Tag: investigação

  • POLÍCIA INVESTIGA – Italiano é Assassinado em Maceió: Polícia Investiga Motivações e Procura Suspeitos Fugitivos

    Italiano é encontrado morto em Maceió; polícia intensifica investigações

    Na manhã desta sexta-feira (11), a pacata região de Ipioca, em Maceió, foi cenário de um homicídio que chocou moradores e chamou a atenção das autoridades locais. A vítima, Marco Rebizzi, um italiano de 51 anos, foi encontrado morto com marcas de ferimentos causados por arma de fogo. A Polícia Civil de Alagoas, através da Unidade de Atendimento de Local de Crime 1 (UALC1), rapidamente iniciou os procedimentos investigativos para esclarecer o caso.

    Conduzidas pelo delegado Daniel Scaramello, as investigações já apontam alguns detalhes relevantes sobre a vítima. Rebizzi, que estava separado há dois meses de sua ex-companheira, mantinha ainda contato frequente com ela, segundo relatos. Apesar da separação e das mudanças na vida pessoal, como o afastamento de entorpecentes nos últimos cinco meses, Rebizzi não era conhecido por ter inimizades ou envolvimento em situações de risco.

    O delegado destacou a importância de informações da comunidade para o avanço das investigações, uma vez que os responsáveis ainda não foram identificados. A polícia não possui registros criminais sob o nome de Marco, o que torna o caso ainda mais misterioso.

    A equipe policial está empenhada em desvendar o crime e já intensificou as buscas e a coleta de depoimentos no bairro. A população pode colaborar de maneira anônima através do Disque Denúncia, pelo número 181, na esperança de que novas pistas ajudem na captura dos autores deste trágico incidente.

  • ALAGOAS – Polícia Civil Investiga Morte em Santana do Ipanema; Delegacia Cria Comissão de Investigadores

    Em Santana do Ipanema, a Polícia Civil deu início a um inquérito para investigar a morte de Rogério Almir Santos de Lima, 32 anos, ocorrida em 9 de julho. A Delegacia de Homicídios está à frente do caso e promete uma apuração criteriosa dos eventos.

    O delegado Leonardo Amorim, responsável pela investigação, já deu início às diligências necessárias para elucidar as circunstâncias do falecimento. Ele destacou que está monitorando de perto todos os desenvolvimentos ligados ao caso, afirmando o compromisso com a transparência e rigor na condução das investigações.

    Em breve, uma comissão de investigadores será formada com o objetivo de fortalecer os trabalhos e garantir que todos os aspectos do incidente sejam minuciosamente examinados. O processo segue conforme os trâmites legais estabelecidos e encontra-se na fase inicial.

    A comunidade local aguarda ansiosa por respostas, e a atuação da polícia tem sido observada com atenção. O inquérito constitui uma esperança de justiça, na busca por esclarecer os detalhes que cercam esta trágica ocorrência.

    A investigação da morte de Rogério Almir é um caso de grande relevância para Santana do Ipanema, ilustrando os esforços contínuos das forças de segurança em lidar com questões de homicídio no município. A sociedade espera que a investigação traga luz aos fatos e proporcione uma resolução adequada para a situação.

  • Ministro da Previdência anuncia auditoria na Crefisa após denúncias de empréstimos consignados irregulares e investigações da CGU e PF sobre o INSS.

    Na última sexta-feira, 11 de julho, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, anunciou que a Crefisa está sob uma auditoria interna para investigar as inúmeras reclamações sobre empréstimos consignados oferecidos pela empresa. O esclarecimento foi dado durante uma sabatina no 20º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), onde o ministro foi questionado por jornalistas renomados, como Breno Pires, Basília Rodrigues e Luiz Vassallo.

    O foco das investigações não se limita apenas à Crefisa; inclui também um exame mais amplo do crédito consignado no Brasil. O ministro destacou que as denúncias de irregularidades são motivo de preocupação tanto para o ministério quanto para outras instituições de fiscalização. De acordo com Wolney, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal já estão em campo para investigar eventuais relações entre as fraudes nos descontos de aposentadorias e empresas de crédito consignado.

    Recentemente, a Crefisa conquistou 25 dos 26 lotes em um leilão do INSS para processar pagamentos de benefícios previdenciários, iniciando suas operações em janeiro. Contudo, a empresa tornou-se alvo de queixas semelhantes às denúncias que envolvem associações de aposentados, atualmente sob investigação da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal.

