Tag: Imunização

  • MUNICIPIOS –

    Progresso no Combate às Hepatites: Vacinação e Tratamento Acessíveis pelo SUS Aumentam Chance de Diagnóstico Precoce

    Julho é o mês em que se intensifica a conscientização sobre as hepatites virais no Brasil. A iniciativa, denominada Julho Amarelo, visa alertar a população sobre a gravidade dessas doenças, que frequentemente não apresentam sintomas nas fases iniciais, enganando milhões de pessoas que podem estar infectadas sem saber. De acordo com especialistas, é crucial destacar a importância do diagnóstico precoce e da vacinação.

    As hepatites A, B e C se destacam como os tipos mais prevalentes no Brasil. Enquanto a hepatite A é comumente transmitida por alimentos e água contaminados, a hepatite B diverge, sendo mais perigosa e podendo ser passada através de relações sexuais desprotegidas e contato com sangue. Já a hepatite C, também transmitida pelo sangue, reforça a necessidade de cuidados com objetos cortantes, como agulhas e alicates de unha.

    As unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento gratuito, abrangendo desde a prevenção por meio de vacinas até cuidados médicos e acompanhamento multidisciplinar. Especialistas alertam que, embora muitos pacientes sejam assintomáticos, a detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações graves, como cirrose e câncer de fígado.

    Além disso, a hepatite não tratada pode levar a complicações severas. Por isso, a realização de testes rápidos e gratuitos em unidades de saúde se mostra essencial. A informação e a prevenção são as melhores armas na luta contra essas doenças silenciosas, ressaltando que o cuidado e a conscientização podem salvar vidas.

  • MUNICIPIOS – Vacinação contra Meningite: Crianças de 12 meses recebem novo reforço com vacina ACWY e proteção ampliada no SUS a partir de julho.

    A Secretaria Municipal de Saúde de Penedo anunciou uma importante atualização no calendário vacinal para crianças. A partir do dia 1º de julho, o Ministério da Saúde decidiu ampliar a oferta da vacina meningocócica no Sistema Único de Saúde (SUS), focando especialmente nas crianças com 12 meses de idade. Essa mudança consiste na implementação da vacina ACWY como dose de reforço, que proporciona uma proteção abrangente contra os sorogrupos da bactéria responsável pela meningite.

    O esquema vacinal, que já contava com duas doses da vacina meningocócica C (conjugada), aplicadas nos primeiros meses de vida – especificamente aos 3 e 5 meses –, permanecerá inalterado. A grande novidade está na adoção da vacina ACWY na dose de reforço administrada aos 12 meses, que visa fortalecer a imunização contra os tipos de meningite mais prevalentes.

    A meningite é uma condição séria que resulta da inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Essa enfermidade pode ter múltiplas causas, incluindo infecções bacterianas, virais, fúngicas ou parasitárias, além de poder surgir de fatores não infecciosos. Diante da gravidade da meningite, a ampliação da vacinação é uma estratégia fundamental para a proteção da saúde pública, assegurando que as crianças estejam adequadamente imunizadas contra essa doença potencialmente fatal.

  • SAÚDE – Instituto Butantan inicia testes de vacina brasileira contra gripe aviária; primeiro ensaio clínico em humanos já recebeu autorização da Anvisa.

    O Instituto Butantan, que atua sob a égide da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, está prestes a dar um passo significativo no combate ao vírus da gripe aviária (H5N8) com o início dos testes clínicos em humanos de sua primeira vacina desenvolvida no Brasil. Após obter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na terça-feira (1º), o instituto agora aguarda o aval da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para avançar com os ensaios.

    A vacina, denominada A monovalente (H5N8), será administrada em duas doses com um intervalo de 21 dias, inicializando os testes em adultos saudáveis entre 18 e 59 anos. Em uma segunda fase, o Butantan planeja ampliar os testes para incluir indivíduos com mais de 60 anos, num total de 700 voluntários recrutados para participar das fases 1 e 2 do estudo. As pesquisas acontecerão em cinco centros de pesquisa localizados nos estados de Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo, com o objetivo de reunir dados diversificados até 2026.

    O diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, expressou preocupação em relação à potencial adaptação do vírus da gripe aviária, alertando que diversas variantes do vírus, embora inicialmente transmitidas entre aves, podem afetar mamíferos e, eventualmente, humanos. Ele ressaltou que, desde 1996, o H5 tem demonstrado a capacidade de infectar humanos em ocasiões raras, mas com alarmantes taxas de letalidade.

    A diretora médica do instituto, Fernanda Boulos, destacou que a possibilidade de transmissão entre humanos é um risco significativo, uma vez que a gripe aviária não se adaptou ao sistema respiratório humano até agora. No entanto, a natureza altamente mutagênica dos vírus da influenza levanta preocupações sobre a possibilidade dessa adaptação ocorrer, o que poderia desencadear uma epidemia.

