos.

    Recentemente, em 2024, Alagoas registrou um crescimento de 15,6% nas receitas, um reflexo tanto da atividade econômica quanto da melhoria na fiscalização tributária. Além disso, o estado se beneficiou de novas transferências federais, especialmente relacionadas à saúde. O governador Paulo Dantas celebrou a evolução da Receita Corrente Líquida, que cresceu 17,09% em um ano, permitindo investimentos significativos em infraestrutura rodoviária e aérea.

    Esses resultados positivos não passaram despercebidos pelas agências de classificação de risco, que reavaliaram a situação financeira de Alagoas, mudando sua perspectiva de negativa para estável. Essa reclassificação é um sinal claro de que o estado está em uma trajetória de consolidação econômica e, portanto, se torna um exemplo a ser seguido por outros estados que lutam para sair da crise.

    Com um equilíbrio fiscal que permite sucessivos concursos públicos e reajustes salariais, Alagoas é um caso que nos brinda com esperança. O comprometimento com a gestão fiscal não apenas assegura a estabilidade financeira, mas também viabiliza um futuro mais promissor para seus cidadãos, demonstrando que, mesmo em tempos desafiadores, é possível avançar e investir em desenvolvimento e bem-estar social.

  • ALAGOAS – Alagoas Garantiu Equilíbrio Fiscal e Investe Bilhões em Desenvolvimento, Afirma Jornalista

    Em um cenário onde a maioria dos estados brasileiros enfrenta grandes desafios fiscais, Alagoas emerge como um exemplo de gestão eficiente e responsável. Em meio a uma crise estrutural generalizada, o estado nordestino não apenas cumpre suas obrigações financeiras, mas também realiza significativos investimentos em infraestrutura e programas sociais. Essa realidade é destacada em um artigo recente que observa o compromisso de Alagoas com o equilíbrio fiscal e suas estratégias eficazes de administração.

    A reportagem menciona que, enquanto muitos estados encerraram 2024 com déficits, Alagoas conseguiu manter suas contas em ordem. Isso se deve à gestão fiscal sólida promovida pelo governo, com destaque para o governador Paulo Dantas e a Secretária da Fazenda, Renata dos Santos. A estratégia bem-sucedida, que inclui ajuste fiscal e aumento da eficiência na arrecadação, permitiu ao estado alcançar um superávit e investir bilhões em obras estruturantes sem sofrer interrupções.

    Diferente da maioria dos estados, onde muitas obras estão paralisadas, em Alagoas não há projetos inacabados. Desde 2015, o estado evolui com segurança, transformando o panorama econômico sob as gestões de Renan Filho e, posteriormente, Paulo Dantas. A redução das taxas de juros da dívida pública estadual, apoiada pelo senador Renan Calheiros, também contribuíram para essa estabilidade.

    A Secretária da Fazenda explica que a sólida gestão fiscal é a estratégia chave para o desenvolvimento da região, garantindo a manutenção da capacidade de pagamento e avaliações positivas das agências de rating. Os números confirmam o cenário positivo: em 2024, Alagoas apresentou um crescimento de 15,6% nas receitas e um aumento substancial em investimentos, com foco em projetos de infraestrutura e turismo.

    O reflexo dessa administração eficaz também se traduz em avanços para o funcionalismo público, com novos concursos, reajustes salariais e a manutenção de pagamentos em dia.

    Assim, a história de Alagoas se destaca não apenas por sua resiliência, mas também por sua capacidade de se adaptar e prosperar em tempos desafiadores, servindo de modelo de gestão para outros estados da federação.

  • Al-Hilal Investe R$ 3 Bilhões em Reforços e Se Consolida como Potência no Futebol Mundial

    Na próxima sexta-feira, o Fluminense enfrentará um desafio monumental nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes, quando se deparar com o Al-Hilal, um verdadeiro titã do futebol global e detentor de uma força financeira impressionante. O clube saudita, que já acumulou investimentos de aproximadamente R$ 3 bilhões em contratações nas últimas duas temporadas, é um dos principais protagonistas no recente impulso da Saudi Pro League, projeto fortalecido pelo fundo soberano da Arábia Saudita.

    Para colocar esses números em perspectiva, o Fluminense investiu cerca de R$ 244 milhões durante o mesmo período, o que significa que o Al-Hilal gastou, impressionantemente, doze vezes mais em reforços. Essa disparidade emblemática revela não apenas a diferença de investimento, mas também a crescente ambição da liga saudita em ser uma das maiores do mundo.

