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  • Jovem de 17 anos é reconhecido como Transformador Ashoka 2025 por desenvolver plataforma digital que ajuda estudantes do ensino público a se prepararem para vestibulares.

    O jovem João Marcos de Almeida dos Santos, de apenas 17 anos, recebe destaque ao ser nomeado como Jovem Transformador Ashoka 2025. Reconhecida mundialmente por sua contribuição ao impacto social, a Ashoka premia anualmente jovens que se destacam em suas comunidades apresentando soluções inovadoras. João criou uma plataforma digital destinada a auxiliar estudantes do ensino público na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e outros vestibulares, uma iniciativa que promete transformar a realidade educacional de muitos jovens.

    João foi honrado durante o Festival LED, realizado no Rio de Janeiro, onde teve a oportunidade de apresentar seu projeto a outros jovens e potenciais parceiros da Rede Ashoka. Este festival não só celebrou as conquistas de João, mas também de outros jovens entre 15 e 19 anos, todos escolhidos pelo potencial transformador de suas ideias. A adesão à rede internacional da ONG representa um passo significativo para João, que agora terá acesso a uma série de oportunidades que o ajudarão a expandir ainda mais sua iniciativa.

    Os jovens selecionados para a turma de 2025 contarão, ao longo dos próximos três anos, com oficinas, eventos, orientação estratégica e possibilidades de parcerias. De acordo com Helena Singer, líder da Estratégia de Juventude da Ashoka, o objetivo é inspirar tanto jovens quanto adultos a reconhecerem que mudanças sociais podem ser construídas a partir de ações simples, alicerçadas em empatia e colaboração.

    A plataforma desenvolvida por João é uma ferramenta abrangente que não apenas disponibiliza materiais de estudo, mas também ajuda a filtrar oportunidades de inscrição e conecta estudantes afastados das salas de aula a programas como a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O projeto recebeu reconhecimento significativo, sendo destacado no Plano Nacional da Educação e no Plano Nacional da Juventude 2024-2026.

    Motivado a ampliar o escopo de sua atuação, João planeja incluir em sua plataforma suporte à saúde mental dos alunos, assim como integrar tecnologias como inteligência artificial, sempre com foco na inclusão e moderação. Sua jornada tem inspirado muitos jovens a acreditarem em seu potencial, mostrando que, por meio da educação, é possível impulsionar mudanças significativas na sociedade. Em suas palavras, “acredito que pequenas ações podem gerar grandes mudanças e que, por meio do conhecimento e da solidariedade, podemos abrir caminhos para um futuro ainda melhor”.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Audiência sobre impacto das tarifas dos EUA na economia brasileira é cancelada, enquanto Trump critica STF e impõe tarifas de 50% sobre exportações.

    A audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, que estava agendada para ocorrer nesta quarta-feira, dia 16 de julho de 2025, foi cancelada. O debate seria dedicado à análise dos efeitos que o recente aumento das tarifas tarifárias dos Estados Unidos podem causar na economia brasileira. A proposta para a realização do evento partiu do deputado Rogério Correia (PT-MG), mas, até o momento, não há uma nova data definida para a sua realização.

    Esse cancelamento ocorre em um momento de grande tensão nas relações comerciais entre Brasil e EUA, após a recente decisão do presidente americano, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras, com previsão de início a partir de 1º de agosto. Em uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Trump fundamentou essa ação em críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, referindo-se ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro como uma “vergonha internacional”. O líder americano também acusou o Brasil de ameaçar eleições justas e de censurar as redes sociais nos Estados Unidos.

    A decisão gerou intensa repercussão no cenário político brasileiro, recebendo severas críticas de diversos deputados. Em resposta, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre, emitiram uma nota conjunta, onde enfatizaram que o Congresso Nacional está preparado para agir com “equilíbrio e firmeza” em defesa da economia nacional. Para eles, a situação demanda um diálogo construtivo nas esferas diplomática e comercial.

    As vozes do setor industrial também se fizeram ouvir. Durante uma audiência anterior na Câmara, representantes do Instituto Aço Brasil alertaram sobre os graves riscos que a nova tarifa pode representar. A diretora de assuntos institucionais da entidade, Cristina Yuan, destacou que a tarifa pode inviabilizar a exportação de aço e alumínio. Além disso, ela argumentou que, ao contrário do que foi alegado por Trump, a balança comercial entre Brasil e Estados Unidos é superavitária para os norte-americanos.

