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  • ALAGOAS – IMA Exige Ação da Prefeitura de Arapiraca Após Aparições Frequentes de Jacarés no Centro da Cidade

    Nesta quinta-feira, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) realizou uma incursão em Arapiraca para exigir que a prefeitura local apresente um plano de manejo destinado aos jacarés encontrados frequentemente na área central da cidade, especificamente nas proximidades do Riacho Piauí. Essa medida surge após o órgão constatar a presença de aproximadamente 10 répteis na região, a qual vem atraindo a atenção de moradores e representa potenciais riscos tanto para a segurança da população quanto para a integridade dos animais.

    Desde 2024, a prefeitura havia sido notificada para elaborar um plano de manejo a ser entregue em 90 dias, mas não cumpriu com a exigência. Como consequência, Arapiraca foi autuada e agora se vê na obrigação de apresentar providências concretas dentro de um prazo de 20 dias.

    Nos últimos dias, a situação se agravou com o avistamento de um filhote de jacaré próximo a residências. Os recorrentes encontros entre humanos e animais têm provocado preocupação, uma vez que expõem tanto os répteis quanto os cidadãos a situações de risco. Rafael Cordeiro, técnico do IMA, destacou que “esses animais podem ser agredidos ou sofrer acidentes. Além disso, caso sejam alimentados de forma inadequada, o retorno dos jacarés ao local será inevitável”.

    O IMA reforça a importância de não agir por conta própria ao encontrar animais silvestres em áreas urbanas. A orientação é acionar o Batalhão de Polícia Ambiental através dos números (82) 98833-5879 ou o 190. Assim, garante-se que o resgate seja feito corretamente, assegurando o transporte seguro dos jacarés a um habitat apropriado.

  • ALAGOAS – Reintrodução do Mutum-de-alagoas: Projeto Revitaliza Fauna e Mata Atlântica em Alagoas

    No último dia 7, uma notícia promissora para a conservação ambiental ganhou destaque em Alagoas. O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), em parceria com diversas organizações, está liderando um esforço significativo para reintroduzir o Mutum-de-alagoas (Pauxi mitu) na Mata Atlântica. Esta ave, considerada símbolo do estado, foi considerada extinta na natureza nos anos 1980. Agora, sob a tutela do IMA e com o apoio de várias instituições, busca-se restabelecer sua presença em seu habitat natural.

    Entre os colaboradores deste ambicioso projeto estão o Instituto para Preservação da Mata Atlântica (IPMA), o Ministério Público Estadual, e uma série de universidades e iniciativas privadas. “A iniciativa fortalece o patrimônio ambiental do estado e desperta a consciência da sociedade sobre a importância da preservação da biodiversidade”, afirma Gustavo Lopes, diretor-presidente do IMA.

    A reintrodução do Mutum não envolve apenas a liberação de aves na natureza. O processo compreende a criação de ambientes que simulam as condições naturais da Mata Atlântica, além de um criterioso manejo técnico. Segundo Rafael Cordeiro, médico veterinário do IMA, o progresso deste projeto depende de um planejamento minucioso, análise do habitat e colaboração intensa entre as entidades envolvidas.

    O histórico do Mutum-de-alagoas mostra que a conservação é possível com esforço conjunto. Após a transferência dos primeiros exemplares para criadouros em Minas Gerais, o número de aves em cativeiro aumentou significativamente, passando de 200 indivíduos. Este avanço no manejo reforça o potencial de reintrodução e assegura a continuidade de uma espécie vital para o ecossistema local.

    Este projeto exemplifica a importância da coalizão entre organizações ambientais, a academia e o setor privado. É um testemunho de que a colaboração e o planejamento estratégico são essenciais para a conservação eficaz e sustentável da biodiversidade, garantindo o futuro da fauna alagoana para as próximas gerações.

  • ALAGOAS – Curadora do IMA Recebe Título Honoris Causa, Celebrando 43 Anos de Contribuições à Botânica Alagoana

    Reconhecimento à Pioneira da Pesquisa Botânica em Alagoas

    Na tarde desta quinta-feira, 3 de julho de 2025, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) conferiu um dos mais altos reconhecimentos acadêmicos à bióloga Rosângela Pereira de Lyra. Com uma sólida carreira de 43 anos dedicada à pesquisa e conservação da flora alagoana, a curadora e gerente do Herbário MAC do Instituto do Meio Ambiente (IMA) recebeu o título de Doutora Honoris Causa, uma honraria que reflete sua imensa contribuição para a ciência ambiental no estado.

