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  • MACEIÓ – Maceió Investe R$ 840 Mil para Modernizar Iluminação do Prado com Luminárias LED

    A Autarquia de Iluminação Pública de Maceió, conhecida como Ilumina, está realizando uma significativa modernização no bairro do Prado, substituindo 240 lâmpadas convencionais por luminárias de LED. Essa iniciativa faz parte de um projeto mais amplo que visa modernizar a rede de iluminação pública em toda a capital alagoana. Até o momento, 16 bairros já foram beneficiados com essa transformação tecnológica.

    Sob a gestão do prefeito JHC, a cidade de Maceió está focada em se tornar um exemplo de urbanização sustentável e moderna. Os investimentos realizados no bairro do Prado somam R$ 840 mil, englobando não apenas a instalação mas também a adequação e montagem de uma rede de iluminação completamente nova. A escolha por equipamentos LED se fundamenta em sua durabilidade e eficiência energética, promovendo uma maior claridade nas vias, o que, por sua vez, aumenta a segurança tanto para pedestres quanto para motoristas.

    A Ilumina já havia modernizado a iluminação em diversos importantes corredores de transporte do Prado, como as ruas Xavier de Brito, Caramurus, 21 de abril, Desembargador Inocêncio Lins e Dr. Virgílio Guedes, além das praças Custódio de Melo e Afrânio Jorge, esta última popularmente conhecida como Praça da Faculdade.

    Gutenberg de Melo, diretor-presidente da Ilumina, destacou a importância da iniciativa: “Estamos investindo em uma iluminação pública de qualidade em toda a cidade. As obras no Prado reúnem tecnologia, eficiência e menor consumo de energia. A qualidade na iluminação pública é um direito de todos e estamos trabalhando para torná-lo uma realidade”.

    Com o término das operações, o Prado passará a ser o 16º bairro de Maceió a contar com uma rede de iluminação 100% LED, marcando um avanço significativo no caminho para uma cidade mais sustentável e segura.

  • Ufal Moderniza Rede com Anéis Ópticos, Aumentando Conectividade e Estabilidade até 2025

    A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está realizando um investimento significativo em sua infraestrutura de rede, ao iniciar a implementação de anéis ópticos, um sistema que promete revolucionar a conectividade no campus. O projeto, que deverá ser concluído até o terceiro trimestre de 2025, tem como principal objetivo aumentar a capacidade de tráfego da rede em até dez vezes, além de proporcionar uma conexão mais estável e respostas automatizadas em casos de falhas. Também está prevista a substituição de equipamentos obsoletos por dispositivos de última geração.

    De acordo com Reinaldo Cabral, diretor do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI/Ufal), essa mudança surge como uma resposta direta às demandas da comunidade acadêmica, que clama por uma internet mais robusta e de qualidade. “Atualmente, a internet é um serviço essencial para educação, pesquisa e administração. Com os novos anéis ópticos, esperamos aumentar a disponibilidade e a qualidade da internet em todas as unidades”, comenta Cabral.

    Os anéis ópticos estão projetados para funcionarem como rotas alternativas de conexão. Isso significa que, se uma conexão falhar devido a problemas como quedas de energia ou rompimento de fibras, o tráfego de dados será automaticamente redirecionado por outro caminho, garantindo continuidade no serviço e reduzindo a necessidade de intervenções manuais. Essa capacidade de adaptação em tempo real se traduz em uma latência muito baixa, entre alguns segundos, mesmo em situações adversas.

    O escopo do projeto abrange o Campus A. C. Simões, onde novos switches e módulos ópticos serão instalados, todos com suporte para velocidades de até 10 Gbps. Esta atualização é esperada para oferecer navegação mais fluida, videoconferências de alta qualidade, menor latência durante horários de pico e suporte a tecnologias emergentes, como 5G e internet das coisas (IoT).

    Os desafios técnicos são variados e incluem planejamento cuidadoso das rotas de instalação, integração com equipamentos existentes de diferentes fabricantes e a necessidade de atualizações da rede com o mínimo de interrupções. Francisco Meneses, coordenador geral de redes, destaca que, antes de cada substituição, a equipe realiza uma série de testes e simulações. Até o momento, a interrupção mais longa registrada foi de 40 minutos em uma unidade de grande volume de conexões.

    Para minimizar problemas históricos que marcaram a conectividade da Ufal, como frequentes falhas causadas por rompimentos de fibras, a elaboração do projeto de anéis ópticos se torna ainda mais relevante. As interrupções causadas por acidentes de veículos, podas de árvores e até vandalismo, que antes comprometiam o acesso à internet em várias unidades, agora tendem a ser drasticamente reduzidas.