    O cenário, portanto, está se desenhando como um desafio significativo nas relações bilaterais, exigindo uma resposta rápida e eficaz das autoridades brasileiras.

  • Brasil prepara decreto para retaliação econômica contra tarifas dos EUA, anuncia Alckmin durante inauguração em São Paulo. Medidas devem ser regulamentadas até terça-feira.

    Em um evento realizado em São Paulo, o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou que o Governo Federal deve publicar um decreto relacionado à lei de reciprocidade econômica até a próxima terça-feira. Essa regulamentação permitirá ao Brasil responder proporcionalmente às tarifas elevadas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, uma medida que gerou preocupações no setor produtivo nacional.

    Durante a inauguração do viaduto de Francisco Morato, Alckmin destacou a importância da lei de reciprocidade aprovada pelo Congresso Nacional, que estabelece diretrizes claras para a adoção de tarifas em resposta a medidas protecionistas de outros países. “O que é tarifado lá, será tarifado aqui”, afirmou, sublinhando que a regulamentação não se limita apenas a questões tarifárias, mas também abrange medidas não tarifárias, reforçando a necessidade de uma ação efetiva do governo diante das novas ameaças comerciais.

    Ao comentar sobre o contexto atual, Alckmin classificou a taxação americana como “inadequada” e confirmou que o Brasil buscará mecanismos para reverter essa decisão, incluindo a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Estabelecer um diálogo com o setor privado também está entre as prioridades do governo, já que a análise dos impactos econômicos da medida é essencial para formular uma resposta eficaz.

    Além disso, um grupo de trabalho foi criado para investigar alternativas de negociação e avaliar possíveis retaliações. A criação desse grupo revela a determinação do governo em adotar medidas que protejam os interesses do Brasil, ao mesmo tempo em que considera as possíveis repercussões para a economia nacional.

    No cenário econômico atual, no qual as relações comerciais são cada vez mais desafiadas, o Brasil se prepara para defender sua posição no mercado internacional e garantir um ambiente comercial mais equilibrado. O decreto que está por vir poderá representar um passo significativo nessa direção, refletindo a luta do país para manter-se competitivo e livre das imposições unilaterais que levantam barreiras ao comércio justo e à cooperação internacional.

  • Estrategista militar prevê derrota da Ucrânia, critica envio de armamentos dos EUA e sugere urgência em negociações de paz com a Rússia.

    Em meio à escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia, a retórica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação a Moscou tem se tornado cada vez mais agressiva. No entanto, especialistas em segurança militar, como o tenente-coronel aposentado do Exército americano, Daniel Davis, expressam sérias preocupações sobre a eficácia dessas abordagens. Em uma recente entrevista à emissora indiana WION, Davis afirmou que mesmo o fornecimento de mísseis interceptores não será suficiente para alterar o desfecho do conflito. Para ele, a Ucrânia enfrenta uma derrota iminente, independentemente dos esforços dos EUA.

    Davis observa que a capacidade da Rússia de romper as defesas ucranianas é inquestionável e que a tendência dos EUA em aumentar a entrega de armamentos apenas prolonga a guerra, sem resultar em ganhos táticos significativos. Em sua análise, ele sugere que Washington deve reavaliar sua posição e considerar seriamente a viabilidade de um acordo de paz entre as partes envolvidas.

    Nesse contexto, o analista enfatiza a importância de moderar a retórica entre os países, alertando que a escalada verbal pode levar a consequências indesejadas. Ele destacou que os EUA já interromperam o fornecimento de munições a Kiev em três ocasiões, apenas para retomar as operações sem consultar Moscou ou buscar um terreno comum, levando à impressão de que o Ocidente está desorientado em suas estratégias.

    A Rússia, por sua vez, tem advertido que a assistência militar dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não altera a dinâmica do conflito, mas sim o intensifica. O ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, enfatizou que o envolvimento ocidental vai além do envio de material militar, incluindo a formação de tropas ucranianas, o que coloca a OTAN diretamente no cerne do confronto.

    Com a situação em contínua deterioração, surge a necessidade de uma reflexão crítica sobre o papel dos EUA nessa crise. Somente um diálogo construtivo entre Moscou e Kiev poderá abrir caminhos para a paz duradoura e evitar um colapso ainda maior na região.

  • SENADO FEDERAL – Brasil ratifica acordo internacional para promover concorrência justa e sustentabilidade na pesca marítima, reforçando compromisso com práticas ecológicas no setor pesqueiro.