    O ministro da Previdência relatou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) enviou ofício solicitando esclarecimentos urgentemente sobre supostas violações contratuais cometidas pela Crefisa, incluindo a concessão de empréstimos não solicitados. Em resposta a estas preocupações, Queiroz informou que a auditoria se extenderá a outras instituições financeiras, não se limitando à Crefisa. Ele mencionou a realização de um “pente fino” juntamente com a força-tarefa previdenciária.

    Além disso, Wolney Queiroz enfatizou a diferença entre associações fraudulentas, que buscam lucrar à custa dos aposentados, e os créditos consignados operados por correspondentes bancários, que são regulamentados e supervisionados pelo Banco Central. Ele elencou que há cerca de 320 mil correspondentes bancários atuando no Brasil, todos vinculados a bancos que atendem às exigências legais.

    O escândalo dos descontos indevidos no INSS gerou amplo desgaste, com acusações de fraude nas associações de aposentados, levando à abertura de inquéritos pela Polícia Federal e à suspensão de lideranças no INSS. Em sua primeira ação ao assumir a pasta, Queiroz se reuniu com a Associação Brasileira de Bancos e a Federação Brasileira de Bancos para buscar soluções e apresentar dados que comprovem a regularidade das operações de crédito consignado.

    A repercussão das investigações e ações do ministério ainda está em desenvolvimento, e a Crefisa não respondeu aos pedidos de esclarecimento feitos pela imprensa até o momento. A questão, sem dúvida, continuará a ser um dos focos de atenção do governo e da sociedade brasileira nas próximas semanas.

  • Voo da Air India: Interruptores de combustível desligados logo após decolagem, gerando confusão entre pilotos antes do acidente em junho.

    Em um desdobramento preocupante, autoridades da aviação indiana revelaram detalhes cruciais sobre o acidente da Air India ocorrido em junho, onde um Boeing 787 Dreamliner caiu logo após a decolagem. Um relatório preliminar divulgado recentemente pelo Escritório de Investigação de Acidentes Aeronáuticos da Índia aponta para uma série de eventos que podem ter contribuído para a tragédia.

    De acordo com as investigações iniciais, os interruptores responsáveis pelo controle do combustível foram desativados imediatamente após a aeronave ter alcançado a velocidade de 180 nós, apenas alguns segundos após deixar o solo. Esta ação, que resultou no corte do suprimento de combustível para os dois motores, ocorreu rapidamente, com os interruptores passando para a posição de “corte” em sequência, com um intervalo de apenas um segundo entre eles.

    Perícias realizadas nos dados de voo indicam uma aparente confusão na cabine. Registros relacionados ao áudio da conversa entre os pilotos mostram um momento de tensão. Um dos pilotos questiona o outro sobre o desligamento dos interruptores de combustível, ao que o segundo piloto responde que não foi ele quem tomou essa ação. Este intercâmbio revela a falta de clareza e coordenação que pode ter exacerbado a situação crítica à medida que a aeronave se aproximava do solo.

    A situação se agravou ainda mais quando, cerca de dez segundos depois, ambos os interruptores foram religados na tentativa de reiniciar os motores. Contudo, a resposta da aeronave não foi a esperada, e os motores falharam em restabelecer a potência necessária para uma recuperação segura. Especialistas em aviação sugerem que, caso a aeronave tivesse mais altitude ou tempo, os motores poderiam ter sido reiniciados com sucesso, evitando a tragédia.

    Com um intervalo de apenas dez segundos entre a religação dos interruptores e o chamado de “Mayday” por parte de um dos pilotos, a tensão na cabine era palpável. Este pedido de socorro marca um momento crítico, e o relatório preliminar não chega a estabelecer conclusões definitivas sobre as causas do acidente, nem se houve um erro humano ou um ato deliberado envolvido. As investigações seguem em andamento e a comunidade da aviação observa atentamente por mais esclarecimentos sobre as circunstâncias desse trágico evento.

  • Jovem pode ter sobrevivido até 32 horas após queda em trilha na Indonésia, revela nova necropsia; resgate ocorreu quatro dias depois

    A história de Juliana Marins, uma jovem de 26 anos, reverberou em meio à comoção e à triste realidade da imprevisibilidade dos acidentes. Juliana caiu de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, e um novo laudo necroscópico revelou que ela pode ter permanecido viva por até 32 horas após a queda. A informação foi trazida à luz durante uma coletiva de imprensa realizada pela Defensoria Pública da União (DPU) no Rio de Janeiro e se fundamenta em análises entomológicas que examinaram larvas encontradas no corpo da vítima.