    A implantação dos anéis ópticos faz parte de um plano maior de transformação digital da instituição, que começou a ser desenvolvido em 2020. Este esforço envolve a recuperação da rede principal, instalação de novas fibras, proteção elétrica dos racks e aquisição de equipamentos modernos que suportem protocolos avançados de rede.

    Embora a instalação física dos anéis já esteja concluída, a equipe da Ufal continua a avançar nas etapas de configuração e substituição de equipamentos de forma gradual e planejada. As unidades afetadas serão informadas previamente sobre as mudanças, e um cronograma rigoroso está sendo seguido para garantir a conclusão do projeto dentro do prazo previsto. Com a implementação dos anéis ópticos, a expectativa é que a conectividade do campus alcance um novo patamar, atendendo adequadamente às exigências acadêmicas e administrativas da Ufal.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados debate futuro da Rede Legislativa de Rádio e TV, que já alcança 15 milhões de cidadãos pelo Brasil, promovendo transparência e informação.

    Na última semana, a Câmara dos Deputados sediou um seminário dedicado ao futuro da Rede Legislativa de Rádio, que atualmente conta com 25 emissoras operacionais e abrange uma audiência de aproximadamente 15 milhões de cidadãos. Essa rede permite que o público acompanhe de perto as discussões e decisões legislativas ocorridas em Brasília, além de estar informado sobre o que se passa nas câmaras locais.

    Fundada em 2012, a Rede Legislativa de Rádio tem como um de seus principais objetivos incentivar as legislações municipais a estabelecerem suas próprias emissoras, garantindo assim acesso à programação da Rádio Câmara. Durante o evento, Raul Quevedo, assessor legislativo da Câmara de Vereadores de Maracaí, no estado de São Paulo, compartilhou que sua cidade está em fase de licitação para aquisição de equipamentos de rádio e espera estar no ar até o final deste ano. Quevedo enfatizou a importância da comunicação de qualidade, destacando que, em cidades menores, a informação pode ser distorcida. “Através da rádio, conseguiremos levar informações reais para nossa população”, afirma o assessor, evidenciando o potencial da rádio como um instrumento de transparência e comunicação.

    Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, também busca implementar uma rádio legislativa. Alex Rei, representante da câmara local, participou do seminário para aprender mais sobre o processo de implantação desse tipo de emissora na sua cidade.

    Outro exemplo de sucesso é a cidade de Itamarandiba, em Minas Gerais, que abriga a Rádio Câmara Itamarandiba. Essa emissora se destacou como a primeira da região e a segunda do estado a integrar a Rede Legislativa de Rádio. Gidson Estrela, seu representante, relatou os desafios enfrentados durante a criação da emissora e o crescimento significativo em audiência, atualmente ocupando a segunda posição em uma região com quatro rádios.

    A transparência é um valor crucial, segundo Estrela. “A população não vai à Câmara. Então, é a Câmara que vai até a população”, ressaltou. Essa troca de informações se estende também para as áreas rurais, ampliando o alcance das mensagens legislativas.

    Verônica Lima, diretora da Rádio Câmara, argumenta que a rede legislativa desempenha um papel fundamental na interiorização da comunicação pública no Brasil. Ela observa que, em muitas pequenas cidades, a Rádio Câmara pode ser a única emissora FM ou, no máximo, a segunda. Isso demonstra a relevância da comunicação pública em comparação ao modelo comercial, que muitas vezes prioriza o entretenimento em detrimento da transparência e da informação relevante.

    O processo de integração à rede legislativa é claro e formal: as câmaras interessadas solicitam ao Ministério das Comunicações o seu canal de rádio. Uma vez concedido, seguem-se as etapas junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a câmara municipal deve preparar um projeto técnico, além de firmar um acordo de cooperação com a Câmara dos Deputados, sendo responsável pelo licenciamento e equipamentos necessários para operação.

    O evento “Encontro da Rede Legislativa de Rádio e TV 2025” não só discutiu essas questões fundamentais, mas também abordou as diretrizes do Programa Brasil Digital, que visa expandir a presença das TVs legislativas e introduzir tecnologias mais modernas, como a TV 3.0. O seminário demonstrou o compromisso da rede em fomentar um espaço informativo e de transparência, essencial para o fortalecimento da democracia e do diálogo entre os cidadãos e seus representantes.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados discute desafios da TV 3.0 e a necessidade de modernização para transmissões em alta resolução no Encontro da Rede Legislativa.

    Na última quinta-feira, 3 de julho de 2025, ocorreu o Encontro da Rede Legislativa de Rádio e TV 2025, um evento que se dedicou a discutir os desafios e potencialidades da implementação da TV 3.0 no contexto da comunicação pública. O encontro, realizado na Câmara dos Deputados, reuniu especialistas que abordaram a necessidade de integrar as inovações tecnológicas às demandas de um público em constante evolução.