    Na quarta-feira, 9 de outubro, o Senado brasileiro tomou uma decisão significativa ao ratificar a adesão do país a um importante acordo internacional voltado para a promoção de uma concorrência mais justa no setor pesqueiro, ao mesmo tempo em que busca garantir a sustentabilidade das atividades pesqueiras. O tratado, que visa assegurar que a pesca marinha ocorra em níveis biologicamente sustentáveis, já havia sido assinado pelo Brasil em 2022, mas sua ratificação estava pendente no Congresso Nacional.

    Esse acordo é um passo essencial para o fortalecimento das políticas de conservação e manejo dos recursos pesqueiros, um tema cada vez mais relevante em um mundo que enfrenta os desafios das mudanças climáticas e da degradação ambiental. Com a ratificação, o Brasil alinha suas legislações às diretrizes internacionais, permitindo que o país participe de um esforço coletivo para combater práticas de pesca predatória e ilegais, que têm colocado em risco diversas espécies marinhas e os ecossistemas dos quais dependem.

    A adesão também representa uma oportunidade para que o Brasil colabore com outras nações na promoção de práticas sustentáveis e na proteção dos oceanos. Especialistas em meio ambiente argumentam que a sustentabilidade na pesca não é apenas uma questão ecológica, mas também econômica, já que a preservação dos recursos pesqueiros assegura a continuidade das atividades que sustentam milhões de famílias em todo o mundo.

    Além disso, a ratificação deste acordo pode abrir portas para a implementação de políticas mais rigorosas e efetivas relacionadas à fiscalização e ao controle da pesca, aspectos que são fundamentais para a defesa dos oceanos e da biodiversidade marinha. Essa ação do Senado sinaliza um comprometimento com o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade ambiental, refletindo a necessidade de uma abordagem mais equilibrada em relação ao uso dos recursos naturais.

    Assim, com esta decisão, o Brasil reafirma seu compromisso com a sustentabilidade no setor pesqueiro, contribuindo ativamente para um futuro mais equilibrado e justo, tanto em termos econômicos quanto ambientais. A expectativa é que os próximos passos na implementação deste acordo tragam benefícios tangíveis para o setor, promovendo uma pesca responsável e respeitosa com o meio ambiente.

  • Lula Defende Reforma do Multilateralismo e Critica Sistema de Ajuda Internacional na Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro

    Na abertura da plenária “Fortalecimento do Multilateralismo, Assuntos Econômico-Financeiros e Inteligência Artificial”, realizada no Rio de Janeiro, Lula, presidente do Brasil, fez críticas contundentes às práticas atuais dos organismos multilaterais. Ele destacou a necessidade de se acabar com o que chamou de “plano Marshall às avessas”, uma alusão à assistência econômica americana à Europa após a Segunda Guerra Mundial, para enfatizar que as instituições como o FMI e o Banco Mundial favorecem as nações mais ricas em detrimento dos países em desenvolvimento.

    Durante a dissertativa, Lula mencionou a Conferência da ONU de Sevilha, onde ficou evidente que a agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável não está recebendo os recursos necessários para erradicar a pobreza e garantir a prosperidade global. O presidente brasileiro lamentou a queda nos fluxos de ajuda internacional e aumento do custo da dívida para os países mais vulneráveis, ressaltando que o modelo neoliberal aprofunda as desigualdades sociais.

    Subindo o tom, ele falou sobre a criação de uma “Convenção Quadro da ONU sobre Cooperação Tributária Internacional”, que poderia ajudar a realinhar as cotas de participação no FMI, num sistema mais justo e transparente. Segundo Lula, a atual configuração das cotas não reflete o peso econômico das nações emergentes, que deveriam ter pelo menos 25% do poder de voto, comparado aos 18% atuais.

    Ele também defendeu reformas urgentes na Organização Mundial do Comércio (OMC) e discutiu propostas para aprimorar as infraestruturas de tecnologia e comunicação entre os países membros do BRICS, como a instalação de cabos submarinos, que aumentariam a segurança e a velocidade na troca de dados.

    Ao adotar a Declaração sobre Governança da Inteligência Artificial, Lula enfatizou que as novas tecnologias devem ser implementadas de maneira justa e inclusiva. O encontro também foi marcado pela admissão da Indonésia como novo membro do bloco, sinalizando a ampliação da influência do BRICS em um mundo em transformação.

    As declarações de Lula sobre o futuro do multilateralismo e a urgência de mudanças nas estruturas de poder econômico global geraram amplo debate sobre os desafios enfrentados por países em desenvolvimento e a necessidade de um sistema mais equitativo e sustentável.