    Rosângela, formada em Ciências Biológicas pela Ufal e mestre pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, consolidou-se como uma figura central no estudo da biodiversidade da Mata Atlântica e Caatinga em Alagoas. Seu trabalho no IMA, com levantamentos florísticos e catalogação, não somente promoveu avanços na pesquisa científica, mas também na conservação da biodiversidade local.

    A cerimônia, realizada no auditório da Reitoria da Ufal, contou com a presença emocionada de figuras acadêmicas, ambientalistas, familiares e amigos que reconheceram o impacto profundo de seu trabalho. O Conselho Universitário da Ufal aprovou por unanimidade a concessão do título, considerando sua trajetória “relevante e inestimável”.

    Rosângela destacou, ao receber a honraria, que esta conquista foi possível graças ao trabalho no Herbário MAC, uma das principais coleções botânicas de Alagoas. “Este título é fruto de um esforço conjunto. O Herbário MAC é um dos maiores acervos do Brasil, e esta é uma homenagem a todos que contribuíram para isso”, afirmou.

    Flávia Moura, professora universitária, ressaltou que o reconhecimento à Rosângela representa mais do que uma valorização individual. “Estamos reafirmando que a pesquisa em Alagoas também é feita por mulheres, com compromisso e coragem. Rosângela não é apenas uma curadora de plantas, mas de vidas e futuros.”

    Assim, ao longo de sua carreira exemplar, Rosângela Lemos não apenas preservou a flora alagoana, mas inspirou novas gerações de cientistas, reforçando o compromisso da Ufal e do IMA com a excelência científica. Esta homenagem eterniza seu legado como uma pioneira incansável na preservação e estudo da biodiversidade.

  • ALAGOAS – Alagoas Lança Prêmio Inédito para Valorizar Jornalismo Ambiental e Incentivar Consciência Ecológica

    O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) anunciou a abertura das inscrições para o pioneiro Prêmio de Jornalismo Ambiental, iniciativa que visa fomentar a divulgação de informações essenciais sobre preservação ambiental em Alagoas. A premiação chega como um incentivo à produção jornalística que promove a conscientização socioambiental e divulga práticas de sustentabilidade. As inscrições iniciaram em 1º de julho e vão até 30 de setembro de 2025.

    A competição está aberta a jornalistas sindicalizados no estado e estudantes de Jornalismo ou Comunicação Social. Os trabalhos elegíveis devem ter sido publicados entre 1º de janeiro e 29 de setembro de 2025. Podem ser inscritas até três produções por participante, em diferentes modalidades, o que amplia o leque de oportunidades para os concorrentes.

    O processo de inscrição é totalmente eletrônico, com as diretrizes detalhadas no edital que pode ser acessado online. Os materiais devem respeitar pelo menos um dos temas estabelecidos: unidades de conservação estaduais, fauna, flora, herbário e educação ambiental. A premiação está dividida em duas categorias: Profissional e Universitária.

    Na categoria Profissional, jornalistas sindicalizados têm a chance de competir nos formatos texto, áudio ou vídeo, com prêmios de até R$ 4 mil para o vencedor. Já na categoria Universitária, estudantes concorrem a prêmios que chegam a R$ 3 mil. No total, R$ 33 mil serão distribuídos, reconhecendo a excelência nos trabalhos inscritos.

    Uma comissão formada por representantes do governo, sindicato dos jornalistas, academia e profissionais renomados avaliará os materiais com base em critérios como relevância, originalidade, e impacto social. Importante ressaltar que conteúdos de comunicadores oficiais do governo ou que contenham discurso de ódio serão desclassificados, garantindo assim a independência da premiação.

    As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o fim de setembro. Este é um passo significativo para impulsionar o jornalismo ambiental em Alagoas, servindo de plataforma para que histórias inspiradoras e de impacto social ganhem visibilidade.