    Ao longo de 2023, o Al-Hilal se juntou a outros clubes como Al-Ittihad e Al-Nassr, todos sob a gestão do fundo soberano, que almeja uma transformação radical no cenário esportivo do país. Esses clubes, os mais renomados da Arábia Saudita, não apenas têm uma rica história de títulos, mas também foram beneficiados por uma injeção significativa de capital, visando atrair estrelas do futebol mundial.

    O “Projeto de Investimento e Privatização de Clubes Esportivos” tem como objetivo transformar esses clubes em empresas controladas pelo governo, garantindo, assim, uma base econômica sólida. Entretanto, o que parecia ser privatização acabou se configurando como uma forma de maior controle estatal, evidenciado pelo financiamento direto do governo, sustentando a estrutura financeira necessária para a atração de grandes nomes do esporte.

    Essa estratégia já teve impactos visíveis, com a contratação de diversos jogadores renomados, incluindo o craque brasileiro Neymar, que se juntou ao Al-Hilal por uma quantia recorde de 90 milhões de euros. O elenco do time agora é um verdadeiro galeria de estrelas, com ênfase em talentos como Rúben Neves e João Cancelo.

    A campanha do Al-Hilal na Copa do Mundo de Clubes não é mera coincidência; é uma realização de um planejamento ambicioso, que busca não apenas expandir o reconhecimento do clube no cenário internacional, mas também solidificar a liga saudita como um polo de atração para os melhores jogadores do mundo. A vitória sobre adversários internacionais, aliados ao investimento robusto, sinaliza que o futebol no Oriente Médio está em uma trajetória de ascensão impressionante.

  • ARAPIRACA – Arapiraca Conquista Mais de 250 Projetos Culturais com Recursos da Política Nacional Aldir Blanc e Acelera Reconhecimento dos Fazedores de Cultura Local

    Arapiraca, cidade situada no estado de Alagoas, fez história ao apoiar mais de 250 projetos culturais de diversas manifestações artísticas, em uma iniciativa promovida pela Política Nacional de Fomento à Cultura Aldir Blanc (PNAB). A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura, Lazer e Juventude, já concretizou o pagamento de mais de 60% dos projetos selecionados, superando, assim, o cronograma definido pelo Ministério da Cultura.

    Esse avanço significativo no fomento à cultura local é resultado de uma busca ativa realizada pela Secretaria de Cultura, que se empenhou em alcançar um maior número de artistas e grupos culturais, muitos dos quais nunca haviam tido a oportunidade de participar de editais desse porte. O prefeito Luciano destacou a importância dessa ação, que visa incluir cada vez mais os fazedores de cultura da cidade. A secretária de Cultura, Mônica Nunes, ressaltou que esse esforço conjunto não só atende à demanda local, mas também enriquece a produção artística arapiraquense. Ela afirmou: “Concluímos essa etapa de muito esforço coletivo e seguimos agora com as execuções dos projetos que levarão para a população as produções artísticas de Arapiraca, assim, fortalecemos nossa identidade cultural como cidade e povo.”

    Os recursos da PNAB foram distribuídos em seis editais distintos, abrangendo temas como a Ocupação de Espaços Públicos, as festividades de São João, e a modalidade “Todas as Artes”, além de editais específicos para a Aquisição de Bens Públicos e para os Pontos de Cultura. Um dos editais, o Edital Nº01/2025, foi direcionado para a formação de pareceristas e agentes responsáveis pela busca ativa, coordenado por Marlene Araújo, que preside a comissão de Coordenação da PNAB.

    O secretário de Gestão, Yale Fernandes, elogiou a colaboração intersetorial que possibilitou esse feito, destacando a dedicação e o empenho dos servidores públicos municipais. Ele enfatizou que essa conquista é resultado de uma força-tarefa que abrange diversas secretarias, como Licitação, Procuradoria e Contabilidade, demonstrando a capacidade e qualidade da administração pública local.

    Como uma política pública de caráter permanente, a Política Nacional de Fomento à Cultura Aldir Blanc assegura repasses de recursos da União para estados e municípios, garantindo o impulso a projetos culturais que promovem a diversidade e a riqueza da cultura brasileira.