    Até o momento, o Brasil não registrou casos de influenza aviária em humanos, segundo o Ministério da Saúde. As infecções são mais frequentemente associadas ao contato direto com aves doentes ou ambientes contaminados, não sendo importados por alimentos devidamente cozidos.

    Diante de um cenário global onde variantes do vírus têm causado elevada mortalidade entre aves e com um histórico de casos humanos raros, mas letais, as autoridades de saúde brasileiras estão se preparando para enfrentar qualquer eventual desafio. O país já elaborou um Plano de Contingência específico para a influenza aviária, que inclui estratégias de vigilância, diagnóstico e assistência em saúde, além de manter estoques de medicamentos e capacidade de produção de vacinas.

    O desenvolvimento da vacina pelo Instituto Butantan se mostra um passo crucial para a saúde pública, visando não apenas proteger a população brasileira, mas também contribuir para o monitoramento e controle de potenciais pandemias em um mundo cada vez mais interconectado.

  • SAÚDE – Crianças de 12 meses já podem receber vacina ACWY contra meningite no SUS, ampliando proteção contra sorogrupos A, C, W e Y.

    A partir desta semana, uma nova orientação sobre vacinação foi implementada no Sistema Único de Saúde (SUS), que permitirá que crianças de 12 meses de idade recebam a vacina ACWY como reforço no combate à meningite. Este imunizante, que protege contra os sorogrupos A, C, W e Y, substitui a vacina meningocócica C no esquema vacinal que, até então, era a única disponível nessa faixa etária.

    Com essa atualização, o esquema vacinal completo para crianças na rede pública agora inclui duas doses da vacina meningocócica C, a serem administradas aos 3 e 5 meses de idade, seguidas de uma dose de reforço com a ACWY aos 12 meses. Para adolescentes entre 11 e 14 anos, a recomendação é a aplicação da vacina ACWY, que pode ser administrada como uma única dose ou como um reforço, dependendo do histórico vacinal individual.

    O Ministério da Saúde esclareceu que as crianças que já completaram as duas doses iniciais da meningocócica C e a dose de reforço da mesma vacina não precisam da ACWY neste momento. Por outro lado, meninos e meninas que ainda não foram vacinados aos 12 meses têm a oportunidade de receber a ACWY como reforço.

    A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) informa que a vacina ACWY é inativada, o que implica que não há risco de causar a doença. Contudo, a única contraindicação é para aqueles que apresentaram anafilaxia após a administração de algum de seus componentes ou após doses anteriores. A vacinação deve ser realizada por via intramuscular profunda, e os cuidados recomendados incluem o adiamento da aplicação em casos de febre, bem como o uso de compressas frias para aliviar possíveis reações no local.

    Os eventos adversos relatados após a vacinação podem incluir reações leves, como dor e vermelhidão no local da aplicação, perda de apetite e sonolência, sendo que a maioria dessas reações tende a desaparecer em até 72 horas. Em 2025, o Brasil já registrou mais de 4.400 casos confirmados de meningite, destacando a importância da prevenção por meio da vacinação.

    A meningite, uma inflamação das meninges que revestem o sistema nervoso central, pode ser causada por diversos agentes, incluindo bactérias e vírus, e os casos bacterianos são mais comuns em períodos mais frios do ano. A introdução da ACWY no calendário vacinal representa um avanço significativo na proteção das crianças e adolescentes contra essa doença grave.

  • MUNICIPIOS – Pais são convocados a vacinar crianças contra tuberculose; imunização BCG é fundamental para prevenir formas graves da doença, destaca Sesau.

    A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) destaca a importância da vacinação BCG para crianças menores de cinco anos, uma medida vital para prevenir formas graves de tuberculose, como a meníngea e a miliar. Esse apelo é feito em um contexto em que a saúde pública deve ser priorizada, considerando que a vacinação deve ocorrer o mais cedo possível – idealmente ao nascer, mas ainda assim é possível vacinar até os 4 anos, 11 meses e 29 dias.

    O imunizante é fundamental para proteger os pequenos, especialmente das formas agressivas da tuberculose, que podem provocar complicações severas, incluindo meningite, sequelas neurológicas permanentes e até mesmo a morte. A enfermeira Everly Menezes, do Programa Nacional de Imunização em Alagoas, acrescenta que a vacina também é recomendada para aqueles que convivem com pacientes de hanseníase, pois, embora não tenha eficácia específica contra essa doença, estudos indicam que a BCG pode mitigar sua gravidade, se eventualmente aparecer.

    Após a aplicação da vacina, uma cicatriz de até 1 cm geralmente aparece no braço direito, resultado de uma reação que começa com uma mancha vermelha, seguida de uma pequena ferida que cicatriza com o tempo. As crianças devem ser levadas aos postos de saúde mais próximos de suas residências para receber o imunizante.