    O legista Reginaldo Franklin Pereira, que faz parte da equipe da Polícia Civil do Rio, relatou que a colaboração com a entomologista Janyra Oliveira Costa permitiu calcular o momento da morte de Juliana, o que aconteceu cerca de meio-dia em 22 de junho, horário local. Isso significa que a jovem teria caído às 4h da manhã do dia anterior e, portanto, poderia ter sobrevivido por mais de um dia após sua queda. A causa da morte foi oficialmente classificada como politraumatismo, com lesões advindas de impacto.

    Os especialistas também revelaram que, em decorrência de uma queda subsequente, Juliana sofreu ferimentos que se mostraram fatais. Testemunhas afirmaram ter ouvido os pedidos de socorro da jovem durante mais de 14 horas. No entanto, o resgate só ocorreu quatro dias depois do acidente, em 25 de junho. A primeira autópsia, realizada na Indonésia, foi considerada inconclusiva, o que levou a família de Juliana a solicitar uma nova análise, que foi autorizada pela Justiça Federal.

    O laudo foi apresentado em uma emotiva coletiva que contou com a presença da família de Juliana, defensores públicos e peritos forenses. Durante o evento, os especialistas enfatizaram a importância da metodologia científica em suas conclusões, que evitaram conjecturas e valorizam a precisão dos dados coletados. O legista finalizou a coletiva ressaltando que a determinação do momento da morte baseou-se em fundamentos científicos sólidos e não em suposições meras, oferecendo um sopro de clareza em meio à dor da perda.

  • ALAGOAS – Polícia Investiga Morte de Jovem no Clima Bom; Suspeitos Escapam e Carro é Localizado

    A Polícia Civil de Alagoas está investigando o brutal assassinato de uma jovem de 21 anos, identificada como Raniely Santos de Moura, mais conhecida como “Pérola”. O crime ocorreu na última quinta-feira (10), no Conjunto Rosane Collor, localizado no bairro Clima Bom, em Maceió.

    As investigações estão sob a responsabilidade da Unidade de Atendimento de Local de Crime 1, liderada pelo delegado Daniel Aquino, e contam com o apoio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo informações preliminares, Raniely foi abordada por dois homens em um Chevrolet Ônix branco enquanto se encontrava na Travessa Nascente. Um dos suspeitos saiu do veículo e efetuou os disparos, enquanto o outro, que conduzia o veículo, permaneceu no carro para a fuga.

    Raniely tentou buscar refúgio na casa de uma amiga, onde havia passado a noite após um desentendimento familiar, mas infelizmente foi alvejada antes de conseguir se proteger. Testemunhas relataram que a jovem não possuía laços de parentesco com as pessoas na casa, embora fosse conhecida por frequentar o bairro em ocasiões sociais.

    A perícia no local revelou a presença de três projéteis e um estojo de munição calibre 9mm, confirmando perfurações na região torácica da vítima, compatíveis com a mesma munição. O carro utilizado no crime foi posteriormente encontrado abandonado nas proximidades do bairro, e já está sob custódia da DHPP, na esperança de avançar nas investigações e capturar os responsáveis por esse ato violento. A comunidade local está em alerta e aguardando por respostas sobre esse trágico incidente que abalou a região.

  • PASSAGEM PELA POLÍCIA – Polícia de Alagoas Prende Suspeitos de Tráfico e Apreende Adolescentes em Passo de Camaragibe

    Em uma operação coordenada pela Polícia Civil de Alagoas, dois homens foram presos e dois adolescentes apreendidos sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas em Passo de Camaragibe. A ação contou com a colaboração da Delegacia de Homicídios da 8ª Região e do 94º Distrito Policial, sob a liderança do delegado Francisco Torquato.

    O incidente ocorreu em uma área rural da cidade, após a polícia receber denúncias de atividades ilícitas relacionadas ao comércio de entorpecentes. Durante a investigação, as autoridades flagraram os suspeitos com múltiplas porções de crack e maconha. Além disso, foram encontradas uma balança de precisão, uma balaclava e a quantia de R$ 200 em espécie, evidenciando a estruturação do grupo para o tráfico de drogas.

    Entre os presos, um dos indivíduos possui um histórico criminal significativo. Ele já foi indiciado por um homicídio qualificado ocorrido em Marechal Deodoro no ano anterior e tem antecedentes por violência doméstica, com uma prisão em flagrante em 2021. Mais recentemente, em março de 2025, ele foi detido novamente por tráfico de drogas.