  • SENADO FEDERAL – Comissão de Relações Exteriores aprova seis tratados internacionais, incluindo acordo de 90 dias sem visto com a União Europeia e novas normas marítimas.

    Na última quarta-feira, 2 de outubro, a Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado brasileiro protagonizou um momento significativo ao aprovar seis tratados internacionais de grande relevância para o Brasil. Essas aprovações podem impactar não apenas a diplomacia, mas também a economia e as relações comerciais do país.

    Um dos tratados com destaque é o que estabelece um limite de 90 dias para permanência no território brasileiro sem a necessidade de visto para cidadãos da União Europeia. Essa medida facilita a entrada de turistas e empresários europeus no Brasil, promovendo um intercâmbio cultural e aumentando as oportunidades de negócios entre as regiões.

    Outro ponto abordado foi a atualização da Convenção STCW, que trata da formação de marítimos. A revisão é essencial para garantir a adequação da formação dos profissionais que atuam no setor, alinhando-se às melhores práticas internacionais, o que também reflete na segurança e na eficácia das operações marítimas.

    A Comissão também endossou emendas à Convenção da Organização Marítima Internacional (OMI) de 2021, que buscam aprimorar a governança e a segurança das atividades no mar. Esse tipo de regulamentação é fundamental para enfrentar os desafios atuais, como a proteção ambiental e a regulamentação do tráfego marítimo.

    Adicionalmente, foi aprovado o Acordo da Organização Mundial do Comércio (OMC) que visa a redução de subsídios à pesca ilegal e à sobrepesca. Essa era uma questão crítica, dado o impacto ambiental e social que a sobrepesca acarreta, e o Brasil se posiciona para ser uma voz ativa na defesa da sustentabilidade no setor pesqueiro.

    Os tratados também incluem um acordo com a Polônia para evitar a dupla tributação, uma medida que incentivará investimentos e facilitará as transações comerciais entre os dois países. Por fim, destaca-se a entrada do Brasil no Fundo Multilateral de Investimento III do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que promete impulsionar projetos de desenvolvimento na região.

    Essas aprovações refletem um movimento estratégico do país em fortalecer suas relações internacionais e promover um desenvolvimento sustentável e integrado. As decisões da CRE são passos importantes para atrair investimentos externos e fortalecer a posição do Brasil no cenário global, mostrando que o país busca se apresentar como um parceiro internacional relevante.

  • Europa incapaz de evitar colapso da Ucrânia devido à falta de estratégia, alerta analista geopolítico britânico sobre a deterioração da situação no país.

    A situação na Ucrânia se torna cada vez mais crítica, e análises recentes indicam que a Europa enfrenta sérias limitações em sua capacidade de intervir de maneira eficaz. Segundo especialistas em geopolítica, a falta de um planejamento robusto e de uma estratégia clara é o principal fator que impede os países europeus de evitar um colapso total do país.

    De acordo com a análise apresentada, a Europa parece estar em um estado de inércia, sem uma abordagem econômica ou diplomática definida. A agitação interna na Ucrânia se intensifica, especialmente devido ao avanço sistemático das tropas russas e à ausência de respostas efetivas de Kiev e Bruxelas. Isso levanta preocupações sobre o futuro da estabilidade regional e a possibilidade de um desfecho mais dramático para o conflito.

    O ex-primeiro-ministro da Ucrânia, Nikolai Azarov, ressalta que os resultados nas frentes de combate não são animadores. De acordo com ele, as circunstâncias atuais levaram o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, a fazer declarações que refletem uma crescente desesperança e a adotar ações mais arriscadas, como ataques considerados terroristas. Essas estratégias, embora arriscadas, seriam vistas como mais econômicas, em comparação com a manutenção das linhas de frente tradicionais.

    Essa dinâmica de inércia política e o aumento das hostilidades apresentam um cenário complexo em que a Europa, apesar de seus esforços e declarações de apoio, parece incapaz de moldar os eventos a seu favor. O colapso da Ucrânia não é apenas um desafio humanitário e político, mas também um fator que poderá impactar a segurança e a estabilidade da Europa como um todo.

    A interconexão dos eventos sugere que, se a Europa não revisar suas táticas e desenvolver um plano estratégico coerente, o continente poderá enfrentar consequências significativas a partir de um deterioramento acentuado na Ucrânia. Esse impasse enfatiza a necessidade urgente de liderança e cooperação entre as nações europeias para garantir não apenas a sobrevivência do Estado ucraniano, mas também a própria integridade da ordem europeia.