    Atualmente, a rede legislativa brasileira opera com 1.618 estações de TV, alcançando aproximadamente 128 milhões de cidadãos, além de 25 estações de rádio. Durante as discussões, a diretora da TV Câmara, Daniela André, destacou que o principal obstáculo para a adoção da nova tecnologia é o custo elevado da renovação de equipamentos. “É imprescindível atualizar nosso arsenal tecnológico para viabilizar a produção e transmissão em alta definição”, enfatizou.

    Daniela também mencionou que o modelo atual da TV 2.0, com canais de apenas 6 MHz, limita a transmissão em full HD, o que impede emissoras da Câmara, do Senado e de assembleias estaduais de atingirem seu potencial máximo. A conversão para a TV 3.0, segundo ela, seria uma solução viável para essa limitação.

    Por sua vez, Érico da Silveira, diretor da TV Senado, elogiou as inovações trazidas pela TV 3.0, que não só prometem ampliar o alcance da transmissão, mas também permitir a customização do conteúdo. Este novo modelo possibilitará que a programação não seja mais unificada, atendendo assim às especificidades de cada região e população. Silveira argumentou que para honrar essa transição, é necessário adaptar as metodologias de trabalho já estabelecidas.

    Marcelo Moreno, da Atlantis, empresa responsável pela implementação da nova tecnologia, apontou que a fase inicial envolve o desenvolvimento de aplicativos digitais, com o objetivo de coletar sugestões de comunicadores e acadêmicos para ampliar a funcionalidade e a aceitação da TV 3.0. Ele garantiu que os avanços da infraestrutura de transmissão atual não serão descartados, preservando os ganhos tecnológicos da TV digital terrestre.

    Além disso, apresentou planos para realizar os primeiros testes funcionais da TV 3.0 durante a SET Expo 2025, evento programado para agosto. A Anatel, que aprovou investimentos significativos na transição para essa nova tecnologia, está otimista quanto ao impacto positivo que essas mudanças trarão para o setor, beneficiando tanto redes comerciais quanto públicas.

    O encontro não apenas destacou os desafios técnicos e financeiros envolvidos, mas também sublinhou a importância de uma comunicação pública mais acessível e diversificada, refletindo a sociedade contemporânea.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Ministro das Comunicações Anuncia Investimentos de R$ 23 Bilhões em Conectividade e Inclusão Digital até 2026 na Câmara dos Deputados.

    Em uma audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, destacou o compromisso do governo com a ampliação da conectividade e inclusão digital no Brasil, anunciando investimentos que chegam a R$ 23,6 bilhões até 2026. Nesta quarta-feira (2), o ministro detalhou as iniciativas que pretendem levar internet a regiões carentes, como escolas, áreas rurais e unidades de saúde.

    Entre as ações previstas para os próximos anos, Siqueira Filho enfatizou a antecipação das metas para a implantação das tecnologias 4G e 5G no país. O lançamento da TV 3.0, programado para este mês, é também um marco significativo. O ministro descreveu essa nova fase da radiodifusão como uma verdadeira revolução, prometendo uma televisão interativa e acessível, com previsão de funcionamento até a Copa do Mundo de 2026. “Até o final de julho, esperamos que o presidente Lula assine o decreto oficial e, assim, a TV 3.0 esteja à disposição do público até a Copa”, afirmou.

    Além disso, Siqueira Filho mencionou um diálogo em andamento com operadoras de telefonia para acelerar a entrega da conexão 4G em áreas rurais, inicialmente programada para 2030. O objetivo é cumprir as obrigações do leilão do 5G, realizado em 2020, de maneira mais eficiente. “Estamos explorando maneiras de agilizar essas entregas nas áreas urbanas e rurais”, explicou.

    Os investimentos em educação também foram destaque, com R$ 6,5 bilhões destinados ao programa Escolas Conectadas, que visa melhorar a infraestrutura de internet em 138 mil escolas até 2026. O programa Norte Conectado, com um orçamento de R$ 1,9 bilhão, pretende interligar cidades do norte do país através de 12 mil km de fibra óptica nos rios amazônicos.

    A audiência também trouxe questionamentos sobre a regulação das redes sociais. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) perguntou a Siqueira Filho sobre uma possível colaboração com representantes do governo chinês para discutir políticas regulatórias. O ministro respondeu que a regulação dos setores de telecomunicações e radiodifusão no Brasil já existe, mas defendeu a criação de regras para plataformas digitais sem censura, enfatizando a diferença entre a realidade brasileira e a chinesa.

    Por fim, a questão da responsabilidade das redes sociais por publicações ilegais também foi abordada, em virtude de uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Siqueira Filho comentou que a abordagem sobre as obrigações das plataformas ainda está em debate global. “As plataformas digitais devem ter responsabilidades, uma vez que estamos tratando de comunicação em massa. Precisamos de regras, mas sem censura”, concluiu o ministro.