    A operação destaca o contínuo esforço das forças policiais para combater o tráfico de entorpecentes na região, reforçando o compromisso com a segurança pública e a paz nas comunidades locais. O caso segue sob investigação, e as autoridades buscam desmantelar completamente o esquema criminoso e seus responsáveis.

  • POLÍCIA – Prisão de Foragido em Craíbas: Ação Conjunta de Policiais de Alagoas e Goiás Garante Cumprimento de Mandado

    Em uma operação conjunta que reafirma a eficácia da cooperação entre forças policiais de diferentes estados, a Polícia Civil de Alagoas (PCAL) e a Polícia Civil de Goiás (PCGO) capturaram na manhã desta quarta-feira (9) um homem de 32 anos, foragido da Justiça goiana. A prisão ocorreu em uma pousada na zona urbana de Craíbas, fruto de uma ação integrada sob a coordenação dos delegados Acácio Junior, de Alagoas, e Renato, de Goiás.

    O indivíduo detido possuía um mandado de prisão expedido pela Vara Judicial de Crixás, no estado de Goiás, por violação das normas do regime aberto, que resultou na conversão para o regime fechado. Tal medida judicial decorre de uma infração por porte ilegal de arma de fogo. Durante a abordagem, que foi surpresa graças à troca de informações entre as duas delegacias, o foragido não apresentou resistência e foi prontamente conduzido à unidade prisional. Ele agora permanece à disposição do Judiciário de Goiás, onde deve cumprir o restante da pena estipulada em 2 anos e 4 meses.

    O delegado Acácio Junior destacou a rapidez e a precisão da ação, pontuando que sem a comunicação eficaz com a equipe de Goiás, não seria possível localizar e capturar o foragido. Ele ressaltou ainda que a operação é um exemplo de que o crime pode atravessar fronteiras, mas a justiça também. Por sua vez, o delegado Renato elogiou a operação interestadual, frisando a importância da colaboração entre as forças de segurança nacional para fazer valer as decisões judiciais e assegurar a ordem pública.

    Este episódio sublinha a importância do trabalho sincronizado entre as forças policiais de diferentes estados na eficácia da aplicação da lei, demonstrando que, apesar das barreiras geográficas, a união de esforços é capaz de alcançar resultados significativos na luta contra o crime.

  • Corte Europeia responsabiliza Rússia por queda do voo MH17 e aponta violações de direitos humanos em sentença simbólica após expulsão do país do Conselho da Europa.

    Na última quarta-feira, 9 de agosto, a Corte Europeia de Direitos Humanos tomou uma decisão significativa ao declarar a Rússia responsável pelo abate do voo MH17 da Malaysia Airlines, ocorrido em 17 de julho de 2014. O trágico incidente, que resultou na morte de todas as 298 pessoas a bordo, ocorreu durante um voo entre Amsterdã, na Holanda, e Kuala Lumpur, na Malásia. A aeronave foi derrubada por um míssil enquanto sobrevoava a região oriental da Ucrânia, em meio a um conflito intenso envolvendo grupos separatistas pró-Moscou nas áreas de Donetsk e Lugansk.

    O tribunal, localizado em Estrasburgo, França, concluiu que a Rússia buscou ocultar sua responsabilidade no ataque por diversos meios, violando o direito à vida dos passageiros do voo e infringindo os direitos dos familiares das vítimas de não serem submetidos a tratamentos desumanos e degradantes. A sentença é vista como um passo significativo em direção à justiça para as famílias que, ao longo de mais de uma década, têm enfrentado a dor da perda de seus entes queridos. O premiê holandês, Dick Schoof, expressou sua solidariedade, ressaltando a importância da decisão em nome dos que ainda sofrem.

    Entretanto, a resolução da Corte tem um caráter essencialmente simbólico, uma vez que a Rússia foi excluída do Conselho da Europa em 2022, como consequência de sua invasão à Ucrânia. Além de atribuir responsabilidade pelo incidente do voo MH17, o tribunal acusou o governo russo de uma série de violações graves, incluindo execuções extrajudiciais de civis e militares ucranianos, tortura, trabalho forçado e prisão arbitrária.

    Em resposta ao veredito, o Kremlin não reconheceu a legitimidade da decisão, classificando-a como “nula e sem efeito”. Essa rejeição lança luz sobre a complexidade das relações internacionais atuais e o impacto duradouro do conflito em curso na Ucrânia, que continua a gerar tensões entre a Rússia e o Ocidente. A luta por justiça e reconhecimento das perdas humanas prossegue, refletindo os desafios enfrentados por aqueles que buscam responsabilizar os perpetradores de atos de violência e violação dos direitos humanos.