    A cobertura vacinal em Alagoas alcançou impressionantes 102,9%, superando a meta mínima de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. É importante destacar que esse número pode ultrapassar 100% por conta do cálculo que envolve a população registrada pelo IBGE. No âmbito da tuberculose, Alagoas registrou 1.120 casos novos em 2024, uma taxa de incidência de 35,8 por 100 mil habitantes, sinalizando a necessidade contínua de ações de prevenção e vacinação.

  • Maceió Inicia Vacinação com ACWY e Amplia Proteção Contra Meningite em Crianças a Partir de 12 Meses

    A partir desta terça-feira, 1º de outubro, Maceió implementa uma nova diretriz estabelecida pelo Ministério da Saúde, que altera o esquema vacinal infantil contra a meningite. As principais alterações incluem a substituição da vacina meningocócica C pela vacina meningocócica ACWY como dose de reforço para crianças com 12 meses de idade. Essa atualização visa ampliar a proteção contra a meningite, abrangendo os sorogrupos A, C, W e Y. Anteriormente, o imunizante disponível na rede pública protegia somente contra o sorogrupo C.

    A coordenadora técnica de imunização de Maceió, Eunice Amorim, detalhes a significativa mudança no protocolo de vacinação. Com a nova estratégia, o calendário vacinal para meningite agora contempla as seguintes etapas: aos três meses de vida, a primeira dose da vacina meningocócica C deve ser administrada; aos cinco meses, as crianças recebem a segunda dose da mesma vacina. O reforço com a vacina meningocócica ACWY será aplicado entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, além de um novo reforço entre 11 e 14 anos.

    Eunice também destaca que crianças que não tomarem a dose de reforço com a ACWY no primeiro ano de vida poderão ser vacinadas até completarem quase cinco anos. Por outro lado, aquelas que já completaram o esquema vacinal com as três doses da meningocócica C não necessitam de revacinação com a nova vacina.

    Para facilitar o acesso da população, a vacinação está sendo oferecida em todas as salas de imunização das Unidades de Saúde de Maceió, de segunda a sexta-feira. Além disso, alguns pontos fixos foram designados para atender aos munícipes, como os shoppings Maceió, Pátio e Parque, bem como o Centro de Atendimento ao Turista. Esses locais funcionarão em horários diversos, garantindo que os pais possam levar suas crianças para vacinação em horários convenientes.

    A ampliação da cobertura vacinal é uma oportunidade fundamental para proteger as crianças e reforçar a saúde pública na capital alagoana, destacando a importância da adesão da população às novas diretrizes estabelecidas.

  • SAÚDE – Vacina meningocócica ACWY é disponibilizada no SUS para crianças de 12 meses, aumentando proteção contra a meningite e suas complicações.

    A partir desta terça-feira, 1º de outubro, o Sistema Único de Saúde (SUS) inicia a oferta da vacina meningocócica ACWY para crianças com 12 meses de idade. Essa iniciativa, anunciada recentemente pelo Ministério da Saúde, visa ampliar a proteção contra os principais sorogrupos da bactéria responsável pela meningite, uma doença grave que afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

    Até o momento, o calendário vacinal infantil previa apenas a aplicação de duas doses da vacina meningocócica C nos três e cinco meses de vida, além de um reforço dessa mesma vacina aos 12 meses. Com a atualização trazida pelo ministério, o reforço programado para essa faixa etária será realizado com a vacina ACWY, que protege contra os sorogrupos A, C, W e Y. Essa mudança é um avanço significativo na estratégia de imunização, já que anteriormente a vacina ACWY era disponibilizada exclusivamente para adolescentes de 11 a 14 anos, sendo administrada como uma dose única ou reforço, dependendo do histórico vacinal.

    É importante destacar que crianças que já completaram o esquema vacinal com a vacina meningocócica C e receberam o reforço não precisarão, neste momento, receber a ACWY. No entanto, aquelas que ainda não se vacinaram aos 12 meses poderão receber essa nova dose de reforço.

    Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2025 já foram registrados 4.406 casos confirmados de meningite no Brasil, sendo 1.731 do tipo bacteriana. Além da vacina ACWY, outras vacinas disponíveis no SUS, como a BCG, a penta e as pneumocócicas 10, 13 e 23-valente, oferecem proteção contra diferentes formas de meningite.

    A meningite é uma inflamação das meninges, que pode ser causada por diversos agentes, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas. A forma bacteriana da doença é notoriamente mais comum durante o outono e inverno, enquanto as meningites virais tendem a predominar na primavera e verão. Cada vez mais, ações de vacinação são fundamentais para prevenir, controlar e reduzir a incidência dessa patologia, assegurando um futuro mais saudável para as crianças do país.