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  • Deputado Protocolou Impeachment de Lula Alega Crise Diplomática com os EUA Como Motivo e Indica Crimes de Responsabilidade e Improbidade Administrativa.

    O deputado federal Nikolas Ferreira, do PL de Minas Gerais, tomou uma decisão audaciosa ao protocolar, nesta terça-feira (15), um pedido de impeachment contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Em sua avaliação, a recente crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos é atribuída, especificamente, ao comportamento e às decisões tomadas por Lula, que, segundo o parlamentar, deveria ser responsabilizado por isso.

    Nikolas argumenta que o presidente cometeu atos que configuram crimes de responsabilidade, colocando em risco a estabilidade política da União. Ele também menciona improbidade administrativa, alegando que Lula agiu de maneira incompatível com a dignidade do cargo que ocupa. Essas assertivas refletem um sentimento crescente de insatisfação entre alguns setores da política brasileira em relação à liderança do atual presidente.

    O pedido de impeachment foi formalmente entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba. Caso Motta dê prosseguimento ao pedido, uma comissão especial será criada para examinar as alegações. Nesse procedimiento, Lula terá um prazo de dez sessões para apresentar sua defesa por escrito, o que poderá abrir um novo capítulo nas relações políticas no país.

    Essa movimentação ocorre em um contexto tenso nas relações Brasil-Estados Unidos, especialmente após declarações do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que anunciou sua intenção de taxar em 50% os produtos brasileiros importados, supostamente, para ajustar a balança comercial. No entanto, dados demonstram que a alegação pode não ser completamente precisa, já que os Estados Unidos têm exportado mais do que importado do Brasil. Além disso, o ex-presidente americano insinuou que as investigações envolvendo Jair Bolsonaro em um suposto golpe de Estado deveriam ser arquivadas imediatamente.

    A situação política e econômica indicada pelo deputado Ferreira aponta para um quadro de polarização e desafios diplomáticos que podem ter repercussões significativas para o Brasil e sua posição no cenário internacional. O desenrolar desse pedido de impeachment será, sem dúvida, um tema de amplo debate e análise nos próximos dias, à medida que os desdobramentos se tornarem mais evidentes.

  • Deputados Acreditam que Impeachment de Ministros do STF Não Será Aprovado no Congresso, Revela Pesquisa Genial/Quaest

    Uma pesquisa recente revelou que apenas 35% dos deputados federais acreditam que o Congresso Nacional poderá aprovar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O levantamento, realizado entre 7 de maio e 30 de junho de 2025, entrevistou 203 parlamentares e apresenta uma margem de erro de 4,5 pontos percentuais. A pesquisa destaca que 65% dos deputados consideram improvável a aprovação do impeachment. Essa questão se torna ainda mais complexa ao lembrar que a responsabilidade sobre processos de impeachment de ministros do STF recai exclusivamente sobre o Senado.

    Outro dado relevante da pesquisa aponta que a gestão do presidente da Câmara, Hugo Motta, é bem avaliada, com 68% dos parlamentares classificando seu trabalho como bom ou ótimo. Essa avaliação é especialmente positiva entre os deputados independentes, com 82% aprovando sua liderança. O apoio diminui entre os membros da base governista, que chega a 77%, enquanto na oposição apenas 47% expressam satisfação em relação ao desempenho de Motta.

    O estudo também analisou a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os números mostram um cenário desanimador, já que 46% dos deputados avaliam negativamente o governo, o pior índice desde o início de sua gestão. Esta percepção negativa é ainda mais acentuada entre a oposição, onde 96% consideram o governo ruim. Entre os independentes, esse número cai para 44%.

    A pesquisa fez uma previsão sobre as eleições presidenciais de 2026. A maioria dos deputados, cerca de 68%, acredita que Lula será candidato, mas muitos duvidam de sua capacidade de reeleição. Além disso, 51% dos entrevistados consideram que o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta problemas legais e está inelegível, deveria se afastar de uma nova candidatura. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, surge como o principal nome da oposição, refletindo as incertezas políticas que permeiam o cenário atual.